What Makes Finnish Kids So Smart?
O que me está a irritar solenemente (eu, que não percebo nada disto) é que falam, falam, mas não dizem nada.
A ministra, a DREN, o diacho, ainda não vi (ouvi) ninguém a dizer uma coisa clara do genero " a aluna está suspensa até o processo ser analisado e a punição decidida" ou, para ser mais abrangente "os intervenientes no incidente estão suspensos até ser decidido as penalizações a aplicar" ou " a aluna pode ser sujeita a expulsão" ou "a professora..." ou "os alunos daquela turma..."
Não, discute-se se o video devia ter sido difundido ou não (já foi, é chover no molhado) se a professora devia ter feito assim ou não sei quem devia ter feito assado.
Bolas, não interessa. O que se passou é publico. Vamos agora punir quem tiver que ser punido e ver como se possa impedir futuros incidentes do genero...tipicamente "tuga" estamos a discutir minhoquiçes para evitar o assunto principal.
Bahhhhh
A ministra, a DREN, o diacho, ainda não vi (ouvi) ninguém a dizer uma coisa clara do genero " a aluna está suspensa até o processo ser analisado e a punição decidida" ou, para ser mais abrangente "os intervenientes no incidente estão suspensos até ser decidido as penalizações a aplicar" ou " a aluna pode ser sujeita a expulsão" ou "a professora..." ou "os alunos daquela turma..."
Não, discute-se se o video devia ter sido difundido ou não (já foi, é chover no molhado) se a professora devia ter feito assim ou não sei quem devia ter feito assado.
Bolas, não interessa. O que se passou é publico. Vamos agora punir quem tiver que ser punido e ver como se possa impedir futuros incidentes do genero...tipicamente "tuga" estamos a discutir minhoquiçes para evitar o assunto principal.
Bahhhhh
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Hoje ni SIC vi a ministra da educação entalada, mas bem entalada. O Valter Lemos afirmou uma coisa e ela negou que ele a tivesse afirmado.
Como a ministra não se contenta em dar um tiro no pé, carregou a carabina e deu segundo tiro no pé quando disse à jornalista para rever com atenção as declarações do VM. A SIC mostrou as declarações dele e viu-se dois valentes buracos no pé da ministra
Ela ainda tem a distinta lata (não encontro outra expressão) de dizer que aquele video não tem de ser tratado publicamente mas sim internamente na escola. Eu acho que ela tem vergonha da área da sociedade que tem à sua responsabilidade, mas pior mesmo do que ter vergonha é tentar esconder os problemas que dizem respeito a todos.
Como a ministra não se contenta em dar um tiro no pé, carregou a carabina e deu segundo tiro no pé quando disse à jornalista para rever com atenção as declarações do VM. A SIC mostrou as declarações dele e viu-se dois valentes buracos no pé da ministra

Ela ainda tem a distinta lata (não encontro outra expressão) de dizer que aquele video não tem de ser tratado publicamente mas sim internamente na escola. Eu acho que ela tem vergonha da área da sociedade que tem à sua responsabilidade, mas pior mesmo do que ter vergonha é tentar esconder os problemas que dizem respeito a todos.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Já ninguem respeita ninguem, não é só os professores!!!, é tambem o motorista do autocarro , é o policia, é o médico, é o jornalista, é em todo lado, é a sociadade que criamos apesar de muitos de nós não nos rever-mos nela fazemos parte dela.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Pata-Hari Escreveu:Alunos hoje exigem novas competências dos professores?
Noronha, Machaqueiro e Anabela Moronho coincidem na acusação: "Todo o discurso do político, do Ministério da Educação, tem sido conduzido para desvalorizar a autoridade dos professores perante a opinião pública." Clara Viana
In público
Marta, aproveitei para destacar uma das partes que considero mais relevante no texto. Há outras, mas esta para mim é central.
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Alunos hoje exigem novas competências dos professores?
22.03.2008
É uma das imagens de marca do país: afirma-se muito, questiona-se pouco. Ontem, João Amado, psicólogo, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação de Lisboa, que tem trabalhado sobre a indisciplina nas escolas, confirmou que isso estava de novo a acontecer a propósito do incidente na escola Carolina Michaelis, no Porto.
