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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 24/3/2008 18:13

Bear Stearns e vendas de casas usadas animam bolsas dos EUA
As bolsas norte-americanas seguem a subir fortemente, com o Standard & Poor’s a atingir o máximo nível deste mês, depois de a JPMorgan Chase ter aumentado o valor da oferta de compra da Bear Stearns. Este anúncio fez disparar os títulos financeiros.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



As bolsas norte-americanas seguem a subir fortemente, com o Standard & Poor’s a atingir o máximo nível deste mês, depois de a JPMorgan Chase ter aumentado o valor da oferta de compra da Bear Stearns. Este anúncio fez disparar os títulos financeiros.

O S&P500 [Cot] ganha 1,87%, estabelecendo-se em 1.354,36 pontos. O Nasdaq [Cot] acompanha a tendência, com uma subida de 2,79%, para 2.321 pontos. O Dow Jones [Cot] também está a ganhar terreno, com uma valorização de 1,84% para 12.589,35 pontos.

Os títulos da Bear Stearns - que quase colapsou antes de a Reserva Federal intervir para ajudar à sua compra – já duplicaram de preço na sessão de hoje, depois de a JPMorgan ter anunciado que quadruplicava a sua oferta. Com efeito, a Bear Stearns ganha 99% (ou 5,90 dólares), para 11,86 dólares. Recorde-se que na semana passada chegou a cair 90% e esteve nos 2,88 dólares.

Por outro lado, a Tiffany, segunda maior retalhista de jóias de luxo, está a marcar a maior subida dos últimos sete anos, devido aos lucros mais elevados do que o previsto.

A Monsanto, maior produtora de sementes, regista os ganhos mais pronunciados desde 2001, impulsionada pela recomendação de compra dos seus títulos feita pela UBS.

"Se houver uma estabilização dos títulos financeiros, se não nos depararmos com novas perspectivas de falências, então poderemos ter um forte movimento altista", comentou à Bloomberg um investidor da Chemung Canal Trust, Tom With.

O S&P500 reduziu as suas perdas do ano para 8% e deverá registar os melhores ganhos do mês.

O mercado prosseguiu a tendência de subida depois de divulgada uma subida inesperada das vendas de casas em segunda mão no mês passado nos Estados Unidos.
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Re: USA - 2 questões

por AFACTURAR » 22/3/2008 0:32

[quote="tarzan tchetcheno"]os mercados vão estar abertos na 2ª feira?

Os mercados Euronext estão fechados, reabrem 3ª-feira, só o Americano está aberto, pendo que será o único.

Abraço
 
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USA - 2 questões

por tarzan tchetcheno » 21/3/2008 23:38

os mercados vão estar abertos na 2ª feira?

Quando é que saem os resultados do citybank?
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Commodities Drop, Rally in Dollar, Stocks Vindicate Bernanke

por pvk » 21/3/2008 13:10

Commodities Drop, Rally in Dollar, Stocks Vindicate Bernanke

By Pham-Duy Nguyen
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March 21 (Bloomberg) -- The biggest commodity collapse in at least five decades may signal Federal Reserve Chairman Ben S. Bernanke has revived confidence in U.S. financial firms.

The Standard & Poor's 500 Index posted its first weekly gain in a month, and the dollar leapt from its lowest level since 1973 after the Fed stepped in March 16 to rescue Bear Stearns Cos., the fifth-largest U.S. securities firm, and expanded its role as lender of last resort to embrace the biggest dealers in Treasury notes.

Investors who had poured money into gold, oil and corn, seeking a hedge against inflation and a weak dollar, sold commodities to raise cash or buy stocks. The Reuters/Jefferies CRB Index of 19 commodities tumbled 8.3 percent this week, the most since at least 1956, after touching a record on Feb. 29.

``Bernanke took care of the commodity bubble,'' said Ron Goodis, the retail trading director at Equidex Brokerage Group Inc. in Closter, New Jersey. ``Commodities are coming back to earth. The stock market looks OK, and Bernanke is starting to look a little better.''

Concern that the central bank would let inflation get out of control eased after the Fed cut its key interest rate by 0.75 percentage point on March 18, less than the reduction of at least 1 point that investors had expected.

``Clearly they've gotten some stability,'' said Keith Hembre, a former Fed researcher and chief economist at FAF Advisors Inc. in Minneapolis, which oversees more than $107 billion in assets. ``You have to stand back and say, for the time being, it looks to be a pretty successful combination of moves that have worked.''

