Alemães optam por viajar comboio devido à alta de preços nos
Pata-Hari Escreveu:Elias, está descançado. Assim que se iniciar o mês de setembro, eu vou passar a andar de máquina em punho para te dar os contra-exemplos. E quando começar a chover, ainda te arranjo uns mais bonitos.
pois cá fico à espera.
se não apresentares os exemplos de livre vontade, eu tratarei de puxar o tópico para o topo

Pata-Hari Escreveu:Quanto ao atropelamento da criança, é claro que acidentes irão sempre acontecer sobretudo com crianças. O que não é impeditivo de termos a maior taxa de atropelamentos da europa e de isso constituir um problema grave neste país. E isso é o número que me é relevante: é possível fazer-se melhor, MUITO melhor.
Sim, sim, principalmente no que ao comportamento dos peões diz respeito

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Elias, está descançado. Assim que se iniciar o mês de setembro, eu vou passar a andar de máquina em punho para te dar os contra-exemplos. E quando começar a chover, ainda te arranjo uns mais bonitos.
Quanto ao atropelamento da criança, é claro que acidentes irão sempre acontecer sobretudo com crianças. O que não é impeditivo de termos a maior taxa de atropelamentos da europa e de isso constituir um problema grave neste país. E isso é o número que me é relevante: é possível fazer-se melhor, MUITO melhor.
Quanto ao atropelamento da criança, é claro que acidentes irão sempre acontecer sobretudo com crianças. O que não é impeditivo de termos a maior taxa de atropelamentos da europa e de isso constituir um problema grave neste país. E isso é o número que me é relevante: é possível fazer-se melhor, MUITO melhor.
Parafraseando as palavras de Carlos Barbosa :
“O que é importante que seja rapidamente modificado é não só os conteúdos das escolas de condução que estão completamente ultrapassados, como também é muito importante que sejam efectivamente mudados os exames. Os exames em Portugal são extremamente permissivos. Em Portugal as pessoas não sabem guiar. As pessoas vão para as escolas de condução não para aprender a guiar mas para tirar a carta.
As últimas tendências de descida no número de acidentes e de vítimas na estrada deve-se bem mais ao aumento do número de auto-estradas e de ICs, bem como ao aumento dos preços da gasolina, fazendo com que se pegue menos no carro! Não venham com essas teorias rascas de que são os radares e os agravamentos das multas que estão a fazer efeito, que isso não cola! Quem afirma isso são apenas os políticos sem escrúpulos, que querem justificar mais agravamentos de multas, para aumentar receitas com mais fiscalização inútil."
Acrescento que aulas de condução no mesmo local onde os alunos fazem exames , deviam ser proibidas.
Mais , deveria ser obrigatório o condutor/aluno ter aulas pelo menos 3 vezes com chuva e 3 vezes á noite para ai então poder ir a exame .
Um condutor que aprende a guiar nas mesmas estradas em que vai fazer o exame , não ensina a conduzir. Ensina a tirar a carta.....
“O que é importante que seja rapidamente modificado é não só os conteúdos das escolas de condução que estão completamente ultrapassados, como também é muito importante que sejam efectivamente mudados os exames. Os exames em Portugal são extremamente permissivos. Em Portugal as pessoas não sabem guiar. As pessoas vão para as escolas de condução não para aprender a guiar mas para tirar a carta.
As últimas tendências de descida no número de acidentes e de vítimas na estrada deve-se bem mais ao aumento do número de auto-estradas e de ICs, bem como ao aumento dos preços da gasolina, fazendo com que se pegue menos no carro! Não venham com essas teorias rascas de que são os radares e os agravamentos das multas que estão a fazer efeito, que isso não cola! Quem afirma isso são apenas os políticos sem escrúpulos, que querem justificar mais agravamentos de multas, para aumentar receitas com mais fiscalização inútil."
Acrescento que aulas de condução no mesmo local onde os alunos fazem exames , deviam ser proibidas.
Mais , deveria ser obrigatório o condutor/aluno ter aulas pelo menos 3 vezes com chuva e 3 vezes á noite para ai então poder ir a exame .
Um condutor que aprende a guiar nas mesmas estradas em que vai fazer o exame , não ensina a conduzir. Ensina a tirar a carta.....
