Trump e Putin falam em "progressos significativos" após cimeira. Novo encontro na calha

[jimi]

Eu não percebo muito de F1, mas eu pensava que os pilotos eram pagos para pilotar, e não o contrário, pagar para pilotar.

Não sou contra o governo apoiar os nossos desportistas, só tenho pena que em outras actividades, não necessariamente desportivas, o estado não pense assim.

Sou docente no politecnico de coimbra, com regime de exclusividade (não posso ganhar mais do que o politécnico me paga), e se quero ter a possibilidade de continuar nesta profissão, tenho que tirar o doutoramento.

Concorri para uma bolsa da FCT em 2007 e não me foi atribuída, tive que pagar do meu bolso 2750€ para propinas deste ano e se quiser continuar terei que pagar o mesmo nos próximos 3 anos.

Conclusão, se este ano não me for atribuída bolsa, vou desistir, porque não posso pagar mais este valor.

O estado que aposta tanto no choque tecnologico, devia ter mais atenção a situações como a minha e certamente de milhares de colegas.

Cumprimentos

Jimi, não conheço o caso em concreto mas se aconteceu como descrito é lamentável.

Mas repara, este tipo de coisas não são tão raras como isso, de vez enquanto saem notícias de 1 milhão aqui outro milhão ali, fora os que não se sabem por onde andam.

Mas o argumento acaba sempre por ser... "ah e tal... o que é um 1 milhão de euros, não é isso que vai resolver os problemas do país!"
A matemática não é realmente o forte do país... por isso temos de dar um desconto.

Quantas propinas não pagam estes milhões!?


Acho que o país deve apostar nas pessoas que mostrem valor, principalmente nos jovens. Somos bons naquilo que fazemos, temos conhecimentos, queremos ter mais, temos ambição e vontade, precisamos é de liderança ou então saiam da frente.

Desculpem o entusiasmo

Asterisco7 acredita que eu preferia que não fosse verdade, mas é tal e qual como escrevi em cima. O problema é que muita gente deve tar na mesma situação, mas não podem fazer nada, o medo reina neste país! Eu ainda sou novo (27 anos), mas há colegas que estão a contrato como eu há 15, 20 e 30 anos (eu conheço) e podem ficar sem emprego de um dia para o outro. Eu fico espantado com toda a injustiça neste país e não me espanta que muitos colegas estejam a ir para fora (angola, noruega, canada, etc...).

Viva a Portugal!

[asterisco7]

Eu não percebo muito de F1, mas eu pensava que os pilotos eram pagos para pilotar, e não o contrário, pagar para pilotar.

Não sou contra o governo apoiar os nossos desportistas, só tenho pena que em outras actividades, não necessariamente desportivas, o estado não pense assim.

Sou docente no politecnico de coimbra, com regime de exclusividade (não posso ganhar mais do que o politécnico me paga), e se quero ter a possibilidade de continuar nesta profissão, tenho que tirar o doutoramento.

Concorri para uma bolsa da FCT em 2007 e não me foi atribuída, tive que pagar do meu bolso 2750€ para propinas deste ano e se quiser continuar terei que pagar o mesmo nos próximos 3 anos.

Conclusão, se este ano não me for atribuída bolsa, vou desistir, porque não posso pagar mais este valor.

O estado que aposta tanto no choque tecnologico, devia ter mais atenção a situações como a minha e certamente de milhares de colegas.

Cumprimentos

Jimi, não conheço o caso em concreto mas se aconteceu como descrito é lamentável.

Mas repara, este tipo de coisas não são tão raras como isso, de vez enquanto saem notícias de 1 milhão aqui outro milhão ali, fora os que não se sabem por onde andam.

Mas o argumento acaba sempre por ser... "ah e tal... o que é um 1 milhão de euros, não é isso que vai resolver os problemas do país!"
A matemática não é realmente o forte do país... por isso temos de dar um desconto.

Quantas propinas não pagam estes milhões!?


Acho que o país deve apostar nas pessoas que mostrem valor, principalmente nos jovens. Somos bons naquilo que fazemos, temos conhecimentos, queremos ter mais, temos ambição e vontade, precisamos é de liderança ou então saiam da frente.

