Se a Irlanda disser não ao Tratado de Lisboa...
comentário
Caro
Atrás dos grandes princípios escondem-se ideias preversas.
Liberdade, justiça, segurança, solidariedade...parece a revolução francesa de finais do secXVIII.
Como já referi, a lógica política que possuímos é a relativa à constituição de estados-nação e, sendo assim, não podemos e não sabemos entender a lógica política de um grande espaço económico. Tém de correr muita água debaixo das pontes antes que possamos entender o facto polítco que seria a UE.
Os ventos hodiernos, contudo, apontam outro caminho. A emergência das novas tecnologias exige maior racionalidade nos gestos da nossa vida social e política. Estamos em fase de mudança para aldeias orgânicas...ou comunidades congragadoras de valências complementares, mais racionais...menos perdulárias em termos de recursos materiais e mais estreitamente solidárias nos aspetos que respeitam às pessoas ( a expressão Recursos humanos tem de ser erradicada dos discursos).
Os grandes espaços económicos já não terão realidade efectiva.
cumps
Atrás dos grandes princípios escondem-se ideias preversas.
Liberdade, justiça, segurança, solidariedade...parece a revolução francesa de finais do secXVIII.
Como já referi, a lógica política que possuímos é a relativa à constituição de estados-nação e, sendo assim, não podemos e não sabemos entender a lógica política de um grande espaço económico. Tém de correr muita água debaixo das pontes antes que possamos entender o facto polítco que seria a UE.
Os ventos hodiernos, contudo, apontam outro caminho. A emergência das novas tecnologias exige maior racionalidade nos gestos da nossa vida social e política. Estamos em fase de mudança para aldeias orgânicas...ou comunidades congragadoras de valências complementares, mais racionais...menos perdulárias em termos de recursos materiais e mais estreitamente solidárias nos aspetos que respeitam às pessoas ( a expressão Recursos humanos tem de ser erradicada dos discursos).
Os grandes espaços económicos já não terão realidade efectiva.
cumps
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O Tratado de Lisboa em poucas palavras
Em 13 de Dezembro de 2007, os dirigentes da União Europeia assinaram o Tratado de Lisboa, pondo assim fim a vários anos de negociações sobre questões institucionais.
O Tratado de Lisboa altera, sem os substituir, os tratados da União Europeia e da Comunidade Europeia actualmente em vigor. O Tratado dotará a União do quadro jurídico e dos instrumentos necessários para fazer face a desafios futuros e responder às expectativas dos cidadãos.
Uma Europa mais democrática e transparente, com um papel reforçado para o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais, mais oportunidades para que os cidadãos façam ouvir a sua voz e uma definição mais clara de quem faz o quê aos níveis europeu e nacional.
Um papel reforçado para o Parlamento Europeu: o Parlamento Europeu, directamente eleito pelos cidadãos da União Europeia, terá novos poderes importantes no que se refere à legislação e ao orçamento da União Europeia, bem como aos acordos internacionais. Em especial, em relação à maior parte da legislação da União Europeia, o recurso mais frequente à co-decisão no processo de decisão política colocará o Parlamento Europeu em pé de igualdade com o Conselho.
Uma maior participação dos parlamentos nacionais: os parlamentos nacionais terão mais oportunidades de participar no trabalho da União, nomeadamente graças a um novo mecanismo que lhes permite assegurar que a União só intervenha nos casos em que a sua intervenção permita obter melhores resultados do que uma intervenção a nível nacional (subsidiariedade). Em conjunto com o maior peso do Parlamento Europeu, a participação dos parlamentos nacionais reforçará a democracia e conferirá uma legitimidade acrescida ao funcionamento da União.
Uma voz mais forte para os cidadãos: um grupo de, pelo menos, um milhão de cidadãos de um número significativo de Estados-Membros poderá solicitar à Comissão que apresente novas propostas políticas.
Quem faz o quê: uma classificação mais precisa das competências trará uma maior clarificação da relação entre os Estados-Membros e a União Europeia.
Saída da União: pela primeira vez, o Tratado de Lisboa reconhece explicitamente a possibilidade de um Estado Membro sair da União.
Uma Europa mais eficiente, com regras de votação e métodos de trabalho simplificados, instituições modernas e um funcionamento mais racional adaptados a uma União Europeia com 27 Estados-Membros e maior capacidade de intervenção nas áreas prioritárias de hoje.
Maior eficiência no processo de tomada de decisão: a votação por maioria qualificada no Conselho será alargada a novas áreas políticas para acelerar o processo de tomada de decisão e reforçar a sua eficiência. A partir de 2014, o cálculo da maioria qualificada basear-se-á numa dupla maioria de Estados-Membros e de população, representando assim a dupla legitimidade da União. Para ser aprovada por dupla maioria, uma decisão deve receber o voto favorável de 55 % dos Estados-Membros representando, pelo menos, 65 % da população da União.
Um quadro institucional mais estável e simplificado: o Tratado de Lisboa cria a função de Presidente do Conselho Europeu, com um mandato de dois anos e meio; introduz uma relação directa entre a eleição do Presidente da Comissão e os resultados das eleições europeias; prevê novas disposições para a futura composição do Parlamento Europeu e para uma Comissão reduzida e introduz regras mais claras no que se refere ao reforço da cooperação e às disposições financeiras.
Uma vida melhor para os europeus:o Tratado de Lisboa dá mais poderes aos cidadãos da União Europeia para intervirem em várias áreas políticas de grande importância, por exemplo, na área da liberdade, segurança e justiça, com destaque para o combate ao terrorismo e à criminalidade. São igualmente abrangidas outras áreas como a política energética, a saúde pública, a protecção civil, as alterações climáticas, os serviços de interesse geral, a investigação, o espaço, a coesão territorial, a política comercial, a ajuda humanitária, o desporto, o turismo e a cooperação administrativa.
Uma Europa de direitos e valores, liberdade, solidariedade e segurança, com a defesa dos valores da União, a introdução da Carta dos Direitos Fundamentais no direito primário europeu, a criação de novos mecanismos de solidariedade e a garantia de uma melhor protecção para os cidadãos europeus.
Valores democráticos: o Tratado de Lisboa especifica e reforça os valores e objectivos que orientam a União. Além de serem uma referência para os cidadãos europeus, estes valores mostram ao resto do mundo o que a Europa tem para oferecer.
Os direitos dos cidadãos e a Carta dos Direitos Fundamentais: o Tratado de Lisboa consagra direitos existentes e cria novos direitos. Em especial, garante as liberdades e os princípios estabelecidos na Carta dos Direitos Fundamentais e confere um carácter juridicamente vinculativo às suas disposições. Consagra os direitos civis, políticos, económicos e sociais.
Liberdades dos cidadãos europeus: o Tratado de Lisboa protege e reforça as «quatro liberdades» e a liberdade política, económica e social dos cidadãos europeus.
Solidariedade entre Estados-Membros: o Tratado de Lisboa prevê que a União e os seus Estados-Membros ajam em conjunto, num espírito de solidariedade, se um Estado-Membro for vítima de um atentado terrorista ou de uma catástrofe natural ou provocada pela acção humana. É igualmente posta em destaque a solidariedade no domínio da energia.
