Se a Irlanda disser não ao Tratado de Lisboa...
Re: Acabada de sair no bpionline
acintra Escreveu:As grandes potencias europeias como Alemanha e França, já devem estar bastante arrependidas de tantos condicionalismos.
Sem duvida. Lidei principalmente com Alemães durante muitos anos devido a motivos profissionais e a paciência deles para sustentar países mediterranicos está nos limites.
Existem vários factores para esta intolerância aumentar:
1) A alta carga fiscal na Alemanha
2) O desemprego a aumentar
3) O outsourcing que é feito para os países que estão a ser financiados pelos seus impostos (como o mega complexo da Siemens em Alfragide que cresceu exponencialmente desde 2002)
Acrescentar agora a inflacção aos problemas listados vai trazer ainda mais revolta... felizmente a classe média por todo o mundo revolta-se pouco.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Acredito numa Europa que não tenha que impôr os seus princípios por decreto.
Mas onde é que já se viu princípios serem impostos de outra maneira?
O que são as leis senão princípios?
E por acaso não são impostas por decreto?
Infelizmente, os políticos que nos governam hoje têm medo de ouvir os povos que os elegem em matérias tão fundamentais, refugiando-se nos argumentos algo redutores que foram eleitos e por isso dispensam a consulta dos seus povos.
Isso é outro assunto.
Há de facto leis, que pelo seu carácter, deviam ser sujeitas a referendo. Plenamente de acordo.
A Comissão Europeia está "satisfeita" com a decisão do Tribunal de Justiça Europeu que lhe deu razão no processo movido contra Portugal devido às taxas de IVA aplicadas nas portagens das pontes sobre o rio Tejo, em Lisboa.
Pergunto-me porque é que a mesma Comissão Europeia não está nada preocupada com o facto de na Alemanha tanto quanto sei praticamente não existirem portagens, e em Inglaterra também não.
Mas presumo que as auto-estradas Inglesas e Alemãs, tenham sido pagas pelos pinguins do Ártico.
Presumo também que sejam eles que pagam a sua manutenção.
Re: Acabada de sair no bpionline
mcarvalho Escreveu:Presidente da República Checa considera que o "euro não é um grande sucesso"
O € e o euro 2008! Não ,são grande sucesso para a Rep. Checa.

Se Portugal não estivesse dentro da UE, antiga CEE estávamos condenados. A volatilidade cambial, o petróleo, a inflação...Apesar de tb achar que a Europa está a ir no mau caminho, Portugal deve ser daqueles que mais aproveita, ou melhor, mais mal aproveitou. As grandes potencias europeias como Alemanha e França, já devem estar bastante arrependidas de tantos condicionalismos.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Acabada de sair no bpionline
mcarvalho Escreveu:O principal é a relutância para avançar com "a liberalização e as reformas pró-mercados", defende Klaus.
ora aí está, muito bem

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Acabada de sair no bpionline
Presidente da República Checa considera que o "euro não é um grande sucesso"
12/06/2008
O euro "não é um grande sucesso" e não irá permitir aos países que partilham a divisa única europeia resistir à escalada da concorrência global e ao aumento da procura por matérias-primas e alimentos, na opinião de Vaclav Klaus, presidente da República Checa.
Esta perspectiva é defendida por Klaus, numa entrevista concedida ao "Financial Times". O presidente da República Checa acrescenta há cada vez menos razões para os estados-membros celebrarem o décimo aniversário da moeda, dado o baixo nível de crescimento económico da região e as diferenças de preços e de ritmos de crescimento de cada um dos países.
Para além da moeda, o euro, Vaclav Klaus identifica ainda outros aspectos que justificam o crescimento inferior dos 15 estados-membros, face aos 27 países que formam a União Europeia e aos EUA. O principal é a relutância para avançar com "a liberalização e as reformas pró-mercados", defende Klaus.
12/06/2008
O euro "não é um grande sucesso" e não irá permitir aos países que partilham a divisa única europeia resistir à escalada da concorrência global e ao aumento da procura por matérias-primas e alimentos, na opinião de Vaclav Klaus, presidente da República Checa.