Oil Plunges

Gold had its biggest weekly loss since August 1990 after reaching a record $1,033.90 an ounce on March 17. Oil plunged almost $10 over three days, after rallying to $111.80 a barrel, the highest ever. Corn dropped more than 9 percent for the week, the most since July.

Until this week, commodities had outperformed stocks and bonds as the Fed reduced its benchmark rate five times since September, eroding the value of the dollar and fueling concern that inflation would accelerate. This week's rate cut brought the Fed's target for overnight loans among banks down to 2.25 percent.

Because commodities such as oil and gold are priced in dollars, they have risen as the U.S. currency has weakened in response to the Fed's previous rate cuts.

Oil, soybeans, platinum and wheat all jumped to records this year. The weighted UBS Bloomberg Constant Maturity Commodity Index of 26 futures has gained more than 20 percent every year since 2001. The index is up 10 percent this year.

Gold had rallied as much as 43 percent since Sept. 18, when the policy makers began lowering the federal-funds rate for the first time in four years.

Buying Euros

``The markets have been buying euros against the dollar, buying oil and buying gold as hedges,'' said Andrew Busch, a global currency strategist at BMO Capital Markets in Chicago, a unit of Bank of Montreal. ``The Fed calmed the markets.''

Bernanke, 54, is expanding the Fed's monetary-policy toolkit as he seeks to keep strains in financial markets from spiraling into a full-blown meltdown. The world's biggest banks and securities firms have reported $195 billion in asset writedowns and credit losses since 2007 stemming from the collapse of the U.S. subprime mortgage market.

Expanded Collateral

Fed officials on March 11 announced a program to swap $200 billion in Treasuries for debt including mortgage-backed securities. Yesterday, the Fed expanded collateral eligible for its auction of Treasuries to include bundled mortgage debt and securities linked to commercial-property loans.

Earlier this month, the Fed increased the size of separate funding auctions to $100 billion in March from a previously announced $60 billion.

The Fed yesterday said it had lent $28.8 billion to large U.S. securities firms under the program announced on March 16, its first extension of credit to non-banks since the 1930s.

The Fed also put taxpayer money at risk by making available up to $30 billion to JPMorgan Chase & Co. for the purchase of Bear Stearns.

Not everyone is convinced that Bernanke has managed to turn the tide for financial firms.

``He has taken extraordinary measures, things that we haven't seen since the Great Depression,'' said former Fed vice chairman Alan Blinder, a Princeton University professor. ``He's working overtime, literally and figuratively, to get this panic under control. But so far, it's not under control.''

U.S. Treasury three-month bill rates dropped to the lowest since at least 1954 yesterday as investors sought the safety of government debt. Bill rates declined as low as 0.387 percent as finance company CIT Group Inc. drew on $7.3 billion in credit lines after being shut out of short-term debt markets.

``This is all about money,'' said Leonard Kaplan, president of Prospector Asset Management in Evanston, Illinois, who has been trading gold since 1973. ``The Fed can control the price of money but the banks still don't want to lend.''

To contact the reporter on this story: Pham-Duy Nguyen in Seattle at pnguyen@bloomberg.net.
Last Updated: March 21, 2008 00:01 EDT
 
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Será...

por AFACTURAR » 21/3/2008 1:30

Resina Escreveu:Hoje subiram fortemente...
Amanha está tudo fechado, mas na segunda os States já abrem, fecham em queda.
A Europa abre na terça em queda...
Acaba por ser sempre a mesma história...
:? :?


Duvido que seja assim...??????? :?:
 
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por Resina » 21/3/2008 0:45

Hoje subiram fortemente...
Amanha está tudo fechado, mas na segunda os States já abrem, fecham em queda.
A Europa abre na terça em queda...
Acaba por ser sempre a mesma história...
:? :?
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por Big Crash » 21/3/2008 0:30

Pois, sorte a vossa!

Eu não posso dizer o mesmo, o único título que vi do meu Belenenses foi a Taça de Portugal de 1989... se a "confiança" na bolsa dependesse dos Belenenses havia um Big Crash tipo 1929 :)

De qualquer forma, eu não vou morrer sem ver o meu Belenenses de novo campeão... nem que para isso não tenha de morrer!

Aliás, eu já propus que o Belenenses entrasse em bolsa, pois era a única forma de termos títulos :)
Não percebo NADA disto!
 
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por scpnuno » 20/3/2008 23:36

(o NYK deve estar prestes a ter um treco, a ver o post serio dele sobre os indices passar a "Frente Unida dos Lagartos Caldeireiros")

Meus amigos, eu já ganhei a Taça da Liga, portanto deixo o sofrimento para V. Exas.

