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Caldeirão da Bolsa

Receita para acabar com a pobreza?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por altrio » 14/7/2012 17:36

Elias Escreveu:Concordo contigo, mas desigualdade e pobreza são conceitos diferentes.

Repara que pode haver países subdesenvolvidos em que a dispersão seja baixa (pouca desigualdade) e no entanto vivam quase todos na miséria.


Claro. Se quiseres um conceito universal de pobreza, esse conceito no nosso contexto corresponde àquele de miséria de que eu te estava a falar há uns dias.
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por Elias » 14/7/2012 17:32

altrio Escreveu:Eu percebo a tua ideia, mas o conceito aqui não é estar abaixo da média. É ter menos de 60% da mediana, ou seja, é uma medida de dispersão.

Digamos que, em termos genéricos, quanto maior for a percentagem de pessoas pobres segundo este conceito, mais desigual é a sociedade. (Existem outras medidas que tentam medir a desigualdade, como o coeficiente de Gini)

Não permite no entanto comparar a pobreza portuguesa com a da Suíça, por exemplo.


Concordo contigo, mas desigualdade e pobreza são conceitos diferentes.

Repara que pode haver países subdesenvolvidos em que a dispersão seja baixa (pouca desigualdade) e no entanto vivam quase todos na miséria.

ferradura Escreveu:Vejamos, combater a pobresa foi mau.
Melhor seria que o mundo actual não tivesse o Brasil Bem, , a China e a India.
Seria mais positivo essas nações continuarem na miséria.
Afinal eles de útil não têm nada.
Só servem para fazer o mesmo trabalho, mas mais barato, e com leis sociais e sem grande demoocracia.
Por exemplo, no Brasil fala-se de democracia...mas...
Se fores de férias, ao chegares ao local de trabalho, opdes ver o teu lugar ocupado...e despedido...
Só com essas nações destruidas é que a Europa e EUA podem recuperar.
A isto adiciono a Russia, e paises produtores de crude.
A globalização criou gigantescas deturpações socio-economicas.
Esses tais paises são altamente fechados, veja-se por exemplo o Brasil aos vinhos Portugueses.

Lamento, são palavras duras, mas é a realidade.


ferradura,

É muito giro fazer esse tipo de demagogia quando estás 'do lado de cá'.
Mas se fosses brasileiro, russo ou chinês, duvido que pensasses da mesma maneira: defenderes a destruição da tua própria nação para o resto do mundo poder recuperar.
 
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por ferradura » 14/7/2012 17:26

Vejamos, combater a pobresa foi mau.
Melhor seria que o mundo actual não tivesse o Brasil Bem, , a China e a India.
Seria mais positivo essas nações continuarem na miséria.
Afinal eles de útil não têm nada.
Só servem para fazer o mesmo trabalho, mas mais barato, e com leis sociais e sem grande demoocracia.
Por exemplo, no Brasil fala-se de democracia...mas...
Se fores de férias, ao chegares ao local de trabalho, opdes ver o teu lugar ocupado...e despedido...
Só com essas nações destruidas é que a Europa e EUA podem recuperar.
A isto adiciono a Russia, e paises produtores de crude.
A globalização criou gigantescas deturpações socio-economicas.
Esses tais paises são altamente fechados, veja-se por exemplo o Brasil aos vinhos Portugueses.

Lamento, são palavras duras, mas é a realidade.
 
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por altrio » 14/7/2012 17:24

Eu percebo a tua ideia, mas o conceito aqui não é estar abaixo da média. É ter menos de 60% da mediana, ou seja, é uma medida de dispersão.

Digamos que, em termos genéricos, quanto maior for a percentagem de pessoas pobres segundo este conceito, mais desigual é a sociedade. (Existem outras medidas que tentam medir a desigualdade, como o coeficiente de Gini)

Não permite no entanto comparar a pobreza portuguesa com a da Suíça, por exemplo.
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por Elias » 14/7/2012 17:12

Exacto altrio, era aí que eu queria chegar. É que quando as coisas são vistas em termos relativos, vai sempre haver pobres, não porque tenham pouco mas sim porque têm 'abaixo da média'.
 
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por altrio » 14/7/2012 16:54

Elias Escreveu:Recuperando este tópico valeria a pena começar por definir o que é pobreza (ou qual é o limiar para ser considerado pobre).

