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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por manicospic » 13/3/2008 18:57

Ah, ok, isso está com um inglês tão técnico que me vejo à rasca para traduzir isso por miudos, basicamente eles estão a dizer o quê?

Já reparei com serão boas noticias ou o mercado não teria reagido desta forma.
 
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por Patego » 13/3/2008 18:36

manicospic Escreveu:Esta recuperação do Nasdaq deve-se a alguma noticia que tenha saido ou é apenas mais uma daquelas "coisas" da bolsa?

É que sai de casa com o nasdaq em queda a -1,90% agora vejo-o a 0,20% positivos, noticias não saiu nenhuma que eu tenha encontrado que pudesse indicar uma recuperação destas, pelo contrário hoje até foi um dia bastante mau em noticias.


sim deve-se a isto:

"Standard & Poor's said the bulk of write-downs on subprime securities may be behind banks that have already announced their full year 2007 results. S&P said "the magnitude of some write-downs is greater than any reasonable estimate of losses." The firm noted Citigroup (C 20.61, -0.60) and Merrill Lynch (MER 45.24, +0.32) have taken conservative valuations.

S&P said write-downs could reach $285 billion, from the current level of $150 billion. The firm's forecast is much lower than some other estimates, including UBS. UBS said last month it expects firms will face more than $600 billion in write-downs.

The financial sector saw the largest boost from the S&P report, as it is currently down 1.1% after being down as much as 4.0%. However, the sector is still a laggard. Credit concerns are once again weighing on the market, spurred by reports that Carlyle Group admitted one of its funds is close to collapse."

Esta notícia já está traduzida no JN.

Assim que ela surgiu, os indices dispararam.

Ela saiu às 15h e pouco. Daí a forte recuperação dos indices Europeus no fecho.
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por Açor3 » 13/3/2008 18:30

Não se deve a facto nenhum em especial a não ser as bolsas Europeias já terem fechado e então os Américas agora estão à vontade. :mrgreen: :mrgreen:
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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por manicospic » 13/3/2008 18:24

Esta recuperação do Nasdaq deve-se a alguma noticia que tenha saido ou é apenas mais uma daquelas "coisas" da bolsa?

É que sai de casa com o nasdaq em queda a -1,90% agora vejo-o a 0,20% positivos, noticias não saiu nenhuma que eu tenha encontrado que pudesse indicar uma recuperação destas, pelo contrário hoje até foi um dia bastante mau em noticias.
 
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por Nyk » 13/3/2008 18:18

Secretário do Tesouro dos EUA anuncia reforma do sector financeiro
Foi hoje apresentada pelo secretário americano do Tesouro, Henry Paulson, uma reforma da regulamentação do sector financeiro dos EUA, “para evitar que erros do passado se reproduzam”e limitar o aparecimento de novas crises.

Sara Gamito

Agora que se tenta “sair do período actual de turbulências dos mercados minimizando paralelamente o impacto sobre a economia”, Paulson declarou, citado pela Lusa, que se tem de “examinar quais as respostas políticas adequadas”, devendo-se manter uma regulamentação “ao nível da inovação e ajudar a restabelecer a confiança dos investidores, sem ir até o ponto de criar novos problemas, de tornar os mercados menos eficientes ou de privar de crédito os que dele precisam".
Numa entrevista ao Wall Street Journal de hoje, o secretário do Tesouro revelou as grandes linhas desta reforma.

Um dos pontos mais importantes será reforçar a supervisão dos bancos e dos corretores em crédito hipotecário, nomeadamente pela implementação de "critérios rigorosos de aceitação a nível nacional" dos corretores.

Serão ainda visadas as agências de notação, que terão contribuído para a agravação da crise no mercado do crédito hipotecário de riscos (subprime). Estas instituições passarão a ter de assinalar eventuais conflitos de interesses quando efectuam a avaliação de uma emissão a pedido da própria empresa emitente.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 12/3/2008 21:38

Bolsas dos EUA cedem com perdas da energia e seguros
As principais bolsas norte-americanas perderam terreno, com as quedas das empresas de energia e seguros a ofuscarem a subida dos títulos industriais – que foram impulsionados por uma revisão em alta para as vendas da Caterpillar.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



As principais bolsas norte-americanas perderam terreno, com as quedas das empresas de energia e seguros a ofuscarem a subida dos títulos industriais – que foram impulsionados por uma revisão em alta para as vendas da Caterpillar.