Eu sou uma lagarta setubalense ...de uma maneira ou de outra, o caneco é meu... francamente, nem sei muito bem por quem é que vou torcer... posiçãozinha confortavel...

Mas (e para falar de indices americanos, antes que o NYK abra a caça aos pintos, os indices fecharam verdes e o vencedor da taça será verde. Eu não garanto nada é o que será a proxima semana. Seguindo aquela linha do Ulisses dos proverbios em AT, quando a esmola é grande, o pobre desconfia

Abraços Lagarto/vitorianos
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por Mariachi » 20/3/2008 23:31

Se o SCP ganha a taça da liga, as acções do SCP, são capaz de subir que nem umas malucas, ai 0.1%! :lol:
Fico a torçer pelo meu SCP e á espera que na 3ª aqui o nosso PSI suba e bem!

Um abraço a todos e boa Páscoa!
 
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por Big Crash » 20/3/2008 22:35

Olha a minha "amiga" Sportinguista!

Não percebi nada do que escreveu, só fico aborrecido que o Dow e o Nasdaq subiram mais de 2% e na Terça-Feira já ninguém se vai lembrar disso :(

Bem, pode ser que se o Sporting ganhar a Taça da Liga os sportinguistas estejam cheios de confiança e "carreguem" a bolsa para cima (já eram uns milhões)!
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por scpnuno » 20/3/2008 22:21

Nyk Escreveu:Os principais índices norte-americanos encerraram a última sessão da semana a valorizar mais de 2%, fechando a primeira semana no último mês a subir. A animar a negociação bolsista está ainda o anúncio de investimentos no mercado imobiliário da Fannie Mae e da Freddie Mac.



:shock: :shock:

Isto em português quer dizer que é a 1ª semana de Dezembro???

Cadê o Verão???

As minhas férias??

O almoço do Caldeirão???

Roubaram 9 meses!!! Quem deu quem à luz?????


Ajuda!!!!!!!!!!
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por Nyk » 20/3/2008 22:16

Bolsas dos EUA sobem mais de 2% e fecham a semana positivas
Os principais índices norte-americanos encerraram a última sessão da semana a valorizar mais de 2%, fechando a primeira semana no último mês a subir. A animar a negociação bolsista está ainda o anúncio de investimentos no mercado imobiliário da Fannie Mae e da Freddie Mac.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



Os principais índices norte-americanos encerraram a última sessão da semana a valorizar mais de 2%, fechando a primeira semana no último mês a subir. A animar a negociação bolsista está ainda o anúncio de investimentos no mercado imobiliário da Fannie Mae e da Freddie Mac.

O Dow Jones [Cot] subiu 2,17% para 12.361,72 pontos e o Nasdaq [Cot] avançou 2,18% para 2.258,11 pontos.

As duas maiores empresas americanas especializadas na concessão de crédito hipotecário, a Fannie Mae e a Freddie Mac, anunciaram ontem um investimento de 1,5 biliões de dólares (951,6 mil milhões em euros), com o objectivo de conferir maior liquidez ao mercado de crédito.

Este anúncio foi bem recebido no mercado, com os analistas e os investidores a acreditarem que estes investimentos vão ajudar a estabilizar o mercado imobiliário norte-americano.

As acções da Fannie Mae subiram 11,56% para 34,26 dólares e os títulos da Freddie Mac cresceram 10,27% para os 32,97 dólares.

Mas não foram apenas as duas empresas envolvidas na operação que beneficiaram da notícia. O sector bancário reagiu em alta. O Citigroup, que hoje anunciou o corte de 5% da força de trabalho na unidade de corretagem, cresceu 10,44% para os 22,54 dólares e o JPMorgan avançou 8,41% para os 46,04 dólares.

A Merrill Lynch emitiu hoje uma nota de análise onde recomenda os clientes a comprarem acções da General Electric. Os títulos da empresa fecharam a sessão a 5,31% para 37,4809 dólares.

O sector tecnológico também contribuiu para a subida dos índices com a Cisco a subir 1,14% para os 24,74 dólares, a Apple a crescer 2,78% para os 133,27 dólares e a Yahoo a avançar 2,48% para os 27,74 dólares.
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por artista_ » 20/3/2008 16:43

Os lucros desta devem estar a subir à custa da imagem do C. Ronaldo que marca golos que se farta :mrgreen: :mrgreen:

Desculpem mas não resisti, o puto é do outro mundo a jogar à bola!!!