Desculpem o entusiasmo

[AC Investor Blog]

Essa verba deveria ser aplicada na ajuda aos nossos atletas com deficiência, pois ainda são eles os que mais trófeus trazem para a nação e poucos dão conta disso. Esses sim são os verdadeiros desportistas a quem eu dou muito valor, pois sempre orgulharam a nação com poucas ajudas financeiras.

[bolo]

E quando o Armando Vara (ele sempre) há uns anos fez um acordo com o Autódromo Pires da Silva, perdoando uns 20 milhões de euros de impostos mais umas coisas para que o autódromo recebesse novamente a Fórmula 1?

Nem fórmula 1 no Estoril, nem o autódromo pagou os impostos em dívida?

O que são 2 milhões dos nossos impostos?

20 milhões são muito mais.

Ah gand´Armando. És o maior.

Para se assumirem como grandes gestores para cargos públicos cada vez mais importantes, os políticos, mesmos esses, precisam de apresentar curriculum!

[Presa36]

E quando o Armando Vara (ele sempre) há uns anos fez um acordo com o Autódromo Pires da Silva, perdoando uns 20 milhões de euros de impostos mais umas coisas para que o autódromo recebesse novamente a Fórmula 1?

Nem fórmula 1 no Estoril, nem o autódromo pagou os impostos em dívida?

O que são 2 milhões dos nossos impostos?

20 milhões são muito mais.

Ah gand´Armando. És o maior.

[bolo]

[bolo]

Com o devido enquadramento, esta história parece-me o "Black Hawk Down" do desporto português! Por isso, chamar-lhe-ia "F1 Tiago Down".

De acordo com esta notícia, estamos na presença de um desportista português, bem lixado, e em apuros, no meio da sua missão onde, pelos vistos, se meteu à grande, confiando ou no desígnio da sua missão, na sorte, ou numa obrigação superior onde nada, nem a falta de condições seguras, o obrigaria a ceder nesse dever.

Acontece que a meio ficou com as calças na mão!
E agora? Deixá-lo lá, ou ir lá buscá-lo?

Os motivos e os meios para intervir neste caso, em relação aos fins que serve, divergem desmesuradamente de qualquer outro do seu tipo. Vide o pessoal que anda por aí a correr com as sapatilhas gastas, a saltar e a dançar com meia dúzia de tustos que nem dão para mandar fazer umas ti-xertes com o seu nome, ou o nome Portugal, muito bem, para os apoiar! Já agora, mesmo psicologicamente !

Enquanto que no Black Hawk, se justifica que se avance para o resgate de um soldado, mesmo num cenário onde hipoteticamente poderão morrer uma dúzia deles, não só hipotético como agora real, no caso português, tenho as minhas dúvidas.

O que fazer no lugar deste Ministro, no momento em que tem a sua caneta na mão, com o seu sorriso amarelo, a olhar para o cheque, que se quer assinado, olhando para os seus acessores e para os mandantes do cheque, onde todos eles se olham desconfiados, e, se calhar, todos prontos para fugir dali a correr, a sete pés, naqueles segundos eternos em que o mundo, ..., neste caso, pára?

O que fazer?

Assinar, ou dizer, "mas o qu'é isto, humm Qu'é isto "

[Camisa Roxa]

enfim, o Estado neste país mete o bedelho em tudo quanto é sítio, 50% do PIB são comidos pelo buraco negro estatal, sem mais comentários

[jm4330]

Não é de admirar. Assim se compreende os buracos do Orçamento do Estado e do défice público.
Mais, falta saber os financimantos das fundações, estas sim isentas de impostos, mas onde são "lavadas, branqueadas" milhões de euros do Estado.
Assim se governa este País, no entanto os culpados, somos nós, que votamos nestes "parasitas".

[jimi]

Eu não percebo muito de F1, mas eu pensava que os pilotos eram pagos para pilotar, e não o contrário, pagar para pilotar.

Não sou contra o governo apoiar os nossos desportistas, só tenho pena que em outras actividades, não necessáriamente desportivas, o estado não pense assim.