Esta perspectiva é defendida por Klaus, numa entrevista concedida ao "Financial Times". O presidente da República Checa acrescenta há cada vez menos razões para os estados-membros celebrarem o décimo aniversário da moeda, dado o baixo nível de crescimento económico da região e as diferenças de preços e de ritmos de crescimento de cada um dos países.
Para além da moeda, o euro, Vaclav Klaus identifica ainda outros aspectos que justificam o crescimento inferior dos 15 estados-membros, face aos 27 países que formam a União Europeia e aos EUA. O principal é a relutância para avançar com "a liberalização e as reformas pró-mercados", defende Klaus.
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Caros amigos
Eu comparo Trás os Montes a Portugal e Portugal à UE
Vejam por favor as semelhanças ..
A destruição das condições que garantem a sustentabilidade de uma região pobre de trás os montes.. com a inundação por uma barragem duma linha de caminho de ferro única e centenária e única via de comunicação Douro... Interior de trás os montes,
de milhares de vinhas de benef´cio...vulgo vinho do Porto, de milhares de oliveiras centenárias e produtoras de um dos melhores azeites do mundo, de termas milenares (Carlão ou Santa Eugénia e S.Lourenço, e toda uma paisagem e ecossistema únicos
aplaudida pela grande maioria dos autarcas locais (Carrazeda, Alijó, Murça, Vila Flor ) e contestada só pelo autarca de Mirandela.
Vejam como o poder central (ou UE) reage:
- Os Autarcas não devem exigir contrapartidas pois é uma questão de solidariedade nacional.. 1ª notícia
- Governo português acata decisão mas não aumenta portagens e paga todas as despesas...
Quer dizer uns têm de ser solidários.. e para os votos é o governo do Engº que não aumenta as portagens e paga as despessas... mas do bolso de quem?
desculpem as notícias que ~estão na integra
abraço
mcarvalho
O presidente do Instituto Nacional da Água entende que os autarcas do Vale do Tua não devem reclamar compensações pelo facto de se construir uma barragem na região.
O presidente da Câmara de Mirandela não aceita as explicações O presidente do Instituto Nacional da Água (INAG), Orlando Borges, sustenta a sua afirmação tendo em conta "a lógica da solidariedade nacional", em que todos os empreendimentos dão energia para o país e "não há que reclamar por isso outras compensações", afirma. O presidente do INAG vai mais longe e mesmo que se coloque a possibilidade de se analisar a questão na lógica do potencial hidroeléctrico, verifica-se que a barragem de Foz-Tua "vai produzir energia que é rigorosamente igual à que é consumida na região". Por isso, Orlando Borges diz não fazer sentido a reivindicação dos autarcas para que a verba que a EDP teve de pagar ao Estado, cerca de 53 milhões, pela adjudicação provisória da barragem, seja para os seus municípios. "O que faz sentido é negociarem com o Governo as medidas de desenvolvimento regional, independentemente dos projectos", sustenta o presidente daquele instituto, acrescentando que "se fossem apenas 10 milhões, certamente que não chegaria para os autarcas negociarem medidas de desenvolvimento". Relativamente às consequências resultantes da construção do empreendimento, Orlando Borges admite que, no caso de ser construído à cota máxima de 195, "os impactes negativos são muito significativos", mas considera que há cotas intermédias, entre 170 e 180, que podem resultar em danos menos significativos. Relativamente à linha férrea do Tua, o presidente do INAG diz estar de acordo com o presidente da Câmara de Mirandela, quando defende que a via tem uma mais-valia do ponto de vista turístico e entende a necessidade de haver uma ligação sustentável e eficaz à linha do Douro. No entanto, o presidente do INAG sustenta que essa ligação não tem obrigatoriamente de ser feita de comboio. "Pode haver outras alternativas que agora todos têm a oportunidades de indicar em sede de discussão pública". O presidente da Câmara de Mirandela não aceita as explicações do presidente do INAG, porque considera que os municípios do Vale do Tua deviam receber o dinheiro exigido à EDP pela construção da barragem. José Silvano acha estranho que pela primeira vez o Governo tenha pedido dinheiro pela adjudicação provisória de uma barragem e que a verba vá para os cofres do Estado "em vez de fazerem parte da compensação dos municípios que sofrem as consequências negativas dessa construção". Para além disso, o autarca está convicto que a EDP vai dizer aos autarcas do Vale do Tua que "só pode negociar a partir do dinheiro que der ao Estado, conforme a cota a que for construída a barragem", afirma. O autarca também não acredita na neutralidade do Governo neste processo. JN
Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias decidiu que as taxas do IVA aplicadas nas portagens das duas pontes sobre o rio Tejo deverão aumentar de 5 para 20%. Governo garante que não haverá aumento nas portagens.