Bons negócios
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por Nyk » 20/3/2008 15:13

Nike dispara 5% e impulsiona bolsas norte-americanas
As bolsas norte-americanas seguem a valorizar, impulsionadas pela Nike, que disparou mais de 5% depois de ter anunciado lucros acima das estimativas. O Dow Jones ganha 0,77% enquanto o Nasdaq avança 0,85%.

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Jornal de Negócios Online
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As bolsas norte-americanas seguem a valorizar, impulsionadas pela Nike, que disparou mais de 5% depois de ter anunciado lucros acima das estimativas. O Dow Jones ganha 0,77% enquanto o Nasdaq avança 0,85%.

O principal índice industrial [Cot] cota nos 12.192,47 pontos enquanto o Nasdaq [Cot] negoceia nos 2.228,68 pontos.

As praças dos EUA estão também a beneficiar do facto da Merrill Lynch ter recomendado comprar acções da General Electric. Os títulos desta empresa avançam 2,53% para os 36,49 dólares.

A Nike aprecia 5,97% para os 65,52 dólares depois de ter revelado que os lucros do quarto trimestre avançaram, impulsionados pelo crescimento de vendas da Ásia e na Europa.

A contribuir para a tendência está também a Intel com um ganho de 1,80% para os 21,47 dólares e a Microsoft, que aprecia 1,29% para os 28,99 dólares.
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por Nyk » 20/3/2008 15:13

Bolsas norte-americanas abrem a valorizar
As bolsas norte-americanas abriram a valorizar, numa sessão em que a Intel iniciou com ganhos superiores a 1%. O Dow Jones apreciava 0,25% enquanto o Nasdaq avançava 0,17%.
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Jornal de Negócios Online
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As bolsas norte-americanas abriram a valorizar, numa sessão em que a Intel iniciou com ganhos superiores a 1%. O Dow Jones apreciava 0,25% enquanto o Nasdaq avançava 0,17%.

O principal índice industrial [Cot] cotava nos 12.129,95 pontos enquanto o Nasdaq [Cot] negociava nos 2.213,63 pontos.
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por rosario » 19/3/2008 22:53

Quer isto dizer que amanhã a Europa vai ficar à sombra?
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por Nyk » 19/3/2008 21:41

Queda das "commodities" arrasta bolsas norte-americanas
As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram a cair mais de 2%, penalizadas pela forte correcção em baixa dos preços do petróleo e do metais, o que fez recuar os títulos dos produtores de "commodities".

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Carla Pedro
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As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram a cair mais de 2%, penalizadas pela forte correcção em baixa dos preços do petróleo e do metais, o que fez recuar os títulos dos produtores de "commodities".

O receio de que a Merrill Lynch perca o seguro correspondente a três mil milhões de dólares de activos contribuiu também para acabar com a subida que se estava a registar no grupo dos títulos financeiros.

O Dow Jones [Cot] fechou a ceder 2,36%, fixando-se nos 12.099,66 pontos. O S&P 500 [Cot] perdeu 2,43%, para 1.298,42 pontos. O índice compósito Nasdaq [Cot] terminou nos 2.209,96 pontos, com uma desvalorização de 2,57%.

A Exxon Mobil, a Chevron e a ConocoPhillips, que são as maiores petrolíferas norte-americanas, caíram depois de divulgado um relatório do Departamento de Energia que deu conta de um aumento dos inventários de crude na semana passada. Apesar de esse incremento ter sido menor do que o previsto, as cotações do petróleo caíram fortemente, tendo chegado a estar a perder mais de 5% nos EUA. Segundo a Bloomberg, tratou-se do mais forte movimento de venda registado desde Dezembro de 2004.

A Barrick Gold e a Newmont Mining, maiores produtoras de ouro, cederam mais de 3% cada uma.

Por outro lado, o declínio da Merrill Lynch contribuiu para anular os ganhos que a banca e as corretoras estavam a registar, sustentadas pelos lucros da Morgan Stanley, que foram melhores do que o esperado. A autorização dada à Fannie Mae e à Freddie Mac para a compra de mais empréstimos hipotecários também esteve a impulsionar o sector financeiro antes de este ser contagiado pelas más notícias da Merrill.

"Ainda estamos perante grandes incertezas e riscos", comentou à Bloomberg um gestor do First Eagle Global Fund, Jean-Marie Eveillard. "A Reserva Federal está a pedalar tanto quanto possível para manter a bicicleta fora da vala", acrescentou.