Ele voltou a estranhar. Algumas questões que lhe surgiram quando foi confrontado com as imagens nos telejornais de quinta-feira: "Em que medida é que aquela professora tem preparação para dar aulas? Haverá um trabalho conjunto naquela escola? Quantos pais aproveitaram esta circunstância para dialogar com os filhos?"
Numa estação de comboio, o psicólogo ouviu um diálogo entre avós e dois netos, com idades por volta dos 10 anos. A avó interrogava-se por que é que os outros alunos não tinham feito nada para dissipar o incidente. "Porque têm medo dos outros", respondeu o neto. A coacção exerce-se a vários níveis. "Há muito mau clima nas escolas, nas turmas", constata João Amado.
"A maior parte dos professores lida com situações desse tipo apenas com a sua intuição", admite Mário Nogueira, presidente da Federação Nacional de Professores. O dirigente sindical admite que a oferta é mínima ao nível da formação em questões relacionadas com a indisciplina e a violência. E acrescenta: "Nas acções de formação contínua a que os professores vão ter acesso a partir do próximo ano, que contarão para avaliação de desempenho, se um professor escolher aquela temática valerá zero do ponto de vista da carreira.
Mário Machaqueiro, da nova Associação de Professores em Defesa do Ensino, docente há mais de 20 anos, queixa-se dos "treinadores de bancada": "Não fazem ideia da realidade que se vive hoje nas escolas." Mas Machaqueiro não acha que os docentes devam ter uma preparação específica para lidar com a crescente indisciplina nas escolas: "Os professores têm formação para lidar com crianças e jovens que entram na escola já com o mínimo de regras de civismo adquiridas", afirma, sublinhando que a transmissão destas competências cabe, em primeiro lugar, às famílias. À escola cabe, em primeiro lugar, "transmitir conhecimentos". Um problema identificado: esta função tende cada vez mais a ser desvalorizada. "Muitos dos jovens não estão inseridos numa cultura familiar que valorize a exigência e o saber."
Fingem não ver
Anabela Moronho, professora há 22 anos, está indignada. Com o Ministério da Educação, com as famílias, também com alguns colegas. "Já me passaram muitas gerações pelas mãos e está cada vez pior. Em termos comportamentais, mas também de abandono afectivo." Principais responsáveis, segundo ela: os pais. "Mas existem também muitas pessoas que não estão vocacionadas para o ensino. Há professores que fingem que não vêem o que se passa, mesmo que lhes estejam a atirar pedaços de giz ou a chamar nomes."
"Há alunos e alunos e pais que são maus exemplos. Mas isso não desresponsabiliza a escola, que tem de estar preparada para esta situação de diversidade", alerta João Amado.
O psicólogo recusa, contudo, que a agilização dos procedimentos disciplinares, alegadamente contemplada no novo Estatuto do Aluno, venha resolver alguma coisa: "A autoridade que os alunos têm de reconhecer no professor não passa pelo que está escrito nos regulamentos, mas sim pelo modo como se exerce a docência."
Nas escolas, a violência não se exerce só para um lado: "O respeito pelos professores é fundamental, mas os alunos também têm que ser respeitados", adverte o psicólogo, sublinhando que não poucas vezes "os procedimentos disciplinares são motivo para grandes injustiças".
Noronha, Machaqueiro e Anabela Moronho coincidem na acusação: "Todo o discurso do político, do Ministério da Educação, tem sido conduzido para desvalorizar a autoridade dos professores perante a opinião pública." Clara Viana
In público
(será que leu o caldeirão

Não sei se este professor teve problemas, mas cá em Portugal teria problemas e não seriam poucos...
Mas, sendo proibido o uso de telemóveis na sala de aula, a destruição daqueles que fossem apanhados até que podia ser uma medida "pedagógica".
Mas, sendo proibido o uso de telemóveis na sala de aula, a destruição daqueles que fossem apanhados até que podia ser uma medida "pedagógica".