Parece-me que as definições são tudo menos consensuais.

Por exemplo, esta notícia do i sugere que quem vive com menos de 500 euros por mês é pobre. Será esta uma boa definição?

Para calcular a taxa de pobreza, o INE considera a população com 60% ou menos da mediana de rendimentos do país.


Essa é a definição standard. Trata-se de um conceito de pobreza relativa.

Todos nós usamos conceitos de pobreza relativa - quando dizemos que Portugal é pobre estamos a comparar-nos quando a União Europeia, onde estamos inseridos. Se nos compararmos com o mundo, somos ricos.
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por Elias » 14/7/2012 16:34

Recuperando este tópico valeria a pena começar por definir o que é pobreza (ou qual é o limiar para ser considerado pobre).

Parece-me que as definições são tudo menos consensuais.

Por exemplo, esta notícia do i sugere que quem vive com menos de 500 euros por mês é pobre. Será esta uma boa definição?

Para calcular a taxa de pobreza, o INE considera a população com 60% ou menos da mediana de rendimentos do país.
 
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por Mart77 » 24/5/2012 17:43

Gastadores!!!!

A BMW e Audi vendem mais carros que Opel, Ford, Citroen ou Fiat, uma situação histórica e nunca antes constatada.

A crise de vendas no automóvel está a provocar alterações profundas nas quotas de mercado, com marcas como a BMW e Audi a venderem mais carros que Opel, Ford, Citroen ou Fiat, uma situação histórica e nunca antes constatada

http://economico.sapo.pt/noticias/autom ... 45253.html
 
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por BearManBull » 24/5/2012 14:33

Ti Salvador Mano Escreveu:o gasto anual com o RSI corresponde ao pagamento de um pouco menos de 17 dias de juros e outro encargos da dívida pública.

http://economiafinancas.com/2012/05/qua ... C3%A7as%29


E achas pouco? Para quem num faz nada até é demais...
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por TRSM86 » 24/5/2012 13:52

o gasto anual com o RSI corresponde ao pagamento de um pouco menos de 17 dias de juros e outro encargos da dívida pública.

http://economiafinancas.com/2012/05/qua ... C3%A7as%29
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por Camisa Roxa » 3/6/2008 12:29

JAM Escreveu:Para Nogueira Leite, os 18% de portugueses em risco de pobreza justificam-se com uma “má performance da economia” e com a euforia dos anos 90. “As pessoas viveram acima das suas possibilidades. Agora é a ressaca”.


ah pois é

e cada vez taxam mais aqueles que evitam o endividamento para pagar os erros dos que se endividaram
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por feliztrader » 3/6/2008 12:26

A receita para acabar com a pobreza (material), passa inevitavelmente pela extinção dos ladrões, da hipocrisia, ... o que é uma utopia aqui na Terra.

O que já não é uma utopia, é eu evitar roubar, ser honesto(fazer bem a minha parte, sem me preocupar com a dos outros), ... alcançarei inevitavelmente uma morada onde a pobreza não existe.
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por Sei lá » 3/6/2008 10:45

Mais ricos ganham sete vezes mais do que os pobres

Eurostat mostra que 18% dos portugueses estão em risco de pobreza.

Gonçalo Venâncio

Sete vezes mais. É quanto os 20% de portugueses mais ricos ganham, em média, comparativamente com os 20% mais pobres. Não espanta que Portugal seja um dos países mais desiguais da Europa. E também um dos mais “estranhos”. “As pessoas são muito pobres mas depois têm imensos activos”, salienta Nogueira Leite quando confrontado com os números ontem publicados pelo “Eurostat Yearbook 2008”. No relatório pode ler-se que 72,9% dos portugueses têm casa própria e que o gasto em restauração e hotelaria consome perto de 10% dos rendimentos das famílias nacionais. Para Nogueira Leite a contradição é “evidente”.

Já Pedro Adão e Silva admite que os dados sobre a desigualdade mostram que a “prioridade não deve ser a consolidação orçamental e o emprego”. Para o sociólogo estes devem ser apenas “meios para combater um padrão de desigualdades que não tem paralelo no panorama europeu.”