Mais segurança para todos: a União passa a ter mais capacidade para intervir nas áreas da liberdade, segurança e justiça e, por conseguinte, para lutar contra o crime e o terrorismo. As novas disposições em termos de protecção civil, ajuda humanitária e saúde pública têm igualmente como objectivo reforçar a capacidade de reacção da União em caso de ameaça contra a segurança dos cidadãos europeus.
A Europa enquanto actor na cena mundial, com a conjugação dos instrumentos de política externa da União, tanto na elaboração como na adopção de novas políticas. O Tratado de Lisboa permitirá à Europa assumir uma posição clara nas relações com os seus parceiros e aproveitar as suas vantagens económicas, humanitárias, políticas e diplomáticas para promover os interesses e valores europeus em todo o mundo, no respeito dos interesses individuais dos Estados-Membros em matéria de política externa.
A criação do novo cargo de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e Vice Presidente da Comissão reforçará o impacto, a coerência e a visibilidade da acção externa da União Europeia.
Um novo serviço europeu para a acção externa apoiará o Alto Representante.
O facto de a União passar a ter uma personalidade jurídica única irá reforçar o seu poder de negociação, contribuindo para um aumento da sua influência na cena mundial e tornando-a mais visível para os outros países e as organizações internacionais.
No que se refere à política europeia de segurança e defesa,o Tratado prevê disposições especiais para a tomada de decisão e prepara o caminho para uma cooperação reforçada no âmbito de um pequeno grupo de Estados-Membros.
Em 13 de Dezembro de 2007, os dirigentes da União Europeia assinaram o Tratado de Lisboa, pondo assim fim a vários anos de negociações sobre questões institucionais.
O Tratado de Lisboa altera, sem os substituir, os tratados da União Europeia e da Comunidade Europeia actualmente em vigor. O Tratado dotará a União do quadro jurídico e dos instrumentos necessários para fazer face a desafios futuros e responder às expectativas dos cidadãos.
Uma Europa mais democrática e transparente, com um papel reforçado para o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais, mais oportunidades para que os cidadãos façam ouvir a sua voz e uma definição mais clara de quem faz o quê aos níveis europeu e nacional.
Um papel reforçado para o Parlamento Europeu: o Parlamento Europeu, directamente eleito pelos cidadãos da União Europeia, terá novos poderes importantes no que se refere à legislação e ao orçamento da União Europeia, bem como aos acordos internacionais. Em especial, em relação à maior parte da legislação da União Europeia, o recurso mais frequente à co-decisão no processo de decisão política colocará o Parlamento Europeu em pé de igualdade com o Conselho.
Uma maior participação dos parlamentos nacionais: os parlamentos nacionais terão mais oportunidades de participar no trabalho da União, nomeadamente graças a um novo mecanismo que lhes permite assegurar que a União só intervenha nos casos em que a sua intervenção permita obter melhores resultados do que uma intervenção a nível nacional (subsidiariedade). Em conjunto com o maior peso do Parlamento Europeu, a participação dos parlamentos nacionais reforçará a democracia e conferirá uma legitimidade acrescida ao funcionamento da União.
Uma voz mais forte para os cidadãos: um grupo de, pelo menos, um milhão de cidadãos de um número significativo de Estados-Membros poderá solicitar à Comissão que apresente novas propostas políticas.
Quem faz o quê: uma classificação mais precisa das competências trará uma maior clarificação da relação entre os Estados-Membros e a União Europeia.
Saída da União: pela primeira vez, o Tratado de Lisboa reconhece explicitamente a possibilidade de um Estado Membro sair da União.
Uma Europa mais eficiente, com regras de votação e métodos de trabalho simplificados, instituições modernas e um funcionamento mais racional adaptados a uma União Europeia com 27 Estados-Membros e maior capacidade de intervenção nas áreas prioritárias de hoje.
Maior eficiência no processo de tomada de decisão: a votação por maioria qualificada no Conselho será alargada a novas áreas políticas para acelerar o processo de tomada de decisão e reforçar a sua eficiência. A partir de 2014, o cálculo da maioria qualificada basear-se-á numa dupla maioria de Estados-Membros e de população, representando assim a dupla legitimidade da União. Para ser aprovada por dupla maioria, uma decisão deve receber o voto favorável de 55 % dos Estados-Membros representando, pelo menos, 65 % da população da União.
Um quadro institucional mais estável e simplificado: o Tratado de Lisboa cria a função de Presidente do Conselho Europeu, com um mandato de dois anos e meio; introduz uma relação directa entre a eleição do Presidente da Comissão e os resultados das eleições europeias; prevê novas disposições para a futura composição do Parlamento Europeu e para uma Comissão reduzida e introduz regras mais claras no que se refere ao reforço da cooperação e às disposições financeiras.
Uma vida melhor para os europeus:o Tratado de Lisboa dá mais poderes aos cidadãos da União Europeia para intervirem em várias áreas políticas de grande importância, por exemplo, na área da liberdade, segurança e justiça, com destaque para o combate ao terrorismo e à criminalidade. São igualmente abrangidas outras áreas como a política energética, a saúde pública, a protecção civil, as alterações climáticas, os serviços de interesse geral, a investigação, o espaço, a coesão territorial, a política comercial, a ajuda humanitária, o desporto, o turismo e a cooperação administrativa.
Uma Europa de direitos e valores, liberdade, solidariedade e segurança, com a defesa dos valores da União, a introdução da Carta dos Direitos Fundamentais no direito primário europeu, a criação de novos mecanismos de solidariedade e a garantia de uma melhor protecção para os cidadãos europeus.
Valores democráticos: o Tratado de Lisboa especifica e reforça os valores e objectivos que orientam a União. Além de serem uma referência para os cidadãos europeus, estes valores mostram ao resto do mundo o que a Europa tem para oferecer.
Os direitos dos cidadãos e a Carta dos Direitos Fundamentais: o Tratado de Lisboa consagra direitos existentes e cria novos direitos. Em especial, garante as liberdades e os princípios estabelecidos na Carta dos Direitos Fundamentais e confere um carácter juridicamente vinculativo às suas disposições. Consagra os direitos civis, políticos, económicos e sociais.
Liberdades dos cidadãos europeus: o Tratado de Lisboa protege e reforça as «quatro liberdades» e a liberdade política, económica e social dos cidadãos europeus.
Solidariedade entre Estados-Membros: o Tratado de Lisboa prevê que a União e os seus Estados-Membros ajam em conjunto, num espírito de solidariedade, se um Estado-Membro for vítima de um atentado terrorista ou de uma catástrofe natural ou provocada pela acção humana. É igualmente posta em destaque a solidariedade no domínio da energia.
Mais segurança para todos: a União passa a ter mais capacidade para intervir nas áreas da liberdade, segurança e justiça e, por conseguinte, para lutar contra o crime e o terrorismo. As novas disposições em termos de protecção civil, ajuda humanitária e saúde pública têm igualmente como objectivo reforçar a capacidade de reacção da União em caso de ameaça contra a segurança dos cidadãos europeus.