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Aqui está uma forma tranquila de resolver o problema dos telemóveis dentro da sala de aulas!!!
http://www.youtube.com/watch?v=I71jV21A ... re=related
http://www.youtube.com/watch?v=I71jV21A ... re=related
Power to the people
comentário
Caro S Bull
Não reparei em nada ....dado que nem sequer deixaste o enderêço do vídeo...
cumps
Não reparei em nada ....dado que nem sequer deixaste o enderêço do vídeo...
cumps
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Aconselho aos interessados neste tema a dar uma vista de olhos nos comentários (escritos) deste vídeo no youtube!
Reparem na análise elaborada por esta geração "Morangos com Açúcar"…
http://www.youtube.com/watch?v=X3AciTiIZHQ
p.s. Já tem o endereço.
Reparem na análise elaborada por esta geração "Morangos com Açúcar"…
http://www.youtube.com/watch?v=X3AciTiIZHQ
p.s. Já tem o endereço.
Editado pela última vez por Sitting Bull em 22/3/2008 1:40, num total de 1 vez.
Power to the people
HappyGuy Escreveu:Concordo plenamente com o resumo que o JAM fez:
Mas agora deixem-me acrescentar as responsabilidades que o JAM se esqeuceu...
Agora os professores:
- Professores sem vocação ou empenho, devem ser despedidos e retirados do sistema. Há mais gente a querer ser professor do que vagas, devemos exigir que apenas os melhores profissionais estejam a leccionar;
- Avaliação qualitativa dos professores deve ser a base de toda a sua carreira. Não são os anos de profissão. Não são as horas de formações extra. Não são os mestrados ou doutoramentos. São sim a qualidade pedagógica (avaliada pelos pares), a assiduidade no emprego (sem artigos 112 metidos a torto e direito, entre outras faltas melhor ou pior justificadas), o envolvimento nos eventos da escola que existem para além da sua salinha de aula;
- Professores param de se desresponsabilizar da falta de resultados do seu trabalho e passam a empenhar-se em contribuir. Deixam de se vitimizar e atirar areia para os olhos, como já vários fizeram nesta mesma discussão. Se o fizeram por falta de informação e não maldade, que se informem melhor das regras que regem a sua classe profissional.
E bato principalmente na tecla da vocação pois é aquela que mais facilmente consigo argumentar.
A minha mãe é professora de 7º,8º,9º anos. Dá aulas numa escola degradada de um bairro social. Daquelas em que alguns alunos além do telemóvel têm facas de ponta e mola no bolso. Há professores lá que se queixam de violência, que metem atestados e faltam meio ano, etc. A minha mãe não tem um único problema. Porquê?
Vocação. Ela tem jeito para jovens problemáticos. Ela gosta de dar aulas a miudos assim. Ela consegue que eles gostem dela, a respeitem e as coisas funcionem. Mesmo que nem todos aprendam o programa, pelo menos a maioria tenta e até os que não tentam pelo menos respeitam.
Uma amiga minha é professora numa outra escola degradada de um outro bairro social, alunos de 10º e 11º. Escola em que uma professora foi agredida e apareceu na TV e tudo, há coisa de 2 anos. Essa amiga não tem tido problemas. Com a mesma turma. Com a mesma base de trabalho.
E porquê? Porque estas duas professoras têm vocação. Sabem pedagogia suficiente. São professoras porque gostam de ensinar. E não porque não arranjaram emprego noutro lado ou qualquer um dos outros motivos que leva milhares de pessoas com cursos sem saída profissional a achar que é obrigação do Estado dar-lhes emprego como professores, compensando-os de terem escolhido um curso inútil para a sociedade.
O problema é que estás a esquecer que quando se fala de professores está-se a falar também da tua mãe e da tua amiga. Não tenhas ilusão. A tua mãe e tua amiga estão no rol dos que são professores porque não arranjaram outro emprego, acham que o Estado tem obrigação de as compensar por terem escolhido um curso inutil e ainda por cima não querem ser avaliadas.