Elias Escreveu:Para a Pata:
na passada segunda-feira tive de fazer de metro o percurso Oriente - Alameda - Campo Grande.
Era hora de ponta (18h45 quando saí do Oriente).
Quando cheguei à Alameda e ia a mudar para a Linha Verde, lembrei-me deste post e então resolvi tirar duas fotografias ao metro.
A primeira ("metro2") à composição que passou no sentido descendente, a segunda ("metro1") à composição que passou no sentido ascendente e que apanhei.
Ambas as fotos mostram a mesma realidade: em hora de ponta, na Linha Verde, o metro não só não ia cheio como havia muito espaço em pé e lugares sentados disponíveis.
SERIA BOM QUE TU OU OS ADMINISTRADORES DESTE FORUM RETIRASSEM ESTAS IMAGENS: constituem manifesta violação do direito à imagem das pessoas fotografadas o que poderá trazer responsabilidade civil quer a si quer aos administradores deste forum.
Quanto à questão da velocidade excessiva, vou somente dar este exemplo...
... um Ferrari pode andar a 150km/h na A1 e com piso seco, que se encontra a violar a lei... um Fiat UNO com 20 anos pode andar na A1, com piso molhado que se encontra dentro dos liites da lei...
Dirão que a diferenciação entre todos os automóveis é impossível... a isso nem respondo, responde o Estado quando aplica o IA fundamentado nos dados fornecidos pelos importadores... o mesmo se poderia fazer em relação à certificados de segurança.
E mais não digo..
Ou melhor até digo...
Já pensaram no que seria se metade dos dinheiro das coimas fosse afecto à instrução de condutores em situações de emergência como pneus furados, piso molhado, etc
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Para a Pata - parte II
Atropelamento mortal na Musgueira
Motorista da Carris ilibado no inquérito ao acidente
Está concluído o inquérito ao atropelamento mortal junto a uma escola da Musgueira. O acidente ocorreu no início deste mês e vitimou uma aluna de 12 anos, atropelada por um autocarro da Carris. Segundo o Diário de Notícias, o inquérito da empresa concluiu que o motorista não foi responsável pelo atropelamento e que a estudante foi imprudente ao atravessar a estrada sem as devidas cautelas.
A menina, aluna da escola D. José I, foi colhida por um autocarro da Carris quando atravessava a Avenida Carlos Paredes, que liga o centro do Lumiar à Alta de Lisboa.
A escola D. José I estava no grupo de estabelecimentos de ensino abrangidos pela primeira fase (até 5 de Setembro) das intervenções que a autarquia determinou fazer ao nível da melhoria de sinalização, pintura de passagens de peões, no âmbito da "Acção para as Escolas em segurança 2007/2998".
De acordo com a imprensa, o sentido do trânsito foi alterado recentemente na Av. Carlos Paredes: antigamente todas as quatro faixas tinham sentido descendente e agora os carros circulam no sentido ascendente em duas delas.
Fonte: http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/20080617_Motorista+da+Carris+ilibado+no+inquerito+ao+acidente.htm
Atropelamento mortal na Musgueira
Motorista da Carris ilibado no inquérito ao acidente
Está concluído o inquérito ao atropelamento mortal junto a uma escola da Musgueira. O acidente ocorreu no início deste mês e vitimou uma aluna de 12 anos, atropelada por um autocarro da Carris. Segundo o Diário de Notícias, o inquérito da empresa concluiu que o motorista não foi responsável pelo atropelamento e que a estudante foi imprudente ao atravessar a estrada sem as devidas cautelas.
A menina, aluna da escola D. José I, foi colhida por um autocarro da Carris quando atravessava a Avenida Carlos Paredes, que liga o centro do Lumiar à Alta de Lisboa.
A escola D. José I estava no grupo de estabelecimentos de ensino abrangidos pela primeira fase (até 5 de Setembro) das intervenções que a autarquia determinou fazer ao nível da melhoria de sinalização, pintura de passagens de peões, no âmbito da "Acção para as Escolas em segurança 2007/2998".
De acordo com a imprensa, o sentido do trânsito foi alterado recentemente na Av. Carlos Paredes: antigamente todas as quatro faixas tinham sentido descendente e agora os carros circulam no sentido ascendente em duas delas.