O Dow Jones [Cot] encerrou a ceder 0,37%, para 12.111,30 pontos. O Nasdaq [Cot] fechou a marcar 2.243,87 pontos, o que correspondeu a uma desvalorização de 0,53%. O S&P 500 [Cot] registou uma perda de 0,88%, para 1.308,98 pontos.

A ConocoPhillips, terceira maior petrolífera norte-americana, caiu depois de anunciar que a sua produção de petróleo e gás aumentará 2% por ano em vez dos 3% previstos anteriormente.

A Humana liderou as perdas das seguradoras do ramo saúde - que desvalorizaram para um mínimo de três anos - depois de rever em baixa as estimativas para os seus lucros.

Os títulos financeiros, que ontem contribuíram para a maior subida dos últimos cinco anos nas praças americanas, anularam os ganhos registados depois de o regulador dos seguros em Nova Iorque ter referido que é demasiado cedo para dizer que as seguradoras de emissões obrigacionistas estão "fora de perigo".
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por Nyk » 12/3/2008 20:15

Pessimismo nas acções americanas atinge mínimo de 10 anos
O pessimismo dos investidores em relação às acções norte-americanas atingiu o valor mais elevado desde Setembro de 1998, numa altura em que a maior economia do mundo continua a dar sinais de fragilidade e os mercados accionistas continuam em queda.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O pessimismo dos investidores em relação às acções norte-americanas atingiu o valor mais elevado desde Setembro de 1998, numa altura em que a maior economia do mundo continua a dar sinais de fragilidade e os mercados accionistas continuam em queda.

A percentagem de investidores que está pessimista acerca da evolução das acções aumentou para 43,3% na semana passada, acima dos 36,6% verificados na semana anterior, de acordo com o Investor Intelligence.

Em sentido inverso, o número de optimistas registou uma queda recorde, representando agora apenas 31,1% do total, o que representa o valor mais baixo desde Outubro de 2002.

O relatório desta semana da Investor Intelligence fica também marcado pelo facto de, pela primeira vez desde Outubro de 2002, o número de pessimistas (denominados de "bearish") ser superior ao dos optimistas ("bullish").

Entre os inquiridos, os que acreditam que o mercado vai enfrentar uma queda de 10% nos próximos 12 meses, representam já mais de um quarto to total, contra 21,5% uma semana antes.

Os dados económicos sugerem que a economia americana caminha para uma recessão, o que se reflecte no sentimento dos investidores.
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por TP1 » 11/3/2008 23:14

marath Escreveu:há algum tempo que não intervenho no forum porque as minhas ideias base em nada foram alteradas. reacção absurda do mercado europeu a uma potencial recessão nos EUA, provocada por uma crise no potencial crédito mal parado existente.

mantenho as minhas posições de longo prazo, larguei as trades porque não vale a pena remar contra a corrente.

agora este post acerca da politica monetária do sr. trichet e dos restantes governadores dos bancos centrais é que eu já não consigo ouvir sem reagir.

em 1º lugar estes governadores estão lá para servir as populações, mais precisamente o povo, coisa que por vezes parece esquecida no mundo do mercado de capitais. é isso que o sr bernanke, ilustre economista do país mais democrático do mundo, um dos melhores alunos do seu curso de economia numa das melhores faculdades de economia do mundo, está a fazer. fá-lo com um ordenado menor que o governador do banco de portugal cargo que, no ambito da reforma do aparelho de estado devia ser extinto, pois poderia perfeitamente ser substituido pelo instituto nacional de estatistica, visto não ter influencia nenhuma no sistema monetário europeu, a não ser levantar a mão para votar a favor do que quer que seja proposto por quem de facto decide.

2º as obsessões em politica, quer social, quer economica são um erro. é como na bolsa, remar contra a corrente é um erro. por vezes mais vale aliviar para depois voltar ao rumo certo, e este sr. trichet está obsecado pelas suas ideias do que é uma politica monetária eficiente. lamentávelmente está errado. vai pelo caminho mais dificil, quando podia chegar a bom porto por um caminho muito mais racional. sinceramente não percebo como é que ainda lá está.

