Cimpor propõe aumento do dividendo 2002 para 0,16 euros por
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Re: Dividendo - Cimpor
Telmo Escreveu:Se me puderem esclarecer é o seguinte quem comprar acções da Cimpor amanhã ainda vem a receber o dividendo de 2002?
De certeza que sim.
Será anunciada obrigatoriamente a data em que os títulos passam a negociar em ex-direitos e isso nunca acontece tão rapidamente.
Costuma ser 3 dias antes da data de efectivação do pagamento dos dividendos.
Mas não te esqueças que nesse dia a cotação deverá ser corrigida, deduzindo o valor dos dividendos, pelo que, normalmente, não se ganha nada com o "comprar para receber os dividendos".
JAS
Dividendo - Cimpor
Se me puderem esclarecer é o seguinte quem comprar acções da Cimpor amanhã ainda vem a receber o dividendo de 2002? 

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Telmo
Cimpor aberta a novas aquisições em mercados emergentes; prevê queda produção e vendas em Portugal
Quarta, 14 Mai 2003 19:32
A estratégia da Cimpor será baseada na realização de novas aquisições em áreas geográficas dos mercados emergentes onde actua, considerando difícil manter em 2003 a produção e vendas registadas em 2002 no mercado nacional, segundo a empresa.
No Relatório e Contas de 2002 distribuído hoje aos accionistas na assembleia geral a que o Negocios.pt teve acesso, a Cimpor refere que face à ausência de retoma de actividade no sector de construção civil e obras públicas em Portugal «os níveis de produção e vendas do grupo, em cimentos, betões e agregados, dificilmente se poderão manter».
A quota de mercado dos produtores de cimento nacionais «deverá muito provavelmente continuar a ser pressionada pelas importações», que no caso da Cimpor serão atenuadas pelo «incremento das exportações», acrescenta a mesma fonte.
Para Portugal o grande desafio será a redução dos custos operacionais e manutenção das margens de venda.
A actividade em Portugal, que representou 50% dos resultados da cimenteira liderada por Pedro Teixeira Duarte, registou um volume de vendas de 653 milhões de euros.
A estratégia da Cimpor visa a consolidação da posição actual em Portugal, mediante o crescimento orgânico e uma maior penetração nos negócios relacionados com a fileira do cimento (betão pronto e exploração de pedreiras), destacou a mesma fonte.
Compra em Espanha aumenta «significativamente» volume de negócios
Em relação a mercados externos, a Cimpor admite uma «desaceleração do sector espanhol da construção», enquanto que a «evolução do consumo de cimento deverá ser apenas marginalmente positiva».
Todavia, a entrada no perímetro, em 2003, das fábricas de Córdova e Niebla e de moagem de Hulva, irá conduzir a um «crescimento significativo do volume de negócios gerado em Espanha, bem como ao aumento (que se estima em perto de 50%) da respectiva contribuição para os resultados do grupo.
No ano passado, o mercado espanhol facturou 170,2 milhões de euros.
Em Marrocos, a Cimpor antevê «um ano bastante positivo para esta área de negócio», enquanto no mercado tunisino «não se perspectivam grandes melhorias de rentabilidade», devido ao acréscimo de concorrência e adiamento da liberalização no sector.
As vendas em Marrocos subiram 3% em 2002 para os 49,3 milhões de euros, e lucros de 10,2 milhões de euros.
Na Tunísia, a empresa alcançou resultados positivos de 2,5 milhões de euros.
A actividade no Egipto deverá estar dependente da disponibilidade de clínquer. No Brasil, as operações estão, por seu lado, dependentes da evolução da taxa de câmbio do real.
Moçambique com resultados positivos
Em Moçambique, a Cimpor prevê que o mercado cresça a uma taxa de dois dígitos impulsionando as vendas de cimentos.
No presente ano, a Cimpor acredita que «os respectivos resultados registem uma melhoria significativa, inclusive, para valores positivos», adianta no Relatório e Contas.
As vendas neste mercado subiram 3,4% para os 37,7 milhões de euros.
África do Sul também será importante para o grupo aumentando a sua contribuição para os resultados.
por Bárbara Leite
Quarta, 14 Mai 2003 19:32
A estratégia da Cimpor será baseada na realização de novas aquisições em áreas geográficas dos mercados emergentes onde actua, considerando difícil manter em 2003 a produção e vendas registadas em 2002 no mercado nacional, segundo a empresa.