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Em 2005 a Comissão Europeia pôs um processo contra Portugal no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias que agora conheceu o seu epílogo com a decisão hoje tomada por aquela instância judicial europeia.
"O Tribunal conclui declarando que Portugal incumpriu, neste caso, com as obrigações decorrentes da Sexta Directiva, aplicando uma taxa reduzida de cinco por cento quando deveria ter aplicado a taxa normal do IVA às portagens nas travessias do rio Tejo, em Lisboa", pode ler-se na sentença que condena Lisboa no pagamento das "despesas" com o processo.
O Governo pode decidir que o aumento da Taxa não seja integralmente reflectido sobre os utentes evitando assim o aumento do preço das portagens. Se a decisão for inversa prenuncia-se um aumento do preço de travessia nas duas pontes que ligam as duas margens do rio Tejo.
Portugal afirma que a exploração das portagens em causa é realizada por um consórcio de várias empresas mas considera tratar-se de um organismo de direito público o que, na sua opinião, justifica a necessidade da impor IVA a estes serviços para evitar distorções da concorrência com os demais serviços de acesso da margem sul do Tejo.
O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias declara que "afasta-se da tese defendida por Portugal" realçando que "a Lusoponte é um terceiro que não está integrado na Administração Pública e não tem qualquer relação de dependência com esta".
Por essa razão, o Tribunal exclui a hipótese de se aplicarem à Lusoponte as disposições relativas a "organismos de direito público" e recusa a argumentação portuguesa no que tange à aplicação de uma taxa reduzida de 5% para evitar distorções da concorrência.
Governo português acata decisão mas não aumenta portagens
O governo vai manter o valor das portagens cobradas nas pontes sobre o rio Tejo.
O ministério das Finanças informar que "o Governo respeita a decisão (do Tribunal de Justiça Europeu)" garantindo que "o valor das portagens pago pelos utentes irá manter-se".
O Governo decide assim cumprir a decisão de Bruxelas mas não fazendo reflectir o aumento do IVA no preço pago pelos portugueses nas portagens.
Legislação portuguesa tem evoluído
A legislação portuguesa sobre as taxas de IVA aplicáveis às portagens das travessias rodoviárias sobre o rio Tejo sofreu sucessivas alterações nos últimos vinte anos.
Em 1 de Janeiro de 1991 vigorava uma taxa reduzida de oito por cento, mas a partir de 24 de Março de 1992 e até 31 de Dezembro de 1994, vigorou em Portugal a taxa "normal" do IVA para todas as portagens.
Desde 1 de Janeiro de 1995 aplica-se uma taxa "reduzida" de cinco por cento de IVA às portagens das mencionadas travessias sobre o rio Tejo.
Comissão Europeia "satisfeita"
A Comissão Europeia está "satisfeita" com a decisão do Tribunal de Justiça Europeu que lhe deu razão no processo movido contra Portugal devido às taxas de IVA aplicadas nas portagens das pontes sobre o rio Tejo, em Lisboa.
"A Comissão Europeia está satisfeita com a sentença, que vai totalmente em linha com a nossa posição", afirmou um porta-voz do executivo comunitário citado pela agência Lusa.
Ton van Lierop acrescentou que a Comissão espera agora "que as autoridades portuguesas apliquem as novas regras o quanto antes" e notifiquem Bruxelas das alterações à legislação nacional com vista ao cumprimento da decisão do Tribunal.