Fonte: http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/20080617_Motorista+da+Carris+ilibado+no+inquerito+ao+acidente.htm
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Para a Pata:
na passada segunda-feira tive de fazer de metro o percurso Oriente - Alameda - Campo Grande.
Era hora de ponta (18h45 quando saí do Oriente).
Quando cheguei à Alameda e ia a mudar para a Linha Verde, lembrei-me deste post e então resolvi tirar duas fotografias ao metro.
A primeira ("metro2") à composição que passou no sentido descendente, a segunda ("metro1") à composição que passou no sentido ascendente e que apanhei.
Ambas as fotos mostram a mesma realidade: em hora de ponta, na Linha Verde, o metro não só não ia cheio como havia muito espaço em pé e lugares sentados disponíveis.
na passada segunda-feira tive de fazer de metro o percurso Oriente - Alameda - Campo Grande.
Era hora de ponta (18h45 quando saí do Oriente).
Quando cheguei à Alameda e ia a mudar para a Linha Verde, lembrei-me deste post e então resolvi tirar duas fotografias ao metro.
A primeira ("metro2") à composição que passou no sentido descendente, a segunda ("metro1") à composição que passou no sentido ascendente e que apanhei.
Ambas as fotos mostram a mesma realidade: em hora de ponta, na Linha Verde, o metro não só não ia cheio como havia muito espaço em pé e lugares sentados disponíveis.
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No século XIII, Roger Bacon, o filósofo social, previu que
"Os homens conseguirão construir uma carruagem que ande a uma velocidade milagrosa sem cavalos ou outros animais de tracção".
A sociedade humana já ultrapassou esse estádio e tem que avançar para o seu único futuro possível: um futuro colectivo, com um sistema de transportes colectivos.
Ultimo paragrafo de:
http://resistir.info/energia/historia_a ... mai08.html
Cumprimentos.
"Os homens conseguirão construir uma carruagem que ande a uma velocidade milagrosa sem cavalos ou outros animais de tracção".
A sociedade humana já ultrapassou esse estádio e tem que avançar para o seu único futuro possível: um futuro colectivo, com um sistema de transportes colectivos.
Ultimo paragrafo de:
http://resistir.info/energia/historia_a ... mai08.html
Cumprimentos.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Pata-Hari Escreveu:Não concordo inteiramente contigo em como as zonas de parques devam ser substituidas por estacionamentos mas pronto, senti uma enorme lufada de ar fresco!
Esse é o problema das mentes modernas, acham que estacionamentos não são precisos. É preferível ter uns passeios com 30 metros de largura e não ter estacionamentos, do que passeios com 25 metros e mais estacionamentos.
Ontem tentei experimentar o metro, por ter estacionamento, senão tinha ido logo de carro. Aliás, era mesmo o que deevria ter feito, tinha poupado quase meia hora

O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

UFA JAM!!! é refrescante ver-te dizer : "será que não é possivel fazer-se melhor?". Não concordo inteiramente contigo em como as zonas de parques devam ser substituidas por estacionamentos mas pronto, senti uma enorme lufada de ar fresco!
Um exemplo excelente de má organização e falta de planeamento (que é equivalente a termos que gastar mais para corrigir disparates dispensaveis) é a nossa expo. A expo foi contruida há 10 anos e, no entanto, faltam-lhe infraestruturas básicas de ruas, de circulação e de outras coisas básicas (creches, etc, etc).
Um exemplo excelente de má organização e falta de planeamento (que é equivalente a termos que gastar mais para corrigir disparates dispensaveis) é a nossa expo. A expo foi contruida há 10 anos e, no entanto, faltam-lhe infraestruturas básicas de ruas, de circulação e de outras coisas básicas (creches, etc, etc).
Pois é, quando se fala em usar transportes publicos e até se discutiu no forum a eficiência destes, eis que hoje o "je" decide pela primeira vez utilizar o metro do Porto e... não me deixaram utilizá-lo!
Tinha de ir ao Corte Inglês a Gaia, e optei por deixar o carro no polo universitário e experimentar pela primeira vez o metro. Desço, vou à máquina comprar o bilhete e... não vende! Só permite carregamentos do "andante" que é uma espécie de passe, quem não tem "andante" não anda.
