Bolsa de Valores de Angola
10 mensagens
|Página 1 de 1
Ridículo!
A serem verdade, alguma declarações não podem deixar de provocar um paralelo entre a bolsa e o novo aeroporto o qual teria capacidade para maior tráfego de passageiros do que Joanesburgo...
Por outro lado, uma vez mais, o jornalismo peca pela falta de investigação transferindo-se a responsabilidade da mesma para as "fontes".
Na minha perspectiva, avançar-se com o mercado de capitais sem ser feita a reforma fiscal (no mínimo) seria uma estupidez.
Um abraço,
MozHawk
A serem verdade, alguma declarações não podem deixar de provocar um paralelo entre a bolsa e o novo aeroporto o qual teria capacidade para maior tráfego de passageiros do que Joanesburgo...
Por outro lado, uma vez mais, o jornalismo peca pela falta de investigação transferindo-se a responsabilidade da mesma para as "fontes".
Na minha perspectiva, avançar-se com o mercado de capitais sem ser feita a reforma fiscal (no mínimo) seria uma estupidez.
Um abraço,
MozHawk
...
O arranque da BVDA tem vindo a ser sucessivamente adiado e já não irá ocorrer este ano.
As razões estão identificadas neste artigo do DE:
Eleições em Angola 2008-09-04 00:05
Bolsa de Luanda arranca só em 2009
Depois da estabilização do país e das eleições deste fim de semana, a soberania económica é o passo seguinte
Maria Ana Barroso
Consolidada que está a paz em Angola e com as eleições legislativas marcadas para amanhã, dia 5, Luanda irá agora centrar, mais do que nunca, as suas atenções numa outra meta: depois da soberania política, a soberania económica.
A Bolsa de Valores e Derivativos de Angola (BVDA) será um dos símbolos desta política de nacionalismo económico. Sintomático dessa importância para o executivo angolano foram as declarações recentes do ministro das Finanças do país. “Angola será uma praça financeira de referência de África”, dentro de cinco anos, acredita José Pedro de Morais. Passar a ter uma bolsa de valores, com este simbolismo, implica, no entanto, ter cotada uma fatia razoável de empresas com capital angolano.
O fim da guerra abriu caminho à entrada, em força, do investimento estrangeiro no mercado angolano mas trouxe ao de cima as consequências da instabilidade vivida em Angola depois de 1975 e durante mais de vinte anos: a baixa percentagem de capital privado angolano em sectores-chave da economia. Como a banca, por exemplo. Esta deverá ser, por isso, uma das grandes razões pela qual a nova bolsa, anunciada há mais de dois anos, ainda não arrancou.
“Com excepção das empresas públicas, seriam praticamente as empresas constituídas por capital estrangeiro as que iriam beneficiar deste instrumento de financiamento”, lembra a mesma fonte. O leque de empresas susceptíveis de poderem vir a ser cotadas e atractivas em bolsa em Angola são sociedades como as estatais Sonangol ou Endiama, a banca e eventuais participadas angolanas de empresas estrangeiras, nomeadamente do sector petrolífero. Entre os nomes falados estão, por exemplo, a BP Angola, a De Beers, o Banco Comercial de Angola e o BIC, detido em parte por Américo Amorim.
No caso das empresas estatais, o executivo angolano tem adiantado algumas vezes que o mercado de capitais angolano pode ser o veículo perfeito para o avanço de alguns processos de privatização.
Fonte accionista da futura bolsa explica que a BVDA não deverá avançar antes do próximo ano, enquanto não estiverem, nomeadamente, fechados e concretizados os acordos para a entrada de capital angolano em três dos bancos do país, hoje 100% portugueses: Banco Fomento de Angola, do BPI, Millennium Angola, do BCP, e Totta de Angola, do Santander Totta.
E, coincidência ou não, a verdade é que parecem estar a precipitar-se agora os acordos pendentes para a entrada de investidores angolanos nos bancos portugueses presentes naquele país. Os responsáveis dos vários bancos portugueses no país têm avançado que esperam fechar os acordos ainda este ano. Assinaturas que, no caso do Totta de Angola, por exemplo, aguardam há dois anos para avançar. Como interlocutor comum do lado angolano está em todos eles precisamente a Sonangol, que tem funcionado como fundo soberano do estado angolano.