Eduardo Caetano, RTP
2008-06-12 12:54:35
Vejam por favor as semelhanças ..
A destruição das condições que garantem a sustentabilidade de uma região pobre de trás os montes.. com a inundação por uma barragem duma linha de caminho de ferro única e centenária e única via de comunicação Douro... Interior de trás os montes,
de milhares de vinhas de benef´cio...vulgo vinho do Porto, de milhares de oliveiras centenárias e produtoras de um dos melhores azeites do mundo, de termas milenares (Carlão ou Santa Eugénia e S.Lourenço, e toda uma paisagem e ecossistema únicos
aplaudida pela grande maioria dos autarcas locais (Carrazeda, Alijó, Murça, Vila Flor ) e contestada só pelo autarca de Mirandela.
Vejam como o poder central (ou UE) reage:
- Os Autarcas não devem exigir contrapartidas pois é uma questão de solidariedade nacional.. 1ª notícia
- Governo português acata decisão mas não aumenta portagens e paga todas as despesas...
Quer dizer uns têm de ser solidários.. e para os votos é o governo do Engº que não aumenta as portagens e paga as despessas... mas do bolso de quem?
desculpem as notícias que ~estão na integra
abraço
mcarvalho
O presidente do Instituto Nacional da Água entende que os autarcas do Vale do Tua não devem reclamar compensações pelo facto de se construir uma barragem na região.
O presidente da Câmara de Mirandela não aceita as explicações O presidente do Instituto Nacional da Água (INAG), Orlando Borges, sustenta a sua afirmação tendo em conta "a lógica da solidariedade nacional", em que todos os empreendimentos dão energia para o país e "não há que reclamar por isso outras compensações", afirma. O presidente do INAG vai mais longe e mesmo que se coloque a possibilidade de se analisar a questão na lógica do potencial hidroeléctrico, verifica-se que a barragem de Foz-Tua "vai produzir energia que é rigorosamente igual à que é consumida na região". Por isso, Orlando Borges diz não fazer sentido a reivindicação dos autarcas para que a verba que a EDP teve de pagar ao Estado, cerca de 53 milhões, pela adjudicação provisória da barragem, seja para os seus municípios. "O que faz sentido é negociarem com o Governo as medidas de desenvolvimento regional, independentemente dos projectos", sustenta o presidente daquele instituto, acrescentando que "se fossem apenas 10 milhões, certamente que não chegaria para os autarcas negociarem medidas de desenvolvimento". Relativamente às consequências resultantes da construção do empreendimento, Orlando Borges admite que, no caso de ser construído à cota máxima de 195, "os impactes negativos são muito significativos", mas considera que há cotas intermédias, entre 170 e 180, que podem resultar em danos menos significativos. Relativamente à linha férrea do Tua, o presidente do INAG diz estar de acordo com o presidente da Câmara de Mirandela, quando defende que a via tem uma mais-valia do ponto de vista turístico e entende a necessidade de haver uma ligação sustentável e eficaz à linha do Douro. No entanto, o presidente do INAG sustenta que essa ligação não tem obrigatoriamente de ser feita de comboio. "Pode haver outras alternativas que agora todos têm a oportunidades de indicar em sede de discussão pública". O presidente da Câmara de Mirandela não aceita as explicações do presidente do INAG, porque considera que os municípios do Vale do Tua deviam receber o dinheiro exigido à EDP pela construção da barragem. José Silvano acha estranho que pela primeira vez o Governo tenha pedido dinheiro pela adjudicação provisória de uma barragem e que a verba vá para os cofres do Estado "em vez de fazerem parte da compensação dos municípios que sofrem as consequências negativas dessa construção". Para além disso, o autarca está convicto que a EDP vai dizer aos autarcas do Vale do Tua que "só pode negociar a partir do dinheiro que der ao Estado, conforme a cota a que for construída a barragem", afirma. O autarca também não acredita na neutralidade do Governo neste processo. JN
Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias decidiu que as taxas do IVA aplicadas nas portagens das duas pontes sobre o rio Tejo deverão aumentar de 5 para 20%. Governo garante que não haverá aumento nas portagens.
