Caldeirão da Bolsa

Sinais de preocupar

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Sei lá » 19/6/2008 9:44

Esta deixou-me :shock: :shock: :shock:

Como as empresas sobrevivem ao Euro 2008
Empresas criam condições para os funcionários verem os jogos e há quem feche portas. Para outros, a opção é dar férias.

Cátia Simões

A selecção nacional joga hoje os quartos de final do Euro 2008 – a decorrer na Suíça e Áustria – e seria de esperar que o país parasse. Mas a realidade nas empresas contactadas contactadas pelo Diário Económico é diferente e muitas delas, como não podem vencer os adeptos da Selecção, juntam-se a eles.

Quando os jogos coincidem com o horário de trabalho, a Autoeuropa disponibiliza ecrãs gigantes para que os funcionários possam ver o jogo. “Mais tarde os colaboradores compensam as horas dispendidas”, explicou ao Diário Económico fonte da empresa.
As empresas contactadas garantem que o absentismo não aumenta quando joga Portugal. Por um lado, às 19h45 a maior parte das empresas já fechou portas. É o caso da Chamartín, em que, como explicou Jaime Lopes, presidente da promotora imobiliária em Portugal, “os jogos são a uma hora em que já não estamos a trabalhar, por isso não há problema”.

Por outro lado, faz-se o possível para que os funcionários possam acompanhar o jogo. “Cerca de 15% dos efectivos da OGMA trabalham à noite e por isso disponibilizámos televisões para que todos os que queiram possam assistir aos jogos” explicou ao Diário Económico Ladislau Cid, CFO da empresa.

Enquanto algumas criam condições para acompanhar o Euro 2008, outras optam mesmo por fechar. É o caso da Sotagus – empresa do grupo Mota-Engil responsável pelo terminal de contentores de Santa Apolónia, em Lisboa – que “interrompe a sua actividade durante a transmissão dos dos jogos da selecção, avançou o “Público”. A empresa invocou razões de segurança e riscos de acidente, já que “a maioria dos trabalhadores portuários fica indisponível”, ou seja, colados à televisão.

Ainda assim, há sectores que não podem parar. É o caso das lojas da Jerónimo Martins, que detém o Pingo Doce, e onde a actividade decorre normalmente, sem pausas para ver o jogo. A Zon Multimédia também refere que o Euro “não alterou em nada a actividade” e que nos feriados “são sempre assegurados os postos de trabalho necessários à actividade” disse fonte oficial. No caso da Vodafone, não se adopta “qualquer regime especial de dispensas” quando há jogo. Cecília João Bom, directora de recursos humanos, acrescentou ainda que não são feitas transmissões na empresa e quem quiser ver o jogo terá de usar um dia de férias.

Mas mesmo quando não há Euro, a maior parte das empresas contactadas pelo Diário Económico não vê o absentismo como um problema e considera que a taxa é baixa. No caso da fábrica da Renault em Aveiro não ultrapassa os 2% e na farmacêutica Bial o absentismo rondou os 2,2% em 2007. Na Somague o valor foi um pouco mais elevado e atingiu os 2,57%. mas não chegou aos 3,37% da EDP. Ainda assim, há casos em que as faltas penalizam as empresas, como é o caso da Groundforce, que perde quatro milhões de euros por ano com o absentismo, e da OGMA.

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 36729.html
[/quote]
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por mapaman » 17/6/2008 10:27

Boas,
esta questão do médicos é reveladora do poder desta classe!Como é possivel que alunos com média dignas de oxforf,não entrem nas distintas faculdades de medicina em Portugal?Qualidade de ensino?não,qualidade de salário,essa é que é essa!quem não se lembra das manobras dos dentistas portugueses aquando da entrada em cena dos dentistas brasileiros;não conheço um médico que seja que não tenha uns biscates no privado.
cumps
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por pvg80713 » 17/6/2008 9:03

Começam a faltar especialistas em algumas unidades
Médicos espanhóis estão a abandonar o interior do país
17.06.2008 - 08h37 Carlos Dias
Pedro Nunes fala de alguns concelhos de Trás-os-Montes onde cerca de metade dos quadros eram espanhóis
a Terminou o fluxo migratório de médicos espanhóis para Portugal. Uma maior oferta de emprego e melhores salários em Espanha vieram tornar menos atractivo cruzar a fronteira para exercer medicina ou tirar cá a especialidade.

Esta nova tendência vem confirmar o crescendo de dificuldades na captação de médicos espanhóis para boa parte dos quadros das unidades de saúde nas zonas de fronteira de Norte a Sul do país desde 2006.
 