Eu, enquanto antigo professor efectivo e como pai e encarregado de educação considero que a maioria dos professores merecem o nosso respeito. A prova disto é que tenho o meu filho mais velho numa escola publica desde o 5º ano. E não estou nada arrependido.
Fui professor efectivo, com dois anos de pedagogia teórica e prática, fui professor do 7ª ao 11º ano e nunca tive problemas graves com alunos. Acho que era estimado por eles. Consegui a dar a volta a muitos alunos problemáticos. Mas acredita que não foi com o que aprendi nas psico-pedagógicas...
Sou dos que acham (como dizia o outro) que um país que não respeita os seus professores não tem grande futuro.
O novo diploma permite que os estudantes passem de ano sem frequentar as aulas, desde que sejam aprovados nas provas de recuperação. A reprovação só ocorre se o aluno faltar sem justificação à prova de recuperação, ficando retido, no caso do básico, ou excluído da frequência da disciplina, no caso do secundário.
Público Digital de 21/03/2008
VEjam bem isto...provas de recuperação infindáveis até terem sucesso por exaustão do professor ou dos professores.
Esse Senhor Valter Lemos...o tal de Penamacor...que não ia às reuniões e que merecidamente...chumbou por faltas.
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PataHari
A educação é um processo dialéctico onde nem alunos nem professores têm livros de instrucções.
Claro que muitos gostariam que assim fosse, já que tudo seria mais fácil e mais manipulável.
Cara PataHari, os professores estão fartos de meter água na fervura, e se o bom senso não imperar as escolas poderão tornar-se num barril de pólvora.
Leia o novo estatuto do aluno e perceba o que é que tem que ser feito para reprovar um aluno que não ligue nenhuma à escola ou exceda o número de faltas.
Talvez depois perceba o futuro próximo do ensino em Portugal.
Ou não me digas que não têm formação pedagógica e instruções relativamente ao que fazer nessas situações.
A educação é um processo dialéctico onde nem alunos nem professores têm livros de instrucções.
Claro que muitos gostariam que assim fosse, já que tudo seria mais fácil e mais manipulável.
Cara PataHari, os professores estão fartos de meter água na fervura, e se o bom senso não imperar as escolas poderão tornar-se num barril de pólvora.
Leia o novo estatuto do aluno e perceba o que é que tem que ser feito para reprovar um aluno que não ligue nenhuma à escola ou exceda o número de faltas.
Talvez depois perceba o futuro próximo do ensino em Portugal.
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MarcoAntonio Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Tentar competir em gritos ou em força fisica é algo que não faz certamente parte do modo como vocês foram treinados para reagir numa situação dessas. Ou não me digas que não têm formação pedagógica e instruções relativamente ao que fazer nessas situações.
É como te digo, a professora faltou à aula «Como reagir a um adolescente enraivecido».
E tem faltado aos treinos do Rugby à sexta-feira também.
Exacatamente. O problema esta no absentismo dos profs. Nao tivesse faltado, e saberia perfeitamente imobilizar a aluna, O vídeo mostra realmente uma professora completamente inepta em luta livre, nem um slam, nem uma projecção nem nada. É claro q esta professora não deve progredir na carreira.
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Minha amiga, eu exijo que as coisas mudem. Em Abril de 2007, com o meu pai a ser acompanhado no IPO do Porto e a caminho dos ultimos dias dele, exigi o livro de reclamações do hospital e preenchi uma reclamação. A minha familia quase se zangou comigo por o ter feito... Fartei-me de ouvir gente a queixar-se nos corredores, mas a minha reclamação foi apenas a 7ª de 2007. Eu não me calo. Quantos fariam como eu?
Curioso, somos dois. Há uns meses atrás, para grande choque de toda a gente, também usei o livro de reclamações do hospital são francisco xavier por arrogância e prepotência de um médico de serviço. A minha reclamação foi atendida e recebi um pedido de desculpas por escrito tendo-me sido dada razão (também o fiz relativamente a um policia e estou quase certa que o tempo que me levou a apresentar queixa, a ir depor e a exigir saber o que se passava foi maior do que o tempo que custou ao policia em causa).