Os títulos energéticos do S&P 500 caíram pela terceira vez em quatro dias, cedendo 4,3% como grupo, uma vez que o aumento das reservas norte-americanas indica que o abrandamento económico está a reduzir a procura.

As acções do grupo financeiro, que ontem tinham ganho 8,5%, perderam hoje 1,5%.
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por Nyk » 18/3/2008 22:49

SEC investiga colapso do Bear Stearns
Os reguladores norte-americanos estão a investigar até que ponto é que os operadores tentaram forçar, ilegalmente, uma queda dos títulos do Bear Stearns na semana passada, fazendo correr falsas informações sobre as finanças do banco de investimento, afirmaram à Bloomberg duas pessoas conhecedoras da situação.

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Carla Pedro
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Os reguladores norte-americanos estão a investigar até que ponto é que os operadores tentaram forçar, ilegalmente, uma queda dos títulos do Bear Stearns na semana passada, fazendo correr falsas informações sobre as finanças do banco de investimento, afirmaram à Bloomberg duas pessoas conhecedoras da situação.

A investigação da Securities and Exchange Commission (SEC), orgão regulador do mercado de capitais dos EUA, está a tentar descortinar até que ponto é que os "hedge funds" (fundos de cobertura de risco) ou outros investidores apostaram numa queda das acções do banco, ao mesmo tempo que espalharam rumores de que a entidade financeira estaria à beira do colapso, explicaram as duas pessoas, recusando ser identificadas devido ao facto de este inquérito não ser público.

O braço regulatório da Bolsa de Nova Iorque também está envolvido na investigação, segundo a mesma fonte.

A especulação em torno de falta de liquidez do Bear Stearns levou clientes e credores a retirarem dinheiro do banco na semana passada, fazendo com que as acções caíssem 57% entre 7 e 14 de Março. Dois dias mais tarde, recebeu uma proposta de compra por parte da JPMorgan Chase, avaliada em 2 dólares por acção – o que correspondeu a menos de um décimo do valor que o Bear tinha uma semana antes.

A queda dos títulos da Bear Stearns coincidiu com um aumento das apostas dos investidores numa tendência de baixa.

A investigação da SEC não é um acontecimento invulgar, uma vez que a maioria dos casos de manipulação das acções está centrada em títulos com custo unitário muito baixo ("penny stocks").

A proposta de compra feita pela JPMorgan Chase (com o apoio da Fed de Nova Iorque), por ser tão abaixo do preço que os títulos tinham antes da queda, provocou um declínio ainda maior das acções na sessão de ontem, que chegaram a estar a perder 90%, para 2,88 dólares.

Saliente-se que o "chairman" da SEC, Christopher Cox, quando questionado por jornalistas na semana passada se estava preocupado com a situação financeira do Bear Stearns, respondeu que o orgão regulador estava bastante à vontade em relação aos amortecedores de capital que aquele tipo de empresas revelava ter naquele momento.
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por Nyk » 18/3/2008 21:37

Bolsas americanas registam maior ganho dos últimos cinco anos
As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram a sessão de hoje em forte alta, com os ganhos mais acentuados dos últimos cinco anos, impulsionadas pelo corte de juros anunciado pela Reserva Federal como forma de estimular a economia norte-americana.

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Carla Pedro
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As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram a sessão de hoje em forte alta, com os ganhos mais acentuados dos últimos cinco anos, impulsionadas pelo corte de juros anunciado pela Reserva Federal como forma de estimular a economia norte-americana.

O Dow Jones [Cot] encerrou a ganhar 3,51%, fixando-se nos 12.392,66 pontos. O S&P 500 [Cot] subiu 4,24%, para 1.330,73 pontos. O índice compósito Nasdaq [Cot] marcou 2.268,26 pontos, o que correspondeu a um acréscimo de 4,19%.

A Fed reduziu em 75 pontos base, para 2,25%, a sua taxa de juro directora – colocando-a no valor mais baixo desde há mais de três anos. Apesar de a amplitude do corte ter sido menor do que a grande maioria do mercado esperava, as bolsas animaram e recuperaram das fortes perdas da sessão de ontem.

O facto de a Goldman Sachs e Lehman Brothers terem anunciado uma redução dos seus lucros menor do que o estimado pelos analistas contribuiu para a valorização dos títulos financeiros, sector que animou fortemente o Standard & Poor’s, com uma valorização de 8,5%.

Os investidores mostraram-se, desta forma, menos receosos quanto a um possível colapso dos bancos de investimento norte-americanos.