3º como todos sabemos aos grandes traders interessa a instabilidade. tem maiores recursos, tem poder especulativo e o status quo não lhes maximiza as mais valias pelo que aproveitaram uma realidade má, para a transformarem num negocio espectacular, ganhando com descidas contabilisticamente e financeiramente absurdas, para depois, agora ou no timing que eles definiram como certo para as noticias boas começarem a apagar as más, recomprarem, e continuar na crista da onda...a facturar, e o sr. bernanke, democrata a trabalhar para o povo que vive com dificuldades, com um ordenado inferior a esse grande gestor e visionário que é o nosso governador, cujas opiniões são repetidamente contrárias ao interesse do povo (que não contra as dele e dos seus vice-governadores que deveriam dar o exemplo), está a fazer tudo o que pode para minorar os efeitos negativos da expeculação e da realidade algo negativa que de facto se vive. isto não é falsear o mercado. isto é o papel de um estado democrático. trabalhar para o povo. usar as ferramentas disponiveis para trabalhar na economia do bem estar


Concordo em absoluto.
Agora, não me parece que nada tenha acontecido, para o Trichet mudar a sua política.
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por marath » 11/3/2008 23:07

há algum tempo que não intervenho no forum porque as minhas ideias base em nada foram alteradas. reacção absurda do mercado europeu a uma potencial recessão nos EUA, provocada por uma crise no potencial crédito mal parado existente.

mantenho as minhas posições de longo prazo, larguei as trades porque não vale a pena remar contra a corrente.

agora este post acerca da politica monetária do sr. trichet e dos restantes governadores dos bancos centrais é que eu já não consigo ouvir sem reagir.

em 1º lugar estes governadores estão lá para servir as populações, mais precisamente o povo, coisa que por vezes parece esquecida no mundo do mercado de capitais. é isso que o sr bernanke, ilustre economista do país mais democrático do mundo, um dos melhores alunos do seu curso de economia numa das melhores faculdades de economia do mundo, está a fazer. fá-lo com um ordenado menor que o governador do banco de portugal cargo que, no ambito da reforma do aparelho de estado devia ser extinto, pois poderia perfeitamente ser substituido pelo instituto nacional de estatistica, visto não ter influencia nenhuma no sistema monetário europeu, a não ser levantar a mão para votar a favor do que quer que seja proposto por quem de facto decide.

2º as obsessões em politica, quer social, quer economica são um erro. é como na bolsa, remar contra a corrente é um erro. por vezes mais vale aliviar para depois voltar ao rumo certo, e este sr. trichet está obsecado pelas suas ideias do que é uma politica monetária eficiente. lamentávelmente está errado. vai pelo caminho mais dificil, quando podia chegar a bom porto por um caminho muito mais racional. sinceramente não percebo como é que ainda lá está.

3º como todos sabemos aos grandes traders interessa a instabilidade. tem maiores recursos, tem poder especulativo e o status quo não lhes maximiza as mais valias pelo que aproveitaram uma realidade má, para a transformarem num negocio espectacular, ganhando com descidas contabilisticamente e financeiramente absurdas, para depois, agora ou no timing que eles definiram como certo para as noticias boas começarem a apagar as más, recomprarem, e continuar na crista da onda...a facturar, e o sr. bernanke, democrata a trabalhar para o povo que vive com dificuldades, com um ordenado inferior a esse grande gestor e visionário que é o nosso governador, cujas opiniões são repetidamente contrárias ao interesse do povo (que não contra as dele e dos seus vice-governadores que deveriam dar o exemplo), está a fazer tudo o que pode para minorar os efeitos negativos da expeculação e da realidade algo negativa que de facto se vive. isto não é falsear o mercado. isto é o papel de um estado democrático. trabalhar para o povo. usar as ferramentas disponiveis para trabalhar na economia do bem estar
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Re: Foi mesmo hoje

por TP1 » 11/3/2008 22:27

AFACTURAR Escreveu:
Sim, também entendi isso, mas não quero querer, que se a FED voltar a cortar na taxa, o BCE não a acompanhe, começa a ser uma desparidade...


Depende. Se a economia Americana começar a dar sinais de recuperação, a moeda começa a reflectir esse avanço. Logo, o BCE não teria necessidade de mexer no juro. Não o fez até agora, não vejo que algo tenha mudado, para o Trichet baixar.
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Re: Foi mesmo hoje

por AFACTURAR » 11/3/2008 22:17

[
BN[/quote]

Segundo o que percebi, a FED "comprou" os emprestimos dos bancos. Isto é, limpou a porcaria ( ficou com ela?). Se assim for, pode mesmo estar aqui, a resolução deste prob...[/quote]

Sim, também entendi isso, mas não quero querer, que se a FED voltar a cortar na taxa, o BCE não a acompanhe, começa a ser uma desparidade...
 