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por barnabe447 » 16/6/2008 22:38

Outra estratégia para esconder funcionários públicos que descobri este f.d.s...
Uma pessoa conhecida disse-me que como o Instituto de Soldadura e Qualidade (IPQ) não pode incorporar novos funcionários nos quadros, e optaram por criar uma empresa "à parte" através da qual são contratados os funcionários essenciais ao funcionamento da instituição. Naturalmente, estes acabam não aparecer em nenhum "head count" oficial. Por essa razão é importante distinguir "funcionários públicos" de "dependentes do estado". Preocupa mais o segundo pois está cosmeticamente disfarçado nas estatísticas mas representa concretamente mais encargos do estado. Seria um exercício interessante descobrir qual o seu verdadeiro número e qual o seu peso relativa sobre o PIB..

Como já aqui foi dito, a estratégia do "polvo" do actual governo permite-lhe controlar todos os aspectos da vida do País. Infiltraram-se nos meios de comunicação social, na banca, na construção, nos institutos públicos, na justiça, no institutos privados, nas universidades... É muito pernicioso ter todo o País entregue a um grupo de manipuladores. Conduz ao divórcio entre o estado e o cidadão e conduzirá à ruína; Portugal não é caso único.. mas porra! é onde vivo..
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por CarlPipe » 16/6/2008 22:37

Só uma pergunta!

Onde é que para o dinheiro????

Todos se queixam, todos têm menos € nos bolsos, mas para onde é que vai o €? Desapareceu?? Não acredito...
Se uns perdem outros....ganham!!! Mas quem? Os bancos? Os Arabes???....

Abraço
 
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por mfsr1980 » 16/6/2008 20:15

Meus Senhores,
A economia nos nossos dias está completamentes estatizada. Hoje é perfeitamente visível, como o estado controla a GALP, a EDP e até os bancos e construtoras privados ( BCP e MOTA ) se oferecem a esse controle ( estranho não é? ) :evil:
As entidades reguladoras ( caso da ERSE ) dão a ideia de independência à coisa, mas são nomeadas pelo estado e são rápidamente substituidas, quando não percebem o verdadeiro papel delas e chegam a actuar com alguma independência.
O Mário Lino quando anuncia auto-estadas, aeroportos, TGV's, entre outras coisas...parece não estar a viver o "filme" que nós portugueses sofremos na pele diariamente.
 
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por port. suave » 11/6/2008 11:58

No essencial, concordo com as preocupações por aqui levantadas. É mais uma questão de como resolver as coisas que difere.
Mas vou também dar uns "bitaites":

Pescas: Temos a maior Zona Económica Exclusiva da UE - se não fôr a maior, é MUITA GRANDE. Seria melhor ser explorda por uma frota portuguesa que espanhola. Como? :?: Também não sei.

Agricultura: Temos a maior barragem da Europa, e em breve, com problemas de falta de água para regadio, tinhamos o problema resolvido de uma parte da agricultura. Consequência: os terrenos que podiam ser beneficiados pelo regadio, já foram adquiridos pelos espanhóis. Ah, mas sempre se criam postos de trabalho... nã, :( vão ser emigrantes do Magreb tal como do outro lado da fronteira. Culpa? Também não sei.

Combustíveis: também não concordo com descida de impostos só porque... Em Espanha são mais baratos, quando muito, equiparar preços/impostos. Porque no resto da Europa, estamos na média, a Espanha é que está bem abaixo da média. E eu, há uns anitos, era o primeiro a ser contra que os combustíveis fossem mais baratos (lembram-se... Guterres)que em Espanha, mas isso eram questões eleitoralistas. :lol:

Petróleo: Além da questão do aumento estrutural da procura, da dimunuição de reservas, etc. etc., o que todos concordam é com o facto de se estar em especulação PURA. Já não peço o barril a 20$, mas a mais de 80-90$ é PURA ESPECULAÇÃO; e para onde vão os lucros dos países produtores (Venezuela, Nigéria, Chade, Irão, etc, etc)? ARMAMENTO!!! :evil:

Penso que, em resumo, isto está mesmo Folixado. Vejam: Juros a subir, combustíveis a subir, alimentação a subir; por outro lado, empresas a fecharem, aumentos "reduzidos", endividamento a níveis críticos.

Há aqui, em termos internos, culpa para todos: Governos, Empresários, Sindicatos, etc. Mas a maior parte da crise actual é importada.

