Agni Inc - Advanced Energy Technology ( pilhas Hidrogénio )
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Caro Limpa
Na cidade do Porto já circularam, numa linha de transportes do STCP autocarros movidos a hidrogéneo.
Deixaram de circular porque segundo disseram, a manutenção e o consumo de combustível eram ruinosos económicamente.
O problema reside no custo da obtenção do hidrogénio.
Se, como até agora, o hidrogénio é obtido através do consumo de hidrocarboneos a utilização de pilhas de combustível não é compensadora dado que existem muitas perdas na transformação das diversas formas de energia.
Este método já tem cem anos de conhecimento (o inversoda hidrólise). Considero-o o mais eficacaz de entre os processos de obtenção de energia já estudados, se for descoberta uma forma de obter facilmente o hidrogénio que é o elemento mais abundante no universo.
Sem isso, por mais voltas que se dêem, o processo em causa, é pouco eficaz.
cumps
Na cidade do Porto já circularam, numa linha de transportes do STCP autocarros movidos a hidrogéneo.
Deixaram de circular porque segundo disseram, a manutenção e o consumo de combustível eram ruinosos económicamente.
O problema reside no custo da obtenção do hidrogénio.
Se, como até agora, o hidrogénio é obtido através do consumo de hidrocarboneos a utilização de pilhas de combustível não é compensadora dado que existem muitas perdas na transformação das diversas formas de energia.
Este método já tem cem anos de conhecimento (o inversoda hidrólise). Considero-o o mais eficacaz de entre os processos de obtenção de energia já estudados, se for descoberta uma forma de obter facilmente o hidrogénio que é o elemento mais abundante no universo.
Sem isso, por mais voltas que se dêem, o processo em causa, é pouco eficaz.
cumps
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Lembram-se do anuncio de propaganda do socrates?
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1390961
Projecto estava ligado ao programa MIT
Grupo Agni, da Malásia, largou investimento em Portugal
09.07.2009 - 07h39
Por Lurdes Ferreira
O grupo Agni desistiu de investir em Portugal, os quadros deixaram o país e todo o projecto de investimento, avaliado entre 60 e 70 milhões de euros, está sem rumo. A situação, por alegada falência, deixou parceiros e fornecedores sem pagamentos.
O PÚBLICO apurou que o leque de credores vai desde a Empresa Geral de Fomento (EGF), do grupo Águas de Portugal, que reclama neste momento em tribunal uma dívida calculada em cerca de quatro milhões de euros, até a uma pequena unidade hoteleira de Viana do Castelo que diz ter ficado com 11 mil euros por saldar, não sabendo a quem se dirigir por falta de resposta. Do lote de credores farão também parte pequenas e médias empresas de construção, que estiveram ligadas a várias partes do projecto que incluía uma fábrica de pilhas de combustível e um centro de investigação de tecnologia de hidrogénio em Montemor-o-Velho e unidades de produção de hidrogénio a partir do biogás dos aterros de resíduos sólidos urbanos, em Viana do Castelo e Figueira da Foz.
Os números telefónicos oficiais das instalações da Agni em Portugal mudaram e o atendimento resume-se a um funcionário cuja missão é apenas registar quem telefona. Nada é dito sobre o paradeiro dos elementos que trabalhavam na empresa. Na opinião dos credores, "desapareceram", "não deixaram rasto", uma situação que se tornou evidente para estes a partir de Março passado. A explicação mais imediata para o facto é a crise financeira, com a qual a Agni terá perdido a sua base de financiamento, que eram os fundos internacionais, e entrado em processo de falência. Contudo, alguns credores contactados pelo PÚBLICO defendem que "isso não lhes dava razão para desaparecerem". Entretanto, algumas entidades envolvidas dizem ter conhecimento de visitas recentes e outras programadas para as próximas semanas a Portugal de advogados estrangeiros representantes de potenciais interessados nos activos da Agni.
A Agni, que deveria começar a fabricar pilhas de combustível a partir de 2009 e contratar cerca de meia centena de doutorados saídos do programa MIT Portugal para o seu centro de investigação, chegou a assinar um memorando de entendimento com a antecessora da AICEP (ex-API), em 19 de Janeiro de 2006. Nesse mesmo dia, assinou também o acordo com a EGF.