Mais de 18% dos portugueses estão em risco de pobreza - a média europeia a 25 fica nos 15% - e, segundo o Eurostat, idosos, mães solteiras com crianças dependentes e casais com três ou mais filhos dependentes, são os grupos de maior risco.

Números que não surpreendem Isabel Jonet, do Banco Alimentar contra a Fome. “Julgo que, dentro desse grupo, há muitas pessoas em risco severo de pobreza”.

Ainda assim, deve reconhecer-se que “Portugal tem tido algum sucesso no combate à pobreza” através de instrumentos como o complemento solidário para idosos, o rendimento social de inserção e o salário mínimo, refere Pedro Adão e Silva. Ainda assim, na opinião do sociólogo, o país não tem sido capaz de alterar o conjunto de desigualdades por força dos “salários baixos”.

Para Nogueira Leite, os 18% de portugueses em risco de pobreza justificam-se com uma “má performance da economia” e com a euforia dos anos 90. “As pessoas viveram acima das suas possibilidades. Agora é a ressaca”.

E é no capítulo dedicado à “Economia” que se percebe que se um dia o sonho dos decisores políticos era “chegar ao pelotão da frente”, hoje só podem pensar em “jogar” para não descer de divisão.

Em 2006, o PIB português em paridade de poder de compra cifrou-se nos 17.700 euros, ou seja, 74% da média europeia. Uma percentagem que atinge o valor mais baixo desde 1997.

Mas nem o arrefecimento económico abrandou o ritmo demográfico. Em 2007 a população ficou pelos 10,6 milhões e em 2015 seremos 10,8 milhões.


Pedro Adão e Silva, Sociólogo
“Os dados lembram que a prioridade não deve ser o emprego e a consolidação orçamental, mas sim um padrão de desigualdade que não tem paralelo no panorama europeu. O emprego e a consolidação orçamental devem reduzir as desigualdades.”

Isabel Jonet, Banco Alimentar contra a Fome
A percentagem de pessoas em risco de pobreza “não surpreendem quem lida com esta realidade todos os dias”. Isabel Jonet acredita que dentro destes 18%, há muitos em “risco severo de pobreza”. Os idosos são o grupo mais vulnerável.

António Nogueira Leite, Economista
“São notórias as desigualdades mas os dados têm de ser lidos com atenção”. O economista chama a atenção para as contradições entre os números da pobreza e a elevada percentagem de portugueses com primeira e segunda habitação.


País em números

- A transferências sociais são “mais baixas e menos eficazes” do que as transferências executadas pelos parceiros europeus.

- Na UE, em 2005, as transferências reduziram o risco de pobreza de 26 para 16%. Em Portugal, no mesmo período, a diminuição do risco passou de 26 para 19%, antes e depois das transferências respectivamente.

- Em 2050 a população portuguesa com 15 anos ou menos anos será 13,1% e a população com 65 anos ou mais, 31,9%.

- As mulheres têm filhos cada vez mais tarde. A média de idades na primeira gravidez foi de 29,3 anos em 2005, contra 28 anos em 1995.

- 72,9% dos portugueses tem casa própria e 27,1% habitação alugada.

- O gasto das famílias portugueses ultrapassa os 10% em hotelaria e restauração.

- O PIB português vale 1,3% do produto da União Europeia

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 30532.html

O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!? :shock: Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!
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por trial » 2/6/2008 18:28

O fundamental e criar riqueza, países com muitos jovens nao significa garantia de reformas futuras, nem vou dar exemplos .

Portugal de 1999 a 2007 o custo do trabalho aumentou 10 por cento

Alemanha de 1999 a 2007 o custo unitário do trabalho foi reduzido em 12 por cento.

Com competitividade é que se reduz a pobreza


Elias Escreveu:
charles Escreveu:o exemplo da Alemanha é um dos paises onde se paga neste momento como incentivo à natalidade, é necessário que haja renovação das geraçoes de forma a que se assegurem por exemplo as reformas de quem hoje é população activa.


charles, a população da Alemanha não diminuiu, por isso há renovação de gerações.

O problema é o envelhecimento da população e se queres sustentar todos os reformados, a população terá de crescer indefinidamente. Mas isto não é sustentável...
 