No Relatório e Contas de 2002 distribuído hoje aos accionistas na assembleia geral a que o Negocios.pt teve acesso, a Cimpor refere que face à ausência de retoma de actividade no sector de construção civil e obras públicas em Portugal «os níveis de produção e vendas do grupo, em cimentos, betões e agregados, dificilmente se poderão manter».
A quota de mercado dos produtores de cimento nacionais «deverá muito provavelmente continuar a ser pressionada pelas importações», que no caso da Cimpor serão atenuadas pelo «incremento das exportações», acrescenta a mesma fonte.
Para Portugal o grande desafio será a redução dos custos operacionais e manutenção das margens de venda.
A actividade em Portugal, que representou 50% dos resultados da cimenteira liderada por Pedro Teixeira Duarte, registou um volume de vendas de 653 milhões de euros.
A estratégia da Cimpor visa a consolidação da posição actual em Portugal, mediante o crescimento orgânico e uma maior penetração nos negócios relacionados com a fileira do cimento (betão pronto e exploração de pedreiras), destacou a mesma fonte.
Compra em Espanha aumenta «significativamente» volume de negócios
Em relação a mercados externos, a Cimpor admite uma «desaceleração do sector espanhol da construção», enquanto que a «evolução do consumo de cimento deverá ser apenas marginalmente positiva».
Todavia, a entrada no perímetro, em 2003, das fábricas de Córdova e Niebla e de moagem de Hulva, irá conduzir a um «crescimento significativo do volume de negócios gerado em Espanha, bem como ao aumento (que se estima em perto de 50%) da respectiva contribuição para os resultados do grupo.
No ano passado, o mercado espanhol facturou 170,2 milhões de euros.
Em Marrocos, a Cimpor antevê «um ano bastante positivo para esta área de negócio», enquanto no mercado tunisino «não se perspectivam grandes melhorias de rentabilidade», devido ao acréscimo de concorrência e adiamento da liberalização no sector.
As vendas em Marrocos subiram 3% em 2002 para os 49,3 milhões de euros, e lucros de 10,2 milhões de euros.
Na Tunísia, a empresa alcançou resultados positivos de 2,5 milhões de euros.
A actividade no Egipto deverá estar dependente da disponibilidade de clínquer. No Brasil, as operações estão, por seu lado, dependentes da evolução da taxa de câmbio do real.
Moçambique com resultados positivos
Em Moçambique, a Cimpor prevê que o mercado cresça a uma taxa de dois dígitos impulsionando as vendas de cimentos.
No presente ano, a Cimpor acredita que «os respectivos resultados registem uma melhoria significativa, inclusive, para valores positivos», adianta no Relatório e Contas.
As vendas neste mercado subiram 3,4% para os 37,7 milhões de euros.
África do Sul também será importante para o grupo aumentando a sua contribuição para os resultados.
por Bárbara Leite
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Finalmente a guerra...
Estava difícil de começar esta guerra entre as duas cimenteiras.
Sendo assim e a propósito da notícia agora publicada, duas perguntas inocentes:
- A Secil vai começar a largar acções da CPR?
- Qual a influência deste inesperado aumento de dividendos nas contas da TDU?
JAS
P.S. - Não detenho qualquer posição na CPR nem na SEM. Nem quero tão depressa... Mas já tenho na TDU.
Sendo assim e a propósito da notícia agora publicada, duas perguntas inocentes:
- A Secil vai começar a largar acções da CPR?
- Qual a influência deste inesperado aumento de dividendos nas contas da TDU?
JAS
P.S. - Não detenho qualquer posição na CPR nem na SEM. Nem quero tão depressa... Mas já tenho na TDU.
Assembleia Geral da Cimpor destitui José Honório; Secil admite impugnar (act2)
Quarta, 14 Mai 2003 18:17
A maioria dos accionistas da Cimpor votou hoje pela destituição de José Honório em representação da Secilpar na administração da Cimpor, disse aos jornalistas Jorge Bleck, advogado da Secil que admite vir a impugnar em tribunal esta decisão.
Será convocada uma nova AG para nomear um substituto desse administrador.
Os receios da accionista Secilpar, com 10% da Cimpor, confirmaram-se hoje, tendo a maioria dos accionistas da maior cimenteira nacional retirado o voto de confiança a José Honório.
Além do mais, o advogado da Teixeira Duarte, Soares da Silva propôs na reunião de hoje, após aprovada a destituição de José Honório, «o voto de desconfiança à Secilpar», acrescentou a mesma fonte.