As negociações com o Estado nunca chegaram a fechar, pelo que não foi concedido qualquer financiamento público ao projecto. Já no caso da EGF, três dos cinco contratos começaram a ser realizados, mas, "não tendo a Agni cumprido os compromissos assumidos e não demonstrando capacidade para vir a cumprir" - disse a EGF ao PÚBLICO -, esta denunciou os referidos contratos entre Maio e Junho. Acrescenta a EGF que o valor global do investimento em dívida, de quatro milhões de contos, respeita à Algar, Amarsul e Resulima. O projecto, considerado emblemático pelo seu carácter inovador e por desenvolver novas tecnologias, constituiu uma aposta do Ministério da Ciência e da Tecnologia: a Agni era, desde Abril de 2007, membro associado do Programa MIT-Portugal, com uma promessa de investimento numa área considerada de futuro.




http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1390961
Projecto estava ligado ao programa MIT
Grupo Agni, da Malásia, largou investimento em Portugal
09.07.2009 - 07h39
Por Lurdes Ferreira
O grupo Agni desistiu de investir em Portugal, os quadros deixaram o país e todo o projecto de investimento, avaliado entre 60 e 70 milhões de euros, está sem rumo. A situação, por alegada falência, deixou parceiros e fornecedores sem pagamentos.
O PÚBLICO apurou que o leque de credores vai desde a Empresa Geral de Fomento (EGF), do grupo Águas de Portugal, que reclama neste momento em tribunal uma dívida calculada em cerca de quatro milhões de euros, até a uma pequena unidade hoteleira de Viana do Castelo que diz ter ficado com 11 mil euros por saldar, não sabendo a quem se dirigir por falta de resposta. Do lote de credores farão também parte pequenas e médias empresas de construção, que estiveram ligadas a várias partes do projecto que incluía uma fábrica de pilhas de combustível e um centro de investigação de tecnologia de hidrogénio em Montemor-o-Velho e unidades de produção de hidrogénio a partir do biogás dos aterros de resíduos sólidos urbanos, em Viana do Castelo e Figueira da Foz.
Os números telefónicos oficiais das instalações da Agni em Portugal mudaram e o atendimento resume-se a um funcionário cuja missão é apenas registar quem telefona. Nada é dito sobre o paradeiro dos elementos que trabalhavam na empresa. Na opinião dos credores, "desapareceram", "não deixaram rasto", uma situação que se tornou evidente para estes a partir de Março passado. A explicação mais imediata para o facto é a crise financeira, com a qual a Agni terá perdido a sua base de financiamento, que eram os fundos internacionais, e entrado em processo de falência. Contudo, alguns credores contactados pelo PÚBLICO defendem que "isso não lhes dava razão para desaparecerem". Entretanto, algumas entidades envolvidas dizem ter conhecimento de visitas recentes e outras programadas para as próximas semanas a Portugal de advogados estrangeiros representantes de potenciais interessados nos activos da Agni.
A Agni, que deveria começar a fabricar pilhas de combustível a partir de 2009 e contratar cerca de meia centena de doutorados saídos do programa MIT Portugal para o seu centro de investigação, chegou a assinar um memorando de entendimento com a antecessora da AICEP (ex-API), em 19 de Janeiro de 2006. Nesse mesmo dia, assinou também o acordo com a EGF.
As negociações com o Estado nunca chegaram a fechar, pelo que não foi concedido qualquer financiamento público ao projecto. Já no caso da EGF, três dos cinco contratos começaram a ser realizados, mas, "não tendo a Agni cumprido os compromissos assumidos e não demonstrando capacidade para vir a cumprir" - disse a EGF ao PÚBLICO -, esta denunciou os referidos contratos entre Maio e Junho. Acrescenta a EGF que o valor global do investimento em dívida, de quatro milhões de contos, respeita à Algar, Amarsul e Resulima. O projecto, considerado emblemático pelo seu carácter inovador e por desenvolver novas tecnologias, constituiu uma aposta do Ministério da Ciência e da Tecnologia: a Agni era, desde Abril de 2007, membro associado do Programa MIT-Portugal, com uma promessa de investimento numa área considerada de futuro.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Hidrogénio
Tenho a impressão que a directiva não está transposta, mas já que falaste nisso vou investigar.
Vê este link respeitante ao projecto hidrogénio para Portugal, não sei se conheces e como é da tua área de interesse aqui fica..
http://www.rgesd-sustcomm.org/hi-po/doc ... osHIPO.pdf
Para já parecem só intenções...
Cumprimentos
Vê este link respeitante ao projecto hidrogénio para Portugal, não sei se conheces e como é da tua área de interesse aqui fica..
http://www.rgesd-sustcomm.org/hi-po/doc ... osHIPO.pdf
Para já parecem só intenções...