Não desisti, pego no carro e vou estacionar perto da paragem do IPO. Chego lá tenho duas máquinas, mas uma vez mais se não tenho "andante" não ando, porque a máquina não dá "andantes", só deixa carregar quem já os tem.
Ainda pensei em andar mais uns 400metros a pé para ir à paragem do Hospital de S. João, mas desisti por achar que já tinha andado o suficiente para tentar andar de metro. Acabei por pegar no carro e ir para Gaia... para chegar lá e ver que o Corte Inglês estava fechado
Há dias de manhã em que um gajo de tarde não deve sair à noite
Fui acompanho pela "patroa" que já usou o metro algumas vezes (com excelente impressão do dito) e também ficou pasmada com a situação. Pelo menos naquelas duas estações, o metro só estava acessível aos frequantadores normais, os frequentadores eventuais ficavam de fora.
Penso que este problema deverá ser ocasional, visto que tem sido possível comprar andantes em qualquer estação. Mas o que de facto interessa é ver que o metro é bom, mas hoje funcionou mal, situação que acho incompreensível. Como costumo dizer, para sermos mais produtivos não temos de trabalhar mais, temos é de trabalhar melhor.
No entanto esta minha experiência serviu para avaliar outra coisa: os estacionamentos. O metro pode ser um bom meio de locomoção na cidade, podendo as pessoas deixar o carro à porta da cidade. Pois bem, no Porto não pensaram assim.
S. João, IPO e Polo Universitário estão à entrada da cidade, e se nos dois primeiros não há espaço para grandes estacionamentos, no Polo Universitário esse espaço existe, só que está dedicado a passeios e jardins. Num dia de feriado como hoje, metade do parque estava cheio, durante a semana deve estar a abarrotar, logo o metro não é uma alternativa para quem vem de fora da cidade. Se não há estacionamento...
O espaço é muito, mas como é habitual, foi estruturado a pensar em quem anda a pé e não em quem tem de estacionar. Como se isso não fosse suficente, em vez de se plantarem árvores nos passeios, plantaram-nas na rua com cerca de 10 metros de distancia entre cada. Assim criaram 2 lugares entre cada árvore, mas basta um carro com 4,5m estacionar e a coisa complica-se. Como se tudo isso não fosse suficiente, as árvores têm uma protecção metálica com meio metro de altura que é como iman para os párachoques dos carros. Com espaço curto para estacionar e com um objecto metalico que não se vê de dentro do carro (e nem todos os sensores de estcionamento os detectam), a coisa complica-se.
Mas será que não era possivel terem feito melhor um bocado?
Tinha de ir ao Corte Inglês a Gaia, e optei por deixar o carro no polo universitário e experimentar pela primeira vez o metro. Desço, vou à máquina comprar o bilhete e... não vende! Só permite carregamentos do "andante" que é uma espécie de passe, quem não tem "andante" não anda.
Não desisti, pego no carro e vou estacionar perto da paragem do IPO. Chego lá tenho duas máquinas, mas uma vez mais se não tenho "andante" não ando, porque a máquina não dá "andantes", só deixa carregar quem já os tem.
Ainda pensei em andar mais uns 400metros a pé para ir à paragem do Hospital de S. João, mas desisti por achar que já tinha andado o suficiente para tentar andar de metro. Acabei por pegar no carro e ir para Gaia... para chegar lá e ver que o Corte Inglês estava fechado


Fui acompanho pela "patroa" que já usou o metro algumas vezes (com excelente impressão do dito) e também ficou pasmada com a situação. Pelo menos naquelas duas estações, o metro só estava acessível aos frequantadores normais, os frequentadores eventuais ficavam de fora.
Penso que este problema deverá ser ocasional, visto que tem sido possível comprar andantes em qualquer estação. Mas o que de facto interessa é ver que o metro é bom, mas hoje funcionou mal, situação que acho incompreensível. Como costumo dizer, para sermos mais produtivos não temos de trabalhar mais, temos é de trabalhar melhor.
No entanto esta minha experiência serviu para avaliar outra coisa: os estacionamentos. O metro pode ser um bom meio de locomoção na cidade, podendo as pessoas deixar o carro à porta da cidade. Pois bem, no Porto não pensaram assim.