A Lehman registou a subida mais pronunciada desde 2000, ao passo que a Goldman teve o maior ganho dos últimos nove anos. Os 10 grupos industriais do S&P ganharam todos pelo menos 1% depois do anúncio de corte dos juros pela Fed.
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por Nyk » 17/3/2008 21:30

Dow Jones recupera com subida de mais de 11% da JPMorgan
As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram a sessão de hoje com uma tendência mista. Ao passo que o Nasdaq e o S&P500 se mantiveram em terreno negativo, o Dow Jones conseguiu recuperar da forte queda registada durante o dia, sustentado pela valorização da JPMorgan & Chase, que hoje anunciou que quer comprar a Bear Stearns por dois dólares por acção.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram a sessão de hoje com uma tendência mista. Ao passo que o Nasdaq e o S&P500 se mantiveram em terreno negativo, o Dow Jones conseguiu recuperar da forte queda registada durante o dia, sustentado pela valorização da JPMorgan & Chase, que hoje anunciou que quer comprar a Bear Stearns por dois dólares por acção.

Este preço equivale a menos 90% do valor de mercado que o banco de investimento tinha na semana passada, o que fez com que os seus títulos chegassem a cair 90%, para 2,88 dólares.

O Dow Jones [Cot] encerrou, assim, a ganhar 0,177%, fixando-se nos 11.971,28 pontos. O S&P 500 [Cot] cedeu 0,90%, para 1.276,57 pontos. O índice compósito Nasdaq [Cot] marcou 2.177,01 pontos, com uma desvalorização de 1,60%.

A JPMorgan terminou a sessão com uma subida de 11,47%, para 40,73 dólares, já que está a ser apoiada pela Fed nesta proposta de aquisição por menos de um décimo do valor do Bear Stearns.

O preço de 2 dólares por acção oferecido à Bear Stearns mostra o quanto o banco está perto do colapso e aumenta os receios de que outras entidades financeiras norte-americanas possam falir, referiu à Bloomberg um gestor da Mizuho Investors Securities, Takero Inaizumi.

"Facilitar a compra da Bear pela JPMorgan é, na verdade, mais um penso rápido, quando o paciente precisa de uma cirurgia", afirmou Ed Rogers, presidente executivo da Rogers Investment Advisors. "Há muito mais problemas por surgir", adiantou.

A fraqueza do dólar, penalizado pelo anúncio de que a Reserva Federal cortou a sua taxa de desconto em 25 pontos base numa reunião de emergência no fim-de-semana, contribuiu para a debilidade das praças norte-americanas – em linha com os restantes mercados mundiais.

O Standard & Poor’s entrará em "bear market" assim que quebre a fasquia dos 1.252,12 pontos, uma vez que nesse nível estará 20% abaixo do seu recorde de 9 de Outubro, salienta a Bloomberg.

As bolsas de todo o mundo já tinham perdido 2,4 biliões de dólares em valor de mercado na sexta-feira passada, desde o pico atingido em Outubro. Essa queda reflecte, em parte, a forte desvalorização do dólar, refere a agência noticiosa.

Hoje, a nota verde caiu para 95,76 ienes, um patamar que não atingia desde Agosto de 2005. Face ao euro, desceu para um mínimo histórico de 1,5904 dólares.

"A Fed está a atirar dólares pela janela", comentou à Bloomberg o presidente da Rogers Holdings, Jim Rogers. "Todos aqueles que estiverem atentos devem livrar-se do dólar", acrescentou este investidor, que previu o início do movimento altista das "commodities" em 1999 e que acha "escandalosa" esta atitude dos responsáveis da Reserva Federal, uma vez que "mostram ao mundo inteiro que desistiram do dólar".
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por Nyk » 14/3/2008 22:55

Bear Stearns arrasta bolsas americanas
As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram em queda, penalizadas pelo pedido de ajuda financeira da Bear Stearns para evitar o colapso. Um relatório da Fitch Ratings sobre as perdas da banca contribuiu para as perdas, com o Dow Jones a quebrar a fasquia dos 12.000 pontos.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram em queda, penalizadas pelo pedido de ajuda financeira da Bear Stearns para evitar o colapso. Um relatório da Fitch Ratings sobre as perdas da banca contribuiu para as perdas, com o Dow Jones a quebrar a fasquia dos 12.000 pontos.

O Dow Jones [Cot] fechou a ceder 1,60%, fixando-se nos 11.951,09 pontos. O S&P 500 [Cot] perdeu 2,08%, para 1.288,14 pontos. O índice compósito Nasdaq [Cot] terminou nos 2.212,49 pontos, com uma desvalorização de 2,26%.