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Re: Foi mesmo hoje

por TP1 » 11/3/2008 22:03

jony_cash Escreveu:
TP1 Escreveu:
baruk Escreveu:Não na forma de corte surpresa mas ainda melhor com a injecção de 200 BN e a promessa de corte de 0,75% daqui a uma semana e provavelmente outro tanto na Europa (o Trichet deve estar a prepará-la também senão o Euro vai para 2 dólares e isso arrasará o crescimento europeu)

Estes gajos são uns grandes malucos mas andam a ficar previsíveis e cada vez enganam menos gente...


Duvido que o trichet corte. A alta do euro tem vantagens devido ao petroleo e o mercado europeu está cada vez maior. Em relação á FED, acho que só vai cortar 50 pontos base.


E se a FED fez isto (injecção de 200B) para preparar o mercado para uma não descida da taxa de juro visto que a inflação está em alta? :roll:

BN


Segundo o que percebi, a FED "comprou" os emprestimos dos bancos. Isto é, limpou a porcaria ( ficou com ela?). Se assim for, pode mesmo estar aqui, a resolução deste prob...
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Re: Foi mesmo hoje

por jony_cash » 11/3/2008 21:56

[quote="TP1"][quote="baruk"]Não na forma de corte surpresa mas ainda melhor com a injecção de 200 BN e a promessa de corte de 0,75% daqui a uma semana e provavelmente outro tanto na Europa (o Trichet deve estar a prepará-la também senão o Euro vai para 2 dólares e isso arrasará o crescimento europeu)

Estes gajos são uns grandes malucos mas andam a ficar previsíveis e cada vez enganam menos gente...[/quote]

Duvido que o trichet corte. A alta do euro tem vantagens devido ao petroleo e o mercado europeu está cada vez maior. Em relação á FED, acho que só vai cortar 50 pontos base.[/quote]

E se a FED fez isto (injecção de 200B) para preparar o mercado para uma não descida da taxa de juro visto que a inflação está em alta? :roll:

BN
 
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Re: Foi mesmo hoje

por TP1 » 11/3/2008 21:24

baruk Escreveu:Não na forma de corte surpresa mas ainda melhor com a injecção de 200 BN e a promessa de corte de 0,75% daqui a uma semana e provavelmente outro tanto na Europa (o Trichet deve estar a prepará-la também senão o Euro vai para 2 dólares e isso arrasará o crescimento europeu)

Estes gajos são uns grandes malucos mas andam a ficar previsíveis e cada vez enganam menos gente...


Duvido que o trichet corte. A alta do euro tem vantagens devido ao petroleo e o mercado europeu está cada vez maior. Em relação á FED, acho que só vai cortar 50 pontos base.
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Foi mesmo hoje

por JUKIMSUNG » 11/3/2008 21:18

Não na forma de corte surpresa mas ainda melhor com a injecção de 200 BN e a promessa de corte de 0,75% daqui a uma semana e provavelmente outro tanto na Europa (o Trichet deve estar a prepará-la também senão o Euro vai para 2 dólares e isso arrasará o crescimento europeu)

Estes gajos são uns grandes malucos mas andam a ficar previsíveis e cada vez enganam menos gente...
 
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A tua visão não é nada descabida

por JUKIMSUNG » 10/3/2008 23:00

Precisas é de ver se é mesmo um duplo fundo o que os mercados vão fazer.

A meu ver até pode haver um falso duplo fundo para a entaladela ser maior...

Há a hipótese (e deve andar por 50%) de haver um corte da taxa de juros surpresa mas nem isso deve dar alento aos mercados para já.

Os resultados da UBS, Citybank, quando chegarem arrasam com o que sobrou agora. Os writedowns nessas duas vão ser mesmo do pior. A UBS já avisou, só quem não quis ouvir é que ainda pode acreditar numa recuperação.

Já agora alguém pode colocar aí as datas dos resultados destas duas. Sinceramente na véspera meto-me em put's mesmo que isto com um corte das taxas de juro extensível à Europa venha a aparecer nos próximos dias (amanhã???)
 