A Europa enquanto actor na cena mundial, com a conjugação dos instrumentos de política externa da União, tanto na elaboração como na adopção de novas políticas. O Tratado de Lisboa permitirá à Europa assumir uma posição clara nas relações com os seus parceiros e aproveitar as suas vantagens económicas, humanitárias, políticas e diplomáticas para promover os interesses e valores europeus em todo o mundo, no respeito dos interesses individuais dos Estados-Membros em matéria de política externa.
A criação do novo cargo de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e Vice Presidente da Comissão reforçará o impacto, a coerência e a visibilidade da acção externa da União Europeia.
Um novo serviço europeu para a acção externa apoiará o Alto Representante.
O facto de a União passar a ter uma personalidade jurídica única irá reforçar o seu poder de negociação, contribuindo para um aumento da sua influência na cena mundial e tornando-a mais visível para os outros países e as organizações internacionais.
No que se refere à política europeia de segurança e defesa,o Tratado prevê disposições especiais para a tomada de decisão e prepara o caminho para uma cooperação reforçada no âmbito de um pequeno grupo de Estados-Membros.
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O Tratado de Lisboa em poucas palavras
Em 13 de Dezembro de 2007, os dirigentes da União Europeia assinaram o Tratado de Lisboa, pondo assim fim a vários anos de negociações sobre questões institucionais.
O Tratado de Lisboa altera, sem os substituir, os tratados da União Europeia e da Comunidade Europeia actualmente em vigor. O Tratado dotará a União do quadro jurídico e dos instrumentos necessários para fazer face a desafios futuros e responder às expectativas dos cidadãos.
Uma Europa mais democrática e transparente, com um papel reforçado para o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais, mais oportunidades para que os cidadãos façam ouvir a sua voz e uma definição mais clara de quem faz o quê aos níveis europeu e nacional.
Um papel reforçado para o Parlamento Europeu: o Parlamento Europeu, directamente eleito pelos cidadãos da União Europeia, terá novos poderes importantes no que se refere à legislação e ao orçamento da União Europeia, bem como aos acordos internacionais. Em especial, em relação à maior parte da legislação da União Europeia, o recurso mais frequente à co-decisão no processo de decisão política colocará o Parlamento Europeu em pé de igualdade com o Conselho.
Uma maior participação dos parlamentos nacionais: os parlamentos nacionais terão mais oportunidades de participar no trabalho da União, nomeadamente graças a um novo mecanismo que lhes permite assegurar que a União só intervenha nos casos em que a sua intervenção permita obter melhores resultados do que uma intervenção a nível nacional (subsidiariedade). Em conjunto com o maior peso do Parlamento Europeu, a participação dos parlamentos nacionais reforçará a democracia e conferirá uma legitimidade acrescida ao funcionamento da União.
Uma voz mais forte para os cidadãos: um grupo de, pelo menos, um milhão de cidadãos de um número significativo de Estados-Membros poderá solicitar à Comissão que apresente novas propostas políticas.
Quem faz o quê: uma classificação mais precisa das competências trará uma maior clarificação da relação entre os Estados-Membros e a União Europeia.
Saída da União: pela primeira vez, o Tratado de Lisboa reconhece explicitamente a possibilidade de um Estado Membro sair da União.
Uma Europa mais eficiente, com regras de votação e métodos de trabalho simplificados, instituições modernas e um funcionamento mais racional adaptados a uma União Europeia com 27 Estados-Membros e maior capacidade de intervenção nas áreas prioritárias de hoje.
Maior eficiência no processo de tomada de decisão: a votação por maioria qualificada no Conselho será alargada a novas áreas políticas para acelerar o processo de tomada de decisão e reforçar a sua eficiência. A partir de 2014, o cálculo da maioria qualificada basear-se-á numa dupla maioria de Estados-Membros e de população, representando assim a dupla legitimidade da União. Para ser aprovada por dupla maioria, uma decisão deve receber o voto favorável de 55 % dos Estados-Membros representando, pelo menos, 65 % da população da União.
Um quadro institucional mais estável e simplificado: o Tratado de Lisboa cria a função de Presidente do Conselho Europeu, com um mandato de dois anos e meio; introduz uma relação directa entre a eleição do Presidente da Comissão e os resultados das eleições europeias; prevê novas disposições para a futura composição do Parlamento Europeu e para uma Comissão reduzida e introduz regras mais claras no que se refere ao reforço da cooperação e às disposições financeiras.
Uma vida melhor para os europeus:o Tratado de Lisboa dá mais poderes aos cidadãos da União Europeia para intervirem em várias áreas políticas de grande importância, por exemplo, na área da liberdade, segurança e justiça, com destaque para o combate ao terrorismo e à criminalidade. São igualmente abrangidas outras áreas como a política energética, a saúde pública, a protecção civil, as alterações climáticas, os serviços de interesse geral, a investigação, o espaço, a coesão territorial, a política comercial, a ajuda humanitária, o desporto, o turismo e a cooperação administrativa.
Uma Europa de direitos e valores, liberdade, solidariedade e segurança, com a defesa dos valores da União, a introdução da Carta dos Direitos Fundamentais no direito primário europeu, a criação de novos mecanismos de solidariedade e a garantia de uma melhor protecção para os cidadãos europeus.
Valores democráticos: o Tratado de Lisboa especifica e reforça os valores e objectivos que orientam a União. Além de serem uma referência para os cidadãos europeus, estes valores mostram ao resto do mundo o que a Europa tem para oferecer.
Os direitos dos cidadãos e a Carta dos Direitos Fundamentais: o Tratado de Lisboa consagra direitos existentes e cria novos direitos. Em especial, garante as liberdades e os princípios estabelecidos na Carta dos Direitos Fundamentais e confere um carácter juridicamente vinculativo às suas disposições. Consagra os direitos civis, políticos, económicos e sociais.
Liberdades dos cidadãos europeus: o Tratado de Lisboa protege e reforça as «quatro liberdades» e a liberdade política, económica e social dos cidadãos europeus.
Solidariedade entre Estados-Membros: o Tratado de Lisboa prevê que a União e os seus Estados-Membros ajam em conjunto, num espírito de solidariedade, se um Estado-Membro for vítima de um atentado terrorista ou de uma catástrofe natural ou provocada pela acção humana. É igualmente posta em destaque a solidariedade no domínio da energia.
Mais segurança para todos: a União passa a ter mais capacidade para intervir nas áreas da liberdade, segurança e justiça e, por conseguinte, para lutar contra o crime e o terrorismo. As novas disposições em termos de protecção civil, ajuda humanitária e saúde pública têm igualmente como objectivo reforçar a capacidade de reacção da União em caso de ameaça contra a segurança dos cidadãos europeus.
A Europa enquanto actor na cena mundial, com a conjugação dos instrumentos de política externa da União, tanto na elaboração como na adopção de novas políticas. O Tratado de Lisboa permitirá à Europa assumir uma posição clara nas relações com os seus parceiros e aproveitar as suas vantagens económicas, humanitárias, políticas e diplomáticas para promover os interesses e valores europeus em todo o mundo, no respeito dos interesses individuais dos Estados-Membros em matéria de política externa.