A Bear Stearns, quinto maior banco de investimento dos EUA e segundo maior subscritor de obrigações hipotecárias naquele país, teve a maior queda de sempre depois de ter anunciado que as suas condições de liquidez se tinham "deteriorado significativamente".

O anúncio ofuscou o sentimento positivo resultante da divulgação dos dados sobre a inflação norte-americana em Fevereiro, que se manteve inalterada, o que facilita um corte dos juros por parte da Reserva Federal para estimular o crescimento. Além disso, a confiança dos consumidores superou as expectativas, o que também foi uma boa notícia.

A Lehman Brothers, Citigroup e Bank of America lideraram as perdas do sector financeiro, numa sessão em que os 10 grupos industriais listados no Standard & Poor’s 500 caíram todos.

"O que aqui é preocupante é a acumulação de revelações que estão claramente a abalar a confiança dos investidores", comentou à Bloomberg um gestor da Fort Washington Investment Advisors, Nick Sargen. "Esta sensação de ‘que título vai cair a seguir?’ tem o mercado em suspenso", acrescentou.

Por outro lado, a Fitch Ratings anunciou que as perdas da banca serão mais elevadas do que o esperado, o que intensificou a tendência de queda do sector financeiro.
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por SMarq » 14/3/2008 20:45

Realmente,...como é possivel empresas com uma responsabilidade enorme chegarem ao ponto que chegaram,... :roll:

Andaram a emprestar dinheiro a quem, e em que condições?

Espero que pelo menos sirva de lição,... o que não acho bem é que por causa de alguns incautos, paguem todos,... :?

Vamos ver se o S&P, pelo menos se segura nos 1294,... vai ser dificil,.. :roll:
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por Nyk » 14/3/2008 20:29

Bush diz que serão tomadas "medidas adequadas" para estabilizar sistema financeiro
O presidente dos Estados Unidos, numa tentativa de acalmar os investidores depois de os títulos da Bear Stearns terem caído mais de 50% a seguir ao anúncio de uma ajuda financeira da JPMorgan Chase e da Fed de Nova Iorque, disse hoje que os estrategas políticos tomarão as "medidas adequadas" para estabilizarem o sistema financeiro.

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Carla Pedro
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O presidente dos Estados Unidos, numa tentativa de acalmar os investidores depois de os títulos da Bear Stearns terem caído mais de 50% a seguir ao anúncio de uma ajuda financeira da JPMorgan Chase e da Fed de Nova Iorque, disse hoje que os estrategas políticos tomarão as "medidas adequadas" para estabilizarem o sistema financeiro.

"Os acontecimentos de hoje sucederam-se a uma grande velocidade, mas o presidente da Reserva Federal e o secretário do Tesouro estão atentos e tomarão as medidas adequadas para promoverem a estabilidade nos nossos mercados", afirmou George W. Bush no Economic Club de Nova Iorque.

Bush discursou algumas horas depois de a Bear Stearns, quinto maior banco de investimento dos EUA, ter anunciado que obteve ajuda financeira por parte da Fed de Nova Iorque e da JPMorgan Chase, de forma a travar o significativo deteriorar da sua liquidez. "O banco central e o Departamento do Tesouro agiram para mitigar as perburbações nos nossos mercados financeiros", acrescentou, citado pela Bloomberg.

"A nossa economia, evidentemente, está a passar um mau bocado, tanto no mercado imobiliário como nos mercados financeiros", disse ainda o presidente norte-americano.

O aumento dos incumprimentos no segmento dos empréstimos "subprime" levou ao colapso do mercado de concessão de crédito hipotecário nos EUA. Os incumprimentos têm continuado a subir, mesmo depois de a Fed já ter cortado os juros de referência cinco vezes desde Setembro.

As execuções hipotecárias aumentaram 60% em Fevereiro nos Estados Unidos, segundo a RealtyTrac Inc.

No entanto, o presidente americano está optimista quanto ao futuro. "No longo prazo, estou confiante que a nossa economia continuará a crescer, porque as suas bases são sólidas", referiu ainda George W. Bush.
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por Nyk » 13/3/2008 21:49

Wall Street recupera de perdas
Relatório da Standard & Poor’s anima praças norte-americanas
As principais bolsas dos Estados Unidos conseguiram encerrar em terreno positivo, pela segunda sessão esta semana, depois de a Standard & Poor’s ter referido que os bancos já praticamente amortizaram todas as suas perdas relacionadas com os empréstimos "subprime".

