O momento das duas economias...
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O momento das duas economias...
Americana com inflação no consumidor a rondar os 4% (YoY) e no produtor com avanços mensais na casa dos 1%, assumindo que o actual nível de desvalorização do USD continuará a potenciar a inflação importada, não esquecendo a forte pressão que ainda se faz sentir por parte dos energéticos; podemos facilmente concluir que os dois cortes que estão a ser descontados pelo mercado (taxas de referência a 1.75%-2.00%) servirão como uma “faca de dois gumes”, isto é, por um lado sustentam a economia e aliviam o sector financeiro mas, por outro, potenciam ainda mais os níveis de inflação, dado que mais dinheiro em circulação conduz, inevítavelmente, a mais inflação.
Com a consciência destes dados, é público o desconforto da FED pelo que será de esperar uma rápida normalização da política monetária assim que se fizerem sentir os primeiros sinais de estabilização/recuperação na economia (factor de sustento no USD) com o mercado a descontar taxa de juro na casa dos 1.75%-2.00%
Europeia com inflação a 3.6% e fortes indícios de que a crise começa a fazer-se sentir nas economias europeias, o BCE está numa posição delicada: por uma lado têm o seu principal mandato – a estabilidade de preços/controlo da inflação – por outro a crescente pressão política para cortar taxas e conter a excessiva valorização do Euro que ameaça “minar” a competitivade externa (sobretudo face às economias asiáticas). Resta então saber o que é que vai prevalecer: se o mandato do BCE ou o abrandamento económico em consequência desse mesmo mandato. Para além disso as previsões apontam para níveis de inflação muito acima da zona de conforto do BCE (<2%), sendo claro que o Banco Central está a contar com um abrandamento económico que modere e estabilize a inflação no médio prazo. Contudo o mercado acha que esse cenário não irá acontecer, descontando um corte de taxas para o segundo semestre de 2008.
Quais as conclusoes,parecem obvias?
Com a consciência destes dados, é público o desconforto da FED pelo que será de esperar uma rápida normalização da política monetária assim que se fizerem sentir os primeiros sinais de estabilização/recuperação na economia (factor de sustento no USD) com o mercado a descontar taxa de juro na casa dos 1.75%-2.00%
Europeia com inflação a 3.6% e fortes indícios de que a crise começa a fazer-se sentir nas economias europeias, o BCE está numa posição delicada: por uma lado têm o seu principal mandato – a estabilidade de preços/controlo da inflação – por outro a crescente pressão política para cortar taxas e conter a excessiva valorização do Euro que ameaça “minar” a competitivade externa (sobretudo face às economias asiáticas). Resta então saber o que é que vai prevalecer: se o mandato do BCE ou o abrandamento económico em consequência desse mesmo mandato. Para além disso as previsões apontam para níveis de inflação muito acima da zona de conforto do BCE (<2%), sendo claro que o Banco Central está a contar com um abrandamento económico que modere e estabilize a inflação no médio prazo. Contudo o mercado acha que esse cenário não irá acontecer, descontando um corte de taxas para o segundo semestre de 2008.
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