A criação do novo cargo de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e Vice Presidente da Comissão reforçará o impacto, a coerência e a visibilidade da acção externa da União Europeia.
Um novo serviço europeu para a acção externa apoiará o Alto Representante.
O facto de a União passar a ter uma personalidade jurídica única irá reforçar o seu poder de negociação, contribuindo para um aumento da sua influência na cena mundial e tornando-a mais visível para os outros países e as organizações internacionais.
No que se refere à política europeia de segurança e defesa,o Tratado prevê disposições especiais para a tomada de decisão e prepara o caminho para uma cooperação reforçada no âmbito de um pequeno grupo de Estados-Membros.
Em 13 de Dezembro de 2007, os dirigentes da União Europeia assinaram o Tratado de Lisboa, pondo assim fim a vários anos de negociações sobre questões institucionais.
O Tratado de Lisboa altera, sem os substituir, os tratados da União Europeia e da Comunidade Europeia actualmente em vigor. O Tratado dotará a União do quadro jurídico e dos instrumentos necessários para fazer face a desafios futuros e responder às expectativas dos cidadãos.
Uma Europa mais democrática e transparente, com um papel reforçado para o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais, mais oportunidades para que os cidadãos façam ouvir a sua voz e uma definição mais clara de quem faz o quê aos níveis europeu e nacional.
Um papel reforçado para o Parlamento Europeu: o Parlamento Europeu, directamente eleito pelos cidadãos da União Europeia, terá novos poderes importantes no que se refere à legislação e ao orçamento da União Europeia, bem como aos acordos internacionais. Em especial, em relação à maior parte da legislação da União Europeia, o recurso mais frequente à co-decisão no processo de decisão política colocará o Parlamento Europeu em pé de igualdade com o Conselho.
Uma maior participação dos parlamentos nacionais: os parlamentos nacionais terão mais oportunidades de participar no trabalho da União, nomeadamente graças a um novo mecanismo que lhes permite assegurar que a União só intervenha nos casos em que a sua intervenção permita obter melhores resultados do que uma intervenção a nível nacional (subsidiariedade). Em conjunto com o maior peso do Parlamento Europeu, a participação dos parlamentos nacionais reforçará a democracia e conferirá uma legitimidade acrescida ao funcionamento da União.
Uma voz mais forte para os cidadãos: um grupo de, pelo menos, um milhão de cidadãos de um número significativo de Estados-Membros poderá solicitar à Comissão que apresente novas propostas políticas.
Quem faz o quê: uma classificação mais precisa das competências trará uma maior clarificação da relação entre os Estados-Membros e a União Europeia.
Saída da União: pela primeira vez, o Tratado de Lisboa reconhece explicitamente a possibilidade de um Estado Membro sair da União.
Uma Europa mais eficiente, com regras de votação e métodos de trabalho simplificados, instituições modernas e um funcionamento mais racional adaptados a uma União Europeia com 27 Estados-Membros e maior capacidade de intervenção nas áreas prioritárias de hoje.
Maior eficiência no processo de tomada de decisão: a votação por maioria qualificada no Conselho será alargada a novas áreas políticas para acelerar o processo de tomada de decisão e reforçar a sua eficiência. A partir de 2014, o cálculo da maioria qualificada basear-se-á numa dupla maioria de Estados-Membros e de população, representando assim a dupla legitimidade da União. Para ser aprovada por dupla maioria, uma decisão deve receber o voto favorável de 55 % dos Estados-Membros representando, pelo menos, 65 % da população da União.
Um quadro institucional mais estável e simplificado: o Tratado de Lisboa cria a função de Presidente do Conselho Europeu, com um mandato de dois anos e meio; introduz uma relação directa entre a eleição do Presidente da Comissão e os resultados das eleições europeias; prevê novas disposições para a futura composição do Parlamento Europeu e para uma Comissão reduzida e introduz regras mais claras no que se refere ao reforço da cooperação e às disposições financeiras.
Uma vida melhor para os europeus:o Tratado de Lisboa dá mais poderes aos cidadãos da União Europeia para intervirem em várias áreas políticas de grande importância, por exemplo, na área da liberdade, segurança e justiça, com destaque para o combate ao terrorismo e à criminalidade. São igualmente abrangidas outras áreas como a política energética, a saúde pública, a protecção civil, as alterações climáticas, os serviços de interesse geral, a investigação, o espaço, a coesão territorial, a política comercial, a ajuda humanitária, o desporto, o turismo e a cooperação administrativa.
Uma Europa de direitos e valores, liberdade, solidariedade e segurança, com a defesa dos valores da União, a introdução da Carta dos Direitos Fundamentais no direito primário europeu, a criação de novos mecanismos de solidariedade e a garantia de uma melhor protecção para os cidadãos europeus.
Valores democráticos: o Tratado de Lisboa especifica e reforça os valores e objectivos que orientam a União. Além de serem uma referência para os cidadãos europeus, estes valores mostram ao resto do mundo o que a Europa tem para oferecer.
Os direitos dos cidadãos e a Carta dos Direitos Fundamentais: o Tratado de Lisboa consagra direitos existentes e cria novos direitos. Em especial, garante as liberdades e os princípios estabelecidos na Carta dos Direitos Fundamentais e confere um carácter juridicamente vinculativo às suas disposições. Consagra os direitos civis, políticos, económicos e sociais.
Liberdades dos cidadãos europeus: o Tratado de Lisboa protege e reforça as «quatro liberdades» e a liberdade política, económica e social dos cidadãos europeus.
Solidariedade entre Estados-Membros: o Tratado de Lisboa prevê que a União e os seus Estados-Membros ajam em conjunto, num espírito de solidariedade, se um Estado-Membro for vítima de um atentado terrorista ou de uma catástrofe natural ou provocada pela acção humana. É igualmente posta em destaque a solidariedade no domínio da energia.
Mais segurança para todos: a União passa a ter mais capacidade para intervir nas áreas da liberdade, segurança e justiça e, por conseguinte, para lutar contra o crime e o terrorismo. As novas disposições em termos de protecção civil, ajuda humanitária e saúde pública têm igualmente como objectivo reforçar a capacidade de reacção da União em caso de ameaça contra a segurança dos cidadãos europeus.
A Europa enquanto actor na cena mundial, com a conjugação dos instrumentos de política externa da União, tanto na elaboração como na adopção de novas políticas. O Tratado de Lisboa permitirá à Europa assumir uma posição clara nas relações com os seus parceiros e aproveitar as suas vantagens económicas, humanitárias, políticas e diplomáticas para promover os interesses e valores europeus em todo o mundo, no respeito dos interesses individuais dos Estados-Membros em matéria de política externa.
A criação do novo cargo de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e Vice Presidente da Comissão reforçará o impacto, a coerência e a visibilidade da acção externa da União Europeia.
Um novo serviço europeu para a acção externa apoiará o Alto Representante.
O facto de a União passar a ter uma personalidade jurídica única irá reforçar o seu poder de negociação, contribuindo para um aumento da sua influência na cena mundial e tornando-a mais visível para os outros países e as organizações internacionais.