Cumprimentos
Olá Zroof,
Segundo uma noticia que saiu em 2006, a Agni parece que também está interessada em criar em Portugal uma fábrica de automóveis movidos a hidrogénio, destinados à comercialização na Europa e Estados Unidos. A decisão de investimento no fabrico do "REAL" (Renewable Energy A utomobile) está ou estava dependente de negociações com o CEIIA - Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel e o instituto de inovação Inteli. A Agni estaria ainda a certificar-se de que o veículo está adequado às normas comunitárias, para que possa ser logo comercializado, e aguarda que seja transposta para a legislação portuguesa uma directiva da União Europeia que prevê benefícios fiscais para carros "verdes".
Pode-se ver noticia completa de 2006 no link abaixo:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=9287&op=all
Agora gostava de saber é se essa directiva já está implementada em Portugal. Os lobis do petróleo estão sempre á frente, os nossos politicos não estão preocupados com o ambiente, preocupam-se sim com a perda de receita de impostos relacionados com os combustiveis e automovél. E em nome do ambiente estão sempre prontos a inventar mais impostos, que depois não são usados na melhoria do mesmo.
Eles querem é dinheiro, quando ele faltar depois é que quero ver, estava-me a esquecer, ainda temos a CGD para privatizar.
É o que têm feito nos ultimos 30 anos, e os resultados estão á vista.
Cumprimentos.
Segundo uma noticia que saiu em 2006, a Agni parece que também está interessada em criar em Portugal uma fábrica de automóveis movidos a hidrogénio, destinados à comercialização na Europa e Estados Unidos. A decisão de investimento no fabrico do "REAL" (Renewable Energy A utomobile) está ou estava dependente de negociações com o CEIIA - Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel e o instituto de inovação Inteli. A Agni estaria ainda a certificar-se de que o veículo está adequado às normas comunitárias, para que possa ser logo comercializado, e aguarda que seja transposta para a legislação portuguesa uma directiva da União Europeia que prevê benefícios fiscais para carros "verdes".
Pode-se ver noticia completa de 2006 no link abaixo:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=9287&op=all
Agora gostava de saber é se essa directiva já está implementada em Portugal. Os lobis do petróleo estão sempre á frente, os nossos politicos não estão preocupados com o ambiente, preocupam-se sim com a perda de receita de impostos relacionados com os combustiveis e automovél. E em nome do ambiente estão sempre prontos a inventar mais impostos, que depois não são usados na melhoria do mesmo.
Eles querem é dinheiro, quando ele faltar depois é que quero ver, estava-me a esquecer, ainda temos a CGD para privatizar.


Cumprimentos.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Agni Inc - Advanced Energy Technology ( pilhas Hidrogénio )
Alguem sabe se esta empresa ( http://www.agni-inc.com/agni.php ) está cotada em bolsa ?
http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?N ... 5228352674
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Energia: Construção da fábrica de pilhas da Agni arranca em Junho, velocidade de cruzeiro em 2011
2008-05-22 10:35:47
Lisboa, 22 Mai (Lusa) - A construção da fábrica de pilhas de combustível da Agni em Montemor-o-Velho arranca em Junho, devendo alcançar a velocidade de cruzeiro em 2011, correspondente a um volume de vendas de 59,8 milhões de euros, revelou o administrador da empresa.
A unidade fabril faz parte de uma plataforma de produção tecnológica na área das energias associadas ao hidrogénio que inclui ainda um centro de investigação, num investimento na ordem dos 69 milhões de euros.
Em entrevista à agência Lusa, o administrador da Agni em Portugal, Luís Vieira, afirmou que "esta plataforma é algo muito estratégico e importante para Portugal" e deverá atingir a velocidade de cruzeiro em 2011, ano em que estima 59,8 milhões de euros de volume de vendas e 28,4 milhões de euros de valor acrescentado acumulado desde 2009.
"Em 2010/2011 será a maior plataforma do grupo Agni, quer ao nível do desenvolvimento quer de produção de tecnologia de ponta, mesmo no contexto mundial", disse o administrador do grupo Agni, empresa que engloba capitais de Singapura, Malásia e EUA, dispersos por vários investidores e organizações.
Segundo o responsável, a nova fábrica, que entrará em funcionamento em meados de 2009, "permite novos conceitos de produção e utilização de energia, no contexto das alterações climáticas".
"Portugal ganha aqui um grande peso, vamos centralizar aqui toda a massa cinzenta [portuguesa] e a capacidade de produção", acrescentou.