Agora, os protestos dos pescadores, dos camionistas, deveriam ser aproveitados para serem-no a nível pelo menos europeu: parava tudo um, dois, três dias, uma semana, e havia um "crash" no mercado do petróleo e outros, para limpar daí a especulação. :idea:

(que testamento...) :)
Cumprimentos a todos e PARABÉNS a este fórum, aqui aprende-se!
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por barnabe447 » 11/6/2008 10:50

Vivemos num regime em que uma minoritária classe de remadores tem a seu cargo o sustento de uma pesada e maioritária classe de não-remadores - com tendência a agravar-se. Assim este barco não vai a lado algum.
Mais, os nossos melhores remadores estão a emigrar para os barcos mais velozes. Os desgraçados dos remadores que ficaram para trás estão a ficar exaustos e não adianta chicoteá-los mais.
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por pvg80713 » 11/6/2008 10:29

perguntei a um respeitado membro deste forum da Madeira, porque conseguia o Alberto ganhar todas as eleições ? ele é assim tão bom ? faz assim tanto ?

não pvg, na Madeira todas as familias teem pelo menos um elemento que é funcionário do Estado.
 
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por barnabe447 » 11/6/2008 10:19

Esses números que por aí apontam são pura falácia..
Se somares todos os funcionários público: incluindo todos funcionários camarários, todos os institutos públicos, fundações do estado, e todos os "avençados" - enfim todos os que mamam da gorda teta da república -
chegarás a números esclarecedores. Assim entenderás também porque temos os índices de produtividade que temos e os impostos que pagamos e onde estes são aplicados.

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por pvg80713 » 11/6/2008 10:14

fui dar uma volta antes de escrever o que vou escrever... acabei de atestar o deposito embora so la faltassem 20 litros...mas...

bom aqui vai... e vou gerar mais alguns inimigos...

No caso da reforma da Caixa Geral de Depósitos m questão... o banco... GANHOU dinheiro.

porque é que eu afirmo isto ? então é assim... os Bancos teem um fundo de pensões e pagam aos seus próprios pensionistas ( isto para não pensarem que tem alguma coisa que ver com as do Estado etc...).
Nas reformas por invalidez... os bancos teem seguros gigantescos iguais aos que teem para funcionários ao serviço que morrem... as viuvas normalmente ficam muito beneficiadas em relação ao pessoal com reformas do estado etc...
Estes seguros são feitos com grandes resseguros internacionais.
Então o que se passa... todos os anos... os médicos dos bancos... colocam na lista de receber dinheiro das seguradoras internacionais... 1º os mortos 2º os casos de invalidez "indiscutivel" tipo 90% segundo todas as tabelas 3º tentam alguns casos de algumas pessoas normalmente escolhidas pela admin para ver se pega, e desde que o seguro não aumente...
depois o banco abate aos lucros todo o valor que recebeu... (78-idade do fulano) * 14 *ordenado * factor de actualização. escusado sera dizer que para estes tipos pode dar uma pipa de massa... e ainda compra acções do próprio banco em nome do fundo (isto é absolutamente legal)...

e pronto...é mais ou menos assim.
 
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por sargotrons » 11/6/2008 10:14

JAM Escreveu:Eu partilho a ideia do Camisa. Porque razão não se pode subir o preço do peixe? Ou antes, porque razão não podem os pescadores reflectir no peixe o aumento dos factores que influenciam a pesca. Alguém sabe explicar?

Ou este é mais um dos exemplos em que as margens fica na intermediação? Alguém sabe como funciona esta questão da venda de peixe desde o barco até às bancas?


O peixe que chega tem de obrigatóriamente ir a leilão na doca. Como aumentar o preço se os poucos que compram estão com o preço combinado? o peixe é um bem altamente perecivel não é como uma casa ou um quadro em leilão, quem vende está à mercê do comprador!!! A sardinha e carapau que tu compras a 6/8 euros é vendido na maioria a 10/20 cêntimos e muito vai fora!

Eu também sou totalmente de acordo que o preço a que o armador vende devia aumentar consideralvemente mas não será concerteza através de desta linha de distribuição viciada. Não só pela questão de sobrevivência da industria pesqueira, mas também pela questão ambiental. O valor ambiental que a pesca destroi é muito e esse valor devia se reflectir no preço e não estar mascarado pelos subsidios e quotas de pesca.