No que se refere à política europeia de segurança e defesa,o Tratado prevê disposições especiais para a tomada de decisão e prepara o caminho para uma cooperação reforçada no âmbito de um pequeno grupo de Estados-Membros.
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- Registado: 18/1/2008 16:20
O referendo ao tratado de Lisboa é um erro.
Porquê? Fácil... porque só se deve perguntar às pessoas aquilo a que as pessoas sabem responder.
Não faz sentido perguntar às pessoas o que acham de um tratado que desconhecem (se 0,1% da população o leu é muito), cujo conteúdo podem não compreender (se não tiverem a formação politico-económica adequada) e para as consequências de médio longo prazo nem uma pequena pista têm.
Poderia haver referendo... desde que para votar as pessoas tivessem que provar ter lido o tratado e compreender o seu conteúdo. Mas como o número de votantes válidos nesse critério seria talvez inferior ao número de pessoas que se sentam na assembleia da república, o melhor é deixar decidir esses que devem pelo menos ter lido o texto.
Caso não saibam a nossa constituição proíbe referendos a tratados internacionais, não é que eu defenda a nossa constituição, bem pelo contrário. Claramente foi redigida numa época tumultuosa por quem calhou de pegar primeiro no bastão do poder. Infelizmente foi a estirpe marxista-leninista que escreveu a constituição e nos empurrou para o buraco em que estamos. Mas isso é outra conversa...
Infelizmente a Irlanda tem uma constituição estranha que obriga a referendar tratados europeus.
Quem vai pagar é toda a Europa com mais uns anos à espera de poder adequar o funcionamento das suas instituições a uma Europa de 27 (e no futuro +).
Porquê? Fácil... porque só se deve perguntar às pessoas aquilo a que as pessoas sabem responder.
Não faz sentido perguntar às pessoas o que acham de um tratado que desconhecem (se 0,1% da população o leu é muito), cujo conteúdo podem não compreender (se não tiverem a formação politico-económica adequada) e para as consequências de médio longo prazo nem uma pequena pista têm.
Poderia haver referendo... desde que para votar as pessoas tivessem que provar ter lido o tratado e compreender o seu conteúdo. Mas como o número de votantes válidos nesse critério seria talvez inferior ao número de pessoas que se sentam na assembleia da república, o melhor é deixar decidir esses que devem pelo menos ter lido o texto.
Caso não saibam a nossa constituição proíbe referendos a tratados internacionais, não é que eu defenda a nossa constituição, bem pelo contrário. Claramente foi redigida numa época tumultuosa por quem calhou de pegar primeiro no bastão do poder. Infelizmente foi a estirpe marxista-leninista que escreveu a constituição e nos empurrou para o buraco em que estamos. Mas isso é outra conversa...
Infelizmente a Irlanda tem uma constituição estranha que obriga a referendar tratados europeus.
Quem vai pagar é toda a Europa com mais uns anos à espera de poder adequar o funcionamento das suas instituições a uma Europa de 27 (e no futuro +).
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- Registado: 14/6/2008 5:55
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Em momentos de incerteza por habito esta contra tudo , mesmo não conhecendo nada do Tratado de Lisboa, comprovado em comentários em exposto.
Tiveram o mérito de saber aproveitar , mas receberam grande ajuda da Europa , do desemprego e pobreza do passado são os mais rico dos 27 , retirando o Luxemburgo.
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/pls/po ... -FR-BP.PDF
Tiveram o mérito de saber aproveitar , mas receberam grande ajuda da Europa , do desemprego e pobreza do passado são os mais rico dos 27 , retirando o Luxemburgo.
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/pls/po ... -FR-BP.PDF
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- Registado: 18/1/2008 16:20
RicHochet Escreveu:Ganhou o "não"?
Porreiro pá!!
Não. Desta vez o comentário foi "fosca-se pá!!!" Ou algo parecido...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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Branc0,
é possível que não volte a Irlanda a votar este referendo...
eu penso que faz falta. mas penso que acabou.
penso que a UE possa continuar a funcionar razoavelmente bem sem ele...
agora é preciso deixar passar o tempo... e sarar as feridas. Repara no tópico do Scolari... cada cabeça sua sentença...
por vezes é preciso alguma acção e menos discussão, porque embora a conversar é que a gente se entenda...
cá ficariamos a falar para sempre sem chegar a conclusões.
para mim este assunto é para esquecer.
é possível que não volte a Irlanda a votar este referendo...
eu penso que faz falta. mas penso que acabou.
penso que a UE possa continuar a funcionar razoavelmente bem sem ele...
agora é preciso deixar passar o tempo... e sarar as feridas. Repara no tópico do Scolari... cada cabeça sua sentença...
por vezes é preciso alguma acção e menos discussão, porque embora a conversar é que a gente se entenda...
cá ficariamos a falar para sempre sem chegar a conclusões.
para mim este assunto é para esquecer.
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- Registado: 19/4/2005 11:11
Bom, acabei de ouvir um iluminado na SIC noticias (daqueles comentadores politicos) a dizer que a culpa do não é do preço do petróleo... isto está bonito. Esperem até as pessoas juntarem 1+1 e a culpa do chumbo do tratado vai ser dos especuladores.
Entretanto vai-se continuar a retificar o tratado nos outros países por via parlamentar ignorando as populações como se nada tivesse acontecido.
O caminho parece-me claro, a Irlanda vai a votos 2ª vez mas agora com a ameaça (implicita, não explicita) de serem expulsos da UE se não o aprovarem... essa reunião do Sarkozy promete ser pródiga em declarações infelizes e estou realente ansioso pelos momentos de humor (não fossem as declarações tão importantes) que vão ser produzidas pelos eurocratas.
Espero sinceramente que lhes saia o tiro pela culatra e que o 2º voto leve ainda mais pessoas a rejeitarem o tratado para não terem que aturar estes tipos que insistem em intrometer-se na soberania de um estado que já teve que passar por muito.
Também quero ver a cara do 1º eurocrata a sugerir que a Irlanda deve ser expulsa se não aprovar o tratado... não só pelo precedente como pela idiotisse de ameaçar um dos povos mais avançados (em termos empresariais, PIB, produtividade, etc.) da UE que só cumprirão a ameaça se estiverem todos a fumar coisas realmente estranhas.
Entretanto vai-se continuar a retificar o tratado nos outros países por via parlamentar ignorando as populações como se nada tivesse acontecido.
O caminho parece-me claro, a Irlanda vai a votos 2ª vez mas agora com a ameaça (implicita, não explicita) de serem expulsos da UE se não o aprovarem... essa reunião do Sarkozy promete ser pródiga em declarações infelizes e estou realente ansioso pelos momentos de humor (não fossem as declarações tão importantes) que vão ser produzidas pelos eurocratas.
Espero sinceramente que lhes saia o tiro pela culatra e que o 2º voto leve ainda mais pessoas a rejeitarem o tratado para não terem que aturar estes tipos que insistem em intrometer-se na soberania de um estado que já teve que passar por muito.