A expectativa, por isso, é que a Bolsa de Luanda arranque, sem falta, no próximo ano, mas não já em 2008, como chegou a ser avançado, depois de vários adiamentos.
De acordo com declarações recentes do presidente da Comissão de Mercados de Capitais, António Cruz de Lima, em termos técnicos e de infra-estruturas pouco faltará para a nova bolsa arrancar. A última informação quanto ao número de cotadas com que a BVDA poderá arrancar, veiculada ainda em 2007, apontava para cerca de uma dezena de empresas na sessão inaugural da bolsa, entre as quais se espera que estejam alguns dos bancos presentes no país.
Mercado de capitais aguarda desde 2006 para avançar
O arranque da bolsa foi anunciado, pela primeira vez, para Outubro de 2006. Foi nesse ano que foi criada a Comissão do Mercado de Capitais, homóloga da portuguesa CMVM, assim como a constituição formal da BVDA, maioritariamente detida pelo Estado angolano. Mas o avanço do mercado de capitais angolano tem tardado em arrancar. Apesar da força e potencial
de crescimento do país, graças aos recursos naturais que possui, a economia angolana continua ainda com uma população na sua maioria com limitadas poupanças e baixo rendimento médio. O avanço da nova bolsa implica ainda a criação de um quadro regulamentar completo de regulação do mercado de capitais e das próximas sociedades comerciais. Por outro lado, para além de ser limitado o número de empresas com capacidade para serem admitidas à cotação, é baixa a tradição de divulgação de informação de parte destas empresas. Por exemplo, na publicação de contas. Alguns analistas acreditam, no entanto, que a bolsa poderá ser um incentivo à maior transparência do sector
O arranque da BVDA tem vindo a ser sucessivamente adiado e já não irá ocorrer este ano.
As razões estão identificadas neste artigo do DE:
Eleições em Angola 2008-09-04 00:05
Bolsa de Luanda arranca só em 2009
Depois da estabilização do país e das eleições deste fim de semana, a soberania económica é o passo seguinte
Maria Ana Barroso
Consolidada que está a paz em Angola e com as eleições legislativas marcadas para amanhã, dia 5, Luanda irá agora centrar, mais do que nunca, as suas atenções numa outra meta: depois da soberania política, a soberania económica.
A Bolsa de Valores e Derivativos de Angola (BVDA) será um dos símbolos desta política de nacionalismo económico. Sintomático dessa importância para o executivo angolano foram as declarações recentes do ministro das Finanças do país. “Angola será uma praça financeira de referência de África”, dentro de cinco anos, acredita José Pedro de Morais. Passar a ter uma bolsa de valores, com este simbolismo, implica, no entanto, ter cotada uma fatia razoável de empresas com capital angolano.
O fim da guerra abriu caminho à entrada, em força, do investimento estrangeiro no mercado angolano mas trouxe ao de cima as consequências da instabilidade vivida em Angola depois de 1975 e durante mais de vinte anos: a baixa percentagem de capital privado angolano em sectores-chave da economia. Como a banca, por exemplo. Esta deverá ser, por isso, uma das grandes razões pela qual a nova bolsa, anunciada há mais de dois anos, ainda não arrancou.
“Com excepção das empresas públicas, seriam praticamente as empresas constituídas por capital estrangeiro as que iriam beneficiar deste instrumento de financiamento”, lembra a mesma fonte. O leque de empresas susceptíveis de poderem vir a ser cotadas e atractivas em bolsa em Angola são sociedades como as estatais Sonangol ou Endiama, a banca e eventuais participadas angolanas de empresas estrangeiras, nomeadamente do sector petrolífero. Entre os nomes falados estão, por exemplo, a BP Angola, a De Beers, o Banco Comercial de Angola e o BIC, detido em parte por Américo Amorim.
No caso das empresas estatais, o executivo angolano tem adiantado algumas vezes que o mercado de capitais angolano pode ser o veículo perfeito para o avanço de alguns processos de privatização.
Fonte accionista da futura bolsa explica que a BVDA não deverá avançar antes do próximo ano, enquanto não estiverem, nomeadamente, fechados e concretizados os acordos para a entrada de capital angolano em três dos bancos do país, hoje 100% portugueses: Banco Fomento de Angola, do BPI, Millennium Angola, do BCP, e Totta de Angola, do Santander Totta.