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Em 2005 a Comissão Europeia pôs um processo contra Portugal no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias que agora conheceu o seu epílogo com a decisão hoje tomada por aquela instância judicial europeia.
"O Tribunal conclui declarando que Portugal incumpriu, neste caso, com as obrigações decorrentes da Sexta Directiva, aplicando uma taxa reduzida de cinco por cento quando deveria ter aplicado a taxa normal do IVA às portagens nas travessias do rio Tejo, em Lisboa", pode ler-se na sentença que condena Lisboa no pagamento das "despesas" com o processo.
O Governo pode decidir que o aumento da Taxa não seja integralmente reflectido sobre os utentes evitando assim o aumento do preço das portagens. Se a decisão for inversa prenuncia-se um aumento do preço de travessia nas duas pontes que ligam as duas margens do rio Tejo.
Portugal afirma que a exploração das portagens em causa é realizada por um consórcio de várias empresas mas considera tratar-se de um organismo de direito público o que, na sua opinião, justifica a necessidade da impor IVA a estes serviços para evitar distorções da concorrência com os demais serviços de acesso da margem sul do Tejo.
O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias declara que "afasta-se da tese defendida por Portugal" realçando que "a Lusoponte é um terceiro que não está integrado na Administração Pública e não tem qualquer relação de dependência com esta".
Por essa razão, o Tribunal exclui a hipótese de se aplicarem à Lusoponte as disposições relativas a "organismos de direito público" e recusa a argumentação portuguesa no que tange à aplicação de uma taxa reduzida de 5% para evitar distorções da concorrência.
Governo português acata decisão mas não aumenta portagens
O governo vai manter o valor das portagens cobradas nas pontes sobre o rio Tejo.
O ministério das Finanças informar que "o Governo respeita a decisão (do Tribunal de Justiça Europeu)" garantindo que "o valor das portagens pago pelos utentes irá manter-se".
O Governo decide assim cumprir a decisão de Bruxelas mas não fazendo reflectir o aumento do IVA no preço pago pelos portugueses nas portagens.
Legislação portuguesa tem evoluído
A legislação portuguesa sobre as taxas de IVA aplicáveis às portagens das travessias rodoviárias sobre o rio Tejo sofreu sucessivas alterações nos últimos vinte anos.
Em 1 de Janeiro de 1991 vigorava uma taxa reduzida de oito por cento, mas a partir de 24 de Março de 1992 e até 31 de Dezembro de 1994, vigorou em Portugal a taxa "normal" do IVA para todas as portagens.
Desde 1 de Janeiro de 1995 aplica-se uma taxa "reduzida" de cinco por cento de IVA às portagens das mencionadas travessias sobre o rio Tejo.
Comissão Europeia "satisfeita"
A Comissão Europeia está "satisfeita" com a decisão do Tribunal de Justiça Europeu que lhe deu razão no processo movido contra Portugal devido às taxas de IVA aplicadas nas portagens das pontes sobre o rio Tejo, em Lisboa.
"A Comissão Europeia está satisfeita com a sentença, que vai totalmente em linha com a nossa posição", afirmou um porta-voz do executivo comunitário citado pela agência Lusa.
Ton van Lierop acrescentou que a Comissão espera agora "que as autoridades portuguesas apliquem as novas regras o quanto antes" e notifiquem Bruxelas das alterações à legislação nacional com vista ao cumprimento da decisão do Tribunal.
Eduardo Caetano, RTP
2008-06-12 12:54:35
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Acredito numa Europa que não tenha que impôr os seus princípios por decreto.
Ainda num outro post referia-me ao défice democrático que infelizmente vamos assinstindo pela Europa fora.
Enquanto não existir consensos, acreditem que não haverá tratados que valham.
Infelizmente, os políticos que nos governam hoje têm medo de ouvir os povos que os elegem em matérias tão fundamentais, refugiando-se nos argumentos algo redutores que foram eleitos e por isso dispensam a consulta dos seus povos.
