Preços do galão de gasolina no Mundo
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Empresas já estão a cobrar pela subida do gasóleo
Quem paga a subida dos combustíveis são os consumidores. Na bomba de gasolina e em todos os outros produtos, que já estão a reflectir os aumentos.
Margarida Peixoto
Um camião de transporte de mercadorias da DHL, com capacidade para 33 paletas, gasta hoje mais 100 euros em gasóleo do que no início do ano, a percorrer os cerca de 600 quilómetros que separam o Porto de Madrid. Atestar o depósito de 650 litros de um destes camiões custa já 890 euros, mais 20 euros do que na terça-feira à noite – véspera do aumento de três cêntimos por litro. Estas subidas de custos são assumidas pelas empresas subcontratadas pela DHL. Mas no final, quem paga é o consumidor.
Desde o início do ano que os preços dos combustíveis não param de aumentar. A gasolina custa mais nove cêntimos do que em Janeiro e o gasóleo subiu praticamente 17 cêntimos, assumindo os dados da Comissão Europeia para Portugal para a primeira semana do ano. Inicialmente, os aumentos são sentidos directamente pelos consumidores – todos os condutores e a generalidade das empresas, com especial destaque para as transportadoras. Mas a prazo, os efeitos reflectem-se em toda a economia, numa fatia cada vez maior dos já esmagados orçamentos das famílias.
“Na frota própria da DHL sentimos de imediato o aumento dos preços”, explica Jorge Oliveira, director de marketing e vendas da DHL. Nos serviços aéreos é contratada mensalmente uma taxa de combustíveis, o que permite todos os meses fazer passar os custos do aumento para os clientes da transportadora. Esta taxa representava, há três anos, 3 a 5% do preço do frete. Hoje está fixada entre 15 e 18%. “Estes aumentos reflectem-se nos clientes, comprometendo a competitividade em relação aos outros países”, sublinha Jorge Oliveira.
Tal como a DHL, também a transportadora Luís Simões sente os efeitos da escalada de preços. “Tomámos a opção estratégica de negociar e adquirir combustível em mercados mais competitivos, como o espanhol”, revela Dalila Tavares, directora ibérica de produção. A responsável acrescenta que 65% do consumo é feito em Espanha, 34% em Portugal e 1% no resto da Europa. Para contornar a subida de custos, a frota automóvel foi equipada com caixas automatizadas e as viagens foram optimizadas, de modo a reduzir o número de quilómetros em vazio.
Fernando Pinto, presidente da TAP, disse em Abril ao Diário Económico que 28% dos custos da empresa são com combustíveis. Ontem, fonte oficial da empresa garantiu que a actualização da sobretaxa de combustível é feita não mais do que duas a três vezes por ano. “As companhias de transporte vão tentar passar o aumento de custos para os clientes”, alerta Luís Mira Amaral, economista e ex-ministro da Indústria. “As empresas não o conseguem fazer de um dia para o outro, mas acabarão por conseguir”, acrescenta. Os consumidores sentirão então o embate do preço dos combustíveis por duas vias: nos preços dos bens e directamente nas bombas de gasolina, onde tentarão parar menos vezes. “Neste momento há uma redução de circulação enorme. Cerca de um terço dos carros estão parados”, diz Carlos Barbosa, presidente do ACP. António Mexia, presidente da EDP, disse ontem à margem de uma conferência não acreditar que os preços voltem a descer, aconselhando os consumidores a reflectir os aumentos de custos nos hábitos de consumo. Carlos Barbosa acrescenta: “A gravidade dos aumentos é que ninguém explica porquê”.
José Caleia Rodrigues, especialista em questões petrolíferas, reconhece que a relação entre o preço da matéria-prima (petróleo) e o preço dos produtos finais (combustíveis) “é difícil de fazer”. E explica que há diferentes tipos de crude, com viscosidade, densidade, teor de enxofre e acidez diversas, que fazem variar o preço. Do lado do preço final, as diferenças praticadas pelas gasolineiras em Portugal são insignificantes. Resta saber porquê. “Os aumentos generalizados são uma prova de que não existe concorrência e a liberalização não foi bem feita”, adianta Jorge Morgado, secretário-geral da Deco. O ministro da Economia, Manuel Pinho, pediu no final do mês passado à Autoridade da Concorrência que investigasse a situação, mas os resultados estão por apurar.
França e Espanha alvo de boicotes em 2000
Há oito anos, em Setembro de 2000, camionistas, taxistas e trabalhadores rurais espanhóis reuniram-se e boicotaram o consumo de combustível da Repsol, a primeira petrolífera do país. O objectivo era tentar parar a escalada do preço da gasolina e do gasóleo. Na mesma altura, França vivia problema semelhante. Camionistas franceses bloquearam as refinarias de petróleo e os depósitos de combustível em todo o país. O boicote em Espanha durou todo o mês de Setembro e em França multiplicaram-se as reuniões de negociação entre representantes sindicais e funcionários do Ministério dos Transportes na tentativa de pôr fim ao protesto. Depois deste 17.º aumento dos preços do combustível em Portugal, estes casos tornaram-se exemplos e já circulam em e-mails, a apelar ao boicote dos consumidores.
in http://diarioeconomico.sapo.pt
Quem paga a subida dos combustíveis são os consumidores. Na bomba de gasolina e em todos os outros produtos, que já estão a reflectir os aumentos.
Margarida Peixoto
Um camião de transporte de mercadorias da DHL, com capacidade para 33 paletas, gasta hoje mais 100 euros em gasóleo do que no início do ano, a percorrer os cerca de 600 quilómetros que separam o Porto de Madrid. Atestar o depósito de 650 litros de um destes camiões custa já 890 euros, mais 20 euros do que na terça-feira à noite – véspera do aumento de três cêntimos por litro. Estas subidas de custos são assumidas pelas empresas subcontratadas pela DHL. Mas no final, quem paga é o consumidor.