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Re: Das duas uma

por AFACTURAR » 10/3/2008 22:36

[/quote]Ou temos duplo fundo e o rebound será violento ou quebra os mínimos de janeiro e cai abruptamente. Não é ropriamente uma altura para grandes adivinhações...[/quote]

Boas Baruk,

Obrigado pela resposta :P , a minha duvida é se era totalmente descabida esta minha visão de duplo fundo como uma possibilidade, é que ou é por eu ser uma pessoa muito optimista, ou olho para eles os 2 e só consigo ver o Duplo Fundo :shock: , vamos a ver, quem dera que esteja certo :idea: ... digo eu :mrgreen:
 
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Das duas uma

por JUKIMSUNG » 10/3/2008 22:18

AFACTURAR Escreveu:
AFACTURAR Escreveu:Só uma questão, até porque eu não sou um grande fã das AT embora também olhe para elas:

Olhando para os gráficos, será de todo descabido dizer que tanto o Nasdac como S&P poderão estar a fazer um duplo fundo??? É que se estiverem poderá ser um bom sinal, certo?


:cry: PF, alguem quer responder à minha duvida...???!!! :evil: :mrgreen: Agradecido
Ou temos duplo fundo e o rebound será violento ou quebra os mínimos de janeiro e cai abruptamente. Não é ropriamente uma altura para grandes adivinhações...
 
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por AFACTURAR » 10/3/2008 22:16

AFACTURAR Escreveu:Só uma questão, até porque eu não sou um grande fã das AT embora também olhe para elas:

Olhando para os gráficos, será de todo descabido dizer que tanto o Nasdac como S&P poderão estar a fazer um duplo fundo??? É que se estiverem poderá ser um bom sinal, certo?


:cry: PF, alguem quer responder à minha duvida...???!!! :evil: :mrgreen: Agradecido
 
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por Nyk » 10/3/2008 21:25

Títulos financeiros afundam bolsas dos EUA
As principais praças norte-americanas voltaram a cair fortemente, pela terceira sessão consecutiva, penalizadas por uma grande queda nos títulos financeiros devido à especulação de que as previsões de lucros para as empresas daquele sector vão revelar-se demasiado elevadas, já que a economia está a abrandar e as perdas com o crédito estão a aumentar.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



As principais praças norte-americanas voltaram a cair fortemente, pela terceira sessão consecutiva, penalizadas por uma grande queda nos títulos financeiros devido à especulação de que as previsões de lucros para as empresas daquele sector vão revelar-se demasiado elevadas, já que a economia está a abrandar e as perdas com o crédito estão a aumentar.

O Dow Jones [Cot] encerrou a ceder 1,28%, para 11.740,97 pontos. O Nasdaq [Cot] fechou a marcar 2.169,34 pontos, o que correspondeu a uma desvalorização de 1,95%.

O S&P 500 [Cot] registou uma perda de 1,53%, para 1.273,53 pontos, estando já 18% abaixo do seu recorde atingido a 9 de Outubro do ano passado. O Standard & Poor’s, que está no nível mais baixo desde Agosto de 2006, está perto daquilo a que se designa um "bear market" e que é marcado por uma queda de pelo menos 20% face a um máximo.

O declínio na banca intensificou-se com os receios de que a Bear Stearns esteja a enfrentar dificuldades financeiras, mesmo depois de o ex-CEO Alan Greenberg ter dito que se tratava de uma especulação "ridícula".

A Fannie Mae e a Freddie Mac, as maiores entidades de concessão de crédito hipotecário nos EUA, perderam mais de 10% devido à convicção de que vão registar perdas mais avultadas conforme a crise no imobiliário se intensifica.

"Temos os problemas em torno do sistema financeiro e o facto inegável de que o ritmo da actividade económica está a abrandar", comentou à Bloomberg um gestor da Loomis Sayles, Dean Gulis. "Não é um bom ambiente para o mercado accionista", acrescentou o mesmo responsável.
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por AFACTURAR » 9/3/2008 23:32

Só uma questão, até porque eu não sou um grande fã das AT embora também olhe para elas:

Olhando para os gráficos, será de todo descabido dizer que tanto o Nasdac como S&P poderão estar a fazer um duplo fundo??? É que se estiverem poderá ser um bom sinal, certo?
 