Não foi assim que nasceram os primeiros tratados. Não foram estas as motivações que levaram à constituição da UE.
Reafirmo aquilo que já disse algures, que abdicaria facilmente da minha nacionalidade portuguesa em nome de algo maior, mas não é seguramente esta Europa.
Faltam políticos idealistas como aqueles que já tivemos no passado e que com eles consigam arrastar os povos.
Continuo a aguardar
1 ab
Ainda num outro post referia-me ao défice democrático que infelizmente vamos assinstindo pela Europa fora.
Enquanto não existir consensos, acreditem que não haverá tratados que valham.
Infelizmente, os políticos que nos governam hoje têm medo de ouvir os povos que os elegem em matérias tão fundamentais, refugiando-se nos argumentos algo redutores que foram eleitos e por isso dispensam a consulta dos seus povos.
Não foi assim que nasceram os primeiros tratados. Não foram estas as motivações que levaram à constituição da UE.
Reafirmo aquilo que já disse algures, que abdicaria facilmente da minha nacionalidade portuguesa em nome de algo maior, mas não é seguramente esta Europa.
Faltam políticos idealistas como aqueles que já tivemos no passado e que com eles consigam arrastar os povos.
Continuo a aguardar
1 ab
O que é um cínico? É aquele que sabe o preço de tudo, mas que não sabe o valor de nada.
As razões são muito parecidas com as do Camisa.
Existe a questão de principio que é a maneira como foi aprovado o Tratado por essa europa fora. Todos com medo de perguntar às populações o que realmente queriam e tudo a aprovar por retificação parlamentar. A própria Irlanda só o faz porque a constituição a obriga... uma constituição inteligente, desenhada para proteger as populações dos seus politicos... pena a nossa não ser mais assim.
Em questões de fundo posso ser antiquado para mim a UE ainda é (ou devia ser) a CEE. Uma união económica que beneficiando as trocas comerciais entre os países da união traria prosperidade a todos (abolição de alfândegas, mobilidade das empresas e dos recursos humanos,etc.)
Infelizmente caminhamos para uma união politica deixando as razões económicas para trás. O tratado é mais um passo para o objectivo final que é um governo federalista à imagem dos EUA. Percebo que algumas pessoas queiram isso (e respeito embora discorde que seja a melhor solução para os países que fazem parte da UE) mas a maior parte das pessoas simplesmente não percebe (nem quer perceber) o que se passa.
Para entregar a nossa soberania tão levianamente como estamos a fazer então acho que a devemos entregar a uma monarquia. Aliás se o PPM alguma vez conseguir levar a monarquia a referendo espero que em vez do "SIM/NÃO" habitual possamos ter as opções "D. Carlos / R. Elizabeth"
Existe a questão de principio que é a maneira como foi aprovado o Tratado por essa europa fora. Todos com medo de perguntar às populações o que realmente queriam e tudo a aprovar por retificação parlamentar. A própria Irlanda só o faz porque a constituição a obriga... uma constituição inteligente, desenhada para proteger as populações dos seus politicos... pena a nossa não ser mais assim.
Em questões de fundo posso ser antiquado para mim a UE ainda é (ou devia ser) a CEE. Uma união económica que beneficiando as trocas comerciais entre os países da união traria prosperidade a todos (abolição de alfândegas, mobilidade das empresas e dos recursos humanos,etc.)
Infelizmente caminhamos para uma união politica deixando as razões económicas para trás. O tratado é mais um passo para o objectivo final que é um governo federalista à imagem dos EUA. Percebo que algumas pessoas queiram isso (e respeito embora discorde que seja a melhor solução para os países que fazem parte da UE) mas a maior parte das pessoas simplesmente não percebe (nem quer perceber) o que se passa.