Vi notícias muito fugazmente que o ministro queria passar a administração da docapesca para as associações de pescadores, se realmente assim for isso já será um passo gigante.

cheers
Não faz mal!...
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por Sei lá » 11/6/2008 9:54

E apontam os 600.000 ou 700.000 ou lá quantos são os funcionários publicos como o problema do país. Eu não sou tão radical, acho que o problema está em 10 ou 15 mil FPs, esses é que dão cabo disto.

Incluo naturalmente os cús que se sentam nas cadeiras da assembleia da republica.
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por barnabe447 » 11/6/2008 9:44

Caro Amigo,
Não acredita em milagres? O Santana Flopes é um milagreiro com provas dadas. Recuperou este pobre juíz doente e incapacitado e coloco-o de novo ao serviço da nação :)
Espectáculo!


30 de Julho de 2004, na altura o Dr. Pedro Santana Lopes era Primeiro-Ministro, decretou em conselho de Ministros a nomeação do Dr Branquinho Lobo para Director Geral do Policia de Segurança Pública.

«Em Setembro de 2002 foi publicada na II Série do Diário da República a aposentação do Exmº. Senhor Juiz Desembargador Dr. José Manuel Branquinho de Oliveira Lobo, a quem foi atribuído o número de pensionista 438.881.

De facto, no dia 1 de Abril de 2002 o Dr. Branquinho Lobo havia sido sujeito a uma “Junta Médica” que, por força de uma doença do foro psiquiátrico, considerou a sua incapacidade para estar ao serviço do Estado, o que foi determinante para a sua passagem à aposentação.
De acordo com o disposto na alínea a) do nº 2 do artigo 37º do decreto-lei nº 498/72 de 9 de Dezembro, em caso de aposentação motivada por incapacidade ou doença, constitui regalia dos magistrados judiciais auferirem a sua pensão de aposentação por inteiro, como se tivessem todo o tempo de serviço para tal necessário. Por esse motivo, o Dr. Branquinho Lobo passou a auferir uma pensão de aposentação no montante de € 5.320,00.»

NA: Pensãozinha nada má! Acho bem que estas modestas pensões sejam atribuídas quase exclusivamente aos sr. doutores juízes. Afinal, são uma classe extremamente produtiva e que muito tem contribuído para o desenvolvimento do País. Já dizia o velho ditado "Quem parte e reparte e não fica com melhor parte..."
 
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por Sei lá » 11/6/2008 9:18

A questão que eu coloco aqui é esta: Se está reformado por invalidez da CGD, não estará inválido para funções executivas? Ou será que a invalidez dele só se maifesta na CGD?

É repugnante saber que este individuo conseguiu a reforma por invalidez e está apto a trabalhar, e que doentes oncológicos em estado terminal (haverá pior estado que este?) são dados como válidos para trabalhar... E andam eles precupados com a indmenização a pagar à CGD por ir para o BPN. O Santos Ferreira foi da CGD directo para o BCP e não houve grandes conflitos...

O que interessa saber é a razão da invalidez.
Mas que país é este? :evil:

Eu digo mais, que escumalha é esta?
:evil:
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por USA Boy » 11/6/2008 8:59

Cadilhe obrigado a indemnizar BCP
Se o antigo administrador optar por ir para o BPN, o BCP quererá ser compensado.

Maria Ana Barroso e Sílvia de Oliveira

Miguel Cadilhe, possível futuro presidente da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), pediu ao BCP uma suspensão de forma a não perder o vínculo com a instituição liderada por Carlos Santos Ferreira, soube o Diário Económico. O objectivo do ex-ministro das Finanças seria garantir que, se vier a abandonar no futuro o grupo do BPN, poder regressar ao BCP e voltar a receber a pensão vitalícia de que agora usufrui.

No entanto, do lado do BCP, esta possibilidade está totalmente posta de parte, sendo a única possibilidade de Cadilhe optar por uma saída definitiva. E se o antigo administrador optar por pôr fim aos laços com o BCP, este quererá ser ressarcido da indemnização por reforma antecipada que recebeu quando saiu da administração e aceitou manter exclusividade com o banco. (...)

in Diario Economico


Correcto.
 
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por pvg80713 » 11/6/2008 8:56

penso que o próprio Cadilhe para poder aceitar vai perder a do BCP ou ter que pagar uma indemnização...
 
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Candidato da lista de Cadilhe é reformado por invalidez

por USA Boy » 11/6/2008 8:24

Em relação ao artigo que O JAM aqui colocou, a notícia não me escandaliza particularmente. De tempos a tempos aparece uma situação destas. É comentada e criticada durante dois ou três dias e depois ninguém mais houve falar de nada.