Mas como dizes, foste apenas o sétimo. O problema é que ninguém diz nada e as coisas permanecem. Ou seja, permitimos diariamente que tudo fique na mesma. É verdade na saúde, na educação e na justiça. Tens dúvidas que a educação em Portugal tem um problema grave e que algo tem que ser feito?
Pata-Hari Escreveu:JAM, porque nada funciona neste pais. Não funciona a educação, não funciona a justiça (e não funciona a saúde - a não ser para quem pode pagar o público e o privado). De uma coisa podes ter a certeza: enquanto tu não exigires que funcione, não vai funcionar porque nada se vai alterar.
Eu não acho normal que tudo fique impune e não acho normal que essa noticia da impunidade dos alunos possa ser possivel. Não é admissivel.
Eu também não acho normal a tua aversão aos professores da forma tão extremada, mas a verdade é que a estás a ter há meses.
Olha para o teu comportamento e extrapola-o para outras situaçõe da sociedade, talvez percebas um pouco mais porque somos assim.
Minha amiga, eu exijo que as coisas mudem. Em Abril de 2007, com o meu pai a ser acompanhado no IPO do Porto e a caminho dos ultimos dias dele, exigi o livro de reclamações do hospital e preenchi uma reclamação. A minha familia quase se zangou comigo por o ter feito... Fartei-me de ouvir gente a queixar-se nos corredores, mas a minha reclamação foi apenas a 7ª de 2007. Eu não me calo. Quantos fariam como eu?
Quando se começou a discutir a avaliação dos professores, fui o primeiro a apoiar mas fui também o primeiro a criticar a metodologia seguida, porque para mim fazer por fazer não leva a lado nenhum, fazer tem de ser minimamente bem feito. Falei do que sabia, ou antes, do pouco que sabia. Mas fartei-me de levar na cabeça, incluindo de ti, que nunca percebeste patãvina do que eu defendia e fartas-te de misturar alhos com bugalhos.
Eu não me conformo, não me acho mais inteligente que os outros, não me calo, por isso excusas de me apontar o dedo como se eu fosse inerte em relação ao que desgraça o nosso país. Não sou. Mas acreedita que é dificil não ser inerte, especialmemte quando os que se acham activos contro o status quo atiram-se contra os pequenos problemas e deixam os grandes rolar.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
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Marco, sim, a reacção da professora é secundária face à gravidade da atitude e concordo que nesta discussão isso é sem dúvida a parte menor. Mas não se pode dizer que tenha sido a melhor atitude! a abstenção face à agressão é a unica reacção possivel. Não a abstenção quanto à disciplina.
E sim, o problema tem que ser resolvido. Parte dele passa pelos pais (que têm que ser responsabilizados pelos actos dos seus filhos, se não conseguem é para isso que existem os reformtorios); parte dele passa pelos professores (que podem ter instruções especificas do que não fazer nestas situações, do que fazer, que têm que exigir ter poder disciplinar); parte dele passa por haverem consequências para os actos (as expulsões, consequências legais, multas, trabalho comunitário, o que quer que seja que possa doer!).
- O comportamento da aluna não é admissivel;
- O comportamento não pode ser aceite;
- Não pode suceder nunca - apesar de suceder todos dias.
- Os professores têm que de todas as formas impedir que suceda: façam greve, recusem a dar aulas.
- O mesmo para os pais! enquanto não recusarmos que os miúdos entrem em escolas onde aquilo é admissivel e sem consequências, isto vai continuar!
Vale tudo menos aquilo. Aquela situação tem que ter consequências.
E sim, o problema tem que ser resolvido. Parte dele passa pelos pais (que têm que ser responsabilizados pelos actos dos seus filhos, se não conseguem é para isso que existem os reformtorios); parte dele passa pelos professores (que podem ter instruções especificas do que não fazer nestas situações, do que fazer, que têm que exigir ter poder disciplinar); parte dele passa por haverem consequências para os actos (as expulsões, consequências legais, multas, trabalho comunitário, o que quer que seja que possa doer!).