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por Elias » 2/6/2008 13:13

charles Escreveu:o exemplo da Alemanha é um dos paises onde se paga neste momento como incentivo à natalidade, é necessário que haja renovação das geraçoes de forma a que se assegurem por exemplo as reformas de quem hoje é população activa.


charles, a população da Alemanha não diminuiu, por isso há renovação de gerações.

O problema é o envelhecimento da população e se queres sustentar todos os reformados, a população terá de crescer indefinidamente. Mas isto não é sustentável...
 
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por RandomWalk » 1/6/2008 17:53

Camisa Roxa Escreveu:tem tudo a ver com as opções livres de cada um e com a valorização que cada bem obtém sendo que os consumidores querem pagar o menos possível e os produtores querem vender ao maior preço possível; algures entre eles há um equilíbrio onde a transacção é feita voluntariamente, ninguém obriga ninguém por isso quem somos nós para censurar as opções de terceiros?


O radicalismo dos defensores da "mão invisivel" é, quanto a mim, tão cego quanto o radicalismo do outro lado da barricada.

Obviamente, neste forum, o primeiro tem mais adeptos (todos procuram a melhor forma de aplicar o seu capital).

No entanto, a mão invisível, não pode ser um dogma irrebatível!

Esse caminho está igualmente repleto de armadilhas, de péssimos exemplos, que resultaram na exclusão, abuso, decadência e morte, de muitos milhões de pessoas.

De facto, no passado, e ainda hoje, muitos escravos, aceitam sê-lo, porque de outra forma não teriam alimento para sobreviver. O mercado estava a funcionar.

Muitas prostitutas se vendem, de "livre" vontade, e acordam um preço para vender os seus serviços. Esse preço é aceite pelo seu cliente, numa saudável manifestação das leis de mercado.

Muitas crianças estarão neste momento a trabalhar num barracão, às ordens de um patrão oportunista, que fornece uma qualquer multinacional, da nike à armani, tendo as crianças a retribuição que aceitaram, e que justamente merecem, pois o mercado determinou que por um dia de trabalho têm direito a usufruir de uma bela malga de arroz!

Mercado cego, sem coração, e cujas leis se sobrepoem à consciência humana.

Muito perigoso de facto o fundamentalismo....
Editado pela última vez por RandomWalk em 2/6/2008 17:47, num total de 1 vez.
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por trial » 31/5/2008 23:19

A realidade e bem diferente um exemplo dos 140 100 estrangeiros que chegaram a França em 2004 , só 7 050 ( Sete mil e cinquenta) vinham para trabalhar

Isto dá 5 % tome nota apenas 5% para trabalhar, eu envio o” site” oficial onde pode consultar toda esta informaçao , também fiz um resumo de 2004 .

No resto da Europa e parecido , clientes para os sitemas sócias já há que chegue o que faz falta é quem pague.


http://www.ladocumentationfrancaise.fr/ ... iere.shtml


Une immigration surtout familiale

Ces flux importants se répartissent de la façon suivante selon la Direction de la population et des migrations :

Entrées à caractère permanent em 2004

Total 140 100
Trabalho 7 050
Familiar 102 650
Amigos Fam 5 700
refugiados 11 400
outros 13 00

Sources : ANAEM, OFPRA, ministère de l'Emploi, de la Cohésion sociale et du Logement, ministère de l'Intérieur et ministère de la Justice
Champ : France entière (France métropolitaine et DOM)
* Pays extérieurs à l'Espace économique européen.
** En 2004, l'OFPRA devient le guichet unique de la demande d'asile.


Les étrangers admis au séjour au titre des migrations familiales sont toujours les plus nombreux. En 2004, ce motif a concerné 102.619 personnes, soit 75 % des étrangers admis au séjour en France pour une durée d'au moins un an, après 100.150 en 2003 et 53.850 en 1999. On observe toutefois un ralentissement, confirmé en 2005, de l'augmentation des entrées pour ce motif.

Sources : ANAEM, OFPRA, ministère de l'Emploi, de la Cohésion sociale et du Logement, ministère de l'Intérieur et ministère de la Justice
Champ : France entière (France métropolitaine et DOM)
* Pays extérieurs à l'Espace économique européen.
** En 2004, l'OFPRA devient le guichet unique de la demande d'asile




charles Escreveu:Esses numeros, embora interessantes, não encerram conclusões só para um dos lados, a europa está com um problema relativamente grave, porque não está haver renovação de gerações,as taxas de natalidade têm vindo a decrescer,o exemplo da Alemanha é um dos paises onde se paga neste momento como incentivo à natalidade, é necessário que haja renovação das geraçoes de forma a que se assegurem por exemplo as reformas de quem hoje é população activa.