Também quero ver a cara do 1º eurocrata a sugerir que a Irlanda deve ser expulsa se não aprovar o tratado... não só pelo precedente como pela idiotisse de ameaçar um dos povos mais avançados (em termos empresariais, PIB, produtividade, etc.) da UE que só cumprirão a ameaça se estiverem todos a fumar coisas realmente estranhas.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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O Nicolas Sarkozy é que é porreiro pá, lá organiza umas assembleias, penso que no sul,para vender uns livritos da mulher...
UE/Tratado: Chefes de diplomacia dos 27 debatem segunda-feira "não" irlandês
13 de Junho de 2008, 16:04
Bruxelas, 13 Jun (Lusa) - Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) vão discutir segunda-feira no Luxemburgo as consequências da vitória do "não" no referendo irlandês ao Tratado de Lisboa, o assunto que passou a dominar a actualidade comunitária.
A reunião de chefes de diplomacia dos 27, preparatória da Cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE que se realizará a 19 e 20 de Junho em Bruxelas, ficou com a agenda subitamente "ofuscada" pela rejeição do Tratado de Lisboa na consulta popular realizada na passada quinta-feira na Irlanda e hoje conhecida.
Aquele que seria à partida um ponto "pacífico" do próprio Conselho Europeu de Bruxelas - o ponto da situação do processo de ratificação do Tratado assinado a 13 de Dezembro passado em Lisboa pelos líderes europeus e entretanto ratificado por 18 Estados-membros - tornou-se de um dia para o outro a grande "dor de cabeça" na UE, como há três anos sucedeu com o "não" de França e Holanda à Constituição Europeia.
A "resposta" da UE face à rejeição do Tratado de Lisboa pela Irlanda passa assim a dominar quer a Cimeira de Bruxelas, quer a reunião de chefes de diplomacia, tendo já o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, afirmado sexta-feira que o Conselho Europeu será o momento adequado para os líderes europeus fazerem uma avaliação de toda a situação e encontrarem as orientações políticas necessárias.
"Teremos de avaliar em conjunto, desde logo com o governo irlandês, quais são as opções que nos permitirão sair da situação de crise em que a Europa continuará mergulhada", afirmou Amado à agência Lusa por telefone desde Marselha, onde se encontra a participar numa reunião organizada pelo presidente Nicolas Sarkozy.
ACC/CM.
Lusa/fim
UE/Tratado: Chefes de diplomacia dos 27 debatem segunda-feira "não" irlandês
13 de Junho de 2008, 16:04
Bruxelas, 13 Jun (Lusa) - Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) vão discutir segunda-feira no Luxemburgo as consequências da vitória do "não" no referendo irlandês ao Tratado de Lisboa, o assunto que passou a dominar a actualidade comunitária.
A reunião de chefes de diplomacia dos 27, preparatória da Cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE que se realizará a 19 e 20 de Junho em Bruxelas, ficou com a agenda subitamente "ofuscada" pela rejeição do Tratado de Lisboa na consulta popular realizada na passada quinta-feira na Irlanda e hoje conhecida.
Aquele que seria à partida um ponto "pacífico" do próprio Conselho Europeu de Bruxelas - o ponto da situação do processo de ratificação do Tratado assinado a 13 de Dezembro passado em Lisboa pelos líderes europeus e entretanto ratificado por 18 Estados-membros - tornou-se de um dia para o outro a grande "dor de cabeça" na UE, como há três anos sucedeu com o "não" de França e Holanda à Constituição Europeia.
A "resposta" da UE face à rejeição do Tratado de Lisboa pela Irlanda passa assim a dominar quer a Cimeira de Bruxelas, quer a reunião de chefes de diplomacia, tendo já o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, afirmado sexta-feira que o Conselho Europeu será o momento adequado para os líderes europeus fazerem uma avaliação de toda a situação e encontrarem as orientações políticas necessárias.
"Teremos de avaliar em conjunto, desde logo com o governo irlandês, quais são as opções que nos permitirão sair da situação de crise em que a Europa continuará mergulhada", afirmou Amado à agência Lusa por telefone desde Marselha, onde se encontra a participar numa reunião organizada pelo presidente Nicolas Sarkozy.
ACC/CM.
Lusa/fim
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Percentagem de votantes no referendo irlandês ficou abaixo dos 45%
Significa que 55% não querem saber, tanto lhes faz que o tratado seja aprovado ou não, e por essas e por outras que acho que não deveria haver referendo, ou então se a adesão fosse inferior a 50%, deviam ser os representantes politicos a decidir, já que o povo não está interessado, ou não consegue tomar uma decisão.
Irlanda/Referendo: Vitória do "não" implicará avaliação conjunta europeia - Luís Amado
13 de Junho de 2008, 14:18
Lisboa, 13 Jun (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luis Amado, disse hoje que a prevista vitória do "não" no referendo irlandês ao Tratado de Lisboa implicará uma avaliação em conjunto da União Europeia para encontrar saída para a crise.
"A confirmar-se esse resultado, teremos de avaliar em conjunto, desde logo com o governo irlandês, quais são as opções que nos permitirão sair da situação de crise em que a Europa continuará mergulhada", disse Luis Amado à agencia Lusa por telefone de Marselha, onde se encontra a participar numa reunião organizada pelo presidente Nicolas Sarkozy, com elementos da sociedade civil, para apresentar a próxima presidência da UE.
O Conselho Europeu da próxima semana em Bruxelas será, segundo o chefe da diplomacia portuguesa, o momento adequado para os chefes de governo fazerem uma avaliação de toda a situação e encontrarem as orientações políticas necessárias.
"A convicção que temos é que a vontade política que marcou o compromisso de Lisboa se mantém", sublinhou, referindo que "os próprios responsáveis do governo e dos principais partidos políticos da Irlanda tem-na reafirmado, o que contribuirá para o fortalecimento do projecto político europeu como o Tratado de Lisboa previa".
Na sua perspectiva, a situação de crise que a prevista vitória do "não" provocará "não favorece a Europa, nem a estabilidade e a paz no sistema internacional".
CM
13 de Junho de 2008, 14:18
Lisboa, 13 Jun (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luis Amado, disse hoje que a prevista vitória do "não" no referendo irlandês ao Tratado de Lisboa implicará uma avaliação em conjunto da União Europeia para encontrar saída para a crise.
"A confirmar-se esse resultado, teremos de avaliar em conjunto, desde logo com o governo irlandês, quais são as opções que nos permitirão sair da situação de crise em que a Europa continuará mergulhada", disse Luis Amado à agencia Lusa por telefone de Marselha, onde se encontra a participar numa reunião organizada pelo presidente Nicolas Sarkozy, com elementos da sociedade civil, para apresentar a próxima presidência da UE.
O Conselho Europeu da próxima semana em Bruxelas será, segundo o chefe da diplomacia portuguesa, o momento adequado para os chefes de governo fazerem uma avaliação de toda a situação e encontrarem as orientações políticas necessárias.
"A convicção que temos é que a vontade política que marcou o compromisso de Lisboa se mantém", sublinhou, referindo que "os próprios responsáveis do governo e dos principais partidos políticos da Irlanda tem-na reafirmado, o que contribuirá para o fortalecimento do projecto político europeu como o Tratado de Lisboa previa".