- O comportamento da aluna não é admissivel;
- O comportamento não pode ser aceite;
- Não pode suceder nunca - apesar de suceder todos dias.
- Os professores têm que de todas as formas impedir que suceda: façam greve, recusem a dar aulas.
- O mesmo para os pais! enquanto não recusarmos que os miúdos entrem em escolas onde aquilo é admissivel e sem consequências, isto vai continuar!
Vale tudo menos aquilo. Aquela situação tem que ter consequências.
JAM Escreveu:scpnuno Escreveu:1 - Porquê que os professores daquela escola não se recusam a dar aulas até que a aluna em causa seja punida (ou a professora, ou a genetica, ou a conjuntura, ou seja quem for o culpado)?
Porque para isso os professores teriam falta e não teriam garantias que isso tivesse qualquer efeito prático, para alem de que haveria sempre quem não alinhasse (a classe não é unida, ao contrário do que se pensa). Não sei se sabes o que significa para um professor faltar nos dis de hoje (o tempo de meter o artigo 112 ou 115 ou lá o que é, já lá vai...). Eu até acho que com tanta alteração à carreira, nem os próprios tenham bem noção do que significa falta, mas jogam pelo seguro e nem doentes faltam!
Essa seria uma boa forma do professor (que tem sido tão penalizado nos últimos anos) se auto-flagelar.
Quem paga a fava desse comportamento é o próprio professor. Sofre na avaliação...
O Estado quer o professor na escola e o menino na escola. Os Pais querem o professor na escola a gramar o menino.
Porque o menino não pode reprovar. Fica mal nas estatísticas e custa dinheiro.
Porque o menino não pode andar na rua que se pode meter na droga ou na vadiagem.
Portanto, gramem senhores professores...
É este o clima. E se os professores protestam e fazem greves contra um estado caótico da educação ainda lhes malham em cima porque são uma cambada de egoístas que anda sempre a protestar!
Ou porque não têm penteados e roupas finas...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
scpnuno Escreveu:1 - Porquê que os professores daquela escola não se recusam a dar aulas até que a aluna em causa seja punida (ou a professora, ou a genetica, ou a conjuntura, ou seja quem for o culpado)?
Porque para isso os professores teriam falta e não teriam garantias que isso tivesse qualquer efeito prático, para alem de que haveria sempre quem não alinhasse (a classe não é unida, ao contrário do que se pensa). Não sei se sabes o que significa para um professor faltar nos dis de hoje (o tempo de meter o artigo 112 ou 115 ou lá o que é, já lá vai...). Eu até acho que com tanta alteração à carreira, nem os próprios tenham bem noção do que significa falta, mas jogam pelo seguro e nem doentes faltam!
scpnuno Escreveu:2 - Porquê que os pais dos alunos daquela escola não se recusam a deixar que os filhos voltem às aulas até que a aluna (ou os etcs do ponto 1) sejam punidos?
Não fazem, porque seria necessário uma opinião em bloco, e como se tem visto na discussão deste problema (não só aqui mas nos diversos media) nem todos pensam da mesma forma. Somos um povo que empata por tudo e por nada e por vezes só quando queimam o nosso próprio umbigo é que reagimos, e nem sempre!
No entanto, defendo que essas duas medidas seriam uma excelente iniciativa. Haja quem arrisque a liderar os movimentos e depois se vê.
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Pata-Hari Escreveu:Marco, porquê que a professora continua agarrada ao telemovel e a tentar sobrepor os seus gritos aos da aluna? aquilo serve para quê?
Estar a discutir se a professora poderia ter reagido melhor ou pior serve para quê?
É claro que neste tipo de situação há pessoas que reagem melhor e pessoas que reagem pior. Em todos os lugares, em todas as profissões.
Não é esse o problema que tem de ser resolvido!
No meu tempo ninguém se preocupava com isto e nem os alunos mais insurrectos (que no "recreio" andavam à "bulha") se atiravam ao professor, quer fosse o professor de educação física quer fosse a professora de história quase na idade da reforma. Da mesma forma que em casa concerteza esta catraia não se atira ao pai quando este lhe tira o telemóvel ou tem outro qualquer comportamento insolente!