Só pela explosão demográfica não se pode centrar ai a causa do problema da pobreza, ela será cultural, politica, demografica, geografica, passando pelos recursos naturais de cada região etc....

Quanto à europa a riqueza aumentou de forma relativa, o fosso entre os pobres e os ricos aumentou muito, arrisco-me a dizer que uma certa classe "intermédia", de certa forma desapareceu e está a passar um mau bocado.

Um abraço
 
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por charles » 31/5/2008 22:35

Esses numeros, embora interessantes, não encerram conclusões só para um dos lados, a europa está com um problema relativamente grave, porque não está haver renovação de gerações,as taxas de natalidade têm vindo a decrescer,o exemplo da Alemanha é um dos paises onde se paga neste momento como incentivo à natalidade, é necessário que haja renovação das geraçoes de forma a que se assegurem por exemplo as reformas de quem hoje é população activa.

Só pela explosão demográfica não se pode centrar ai a causa do problema da pobreza, ela será cultural, politica, demografica, geografica, passando pelos recursos naturais de cada região, ou pela forma como estes são geridos politicamente, e este é sem duvida(passando a redundância) um problema politico e economico.

Quanto à europa a riqueza aumentou de forma relativa, o fosso entre os pobres e os ricos aumentou muito, arrisco-me a dizer que uma certa classe "intermédia", de certa forma desapareceu ou está a passar um mau bocado.

Um abraço
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por trial » 31/5/2008 22:24

Consultem o “site” em baixo e vão compreender porque não há solução para acabar com a miséria pode haver menos pobreza acabando com corrupção, melhorando a educação e dando um estatuto igualdade as mulher.

Tenho minha frente um atlas de 1979, repito de 1979 vou abrir na Europa ao azar:

A RFA mais a RDA tinham 76 000 000 de habitantes hoje a Alemanha tem 82 000 000

Itália 57 000 000 hoje 58 000 000
Suécia 8 200 000 hoje 9 000 000
Dinamarca 5 065 000 hoje 5 431 000

Ásia 1979:

Bangladesh 71 500 000 hoje 142 000 000

Índia 548 154 000 hoje 1 103 000 0000

Africa 1979:

Nigéria 55 600 000 hoje 131 5000 000

Mali 4 900 000 hoje 13 500 000

Um pais rico em petróleo:

Arábia Saudita em 1979 tinha 6 870 000 hoje 25 192 0000

Ao ver estes números sinto vertigem

Na Europa são as mesmas “bocas “e a riqueza aumentou , nos outros locais a riqueza aumentou menos que as “bocas”

Não há nenhum sistema económica que possa resolver este problema demogafico.






http://www.breathingearth.net/
 
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Re: Mas entao...

por MozHawk » 31/5/2008 21:30

Camisa Roxa Escreveu:errado: os ricos estão mais ricos mas os pobres estão menos pobres, qualquer estudo diz isso mas as pessoas continuam iludidas


Não é ilusão Camisa Roxa, é uma questão de perspectiva...

Camisa Roxa Escreveu:mas que barbaridade! será que os biliões enterrados na ajuda a África não querem dizer nada? a ajuda perde-se pelo caminho e não passa de 1 remendo tão ténue que pouco ou nada adianta


Camisa Roxa, cada vez que leio coisas destas confesso que encolho os ombros. Ajuda? ahahahahahahahahahahaha Em que mundo é que vocês vivem?!

Camisa Roxa Escreveu:a solução está precisamente no artigo da Pata: CRESCIMENTO ECONÓMICO: mais empresas, mais concorrência, mais investimento, mais emprego


Não concordo. Crescimento sim mas com uma estratégia e planeamento consentâneos com um verdadeiro desenvolvimento económico que chegue a todos. Não é o que se verifica. É, aliás, o que cada vez menos se verifica salvaguardadas as respectivas distâncias.