S. João, IPO e Polo Universitário estão à entrada da cidade, e se nos dois primeiros não há espaço para grandes estacionamentos, no Polo Universitário esse espaço existe, só que está dedicado a passeios e jardins. Num dia de feriado como hoje, metade do parque estava cheio, durante a semana deve estar a abarrotar, logo o metro não é uma alternativa para quem vem de fora da cidade. Se não há estacionamento...
O espaço é muito, mas como é habitual, foi estruturado a pensar em quem anda a pé e não em quem tem de estacionar. Como se isso não fosse suficente, em vez de se plantarem árvores nos passeios, plantaram-nas na rua com cerca de 10 metros de distancia entre cada. Assim criaram 2 lugares entre cada árvore, mas basta um carro com 4,5m estacionar e a coisa complica-se. Como se tudo isso não fosse suficiente, as árvores têm uma protecção metálica com meio metro de altura que é como iman para os párachoques dos carros. Com espaço curto para estacionar e com um objecto metalico que não se vê de dentro do carro (e nem todos os sensores de estcionamento os detectam), a coisa complica-se.
Mas será que não era possivel terem feito melhor um bocado?
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
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JAM, é claro que sim. E só não erra quem não faz nada. Só que dá a impressão que a mentalidade de tudo é permitido mesmo conduzir como assassinos se espalhou também pelos profissionais.
Silvaxico, mil vezes de acordo contigo. A única diferença entre este país e os mais desenvolvidos é que lá há vontade de se implementar as regras. Epá, bolas, e já vivi em vários países, sei do que falo!
Aliás, vou contar uma história da qual não me orgulho nada (é muito embaraçosa) mas que exemplifica exactamente o que dizes e o que eu acho também. Quando me mudei para França, conduzia como tinha aprendido em Lisboa (era uma jovem imberbe ainda, tinha 22 anos e poucos de carta). Entrava a abrir nas rotundas mal tivesse oportunidade. Um belo dia, entro à Lisboeta na rotunda, tenho que parar porque há transito e salta-me um francês de um carro para me dar uns berros por entrar sem lhe ter dado a prioridade que ele tinha por já estar na rotunda. Garanto-vos que NUNCA mais na vida me esqueci de cumprir a regra das prioridades nas rotundas. É um exemplo perfeito de como se aprende a ser romano em roma. Eu aprendi muito rapidamente e de forma indelével.
Silvaxico, mil vezes de acordo contigo. A única diferença entre este país e os mais desenvolvidos é que lá há vontade de se implementar as regras. Epá, bolas, e já vivi em vários países, sei do que falo!
Aliás, vou contar uma história da qual não me orgulho nada (é muito embaraçosa) mas que exemplifica exactamente o que dizes e o que eu acho também. Quando me mudei para França, conduzia como tinha aprendido em Lisboa (era uma jovem imberbe ainda, tinha 22 anos e poucos de carta). Entrava a abrir nas rotundas mal tivesse oportunidade. Um belo dia, entro à Lisboeta na rotunda, tenho que parar porque há transito e salta-me um francês de um carro para me dar uns berros por entrar sem lhe ter dado a prioridade que ele tinha por já estar na rotunda. Garanto-vos que NUNCA mais na vida me esqueci de cumprir a regra das prioridades nas rotundas. É um exemplo perfeito de como se aprende a ser romano em roma. Eu aprendi muito rapidamente e de forma indelével.
Elias, porque é que os nossos emigrantes não cumprem as regras quando estão cá, mas cumprem exemplarmente quando estão nos países onde trabalham?
A questão da maior exigência tem de passar por todas as áreas, incluindo na obrigação de cumprir as regras
Se a fiscalização fosse mais apertada...
A questão da maior exigência tem de passar por todas as áreas, incluindo na obrigação de cumprir as regras
Se a fiscalização fosse mais apertada...
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Os peões, tal como os condutores, têm regras (de trânsito) a cumprir.
O problema neste país é que ninguém parece acreditar muito nessas regras. Tanto os peões (que atravessam quase sempre com o vermelho quando não vem um carro, por "acharem" que estão em segurança) como os condutores (que aceleram no laranja e passam amiúde a "queimar" o vermelho, por "acharem" que ainda têm tempo de passar antes de o sinal para a outra rua passar a verde).