De acordo com Luís Vieira, as licenças de construção já foram emitidas pela autarquia local, a obra está adjudicada e decorrem os estudos para a instalação do estaleiro, subsistindo apenas "pequenas questões burocráticas".
Quem vai liderar o processo é a casa-mãe do grupo, a Agni Singapura, com o objectivo de exportar 80 por cento da produção da unidade fabril, tendo como mercado prioritário a vizinha Espanha e depois a Europa central, a Alemanha, a Aústria, a Itália e a Polónia.
"Neste momento, também estamos em negociações com várias empresas no mercado norte-americano, não só no sentido de exportar a partir de Portugal mas também de trazer de lá mais 'know-how' e tecnologia", disse Luís Vieira, lembrando que a empresa actua principalmente nas áreas dos tratamentos de efluentes, da produção de energia a partir de biomassa e biogás, da co-geração e dos solares térmicos.
O projecto prevê a construção de uma plataforma tecnológica com cerca de 16 mil metros quadrados de área: a fábrica com 8.800 metros quadrados e o centro de investigação e desenvolvimento com 7.200 metros quadrados.
Em relação às diferentes componentes do investimento de 69 milhões de euros, 44 milhões destinam-se à nova fábrica e 25 milhões ao centro de investigação e desenvolvimento.
Entre os 221 postos de trabalho que serão criados com a construção e funcionamento da plataforma tecnológica, 169 estarão afectos à fábrica e 52 ao centro de investigação.
Aprovado em Conselho de Ministros a 29 de Setembro, o investimento envolve o Estado Português e a AGNI - empresa considerada líder no desenvolvimento e no fabrico de células de combustível e de outros processos de alta tecnologia que permitem recorrer ao hidrogénio enquanto vector energético para a promoção de sistemas energéticos sustentáveis.
No final desse Conselho de Ministros, o titular da pasta da Presidência salientou que a futura plataforma tecnológica "será altamente automatizada e flexível", destinando-se, entre outras funções, "à produção de pilhas de combustível, sistemas de processamento de hidrocarbonetos e produção de energia".
De acordo com as estimativas do Governo, em 2016 (ano do termo do contrato com o Estado), o investimento deverá permitir um volume de vendas de 576,8 milhões de euros e um valor acrescentado de cerca de 163,6 milhões de euros em montantes acumulados desde 2009.
"Espera-se que o investimento apresente importantes efeitos de arrastamento [em relação a outras empresas do ramo energético] em actividades a montante e a jusante, bem como possibilite a interacção e cooperação com entidades do sistema científico e tecnológico no desenvolvimento de produtos de carácter tecnológico", refere o comunicado do Conselho de Ministros de 29 de Setembro.
Em declarações anteriores à Lusa, Luís Vieira explicou que a tecnologia passa pela produção de energia através de pilhas de combustível - um sistema que inclui eléctrodos e membranas empilhados - alimentadas a hidrogénio e oxigénio.
"É o inverso da hidrólise. Dou-lhe hidrogénio e oxigénio, e vou obter energia e água", explicou.
Não existindo, no mundo, hidrogénio em estado puro, a opção da AGNI passa por o produzir recorrendo, na fábrica, a reformadores, um sistema que separa o hidrogénio do carbono usando combustível (hidrocarbonetos).
O combustível a utilizar será gás sintético, obtido através da utilização de gaseificadores abastecidos a biomassa, sendo as pilhas reformadores e gaseificadores produzidos na fábrica.
A energia produzida através das pilhas de combustível poderá ser injectada na rede eléctrica nacional e estender-se a múltiplas aplicações, como electrodomésticos ou geradores portáteis, entre outras.
JMG./JLS.
Lusa/Fim
http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?N ... 5228352674
Cumprimentos.
http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?N ... 5228352674
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Energia: Construção da fábrica de pilhas da Agni arranca em Junho, velocidade de cruzeiro em 2011
2008-05-22 10:35:47
Lisboa, 22 Mai (Lusa) - A construção da fábrica de pilhas de combustível da Agni em Montemor-o-Velho arranca em Junho, devendo alcançar a velocidade de cruzeiro em 2011, correspondente a um volume de vendas de 59,8 milhões de euros, revelou o administrador da empresa.
A unidade fabril faz parte de uma plataforma de produção tecnológica na área das energias associadas ao hidrogénio que inclui ainda um centro de investigação, num investimento na ordem dos 69 milhões de euros.
Em entrevista à agência Lusa, o administrador da Agni em Portugal, Luís Vieira, afirmou que "esta plataforma é algo muito estratégico e importante para Portugal" e deverá atingir a velocidade de cruzeiro em 2011, ano em que estima 59,8 milhões de euros de volume de vendas e 28,4 milhões de euros de valor acrescentado acumulado desde 2009.