Quanto ao que a Pata disse sobre as organizações e o artigo transcrito sobre a ONU, só não vê quem não quer ver (ou ler). Quem habitualmente anda pelo hemisfério norte ou apenas vai ao sul de férias, não se apercebe de determinadas realidades. Do meu, nem um cêntimo para a grande maioria das ONGs. Muito menos donativos em géneros para o 3º mundo, excepção feita a organizações como a AMI. Quem viveu em Moçambique saberá o que são os fardos calamidade vendidos pelos paquistaneses (ou moçambicanos descendentes de). Por outro lado, aconselho vivamente o Le Monde Diplomatique, do Ignatio Ramonet, para que se fique a saber algo mais sobre o que se passa, apesar de ser claramente de esquerda. Já ninguém se lembra do champanhe e lagosta que eram servidos no acampamento da ONU na Somália?

Um abraço,
MozHawk
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por limpaesgotos » 31/5/2008 18:37

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000011

31 Maio 2008 - 00h30

Pobreza: Presidente está preocupado
Cavaco faz novo alerta
O Presidente da República deixou ontem um recado ao Governo sobre o clima de crispação social que está a afectar o País, motivada pelas desigualdades sociais. Já no discurso de Ano Novo, Cavaco Silva fez o retrato de um País em crise, alertando para o desequilíbrio na distribuição de rendimentos.




O Chefe do Estado sublinhou no Congresso Internacional de Inovação Social que o problema da pobreza e das desigualdades "não vai ser resolvido a curto prazo", mas recusou comentar as palavras de Mário Soares.

"Estou convencido de que, embora os próximos números possam ser melhores do que aqueles que foram revelados e que se referem a 2004, [o combate à pobreza] não vai ser resolvido a curto prazo, porque isso tem uma ligação muito grande à qualificação dos recursos humanos", destacou.

E, apesar de o primeiro-ministro já ter garantido que houve uma melhoria em Portugal no combate às desigualdades, Cavaco voltou a apontar o dedo "à desproporção dos altos rendimentos" dos gestores e lembrou que o problema das desigualdades nos rendimentos não se resolve de um dia para o outro.

Atento à crise dos combustíveis, o Presidente admitiu que Portugal está a ser sujeito a um "choque petrolífero de grande dimensão e abrupto" e defendeu apoio selectivo aos sectores mais carenciados.

Em resposta, Vitalino Canas, porta-voz do PS, já veio garantir que a maioria socialista está sem sintonia para com as palavras de Cavaco.

INFLAÇÃO RECORDE NA EUROPA

A inflação regressou ontem a níveis recorde nos países da Zona Euro, fixando-se nos 3,6 por cento em Maio, mostra uma estimativa do Eurostat.

Segundo as estatísticas, a inflação subiu 0,3 pontos percentuais em relação ao mês de Abril, período em que tinha descido para os 3,3 por cento.

Face aos números, Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), já veio a público afirmar que o grande desafio do BCE é baixar a taxa na Zona Euro para os 2 por cento, a médio prazo.

"Temos de ser cautelosos e não deixar que os actuais preços do petróleo e dos alimentos se transfiram para outros bens e exagerem os acordos salariais", disse o presidente do BCE.

Diana Ramos com Lusa

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000011

Cumprimentos.
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por trial » 31/5/2008 18:17

Autor do artigo
abstrait-concret.com (Barcelona)

"Dois milhões de pessoas vivem nos cemitérios no Cairo
Algumas semanas atrás, durante uma exposição no CCCB Barcelona, mais ou menos o equivalente a um local Palais de Tokyo, em Paris, tive a oportunidade de descobrir um estranho fenómeno.

Em primeiro lugar de pôr coisas em contexto, a exposição intitulada "post-it City" consiste de uma série de mini-espaço dedicado a algo surpreendente e único para uma cidade do mundo. Daí o conceito de post-it. Quanto ao resto, os apoios são bastante convencional ou seja textos, fotos e principalmente vídeos.
O "post-it" na cemitérios do Cairo francamente me impressionou. Eu tenho sido capaz de descobrir que centenas de milhares de famílias que vivem em situação de pobreza tão completa, não há outra alternativa senão a de se instalar ali vivem. Por exemplo, na Cidade dos Mortos onde o habitat é tolerada desde 1967. Estas pessoas que habitam em pequenas casas que lembra um pouco dessas dot Perre Lachaise o cemitério.