Ora se as pessoas não acreditam nas regras que têm, mais vale mudá-las.
Será que faz sentido ter semáforos para os peões? Se calhar não faz...
Será que faz sentido haver passagens superiores? Na maioria dos casos, se calhar não. Veja-se o exemplo da passagem superior no final da Av. Gago Coutinho junto ao aeroporto. É um local perigosíssimo e cheio de trânsito, mas acho que ninca vi ninguém a utilizá-la, toda a gente atravessa directamente a avenida, apesar do perigo constante.
Quando há um atropelamento mortal, em qualquer lugar, aparecem logo vozes a reclamar passadeiras e passagens superiores, mas a maioria acaba por não utilizar essas infra-estruturas. Pergunto apenas: até onde vale a pena investir na segurança dos peões?
1 abraço,
Elias
O problema neste país é que ninguém parece acreditar muito nessas regras. Tanto os peões (que atravessam quase sempre com o vermelho quando não vem um carro, por "acharem" que estão em segurança) como os condutores (que aceleram no laranja e passam amiúde a "queimar" o vermelho, por "acharem" que ainda têm tempo de passar antes de o sinal para a outra rua passar a verde).
Ora se as pessoas não acreditam nas regras que têm, mais vale mudá-las.
Será que faz sentido ter semáforos para os peões? Se calhar não faz...
Será que faz sentido haver passagens superiores? Na maioria dos casos, se calhar não. Veja-se o exemplo da passagem superior no final da Av. Gago Coutinho junto ao aeroporto. É um local perigosíssimo e cheio de trânsito, mas acho que ninca vi ninguém a utilizá-la, toda a gente atravessa directamente a avenida, apesar do perigo constante.
Quando há um atropelamento mortal, em qualquer lugar, aparecem logo vozes a reclamar passadeiras e passagens superiores, mas a maioria acaba por não utilizar essas infra-estruturas. Pergunto apenas: até onde vale a pena investir na segurança dos peões?
1 abraço,
Elias
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Continuo a dizer o mesmo: não é problema específico dos motoristas de autocarro. É (outro) problema geral da população portuguesa.
Nós todos andamos normalmente em excesso de velocidade. Principalmente dentro das localidades. Se ainda por cima os motoristas dos transportes públicos têm horários irrealistas a respeitar, é natural que estes casos aconteçam.
Nós todos andamos normalmente em excesso de velocidade. Principalmente dentro das localidades. Se ainda por cima os motoristas dos transportes públicos têm horários irrealistas a respeitar, é natural que estes casos aconteçam.
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Elias, e este?
Tragédia no Porto
Casal de idosos atropelado
Um casal de idosos foi atropelado hoje por um autocarro, numa rua do Porto. O homem faleceu e a mulher está em estado grave.
16:59 | Sexta-feira, 6 de Jun de 2008
Cerca das nove horas da manhã, um casal de idosos atravessava uma passadeira na rua de Afonso de Albuquerque quando foi atropelado por um autocarro. As vítimas foram de imediato transportadas para o Hospital de São João, em estado muito grave.
Ao início da tarde, o homem foi declarado morto e a sua mulher continua a inspirar muitos cuidados.
A companhia STCP já abriu um inquérito interno para apurar os factos, e informou que o motorista tem muita experiência e que, após o acidente, os testes de alcoolemia se revelaram negativos.
Carro de ministro apanhado a 212 km/hora
Os radares da Brigada de Trânsito (BT) apanharam o carro do ministro da Economia, anteontem, a circular na Auto-estrada do Norte (A1), a 212 quilómetros por hora. Mandado parar na área de serviço de Leiria, Manuel Pinho justificou que ia atrasado para uma reunião com o presidente da Câmara de Matosinhos. Foi identificado e seguiu viagem, situação que terá deixado indignados outros condutores, apanhados também em excesso de velocidade, mas que foram de imediato autuados pelos guardas.
Fonte da BT confirmou ao JN a situação divulgada pela RTP, explicando que, no caso de governantes ou figuras públicas, este procedimento é habitual. Ou seja, o suspeito da infracção "está perfeitamente identificado pelo que o auto pode ser levantado mais tarde".