Quando é apreciada a actuação do conselho de administração das duas, uma: ou há voto de confiança ou há destituição, revelou a mesma fonte.
Secilpar admite impugnar AG
«A lei nunca fala em voto de desconfiança», frisou Bleck. Com este voto de desconfiança aprovado, a Secil a par de Honório saem da administração da cimenteira rival.
A Secil entende, por outro lado, «que a não aprovação do voto de confiança, resulta a destituição da pessoa e desde logo nomearíamos outro», declarou Jorge Bleck.
Desta forma, a Secil chegou a propor, na reunião, Ricardo Nunes, administrador delegado da Sodim, dona do Hotel Ritz para substituir Honório em representação da Secilpar.
«Era assim que as coisas se deviam ter processado», acusou a mesma fonte.
A participada da Semapa [SEMA] considera ilegal este voto de desconfiança e por isso admite apresentar queixas em tribunal para travar esta decisão.
Bleck confirma que só a Teixeira Duarte votou a favor do voto de desconfiança à Secilpar, «nem a Lafarge, nem a Holcim aprovaram».
O voto contra, no Conselho de Administração, do Relatório e Contas da Cimpor relativo ao exercício de 2002 foi o motivo encontrado pela maioria dos accionistas da Cimpor, em particular, pela Teixeira Duarte, para afastar José Honório.
«Tenciono impugnar a AG e pedi a acta da reunião e disse que era para efeitos judiciais», adiantou Jorge Bleck, que representava a Secilpar na AG que decorreu desde 11h.
Esta impugnação pode revestir-se de «uma providência cautelar que suspende a deliberação de destituição da Secilpar».
Para o advogado da Secil, «isto foi planeado há um ano atrás» e a aprovação da alteração dos estatutos a 31 de Janeiro passado, tornou possível a destituição de Honório e a eventual substituição por outro administrador próximo da Teixeira Duarte, maior accionista com 32,33% do capital da cimenteira.
A Secil, desde há dois anos, que tem vindo a tentar liderar a sua rival, mas uma oferta pública de aquisição (OPA) lançada em conjunto com a Holcim foi reprovada pelo Governo. O elevado investimento na empresa sem manter a liderança, já levou Queiroz Pereira a admitir sair do capital da Cimpor.
De acordo com o jurista presente na AG, terá que ser convocada uma nova reunião para nomear o substituto de José Honório. Apenas os accionista minoritários com posições entre 10% a 20% poderão apresentar listas com nomes de potenciais substitutos de Honório, explicou a mesma fonte.
Com alteração de estatutos da Cimpor aprovada a 31 de Janeiro passado a Secilpar deverá perder um lugar na administração da Cimpor. Ainda assim pode apresentar um substituto para administração da Cimpor que terá que ser, ao contrário do que acontecia no passado, aprovado pela maioria dos votos e não somente pelos accionistas minoritários.
No entanto, segundo explicou um jurista, a Secil deverá perder esse direito, neste mandato, em resultado do seu administrador não ter tido o voto confiança da maioria dos accionistas.
A Secil não partilha da mesma opinião e afirma-se no direito de nomear um novo administrador.
Com esta medida, a Secil perderá força no seio da administração da sua maior rival nacional.
Antes da votação deste ponto na AG, Jorge Bleck tinha afirmado «já começaram a dizer que ele (Honório) não poderia ter votado contra porque é um dever dos administradores assinar as contas».
José Honório justifica o seu comportamento pela falta de informação prestada e requerida em relação às contas de 2002, acrescentou a mesma fonte. «Ele não diz que estão irregulares, o que ele diz é que não se pode pronunciar sobre as contas, porque a informação que ele pede não lha dão», justifica o jurista.
A administração da Cimpor rejeita prestar determinadas informações sobre as contas a José Honório, sempre «a pretexto de que ele é concorrente», disse Bleck. Para este responsável, também a Lafarge é concorrente da Cimpor e «tem dois administradores e um deles é executivo», destacou.
A AG da Cimpor, que se iniciou por volta das 11h00, terminou às 17h30.
A AG vai ainda deliberar, entre outros assuntos, sobre o dividendo de 0,16 euros e aprovação para emitir até 750 milhões de euros em obrigações.
A TD controla, segundo a CMVM, 32,33% do capital da Cimpor e Lafarge outros 10% e Holcim titular de uma participação de 5%. O grupo BCP controla 10% da cimenteira.