Para entregar a nossa soberania tão levianamente como estamos a fazer então acho que a devemos entregar a uma monarquia. Aliás se o PPM alguma vez conseguir levar a monarquia a referendo espero que em vez do "SIM/NÃO" habitual possamos ter as opções "D. Carlos / R. Elizabeth"
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JAM Escreveu:Da mesma forma que os eurocratas governam mal a Europa, a liberdade de escolhas leva a que nunca ninguém se entenda. Por isso entre ter o que temos ou ter cada país europeu a pensar por si, "venha o diabo e escolha"...
realmente JAM, nem sei como é que a Europa consegue sobreviver hoje sem o Tratado de Lisboa, fogo, é cada um por si, uma vergonha, isto devia haver aqui pulso forte para esmagar este liberalóides que teimam em pensar pela própria cabeça!

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Camisa, estás convidado para umas bejecas lá em casa se a Irlanda votar não!
Julgava que ia ser o unico a festejar

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O liberais poderiam tirar ensinamentos destas questões, mas como são livres, apenas vêm o que lhe interessa.
Da mesma forma que os eurocratas governam mal a Europa, a liberdade de escolhas leva a que nunca ninguém se entenda. Por isso entre ter o que temos ou ter cada país europeu a pensar por si, "venha o diabo e escolha"...
Da mesma forma que os eurocratas governam mal a Europa, a liberdade de escolhas leva a que nunca ninguém se entenda. Por isso entre ter o que temos ou ter cada país europeu a pensar por si, "venha o diabo e escolha"...
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

pvg80713 Escreveu:camisa,
porque não gostas do Tratado de Lisboa ?
abraço
para além do facto de desconsiderarem a democracia e olharem com desdém para as escolhas do "povo";
os eurocratas emitem todos os anos milhares de normas com impacto nas nossas vidas; querem tudo regular; atentam contra a liberdade de comércio livre (PAC, quotas de produção e afins)
porque retira ainda mais soberania aos Estados membros, instituindo um Presidente da UE, obrigando a 1 política de segurança única, a um ministro europeu dos negócios estrangeiros, dotando assim a UE de poderes imperialistas de intervenção internacional
a UE é uma amálgama de Estados que em questões pontuais têm objectivos e interesses que diferem de país para país. E nesses casos deve haver negociações caso a caso. Com o Tratado de Lisboa é tudo unificado em favor de interesses de maiorias...
a ratificação do Tratado pelos Parlamentos Nacionais que tinham prometido referendos assemelha-se a uma cena do Star Wars:
The Emperor: [to the Senate] In order to ensure our security and continuing stability, the Republic will be reorganized into the first Galactic Empire, for a safe and secure society which I assure you will last for ten thousand years.
[Senate fills with enormous applause]
Padmé: [to Bail Organa] So this is how liberty dies… with thunderous applause.

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a UE cada vez despreza mais a democracia
fazem referendos, mas de cada vez que o fazem ameaçam com o apocalipse se não se votar a favor
e é claro, se votar não, continuam a fazer-se referendos ad eternum até que o povo ignorante vote a favor deles
a Irlanda já tinha chumbado um referendo ao Tratado de Nice, fizeram outro referendo e lá passou
espero que não tenham a cara de pau de anunciar novo referendo caso este seja chumbado!
fazem referendos, mas de cada vez que o fazem ameaçam com o apocalipse se não se votar a favor
e é claro, se votar não, continuam a fazer-se referendos ad eternum até que o povo ignorante vote a favor deles
a Irlanda já tinha chumbado um referendo ao Tratado de Nice, fizeram outro referendo e lá passou
espero que não tenham a cara de pau de anunciar novo referendo caso este seja chumbado!

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Hoje na TSF, diziam que se a Irlanda chumbasse o Tratado de Lisboa, podiam "convidar" a Irlanda a abandonar a União27. Será possivél? Acho isto uma loucura. Apesar de todos os estragos que possa fazer o não da Irlanda, ,não se pode condicionar o direito ao voto livre e em consciençia.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Se a Irlanda disser não ao Tratado de Lisboa...
Consequências?
Forte queda do euro?
Forte queda das bolsas europeias?
Crash?
Ou tudo vai passar indiferente?
Abraço!

Forte queda do euro?
Forte queda das bolsas europeias?
Crash?
Ou tudo vai passar indiferente?
Abraço!

Uma boa análise é 90% do sucesso...os outros 10% é pura sorte...
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