Era alguém que se respeitava, pelo menos pela frente.
Cada minuto que se perde a discutir como a professora podia ter reagido para melhor é cada minuto que se perde a tentar resolver o problema de base e a passar um atestado de não responsabilidade a quem tem culpa que isto aconteça: os pais e o ministério da educação.
Além do mais, o que sugeres é uma total abstenção do professor.
Segundo a tua sugestão os professores paravam de dar aulas a cada insolência e portanto... não havia aulas para ninguém e depois caia-se em cima dos professores porque não davam as aulas e estavam sempre a sair da sala de aula e portanto não sabiam lidar com a situação!
Como se constata, falar de fora é fácil. E quando não se gosta de uma classe, torna-se ainda mais fácil e consegue-se sempre culpar a classe de tudo...
Professores, professores, professores... já é doentio.
Que milagre social este que neste país todos os problemas vão dar aos professores, são culpados de tudo e tudo lhes cabe resolver!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Posso deixar 2 perguntas provocatorias?
(ainda vou dar cabo da popularidade)
1 - Porquê que os professores daquela escola não se recusam a dar aulas até que a aluna em causa seja punida (ou a professora, ou a genetica, ou a conjuntura, ou seja quem for o culpado)?
2 - Porquê que os pais dos alunos daquela escola não se recusam a deixar que os filhos voltem às aulas até que a aluna (ou os etcs do ponto 1) sejam punidos?
Porque, colegas, eu que não sou ninguem, garanto que se aquilo se passasse na escola onde estão os meus filhos, eu não me calaria. Falaria com outros pais, exigiria que os meus fossem mudados de turma, o que me ocorresse. Provavelmente, não daria em nada se fosse s´eu. Se fossem os pais todos da turma, ou metade dos pais da escola, já daria algum abalo.
Mas o português é especialista em reclamação "de corredor". No corredor, todos resmungamos, no sitio certo é que não. Maldita inercia
(ainda vou dar cabo da popularidade)
1 - Porquê que os professores daquela escola não se recusam a dar aulas até que a aluna em causa seja punida (ou a professora, ou a genetica, ou a conjuntura, ou seja quem for o culpado)?
2 - Porquê que os pais dos alunos daquela escola não se recusam a deixar que os filhos voltem às aulas até que a aluna (ou os etcs do ponto 1) sejam punidos?
Porque, colegas, eu que não sou ninguem, garanto que se aquilo se passasse na escola onde estão os meus filhos, eu não me calaria. Falaria com outros pais, exigiria que os meus fossem mudados de turma, o que me ocorresse. Provavelmente, não daria em nada se fosse s´eu. Se fossem os pais todos da turma, ou metade dos pais da escola, já daria algum abalo.
Mas o português é especialista em reclamação "de corredor". No corredor, todos resmungamos, no sitio certo é que não. Maldita inercia
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Pata-Hari Escreveu:Marco, porquê que a professora continua agarrada ao telemovel e a tentar sobrepor os seus gritos aos da aluna? aquilo serve para quê?
Serve para provar que quando o ser humano é confrontado de surpresa com situações extremas, reage de forma instintiva. Não vale a pena procurares argumentos para culpar a professora do que quer que seja. Além disso, dar o telemóvel à aluna poderia resultar em que tudo ficaria na mesma e este seria mais um caso que passava à história.
Sabes que mais? Ainda bem que ela não largou o telemóvel. Não teríamos sido confrontados com esta evidencia de indisciplina e violência.
Editado pela última vez por Sei lá em 21/3/2008 19:06, num total de 1 vez.
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Pata-Hari Escreveu:Marco, uma aluna aos gritos ou ao telemovel ou a ouvir musica é impeditivo de dar qualquer aula. Concordas? Logo, a aula termina no instante em que aluna se levanta e desata aos urros.
Eu não vejo nenhuma aula a decorrer!
Aliás, vejo a certa altura a professora a tentar sair da sala.
Portanto, para lá de quereres culpar os professores de mais uma coisa, eu nem sei do que estás a falar.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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