Desde o início do ano que os preços dos combustíveis não param de aumentar. A gasolina custa mais nove cêntimos do que em Janeiro e o gasóleo subiu praticamente 17 cêntimos, assumindo os dados da Comissão Europeia para Portugal para a primeira semana do ano. Inicialmente, os aumentos são sentidos directamente pelos consumidores – todos os condutores e a generalidade das empresas, com especial destaque para as transportadoras. Mas a prazo, os efeitos reflectem-se em toda a economia, numa fatia cada vez maior dos já esmagados orçamentos das famílias.
“Na frota própria da DHL sentimos de imediato o aumento dos preços”, explica Jorge Oliveira, director de marketing e vendas da DHL. Nos serviços aéreos é contratada mensalmente uma taxa de combustíveis, o que permite todos os meses fazer passar os custos do aumento para os clientes da transportadora. Esta taxa representava, há três anos, 3 a 5% do preço do frete. Hoje está fixada entre 15 e 18%. “Estes aumentos reflectem-se nos clientes, comprometendo a competitividade em relação aos outros países”, sublinha Jorge Oliveira.
Tal como a DHL, também a transportadora Luís Simões sente os efeitos da escalada de preços. “Tomámos a opção estratégica de negociar e adquirir combustível em mercados mais competitivos, como o espanhol”, revela Dalila Tavares, directora ibérica de produção. A responsável acrescenta que 65% do consumo é feito em Espanha, 34% em Portugal e 1% no resto da Europa. Para contornar a subida de custos, a frota automóvel foi equipada com caixas automatizadas e as viagens foram optimizadas, de modo a reduzir o número de quilómetros em vazio.
Fernando Pinto, presidente da TAP, disse em Abril ao Diário Económico que 28% dos custos da empresa são com combustíveis. Ontem, fonte oficial da empresa garantiu que a actualização da sobretaxa de combustível é feita não mais do que duas a três vezes por ano. “As companhias de transporte vão tentar passar o aumento de custos para os clientes”, alerta Luís Mira Amaral, economista e ex-ministro da Indústria. “As empresas não o conseguem fazer de um dia para o outro, mas acabarão por conseguir”, acrescenta. Os consumidores sentirão então o embate do preço dos combustíveis por duas vias: nos preços dos bens e directamente nas bombas de gasolina, onde tentarão parar menos vezes. “Neste momento há uma redução de circulação enorme. Cerca de um terço dos carros estão parados”, diz Carlos Barbosa, presidente do ACP. António Mexia, presidente da EDP, disse ontem à margem de uma conferência não acreditar que os preços voltem a descer, aconselhando os consumidores a reflectir os aumentos de custos nos hábitos de consumo. Carlos Barbosa acrescenta: “A gravidade dos aumentos é que ninguém explica porquê”.
José Caleia Rodrigues, especialista em questões petrolíferas, reconhece que a relação entre o preço da matéria-prima (petróleo) e o preço dos produtos finais (combustíveis) “é difícil de fazer”. E explica que há diferentes tipos de crude, com viscosidade, densidade, teor de enxofre e acidez diversas, que fazem variar o preço. Do lado do preço final, as diferenças praticadas pelas gasolineiras em Portugal são insignificantes. Resta saber porquê. “Os aumentos generalizados são uma prova de que não existe concorrência e a liberalização não foi bem feita”, adianta Jorge Morgado, secretário-geral da Deco. O ministro da Economia, Manuel Pinho, pediu no final do mês passado à Autoridade da Concorrência que investigasse a situação, mas os resultados estão por apurar.
França e Espanha alvo de boicotes em 2000
Há oito anos, em Setembro de 2000, camionistas, taxistas e trabalhadores rurais espanhóis reuniram-se e boicotaram o consumo de combustível da Repsol, a primeira petrolífera do país. O objectivo era tentar parar a escalada do preço da gasolina e do gasóleo. Na mesma altura, França vivia problema semelhante. Camionistas franceses bloquearam as refinarias de petróleo e os depósitos de combustível em todo o país. O boicote em Espanha durou todo o mês de Setembro e em França multiplicaram-se as reuniões de negociação entre representantes sindicais e funcionários do Ministério dos Transportes na tentativa de pôr fim ao protesto. Depois deste 17.º aumento dos preços do combustível em Portugal, estes casos tornaram-se exemplos e já circulam em e-mails, a apelar ao boicote dos consumidores.
in http://diarioeconomico.sapo.pt
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Aqui esta um ainda mais actual, este sobre a Alemanha
http://worldblog.msnbc.msn.com/archive/ ... 81155.aspx
http://worldblog.msnbc.msn.com/archive/ ... 81155.aspx
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Atençao , que isso não esta actualizado, aqui esta um mais recente mas sem Lisboa.
http://money.cnn.com/pf/features/lists/ ... clude.html
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Re: Preços do galão de gasolina no Mundo
Lion_Heart Escreveu:http://money.cnn.com/pf/features/lists/global_gasprices/price.html
Sim sim isso queriam eles 4 dolares o galão noss ? Pelas minhas ocntas nos pagamos o dobro do que está ai escrito... Ora bem 1 L é cerca de 1.40 centimos a S/ Chumbo 95. 1 Galao = 3.79 L e depois o câmbio EURUSD ~ 1.53
Tudo calculado dá 8.11 $ ...quase o dobro...
Preços do galão de gasolina no Mundo
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