No caso de governantes ou chefes de Estado, estes podem até invocar o "interesse público" como justificação para a velocidade excessiva. O procedimento normal é que, depois de receberem os autos levantados pela BT, façam chegar uma justificação à Direcção-Geral de Viação que decidirá sobre as medidas a aplicar.
A mesma fonte explicou ainda que o Código da Estrada prevê que, em situações urgentes, como nos casos de doença, o próprio cidadão-comum possa, sem colocar em risco os demais, circular, por vezes, em excesso de velocidade. "Essas situações são tidas em consideração porque, muitas vezes, a velocidade pode ser determinante para salvar a vida a uma pessoa", justificou a mesma fonte.
No caso do ministro, este não era o caso. Manuel Pinho teria uma reunião, ao final da manhã de anteontem, com o presidente da Câmara de Matosinhos. O encontro não terá sido marcado em cima da hora, estaria já agendado, segundo fonte do Ministério. Mas o ministro ter-se-á atrasado e, por isso, o carro em que se fazia transportar - o veículo oficial - circularia a alta velocidade, mas com os 'pirilampos' instalados na grelha indicando marcha de urgência.
Ao que apurou o JN, a reunião com o autarca de Matosinhos tinha na agenda vários assuntos importantes para o desenvolvimento económico do concelho, como alguns empreendimentos previstos para os terrenos da Exponor. Temas que estarão em discussão, hoje, na reunião do executivo.
Fonte: JN, 11.09.2006
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Elias Escreveu:Muito bem. Com ou sem tolerância? Quem andasse a 145 km/h deveria ser multado ou não?
As tolerâncias como a que oficialmente existe nas AE's (20km/h). Criar um limite e dar uma tolerância dessas é a mesma coisa que dizer que o limite é de +20km/h. Num caso destes acho que 5km/h é uma tolerância razoável, ou seja limite de 140 e multado a partir dos 145km/h
Elias Escreveu:Aqui não respondeste à pergunta. Mas olha que a maioria dos acidentes mortais são em estradas nacionais.
Não respondi directamente à tua pergunta, porque é uma questão extremamente ampla. Concordo que dentro das cidades os limites deveriam manter-se, os 70km/h dentro das localidades tem lógica em zonas populacionais, o problema é que há muitas zonas desertas que ficam dentro das localidades e que o limite mantém-se a GNR local gosta de ir para esses sítios. Alçém disso há zonas dentro das localidades que 70 é muito, tem tudo a ver com os locais e a densidade de peões. Há zonas dentro das localidades que se pode andar a 100 ou 120 pelo tipo de via...
Elias Escreveu:Não me expliquei bem. Tem a ver com a excepção que está consagrada na lei de os cidadãos que estejam em "missão urgente de serviço público" poderem não cumprir as regras de trânsito. Exemplo prático que passou na TV: o ministro da economia foi apanhado em grande velocidade na A1, invocou que ia para uma reunião com o presidente da câmara municipal de matosinhos e o agente mandou-o seguir viagem
Estás a dar-me uma novidade que desconhecia, mas não me surpreende. Gostaria de saber que serviço publico é esse de ter uma reunião com um presidente de camara... também posso alegar o mesmo como cidadão?
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

JAM Escreveu:Elias Escreveu:Então vamos lá falar de limites: em tua opinião, quais os limites que deviam vigorar dentro e fora das localidades?
Nas AE a velocidade máxima deveria ser de 140km/h.
Muito bem. Com ou sem tolerância? Quem andasse a 145 km/h deveria ser multado ou não?
JAM Escreveu:Nas vias rápidas deveriamos poder andar a 100 ou 110km/h.
Concordo.
JAM Escreveu:A questão de dentro e fora das localidades deveria ser revista, não faltam rectas em zonas desertas que se situam dentro de localidades. Basta relembrar as viagens para o Algarve antes de existir a A2.
Aqui não respondeste à pergunta. Mas olha que a maioria dos acidentes mortais são em estradas nacionais.
JAM Escreveu:Elias Escreveu:É um pouco pior que isso: os políticos adaptaram a lei para lhes permitir não cumprirem as regras impostas aos demais cidadãos.