As acções da Cimpor encerraram nos a subir 2,18% para os 3,28 euros.
Por Bárbara Leite
Quarta, 14 Mai 2003 18:17
A maioria dos accionistas da Cimpor votou hoje pela destituição de José Honório em representação da Secilpar na administração da Cimpor, disse aos jornalistas Jorge Bleck, advogado da Secil que admite vir a impugnar em tribunal esta decisão.
Será convocada uma nova AG para nomear um substituto desse administrador.
Os receios da accionista Secilpar, com 10% da Cimpor, confirmaram-se hoje, tendo a maioria dos accionistas da maior cimenteira nacional retirado o voto de confiança a José Honório.
Além do mais, o advogado da Teixeira Duarte, Soares da Silva propôs na reunião de hoje, após aprovada a destituição de José Honório, «o voto de desconfiança à Secilpar», acrescentou a mesma fonte.
Quando é apreciada a actuação do conselho de administração das duas, uma: ou há voto de confiança ou há destituição, revelou a mesma fonte.
Secilpar admite impugnar AG
«A lei nunca fala em voto de desconfiança», frisou Bleck. Com este voto de desconfiança aprovado, a Secil a par de Honório saem da administração da cimenteira rival.
A Secil entende, por outro lado, «que a não aprovação do voto de confiança, resulta a destituição da pessoa e desde logo nomearíamos outro», declarou Jorge Bleck.
Desta forma, a Secil chegou a propor, na reunião, Ricardo Nunes, administrador delegado da Sodim, dona do Hotel Ritz para substituir Honório em representação da Secilpar.
«Era assim que as coisas se deviam ter processado», acusou a mesma fonte.
A participada da Semapa [SEMA] considera ilegal este voto de desconfiança e por isso admite apresentar queixas em tribunal para travar esta decisão.
Bleck confirma que só a Teixeira Duarte votou a favor do voto de desconfiança à Secilpar, «nem a Lafarge, nem a Holcim aprovaram».
O voto contra, no Conselho de Administração, do Relatório e Contas da Cimpor relativo ao exercício de 2002 foi o motivo encontrado pela maioria dos accionistas da Cimpor, em particular, pela Teixeira Duarte, para afastar José Honório.
«Tenciono impugnar a AG e pedi a acta da reunião e disse que era para efeitos judiciais», adiantou Jorge Bleck, que representava a Secilpar na AG que decorreu desde 11h.
Esta impugnação pode revestir-se de «uma providência cautelar que suspende a deliberação de destituição da Secilpar».
Para o advogado da Secil, «isto foi planeado há um ano atrás» e a aprovação da alteração dos estatutos a 31 de Janeiro passado, tornou possível a destituição de Honório e a eventual substituição por outro administrador próximo da Teixeira Duarte, maior accionista com 32,33% do capital da cimenteira.
A Secil, desde há dois anos, que tem vindo a tentar liderar a sua rival, mas uma oferta pública de aquisição (OPA) lançada em conjunto com a Holcim foi reprovada pelo Governo. O elevado investimento na empresa sem manter a liderança, já levou Queiroz Pereira a admitir sair do capital da Cimpor.
De acordo com o jurista presente na AG, terá que ser convocada uma nova reunião para nomear o substituto de José Honório. Apenas os accionista minoritários com posições entre 10% a 20% poderão apresentar listas com nomes de potenciais substitutos de Honório, explicou a mesma fonte.
Com alteração de estatutos da Cimpor aprovada a 31 de Janeiro passado a Secilpar deverá perder um lugar na administração da Cimpor. Ainda assim pode apresentar um substituto para administração da Cimpor que terá que ser, ao contrário do que acontecia no passado, aprovado pela maioria dos votos e não somente pelos accionistas minoritários.
No entanto, segundo explicou um jurista, a Secil deverá perder esse direito, neste mandato, em resultado do seu administrador não ter tido o voto confiança da maioria dos accionistas.
A Secil não partilha da mesma opinião e afirma-se no direito de nomear um novo administrador.
Com esta medida, a Secil perderá força no seio da administração da sua maior rival nacional.
Antes da votação deste ponto na AG, Jorge Bleck tinha afirmado «já começaram a dizer que ele (Honório) não poderia ter votado contra porque é um dever dos administradores assinar as contas».