O fenómeno que pode parecer caótica para um iniciante na verdade esconde muito cuidado onde cada um cemitério é organizada em distritos, cada distrito constituído por vários túmulos e croque-morte (tourabi) PGA está a cargo de manutenção das instalações. Depois, há muitas vezes uma patrono (mu'allem), que controla vários distritos e atende, por seu lado, viver. Um pouco concierge, um pouco imobiliária, rendas em dinheiro (entre 1,5 e 3 € por mês) e, por vezes, percebe um passo porta que lhe permite viver mais do que confortável.


Para alguns destes "vivendo entre os mortos," viver em um túmulo implica um pequeno arranjo enlutadas com a família com quem eles são forçados a viver juntos. As famílias, além de darem o seu consentimento para transformar a riqueza cai na habitação, muitas vezes, dar algum dinheiro para esses "inquilinos", garantindo assim que o túmulo eo corpo do defunto são protegidos possível looters, incluindo médicos alunos sem escrúpulos.


Algumas famílias vivem com uma relativa comodidade, a saber, mobiliário resumo, um lavatório e, possivelmente, até mesmo um duche e WC, em um túmulo perto. A sala de jantar e, muitas vezes, são um, acima do enterro câmara onde estão baseados os mortos. Surpreendente, no entanto, a televisão é omnipresente, e parábolas não são incomuns, com cerca de conexões elétricas e ligadas à bidouillés distritos vizinhos.


Se o fenómeno não é muito fácil de identificar, para um turista, isto não exclui o fato de que eles são cerca de 2 milhões vivem em cemitérios e Cairo, simbolizando de forma flagrante a crise económica que corrói o país. Para uma cidade de quase 18 milhões de pessoas, seria ainda mais de 10% da população que está em causa. Esta situação é muito difícil de aceitar para crianças ou adolescentes que vivem como uma vergonha, especialmente neste momento o futuro marido ou mulher para a família.


Ainda uma vez na noite passada, é muitas vezes as famílias dos mortos retornando posse do local e recolher como se nada tivesse acontecido. Apenas alguns, todos tem provavelmente esqueceu que bem pode descansar em paz abaixo qual é o habitat, são autorizados a permanecer o dia também. "
 
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por limpaesgotos » 29/5/2008 21:28

Diferença entre rico e pobre:

Rico de unhas pintadas: Playboy
Pobre de unhas pintadas: Boiola

Rico que come muito: Gourmet
Pobre que come muito: Esfomeado

Rico lendo jornal: Intelectual
Pobre lendo jornal: Desempregado

Rico vestido de branco: Médico
Pobre vestido de branco: Pai de Santo

Rico subindo o Morro: Rapel
Pobre subindo o Morro: Voltando para Casa

Rico em restaurante: Cliente
Pobre em restaurante: Garçom

Rico de terno: Empresário
Pobre de terno: Defunto

Rico na loja: Quanto custa?
Pobre na loja: Estou só olhando...

Rico lendo scrap: Patrão
Pobre lendo scrap: Blogueiro

Cumprimentos.
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" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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por Sei lá » 29/5/2008 16:13

Camisa Roxa Escreveu:JAM, não metas a Rússia ao barulho que aquilo não é uma democracia no sentido ocidental, aquilo é simplesmente uma oligarquia do putin e dos seus lacaios

basta ver que nem liberdade de expressão existe quando constatamos que o governo assassina descaradamente jornalistas, agentes do próprio governo, prende e tortura opositores ao governo, etc. etc.


Plenamente de acordo. Apenas mencionei a Russia porque tem frio como a Noruega, tem vastas riquezas naturais e tem todas as condições para ser uma Noruega já que está em franco desenvolvimento. Claro que só é se os politicos quiser...
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!? :shock: Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!
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por Camisa Roxa » 29/5/2008 14:44

JAM, não metas a Rússia ao barulho que aquilo não é uma democracia no sentido ocidental, aquilo é simplesmente uma oligarquia do putin e dos seus lacaios

basta ver que nem liberdade de expressão existe quando constatamos que o governo assassina descaradamente jornalistas, agentes do próprio governo, prende e tortura opositores ao governo, etc. etc.
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