Sou docente no politecnico de coimbra, com regime de exclusividade (não posso ganhar mais do que o politécnico me paga), e se quero ter a possibilidade de continuar nesta profissão, tenho que tirar o doutoramento.

Concorri para uma bolsa da FCT em 2007 e não me foi atribuída, tive que pagar do meu bolso 2750€ para propinas deste ano e se quiser continuar terei que pagar o mesmo nos próximos 3 anos.

Conclusão, se este ano não me for atribuída bolsa, vou desistir, porque não posso pagar mais este valor.

O estado que aposta tanto no choque tecnologico, devia ter mais atenção a situações como a minha e certamente de milhares de colegas.

Cumprimentos

[grafik]

sem comentários

[arnie]

É com os nossos impostos, mas isso sou eu a achar! Na cabeça do portuguesinho, o estado tem um poço de onde brota dinheiro, e mais milhão para isto ou para aquilo não faz diferença!

[Quico]

Se as pessoas (pelo menos neste país) acham normal o estado intervir na economia, funcionando como uma espécie de macro-grupo económico (benigno e justiceiro, segundo as mentes politicamente correctas de esquerda), não vejo porque hão-de ficar escandalizadas com este "apoio"/patrocínio!

É com os nossos impostos, mas isso sou eu a achar! Na cabeça do portuguesinho, o estado tem um poço de onde brota dinheiro, e mais milhão para isto ou para aquilo não faz diferença!

[Keyser Soze]

Instituto do Desporto
Governo deu 2 milhões a Tiago Monteiro
Por Luís Rosa

O Governo deu um subsídio de 2 milhões de euros a Tiago Monteiro para correr na Fórmula Um em 2006, verba que está entre as mais altas pagas pelo Instituto do Desporto. O secretário de Estado Laurentino Dias endossa, porém, as responsabilidades para o Executivo de Santana Lopes, que começou a negociar com o piloto

Em termos comparativos, no mesmo período, o Comité Olímpico Português recebeu 2,2 milhões de euros e a Federação Portuguesa de Atletismo teve direito a 3,1 milhões.

Subsídio evita rescisão

O subsídio a Tiago Monteiro foi pago pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP) após autorização do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, e serviu ao piloto para evitar a rescisão com a equipa Midland, a meio da sua segunda época na F1, por não pagar as obrigações financeiras.

A falta de patrocinadores foi a causa do incumprimento contratual do piloto, sendo que os dois milhões de euros em falta correspondiam a 30% do total do orçamento (7 milhões de euros) da sua participação na F1.

Tiago Monteiro foi suspenso em 15 de Julho de 2006 pela equipa canadiana, ficando obrigado a pagar os dois milhões de euros nos 15 dias seguintes. Isso mesmo foi explicado pelo seu pai a Laurentino Dias, em 21 de Julho. Segundo a acta da reunião, que o SOL consultou na Secretaria de Estado do Desporto, Edmar Monteiro solicitou uma «solução», argumentando que o Governo de Santana Lopes tinha entendido a participação do seu filho na F1 como «um desígnio de alto interesse para o país». A rescisão do contrato por parte da Midland, defendeu Edgar Monteiro, prejudicaria a carreira do filho e os patrocinadores portugueses.

Laurentino concordou e autorizou o presidente do IDP, Luís Sardinha, a assinar um «contrato de prestação de apoio financeiro» com Monteiro, para «evitar a suspensão da sua participação» na F1. O contrato não estipula qualquer obrigação de Tiago Monteiro publicitar a marca Portugal.

Ao SOL, Laurentino Dias diz que o piloto «contratualizara a sua presença na F1 na sequência do ‘apoio incondicional’ previamente recebido do XVI Governo(PSD/CDS), considerando este que essa participação constituía uma oportunidade única para potenciar a imagem de Portugal no mundo. Assim foi transmitido ao actual Governo, que entendeu dever honrar tal compromisso».

Continue a ler esta notícia na edição impressa disponível nas bancas espalhadas por todo o país

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... t_id=89686