Não concordo. O exemplo do carro onde o Marco António da CM de Gaia seguia e que foi apanhado por um carro da BT (azar dos azares com a SIC dentro) não estava acima da lei. Contratar batedores para poder andar mais depressa...
![]()
Não me expliquei bem. Tem a ver com a excepção que está consagrada na lei de os cidadãos que estejam em "missão urgente de serviço público" poderem não cumprir as regras de trânsito. Exemplo prático que passou na TV: o ministro da economia foi apanhado em grande velocidade na A1, invocou que ia para uma reunião com o presidente da câmara municipal de matosinhos e o agente mandou-o seguir viagem
1abraço,
Elias
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Elias Escreveu:Tenho dúvidas sobre essa generalização. Uma vez há uns 5 ou 6 anos vim a conduzir pela auto-estrada desde Madrid até Elvas. Vim sempre a 120 km/h. Só ultrapassei carros espanhóis, só fui ultrapassado por carros portugueses.
Vou até Vigo à média de 140/150 km/h. Sigo a A3 até Valença, após passar a fronteira em Valença / Tuy mantenho-me nessa velocidade na A55 / A9 espanholas e o cenário não muda muito. Ultrapasso muitos carros e sou ultrapassado por alguns. Aliás, há zonas na A9 que não dá para ir a essa velocidade e naturalmente vou mais devagar.
Elias Escreveu:Então vamos lá falar de limites: em tua opinião, quais os limites que deviam vigorar dentro e fora das localidades?
Nas AE a velocidade máxima deveria ser de 140km/h. Nas vias rápidas deveriamos poder andar a 100 ou 110km/h. A questão de dentro e fora das localidades deveria ser revista, não faltam rectas em zonas desertas que se situam dentro de localidades. Basta relembrar as viagens para o Algarve antes de existir a A2.
Elias Escreveu:É um pouco pior que isso: os políticos adaptaram a lei para lhes permitir não cumprirem as regras impostas aos demais cidadãos.
Não concordo. O exemplo do carro onde o Marco António da CM de Gaia seguia e que foi apanhado por um carro da BT (azar dos azares com a SIC dentro


Elias Escreveu:De que ecologistas estás a falar?
Estou a falar de uma possibilidade que há uns anos existiu de se alterar o limite de velocidada nas AE. Os tipos dos verdes vieram logo reclamar.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Para a Pata:
Fonte: DN
A correr?
Para participar numa briga?
E depois a culpa é dos motoristas da Carris?
É suposto os motoristas pararem para deixar atravessar miúdas da escola que vêm a correr com comida na mão para irem participar em brigas?
Joana Santos tinha 12 anos. Ontem, depois das aulas da manhã, almoçou na escola, a EB 2+3 D. José I e saiu a correr, ainda com comida na mão, para ir participar numa briga a decorrer entre colegas, do outro lado da estrada. Alguns amigos ainda lhe gritaram para a alertar para o autocarro da carreira 108 da Carris que subia a rua, mas Joana foi apanhada a meio da via. O embate custou-lhe a vida às 13.42, na Avenida Carlos Paredes, situada numa zona conhecida como a Azinhaga da Musgeira, em Lisboa, quase junto à casa onde morava com os pais e um irmão, no Bairro da Cruz Vermelha. A Secção de Investigação de Acidentes da PSP esteve no local e comunicou o caso ao Ministério Público. A Carris abriu um processo de averiguação.
(...)
Quem presenciou ficou em estado de choque. "A Joana vinha a correr. Estava acompanhada de duas colegas que lhe gritaram para não atravessar e que ficaram no separador central. Ela olhou, viu o autocarro, o condutor também a viu e tive a sensação de que um e outro pensaram que um e outro ia parar. Mas não. Ela foi apanhada, caiu com o embate e a segunda roda do veículo passou-lhe por cima", contou ao DN a professora Ana Paula Pires, que na altura aguardava para atravessar a estrada.
Fonte: DN
A correr?
Para participar numa briga?
E depois a culpa é dos motoristas da Carris?
É suposto os motoristas pararem para deixar atravessar miúdas da escola que vêm a correr com comida na mão para irem participar em brigas?
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