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As principais bolsas dos Estados Unidos conseguiram encerrar em terreno positivo, pela segunda sessão esta semana, depois de a Standard & Poor’s ter referido que os bancos já praticamente amortizaram todas as suas perdas relacionadas com os empréstimos "subprime".

Por outro lado, a subida do ouro, que superou a fasquia dos 1.000 dólares por onça, contribuiu para a forte subida dos títulos mineiros.

O Dow Jones [Cot] fechou a ganhar 0,30%, fixando-se nos 12.146,47 pontos. O S&P 500 [Cot] encerrou a subir 0,50%, nos 1.315,37 pontos. O índice compósito Nasdaq [Cot] terminou a marcar 2.263,61 pontos, o que correspondeu a uma valorização de 0,88%.

A Newmont Mining, segunda maior produtora mundial de ouro, atingiu o nível mais alto desde Janeiro, depois de o ouro atingir um novo máximo histórico, nos 1.001,50 dólares por onça.

A Fannie Mae, maior credora norte-americana na área das hipotecas, ajudou a impulsionar os títulos financeiros – que estavam a cair 4% -, depois de a S&P ter publicado um relatório em que dizia que os bancos praticamente já divulgaram a grande maioria das suas amortizações. A Standard & Poor’s, apesar de acreditar que ainda vão existir mais amortizações, disse que as perdas associadas ao "subprime" estarão perto do fim.

"As notícias ligeiramente positivas por parte da Standard & Poor’s ajudaram a dar fôlego ao mercado", comentou à Bloomberg um gestor da Penn Capital Management, Eric Green.

As bolsas tinham estado a cair durante parte da sessão, penalizadas pelo anúncio de que um fundo obrigacionista do Carlyle Group pode estar à beira da falência. A inesperada queda das vendas no retalho também foi mais um sinal de que a economia estará a entrar em recessão, o que contribuiu para a turbulência dos mercados.
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por Nyk » 13/3/2008 20:09

Bolsas dos EUA recuperam e valorizam animadas pelo relatório da S&P
Os principais índices norte-americanos recuperaram das quedas registadas no início da sessão e seguiam a valorizar. A principal justificação para a inversão de tendência foi a divulgação de um relatório da Standard & Poor’s que, apesar de acreditar que ainda vão existir mais amortizações diz que as perdas associadas ao "subprime" estarão perto do fim.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



Os principais índices norte-americanos recuperaram das quedas registadas no início da sessão e seguiam a valorizar. A principal justificação para a inversão de tendência foi a divulgação de um relatório da Standard & Poor’s que, apesar de acreditar que ainda vão existir mais amortizações diz que as perdas associadas ao "subprime" estarão perto do fim.

O Dow Jones [Cot] subia 0,28% para os 12.144,44 pontos e o Nasdaq [Cot] ganhava 0,68% para os 2.259,24 pontos.

A S&P diz que as amortizações das instituições financeiras, para reflectirem as perdas com a crise do crédito, podem atingir 285 mil milhões de dólares, acima da anterior previsão de 265 mil milhões de dólares.

Apesar da visão mais "negra", a S&P até acredita que a grande maioria das amortizações foi já efectuada pelos bancos e que a necessidade de anunciar mais amortizações pode ter um fim à vista.

O relatório da S&P veio animar a negociação das bolsas, com os investidores a incorporarem esta perspectiva de fim à vista das perdas relacionadas com a crise de crédito de elevado risco.

O sector bancário, que estava a registar perdas acentuadas conseguiu recuperar parte das perdas. A JPMorgan recuava 0,26% para os 38,51 dólares, depois de ter perdido um máximo de 5,13% durante a sessão e o Citigroup descia 0,66% para os 21,07 dólares, após ter registado uma queda de 5,52%.

Ainda a contribuir para a subida dos índices está a valorização das matérias-primas. O ouro superou, pela primeira vez na história, os 1.000 dólares por onça, o que está a animar as mineiras. O petróleo também subiu hoje para um novo recorde, depois de ter tocado nos 111 dólares por barril em Nova Iorque.

A Exxon Mobil ganhava 1,68% para os 87,41 dólares e a Chevron subia 0,55% para os 87,51 dólares.

Esta tendência era partilhada por outros sectores. A General Motors ganhava 1,35% para os 34,42 dólares e a Boeing subia 2,32% para os 74,13 dólares. A Amazon apreciava 3,37% para os 68,75 dólares e a Apple valorizava 1,36% para os 127,74 dólares.

1 euro = 1,5573 dólares
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