Na sua perspectiva, a situação de crise que a prevista vitória do "não" provocará "não favorece a Europa, nem a estabilidade e a paz no sistema internacional".
CM
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O ministro do interior Irlandês já reconheceu a vitória do Não!
Alguém quer ir festejar parao Marquês de Pombal?
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comentário
Caros
A maior parte das verbas do chamado milagre económico Irlandês vem dos USA-CANADA.
E não vai ser fácil eles aceitarem a constituição de uma europa desafiadora desse maná.
Vamos ver.
cumps
A maior parte das verbas do chamado milagre económico Irlandês vem dos USA-CANADA.
E não vai ser fácil eles aceitarem a constituição de uma europa desafiadora desse maná.
Vamos ver.
cumps
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Percentagem de votantes no referendo irlandês ficou abaixo dos 45%
Hoje às 00:32
Urna
O referendo irlandês ao Tratado de Lisboa ficou aquém dos 45 por cento de votantes, segundo a televisão irlandesa RTE. Entretanto, o primeiro-ministro francês disse que se o “não” vencer «deixa de haver Tratado» de Lisboa e «será preciso voltar ao diálogo».
O referendo irlandês à ratificação do Tratado de Lisboa ficou aquém dos 45 por cento de votantes, com maior participação nas cidades do que nas zonas rurais, noticiou esta quinta-feira a televisão irlandesa RTE.
Analistas citados pela agência de notícias AP afirmaram que a baixa afluência às urnas, que fecharam às 22:00 após 15 horas de votação, favorece o campo do "não", cujos eleitores são considerados mais motivados do que os do "sim" ao Tratado.
De acordo com a última consulta aos eleitores, publicada domingo no jornal irlandês Sunday Business Post, 42 por cento tencionava votar “sim” e 39 por cento “não”, uma diferença de apenas três por cento entre os dois campos, com uma percentagem significativa de indecisos.
Uma anterior sondagem, publicada sexta-feira pelo Irish Times, dava a vitória ao “não”, com 35 por cento das intenções de voto, contra apenas 30 por cento para o “sim”.
Os resultados serão divulgados apenas na sexta-feira à tarde.
Antes da divulgação destes resultados, o primeiro-ministro francês, François Fillon, disse que se os irlandeses votarem "não" «deixa de haver tratado» de Lisboa e «será preciso voltar ao diálogo».
Já uma fonte diplomática britânica disse à agência AFP que o Reino Unido manterá em andamento a ratificação parlamentar do Tratado, mesmo que este seja rejeitado na Irlanda.
In TSF
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Intern ... _id=957609
Hoje às 00:32
Urna
O referendo irlandês ao Tratado de Lisboa ficou aquém dos 45 por cento de votantes, segundo a televisão irlandesa RTE. Entretanto, o primeiro-ministro francês disse que se o “não” vencer «deixa de haver Tratado» de Lisboa e «será preciso voltar ao diálogo».
O referendo irlandês à ratificação do Tratado de Lisboa ficou aquém dos 45 por cento de votantes, com maior participação nas cidades do que nas zonas rurais, noticiou esta quinta-feira a televisão irlandesa RTE.
Analistas citados pela agência de notícias AP afirmaram que a baixa afluência às urnas, que fecharam às 22:00 após 15 horas de votação, favorece o campo do "não", cujos eleitores são considerados mais motivados do que os do "sim" ao Tratado.
De acordo com a última consulta aos eleitores, publicada domingo no jornal irlandês Sunday Business Post, 42 por cento tencionava votar “sim” e 39 por cento “não”, uma diferença de apenas três por cento entre os dois campos, com uma percentagem significativa de indecisos.
Uma anterior sondagem, publicada sexta-feira pelo Irish Times, dava a vitória ao “não”, com 35 por cento das intenções de voto, contra apenas 30 por cento para o “sim”.
Os resultados serão divulgados apenas na sexta-feira à tarde.
Antes da divulgação destes resultados, o primeiro-ministro francês, François Fillon, disse que se os irlandeses votarem "não" «deixa de haver tratado» de Lisboa e «será preciso voltar ao diálogo».
Já uma fonte diplomática britânica disse à agência AFP que o Reino Unido manterá em andamento a ratificação parlamentar do Tratado, mesmo que este seja rejeitado na Irlanda.
In TSF
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Intern ... _id=957609
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O referendo irlandês à ratificação do Tratado de Lisboa ficou aquém dos 45 por cento de votantes, com maior participação nas cidades do que nas zonas rurais, noticiou esta quinta-feira a cadeia de televisão irlandesa RTE, citada pela agência Lusa.
Analistas citados pela agência AP afirmam que a baixa afluência às urnas, que fecharam às 22:00 após 15 horas de votação, favorece o campo do «não», cujos eleitores são considerados mais motivados do que os do «sim» ao Tratado que determina o futuro do desenvolvimento da União Europeia e suas instituições.
Não foram feitas quaisquer sondagens à boca de urna e a última consulta aos eleitores, publicada domingo no jornal irlandês Sunday Business Post, indicava que 42 por cento tencionava votar «sim» e 39 por cento «não», uma diferença de apenas três por cento entre os dois campos, com uma percentagem significativa de indecisos.
Uma anterior sondagem, publicada sexta-feira pelo Irish Times, dava a vitória ao «não», com 35 por cento das intenções de voto, contra apenas 30 por cento para o «sim». Os resultados serão divulgados apenas na sexta-feira à tarde.
Analistas citados pela agência AP afirmam que a baixa afluência às urnas, que fecharam às 22:00 após 15 horas de votação, favorece o campo do «não», cujos eleitores são considerados mais motivados do que os do «sim» ao Tratado que determina o futuro do desenvolvimento da União Europeia e suas instituições.
Não foram feitas quaisquer sondagens à boca de urna e a última consulta aos eleitores, publicada domingo no jornal irlandês Sunday Business Post, indicava que 42 por cento tencionava votar «sim» e 39 por cento «não», uma diferença de apenas três por cento entre os dois campos, com uma percentagem significativa de indecisos.
Uma anterior sondagem, publicada sexta-feira pelo Irish Times, dava a vitória ao «não», com 35 por cento das intenções de voto, contra apenas 30 por cento para o «sim». Os resultados serão divulgados apenas na sexta-feira à tarde.
Uma boa análise é 90% do sucesso...os outros 10% é pura sorte...
comentário
Caros
Os países que integram a europa têm uma cultura de estado-nação e não podem, por isso, compreender o grande espaço económico europeu que ainda não têm qualquer vínculo polítco.
Também Roma, tinha a seu tempo uma cultura política de cdade-estado e não soube compreender o império, pese embora a tentativa do imperador César para o efeito. O "império" romano acabou por morrer fraccionado em feudos.
Assim sucederá nesta europa mercantilsta...não existe uma cultura política além de estado-nação que ja vem da revolução francesa.
Já alguma vez tentaram tirar uma cópia do tratado de lisboa?...pois gastavam o tinteiro todo...e os diplomas e regulamentos para os quais remete as obscuridades remanescentes?.....É só um metro e meio de leis e regulamentos.