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por Nyk » 8/3/2008 11:14

S&P cai para níveis de Agosto de 2006 e Dow Jones quebra os 12.000 pontos
As principais praças norte-americanas voltaram a cair fortemente, com o Dow Jones a quebrar os 12.000 pontos e o Standard & Poor’s a registar o nível mais baixo desde Agosto de 2006.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



As principais praças norte-americanas voltaram a cair fortemente, com o Dow Jones a quebrar os 12.000 pontos e o Standard & Poor’s a registar o nível mais baixo desde Agosto de 2006.

A contribuir para a tendência esteve o anúncio da queda do número de empregos – a mais acentuada dos últimos cinco anos nos EUA –, o que penalizou os títulos energéticos, mineiros e industriais, ofuscando o plano da Reserva Federal de disponibilizar mais dinheiro às instituições de crédito.

O Dow Jones [Cot] encerrou a ceder 1,22%, para 11.893,69 pontos. O Nasdaq [Cot] foi o menos castigado, fechando a marcar 2.212,49 pontos, o que correspondeu a uma desvalorização de 0,36%.

O S&P 500 [Cot] registou uma perda de 0,84%, para 1.293,37 pontos, valor mais baixo desde Agosto de 2006. O Standard & Poor’s 500 acumula uma queda de 11,6% no ano, essencialmente devido aos receios de que o maior declínio nos preços das casas desde a Grande Depressão, bem como o número recorde de execuções hipotecárias, aumentem as perdas da banca e limitem a disponibilização de crédito.

A economia norte-americana perdeu inesperadamente empregos em Fevereiro, naquela que foi a maior queda desde Março de 2003. A taxa de desemprego caiu para 4,8%, quando os economistas esperavam uma subida para os 5% devido à criação de postos.

O desemprego é uma das razões assinaladas por Ben Bernake para a Fed baixar os juros. Os analistas apontam para uma redução de 75 pontos base, para 2,25%, na reunião de 18 de Março.

A pressionar as bolsas norte-americanas esteve também o euro, que voltou hoje a registar um novo máximo histórico face à nota verde, nos 1,5455 dólares.

A Chevron e a Alcoa lideraram as perdas que fizeram o Dow Jones quebrar a fasquia dos 12.000 pontos, o que não acontecia desde Janeiro.

A Boeing, segunda maior fabricante de aviões comerciais, registou a descida mais pronunciada dos últimos dois meses, devido aos receios de atraso de um novo avião.

Quanto aos títulos financeiros, caíram pela sétima sessão consecutiva, um dia depois de a Thornburg Mortgage ter anunciado que vai corrigir os seus resultados devido à desvalorização de activos.
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por Nyk » 6/3/2008 23:13

Financeiras afundam mercados americanos
S&P no nível mais baixo dos últimos 18 meses
As principais praças norte-americanas caíram fortemente na sessão de hoje, penalizadas pela banca, depois do anúncio de que as execuções de hipotecas aumentaram para um recorde e com a notícia dos incumprimentos da Thornburg Mortgage e de um fundo obrigacionista do Carlyle Group, o que intensificou os receios de que as perdas relacionadas com o crédito estejam a aumentar.

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Carla Pedro
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As principais praças norte-americanas caíram fortemente na sessão de hoje, penalizadas pela banca, depois do anúncio de que as execuções de hipotecas aumentaram para um recorde e com a notícia dos incumprimentos da Thornburg Mortgage e de um fundo obrigacionista do Carlyle Group, o que intensificou os receios de que as perdas relacionadas com o crédito estejam a aumentar.

O Dow Jones [Cot] encerrou a ceder 1,77%, para 12.038,60 pontos. O Nasdaq [Cot] fechou a marcar 2.220,50 pontos, o que correspondeu a uma desvalorização de 2,30%. O S&P 500 [Cot] registou uma perda de 2,20%, para 1.304,38 pontos. Este foi o valor mais baixo desde Setembro de 2006.

O Citigroup, JPMorgan Chase e Merrill Lynch lideraram a queda dos títulos financeiros para o mais baixo nível desde Maio de 2003, devido à especulação de que os incumprimentos vão contribuir para mais perdas nos activos expostos às hipotecas.

Os títulos financeiros caíram assim pela sexta sessão consecutiva, o que corresponde ao período de quedas mais longo desde Novembro. A pressionar esteve o anúncio de que as execuções hipotecárias aumentaram para o nível mais elevado de sempre, em 2007, depois das subidas de juros por parte da Reserva Federal e da crise de crédito terem levado a que muitas famílias deixassem de conseguir pagar as prestações do seus empréstimos.