E, coincidência ou não, a verdade é que parecem estar a precipitar-se agora os acordos pendentes para a entrada de investidores angolanos nos bancos portugueses presentes naquele país. Os responsáveis dos vários bancos portugueses no país têm avançado que esperam fechar os acordos ainda este ano. Assinaturas que, no caso do Totta de Angola, por exemplo, aguardam há dois anos para avançar. Como interlocutor comum do lado angolano está em todos eles precisamente a Sonangol, que tem funcionado como fundo soberano do estado angolano.
A expectativa, por isso, é que a Bolsa de Luanda arranque, sem falta, no próximo ano, mas não já em 2008, como chegou a ser avançado, depois de vários adiamentos.
De acordo com declarações recentes do presidente da Comissão de Mercados de Capitais, António Cruz de Lima, em termos técnicos e de infra-estruturas pouco faltará para a nova bolsa arrancar. A última informação quanto ao número de cotadas com que a BVDA poderá arrancar, veiculada ainda em 2007, apontava para cerca de uma dezena de empresas na sessão inaugural da bolsa, entre as quais se espera que estejam alguns dos bancos presentes no país.
Mercado de capitais aguarda desde 2006 para avançar
O arranque da bolsa foi anunciado, pela primeira vez, para Outubro de 2006. Foi nesse ano que foi criada a Comissão do Mercado de Capitais, homóloga da portuguesa CMVM, assim como a constituição formal da BVDA, maioritariamente detida pelo Estado angolano. Mas o avanço do mercado de capitais angolano tem tardado em arrancar. Apesar da força e potencial
de crescimento do país, graças aos recursos naturais que possui, a economia angolana continua ainda com uma população na sua maioria com limitadas poupanças e baixo rendimento médio. O avanço da nova bolsa implica ainda a criação de um quadro regulamentar completo de regulação do mercado de capitais e das próximas sociedades comerciais. Por outro lado, para além de ser limitado o número de empresas com capacidade para serem admitidas à cotação, é baixa a tradição de divulgação de informação de parte destas empresas. Por exemplo, na publicação de contas. Alguns analistas acreditam, no entanto, que a bolsa poderá ser um incentivo à maior transparência do sector
A BVDA está já a funcionar em regime experimental segundo noticiava há uns dias o Jornal de Angola.
As instalações já estão prontas e o edifício completamente acabado, estando situado ao lado da nova sede da Sonangol.
Crómio,
Há que ver com os bancos portugueses que estão por cá (BFA, BESA, Finibanco, BCP, Totta) ou os angolanos que estão aí (BAI e BIC) se é ou não possível.
Abraço,
MozHawk
As instalações já estão prontas e o edifício completamente acabado, estando situado ao lado da nova sede da Sonangol.
Crómio,
Há que ver com os bancos portugueses que estão por cá (BFA, BESA, Finibanco, BCP, Totta) ou os angolanos que estão aí (BAI e BIC) se é ou não possível.
Abraço,
MozHawk
Obrigado Moz, o enviado especial do Caldeirão em Angola.
Faço da questão do maverick a minha também, parecendo-me que pelas últimas informações que tive se tinha que ter conta em Angola, o que implicava residência em Angola...
Será que o boom inicial é só para "consumo interno"?
Será que existem bancos portugueses a disponibilizar acesso?
Um abraço
Faço da questão do maverick a minha também, parecendo-me que pelas últimas informações que tive se tinha que ter conta em Angola, o que implicava residência em Angola...
Será que o boom inicial é só para "consumo interno"?
Será que existem bancos portugueses a disponibilizar acesso?
Um abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
Era isso que eu estava a ler agora o acordo está assinado desde 2006, resta saber se os bancos vão disponibilizar este mercado ou se por enquanto ficamos de fora!
Editado pela última vez por charles em 22/4/2008 22:44, num total de 1 vez.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Bolsa de Valores de Angola
Para quem tiver algum interesse neste assunto, está online o site da Comissão do Mercado de Capitais de Angola, com muita [alguma] informação.
http://www.cmc.gv.ao/index.php
Um abraço,
MozHawk
http://www.cmc.gv.ao/index.php
Um abraço,
MozHawk
- Anexos
-
- CMC_LOGO.jpg (22.03 KiB) Visualizado 2296 vezes
10 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: APOCALIPZO, Ferreiratrade, Google [Bot], Heldroo, navaldoc, OCTAMA, PAULOJOAO, Phil2014, Pmart 1 e 215 visitantes