O que me escandaliza é a impunidade ( e estes desplantes são cada vez maiores devido a ela) e o branqueamento destas situações. Estas situações têm de ter um castigo exemplar, não só por ser justo, mas também para desencorajar futuros prevaricadores.

Cumprimentos.
 
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por pvg80713 » 11/6/2008 7:54

é o problema do Paulo Teixeira Pinto, se aceita outro lugar, perde a do BCP...
 
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por Pata-Hari » 11/6/2008 7:40

Epá, JAM, sim! outra lufada de ar fresco! é verdade, as pessoas perderam a vergonha. Mas isso resolve-se se houver vontade: punindo quem é apanhado a fazer disparate. A punição corrige automaticamente imensa coisa.
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por Sei lá » 11/6/2008 1:31

Vale tudo. As pessoas perderam a vergonha na caram independentemente do estatuto socio-económico e independentemente da área de actividade onde estão.

Parecemos um país de ciganos.

Candidato da lista de Cadilhe ao BPN é reformado por invalidez
António Vila Cova está na lista de Miguel Cadilhe à presidência do Banco Português de Negócios (BPN), mas recebe da Caixa uma pensão por invalidez. O banco do Estado admite estudar juridicamente o caso.

Maria Ana Barroso e Sílvia de Oliveira

António Vila Cova, um dos nomes que integra a lista de Miguel Cadilhe à administração executiva da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e do BPN, é reformado por invalidez da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O antigo administrador do banco estatal recebe uma reforma por invalidez que poderá estar em causa se Vila Cova assumir funções de relevo numa outra instituição. Isto porque, explicou ao Diário Económico fonte próxima do processo, uma reforma por invalidez pressupõe alguma incapacidade para exercer funções, sobretudo se estas forem, como está previsto, executivas, na SLN e BPN.

Uma outra fonte adiantou ainda que, dentro da CGD, o ambiente é de “indignação” face à possibilidade de Vila Cova aceitar exercer um cargo executivo numa outra instituição, ainda por cima bancária. As reticências da Caixa levantam ainda a dúvida sobre se, tal como acontecerá com Cadilhe, a SLN ter igualmente de compensar Vila Cova, caso este esteja em risco de perder a reforma que agora recebe.

Contactado, o banco estatal não comenta a mudança de Vila Cova mas as declarações de fonte oficial são claras. “Não fomos informados dessa questão. Quando formos informados oficialmente, analisaremos juridicamente a situação”.

A reforma por invalidez de que Vila Cova beneficia foi concedida depois de Carlos Santos Ferreira assumir funções como presidente da Caixa, entre 2006 e 2007, adiantou fonte próxima do banco estatal ao Diário Económico. Quando Vítor Martins e a sua administração, de que fazia parte Vila Cova, cessaram funções, em 2005, o gestor passou a director na CGD, tendo então recebido uma indemnização pela redução de ordenado.

Vila Cova, adianta ainda outra fonte, terá entretanto avançado com o pedido de reforma, concedido ainda na altura em que Santos Ferreira liderava o grupo estatal. O antigo gestor da Caixa é, desde 2006, administrador independente da construtora Mota-Engil, cargo para que estava eleito até 2009.

O candidato à administração da SLN e do BPN entra na CGD ainda na década de 90, onde tem as funções de director, sendo responsável pela coordenação da área Norte do banco. É com a liderança bicéfala da CGD, com António de Sousa e Luís Mira Amaral, que sobe à administração, cargo onde permanece durante o reinado de Vítor Martins, até à saída deste, em 2005.

No seu percurso profissional, a ligação a Miguel Cadilhe é grande e remonta aos tempos em que o antigo ministro das Finanças estava no Banco de Fomento Exterior, adianta outra fonte. É pela mão deste que se dará a passagem de Vila Cova para a Caixa, quando Cadilhe sai do Fomento, na altura em que o banco é comprado pelo BPI.

O Diário Económico procurou contactar António Vila Cova, mas tal não foi possível até ao fecho da edição. Miguel Cadilhe tão pouco esteve contactável.

O candidato à liderança da SLN e do BPN enfrentou, aliás, um problema semelhante ao sair do BCP ao que Vila Cova poderá vir a enfrentar na CGD.