"Em 2010/2011 será a maior plataforma do grupo Agni, quer ao nível do desenvolvimento quer de produção de tecnologia de ponta, mesmo no contexto mundial", disse o administrador do grupo Agni, empresa que engloba capitais de Singapura, Malásia e EUA, dispersos por vários investidores e organizações.
Segundo o responsável, a nova fábrica, que entrará em funcionamento em meados de 2009, "permite novos conceitos de produção e utilização de energia, no contexto das alterações climáticas".
"Portugal ganha aqui um grande peso, vamos centralizar aqui toda a massa cinzenta [portuguesa] e a capacidade de produção", acrescentou.
De acordo com Luís Vieira, as licenças de construção já foram emitidas pela autarquia local, a obra está adjudicada e decorrem os estudos para a instalação do estaleiro, subsistindo apenas "pequenas questões burocráticas".
Quem vai liderar o processo é a casa-mãe do grupo, a Agni Singapura, com o objectivo de exportar 80 por cento da produção da unidade fabril, tendo como mercado prioritário a vizinha Espanha e depois a Europa central, a Alemanha, a Aústria, a Itália e a Polónia.
"Neste momento, também estamos em negociações com várias empresas no mercado norte-americano, não só no sentido de exportar a partir de Portugal mas também de trazer de lá mais 'know-how' e tecnologia", disse Luís Vieira, lembrando que a empresa actua principalmente nas áreas dos tratamentos de efluentes, da produção de energia a partir de biomassa e biogás, da co-geração e dos solares térmicos.
O projecto prevê a construção de uma plataforma tecnológica com cerca de 16 mil metros quadrados de área: a fábrica com 8.800 metros quadrados e o centro de investigação e desenvolvimento com 7.200 metros quadrados.
Em relação às diferentes componentes do investimento de 69 milhões de euros, 44 milhões destinam-se à nova fábrica e 25 milhões ao centro de investigação e desenvolvimento.
Entre os 221 postos de trabalho que serão criados com a construção e funcionamento da plataforma tecnológica, 169 estarão afectos à fábrica e 52 ao centro de investigação.
Aprovado em Conselho de Ministros a 29 de Setembro, o investimento envolve o Estado Português e a AGNI - empresa considerada líder no desenvolvimento e no fabrico de células de combustível e de outros processos de alta tecnologia que permitem recorrer ao hidrogénio enquanto vector energético para a promoção de sistemas energéticos sustentáveis.
No final desse Conselho de Ministros, o titular da pasta da Presidência salientou que a futura plataforma tecnológica "será altamente automatizada e flexível", destinando-se, entre outras funções, "à produção de pilhas de combustível, sistemas de processamento de hidrocarbonetos e produção de energia".
De acordo com as estimativas do Governo, em 2016 (ano do termo do contrato com o Estado), o investimento deverá permitir um volume de vendas de 576,8 milhões de euros e um valor acrescentado de cerca de 163,6 milhões de euros em montantes acumulados desde 2009.
"Espera-se que o investimento apresente importantes efeitos de arrastamento [em relação a outras empresas do ramo energético] em actividades a montante e a jusante, bem como possibilite a interacção e cooperação com entidades do sistema científico e tecnológico no desenvolvimento de produtos de carácter tecnológico", refere o comunicado do Conselho de Ministros de 29 de Setembro.
Em declarações anteriores à Lusa, Luís Vieira explicou que a tecnologia passa pela produção de energia através de pilhas de combustível - um sistema que inclui eléctrodos e membranas empilhados - alimentadas a hidrogénio e oxigénio.
"É o inverso da hidrólise. Dou-lhe hidrogénio e oxigénio, e vou obter energia e água", explicou.
Não existindo, no mundo, hidrogénio em estado puro, a opção da AGNI passa por o produzir recorrendo, na fábrica, a reformadores, um sistema que separa o hidrogénio do carbono usando combustível (hidrocarbonetos).
O combustível a utilizar será gás sintético, obtido através da utilização de gaseificadores abastecidos a biomassa, sendo as pilhas reformadores e gaseificadores produzidos na fábrica.
A energia produzida através das pilhas de combustível poderá ser injectada na rede eléctrica nacional e estender-se a múltiplas aplicações, como electrodomésticos ou geradores portáteis, entre outras.
JMG./JLS.
Lusa/Fim
http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?N ... 5228352674
Cumprimentos.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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