Mas é isso a que se chama de desregulamentação do liberalismo.
Liberalismo ..pouco ou nada tem a ver com liberdade.
Liberalismo é iluminismo...é romantismo.....é heroicidade individual...competitividade....é a subordinação ao mercado entendida como norma natural para o homem....só vive quem der rendimento ....o resto é aborto ou vai para a eutanásia....ou então para um lazareto de tormes....a sofrer empurrões dos funcionários.
Andamos todos alienados pela propaganda. Um caos meus caros...um caos...o esplendor do Caos. É só ler essa obra do Eduardo lourenço.
cumps
Os países que integram a europa têm uma cultura de estado-nação e não podem, por isso, compreender o grande espaço económico europeu que ainda não têm qualquer vínculo polítco.
Também Roma, tinha a seu tempo uma cultura política de cdade-estado e não soube compreender o império, pese embora a tentativa do imperador César para o efeito. O "império" romano acabou por morrer fraccionado em feudos.
Assim sucederá nesta europa mercantilsta...não existe uma cultura política além de estado-nação que ja vem da revolução francesa.
Já alguma vez tentaram tirar uma cópia do tratado de lisboa?...pois gastavam o tinteiro todo...e os diplomas e regulamentos para os quais remete as obscuridades remanescentes?.....É só um metro e meio de leis e regulamentos.
Mas é isso a que se chama de desregulamentação do liberalismo.
Liberalismo ..pouco ou nada tem a ver com liberdade.
Liberalismo é iluminismo...é romantismo.....é heroicidade individual...competitividade....é a subordinação ao mercado entendida como norma natural para o homem....só vive quem der rendimento ....o resto é aborto ou vai para a eutanásia....ou então para um lazareto de tormes....a sofrer empurrões dos funcionários.
Andamos todos alienados pela propaganda. Um caos meus caros...um caos...o esplendor do Caos. É só ler essa obra do Eduardo lourenço.
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Camisa Roxa Escreveu:realmente JAM, nem sei como é que a Europa consegue sobreviver hoje sem o Tratado de Lisboa, fogo, é cada um por si, uma vergonha, isto devia haver aqui pulso forte para esmagar este liberalóides que teimam em pensar pela própria cabeça!
Penso que não percebeste o sentido da minha ironia.
Só quis explicar que é impossível haver consenso em duas dezenas de paises se cada um pensar apenas nos seus interesses. Os consensos que tivemos em 20 anos foram todos negociados, e nós portugueses conhecemos bem o custo de certas negociações.
Livremente, cada um quereria pensar em si e salvaguardar os seus interesses, mas na verdade muitas vezes tem de ceder ao interesse comum.
Pensava que isto era uma coisa que o comum do cidadão já sabia.
O exemplo que o Branco apresentou relativamente à Alemanha, é muitissimo parecido com o que a Europa tem sentido com a globalização. Essencialmente muda a universo em que se insere.
Aliás, eu até partilho que deveríamos ser a CEE, mas no actual estado de globalização isso poucas vantagens nos traria,
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Rics Escreveu:O desemprego não está de forma nenhuma a aumentar na Alemanha!
Bom a minha visão vem do que vivi. Neste caso estou a falar especificamente dos empregos nas áreas tecnológicas (programadores, telecomunicações, etc.).
Os meus colegas (e isto foi há 2/3 anos) virem muitos serem despedidos ou encostados a um canto (não podem ser despedidos de forma que ouvi relatos de uma sala para onde iam todos os que não tinham projecto assignado onde havia um computador que servia para procurarem emprego noutro lado) enquanto os ramos locais em Portugal, Grécia e Índia não paravam de aumentar o número de colaboradores.
Os aumentos salariais obviamente estavam mais do que congelados (parece que este ano a coisa vai mudar um pouco).
Obviamente posso ter estado apenas a presenciar uma situação exclusiva da Siemens na Alemanha e não de todo o país como me quiseram fazer parecer na altura... Convém também ter em atenção que isto são empregos bem pagos de classe média. Se a economia tiver a criar emprego em sectores menos bons a taxa de desemprego pode manter-se ao mesmo nível mas os trabalhadores decerto não ficarão mais optimistas por isso.
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O desemprego não está de forma nenhuma a aumentar na Alemanha!
Bem pelo contrário:
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601100&sid=aX0pqgGdX1eY&refer=germany
Aliás a taxa de desemprego está a níveis baixos a que já não se assistia há mais de 15 anos, aquando da integração da Alemanha de Leste, com uma economia dizimada por políticas comunistas e uma taxa de desemprego brutal... Aliás os problemas da ex-Deutsche Demokratische Republik ainda hoje subsistem e são maior entrave ao desenvolvimento da Alemanha que todos os países mediterrânicos combinados (aliás, nem percebo que tipo de problema estes lhe possam impor).
Bem pelo contrário:
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601100&sid=aX0pqgGdX1eY&refer=germany
Aliás a taxa de desemprego está a níveis baixos a que já não se assistia há mais de 15 anos, aquando da integração da Alemanha de Leste, com uma economia dizimada por políticas comunistas e uma taxa de desemprego brutal... Aliás os problemas da ex-Deutsche Demokratische Republik ainda hoje subsistem e são maior entrave ao desenvolvimento da Alemanha que todos os países mediterrânicos combinados (aliás, nem percebo que tipo de problema estes lhe possam impor).
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- Registado: 8/11/2002 12:16
Branc0 Escreveu:As razões são muito parecidas com as do Camisa.
Existe a questão de principio que é a maneira como foi aprovado o Tratado por essa europa fora. Todos com medo de perguntar às populações o que realmente queriam e tudo a aprovar por retificação parlamentar. A própria Irlanda só o faz porque a constituição a obriga... uma constituição inteligente, desenhada para proteger as populações dos seus politicos... pena a nossa não ser mais assim.
Em questões de fundo posso ser antiquado para mim a UE ainda é (ou devia ser) a CEE. Uma união económica que beneficiando as trocas comerciais entre os países da união traria prosperidade a todos (abolição de alfândegas, mobilidade das empresas e dos recursos humanos,etc.)
Infelizmente caminhamos para uma união politica deixando as razões económicas para trás. O tratado é mais um passo para o objectivo final que é um governo federalista à imagem dos EUA. Percebo que algumas pessoas queiram isso (e respeito embora discorde que seja a melhor solução para os países que fazem parte da UE) mas a maior parte das pessoas simplesmente não percebe (nem quer perceber) o que se passa.
Para entregar a nossa soberania tão levianamente como estamos a fazer então acho que a devemos entregar a uma monarquia. Aliás se o PPM alguma vez conseguir levar a monarquia a referendo espero que em vez do "SIM/NÃO" habitual possamos ter as opções "D. Carlos / R. Elizabeth"
Branc0,
concordo com a opinião que questões fundamentais deviam ser referendados, principalmente quando tal foi prometido em campanha eleitoral. O problema vem depois na altura dos referendos com elevadissimas percentagens de abstenção, como tem acontecido na maioria dos referendos já existentes.
BN
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