Conforme noticiou o Diário Económico, Cadilhe viu recusada a sua pretensão de assumir funções no grupo SLN, mantendo simultaneamente a pensão vitalícia de que usufrui no BCP. Avançar com a candidatura à liderança da ‘holding’ e do BPN implicará ter de abdicar daquele benefício, de que a sua nova “casa” terá de o indemnizar

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 33648.html
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por pvg80713 » 9/6/2008 8:45

Crise faz disparar venda de produtos de marca branca
Continente ganha 450 milhões só com estes produtos. Mercado cresceu 25%. Menor orçamento das famílias é um dos factores.

Sónia Santos Pereira

A marca Continente já representa 450 milhões de euros nas vendas de produtos alimentares da Sonae Distribuição. E a tendência é para crescer, assegura Isabel Dias da Costa, administradora da empresa, que perspectiva que este ano a marca responda por vendas brutas na ordem dos 600 milhões.

O crescimento que se está a registar deve-se essencialmente a dois factores: à conjuntura económica que obriga muitas famílias a encontrarem soluções de poupança e à progressiva perda da desconfiança dos consumidores face a esses produtos. De acordo com os dados da empresa, cerca de 85% dos clientes das lojas Modelo e Continente compram, pelo menos, um produto de marca própria por mês.

O mercado nacional das marcas próprias está a registar crescimentos superiores a 25% ao ano e isso deve-se “ao enquadramento económico e à inovação de produtos”, afirma Isabel Dias da Costa. E exemplifica: “não havia espinafres congelados no mercado, nós identificamos a apetência pelo produto e lançámos”. Como salienta, a marca Continente já deverá gerar 800 milhões de euros de vendas brutas em 2009, o que representará um peso de 25% no total do volume de negócios da área alimentar da Sonae Distribuição.

Para Isabel Dias da Costa, a marca Continente apresenta uma “proposta de valor muito interessante”, que é o preço e a qualidade. A estratégia da marca assenta na premissa de que “todos os artigos têm que ter qualidade igual ou superior ao líder e um preço de venda inferior em cerca de 35%”.

Com a entrada no mercado dos ‘hard discount’ – cuja grande aposta se dirige aos produtos de marca própria a preços altamente competitivos – a Sonae Distribuição diversificou a sua estratégia e lançou as marcas de produtos económicos “é”, “sou”, “sim” e “para”. Aqui o posicionamento é o preço, abdicando um pouco da qualidade. “Tivemos que fazer um movimento de defesa”, explica Isabel Dias da Costa. “Se os consumidores querem produtos baratos, nós também temos”, continua.

O mercado vai ditando as tendências e eliminando algumas referências. É exemplo o caso da água marca “é”, que não teve a esperada adesão dos clientes e acabou retirada das lojas há cerca de um mês. Neste negócio, “quando não há lugar para o primeiro preço é preciso combater com a marca própria”, diz a responsável. Este insucesso é compensado por uma política de inovação. Neste momento, as novas apostas da empresa são o lançamento dos segmentos Continente Gourmet e Continente Bio.

Os fornecedores dos produtos marca própria da Sonae Distribuição são preferencialmente nacionais e, alguns, bem conhecidos dos consumidores, como o grupo Cerealis, que detém as marcas Milaneza ou Nacional, e a Sovena, que produz o óleo Fula.
 
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por Al_Trader » 5/6/2008 12:24

O problema de subir o preço é que o peixe que entra do estrangeiro vem com preço baixo e os nossos pescadores deixam de conseguir vender cá o seu peixe. É mais um problema da abertura de mercados sem regras leais de concorrencia.
Devagar se vai ao longe
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por Sei lá » 5/6/2008 11:00

Eu partilho a ideia do Camisa. Porque razão não se pode subir o preço do peixe? Ou antes, porque razão não podem os pescadores reflectir no peixe o aumento dos factores que influenciam a pesca. Alguém sabe explicar?

Ou este é mais um dos exemplos em que as margens fica na intermediação? Alguém sabe como funciona esta questão da venda de peixe desde o barco até às bancas?
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por Camisa Roxa » 5/6/2008 10:43

Pata-Hari Escreveu:Em condições normais, tinham duas opções: reestruturar frotas (sugestão do ministro), ou fechar portas (o impacto seria limitado: Portugal pesca apenas 140 mil das 600 toneladas que consome) e ir fazer outra coisa, de preferência rentável.


eu acho que tinham 3 hipóteses:

1. reestruturar frotas
2. aumentar os preços
3. fechar portas

não percebo porque carga de água ninguém falou na 2ª hipótese: se os meus custos aumentam fazendo com que eu tenha prejuízo só tenho 2 hipóteses: ou consigo aumentar os preços de venda reequilibrando as contas ou fecho portas
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