Além disso, 5,82% de todas as hipotecas dos Estados Unidos estiveram em incumprimento nos últimos três meses de 2007, o que correspondeu ao nível mais elevado desde 1985. No terceiro trimestre, a taxa de incumprimento tinha ascendido a 5,59%.

As retalhistas J.C. Penney e Gap perderam terreno devido às vendas de Fevereiro, que falharam as estimativas dos analistas.

O mercado receia que novas perdas no sector financeiro estejam a ser ocultadas pelas companhias. A Thornburg viveu uma sessão verdadeiramente negra depois de novas notícias de incumprimento terem reforçado a especulação de que vá à falência.

Além disso, a JP Morgan referiu que a UBS poderá ter de anunciar novas amortizações de activos.
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por Nyk » 5/3/2008 22:41

Matérias-primas sustentam bolsas americanas
As principais praças norte-americanas encerraram em alta, sustentadas por uma valorização das "commodities", que pesou mais do que a especulação de que o plano da Ambac Financial para angariar 1,5 mil milhões de dólares não será capaz de salvar a seguradora de emissões obrigacionistas.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



As principais praças norte-americanas encerraram em alta, sustentadas por uma valorização das "commodities", que pesou mais do que a especulação de que o plano da Ambac Financial para angariar 1,5 mil milhões de dólares não será capaz de salvar a seguradora de emissões obrigacionistas.

O Dow Jones [Cot] encerrou a ganhar 0,34%, para 12.254,99 pontos. O Nasdaq [Cot] fechou a marcar 2.272,81 pontos, o que correspondeu a uma valorização de 0,55%. O S&P 500 [Cot] registou um acréscimo de 0,52%, para 1.333,70 pontos.

A Chevron e a Freeport-McMoRan Copper & Gold lideraram a subida dos títulos petrolíferos e mineiros, numa sessão em que o crude transaccionado no mercado nova-iorquino atingiu um novo máximo histórico, nos 104,64 dólares por barril. Os preços dos metais industriais também estiveram em alta.

As acções também foram impulsionadas pelo índice ISM norte-americano para os serviços, que subiu para 49,3 pontos contra 44,6 pontos registados no mês anterior. Ainda assim, o sector continua a registar uma contracção, uma vez que os 50 pontos assinalam a divisão entre o crescimento e a contracção.

Em contrapartida, o Bank of America e a JPMorgan Chase cederam terreno, arrastando os títulos financeiros para a quinta sessão consecutiva de quedas. A Ambac, que garante o correspondente a 556 mil milhões de dólares em obrigações, registou a quebra mais pronunciada desde 12 de Fevereiro.
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por Nyk » 5/3/2008 21:03

Livro Bege da Fed revela
Crescimento económico abranda na maioria das regiões dos EUA
A Reserva Federal (Fed) dos EUA revelou que o crescimento económico abrandou em oito das 12 regiões do país desde o início deste ano, afectadas pela quebra das vendas a retalho e pelo indústria, de acordo com o Livro Bege. O mercado imobiliário continua a prejudicar a economia.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Reserva Federal (Fed) dos EUA revelou que o crescimento económico abrandou em oito das 12 regiões do país desde o início deste ano, afectadas pela quebra das vendas a retalho e pelo indústria, de acordo com o Livro Bege. O mercado imobiliário continua a prejudicar a economia.

"Dois terços dos distritos revelaram abrandamento ou enfraquecimento do ritmo da actividade empresarial, enquanto os outros referiram um crescimento fraco ou modesto", de acordo com o inquérito do banco central, conhecido por Livro Bege.

"A actividade de retalho, na maioria dos distritos, foi relatada como fraca ou de ter abrandado" e o sector industrial parece estar "lento ou ter abrandado em cerca de metade dos distritos".

O Livro Bege revela ainda que o mercado imobiliário continua a afectar o crescimento económico norte-americano. "Os mercados residenciais de imobiliário permaneceram, regra geral, fracos" e "os critérios de crédito apertaram ou estão restritos" na maioria das regiões.

Outra conclusão retirada do inquérito da Fed é que a maioria dos distritos revelou sentir uma pressão elevada dos preços devido à subida das matérias-primas.
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