José Honório justifica o seu comportamento pela falta de informação prestada e requerida em relação às contas de 2002, acrescentou a mesma fonte. «Ele não diz que estão irregulares, o que ele diz é que não se pode pronunciar sobre as contas, porque a informação que ele pede não lha dão», justifica o jurista.
A administração da Cimpor rejeita prestar determinadas informações sobre as contas a José Honório, sempre «a pretexto de que ele é concorrente», disse Bleck. Para este responsável, também a Lafarge é concorrente da Cimpor e «tem dois administradores e um deles é executivo», destacou.
A AG da Cimpor, que se iniciou por volta das 11h00, terminou às 17h30.
A AG vai ainda deliberar, entre outros assuntos, sobre o dividendo de 0,16 euros e aprovação para emitir até 750 milhões de euros em obrigações.
A TD controla, segundo a CMVM, 32,33% do capital da Cimpor e Lafarge outros 10% e Holcim titular de uma participação de 5%. O grupo BCP controla 10% da cimenteira.
As acções da Cimpor encerraram nos a subir 2,18% para os 3,28 euros.
Por Bárbara Leite
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Assembleia Geral da Cimpor destitui José Honório (act)
Quarta, 14 Mai 2003 15:36
(actualiza com confirmação da destituição de José Honório)
A maioria dos accionistas da Cimpor votou hoje pela destituição de José Honório em representação da Secilpar na administração da Cimpor, disse aos jornalistas Jorge Bleck, advogado da Secil. Será convocada uma nova AG para nomear um substituto desse administrador.
Os receios da accionista Secilpar, com 10% da Cimpor, confirmaram-se hoje, tendo a maioria dos accionistas da maior cimenteira nacional retirado o voto de confiança a José Honório.
Jorge Bleck confirmou que José Honório votou, no Conselho de Administração, contra o Relatório e Contas da Cimpor relativo ao exercício de 2002.
Esta atitude levou a que a maioria dos accionistas da cimenteira, entre eles a Teixeira Duarte e o grupo francês Lafarge, optasse pela destituição de José Honório, representante dos minoritários.
De acordo com o jurista presente na AG, terá que ser convocada uma nova reunião para nomear o substituto de José Honório. Apenas os accionista minoritários com posições entre 10% a 20% poderão apresentar listas com nomes de potenciais substitutos de Honório, explicou a mesma fonte.
Com alteração de estatutos da Cimpor aprovada a 31 de Janeiro passado a Secilpar deverá perder um lugar na administração da Cimpor. Ainda assim pode apresentar um substituto para administração da Cimpor que terá que ser, ao contrário do que acontecia no passado, aprovado pela maioria dos votos e não somente pelos accionistas minoritários.
No entanto, segundo explicou um jurista, a Secil deverá perder esse direito, neste mandato, em resultado do seu administrador não ter tido o voto confiança da maioria dos accionistas.
Com esta medida a Secil perderá força no seio da administração da sua maior rival nacional.
Antes da votação deste ponto na AG que ainda decorre Jorge Bleck tinha afirmado «já começaram a dizer que ele (Honório) não poderia ter votado contra porque é um dever dos administradores assinar as contas».
José Honório justifica o seu comportamento pela falta de informação prestada e requerida em relação às contas de 2002, acrescentou a mesma fonte. «Ele não diz que estão irregulares, o que ele diz é que não se pode pronunciar sobre as contas, porque a informação que ele pede não lha dão», justifica o jurista.
A administração da Cimpor rejeita prestar determinadas informações sobre as contas a José Honório, sempre «a pretexto de que ele é concorrente», disse Bleck.
A AG da Cimpor, que se iniciou por volta das 11h00, fez agora uma pausa para almoço retomando no quinto ponto da ordem de trabalhos, que é a aprovação do plano de «stock options».
A AG vai ainda deliberar, entre outros assuntos, sobre o dividendo de 0,16 euros e aprovação para emitir até 750 milhões de euros em obrigações.
A TD controla, segundo a CMVM, 32,33% do capital da Cimpor e Lafarge outros 10% e Holcim titular de uma participação de 5%. O grupo BCP controla 10% da cimenteira.
As acções da Cimpor seguiam a subir 0,93% para os 3,24 euros.
por Bárbara Leite
Quarta, 14 Mai 2003 15:36
(actualiza com confirmação da destituição de José Honório)
A maioria dos accionistas da Cimpor votou hoje pela destituição de José Honório em representação da Secilpar na administração da Cimpor, disse aos jornalistas Jorge Bleck, advogado da Secil. Será convocada uma nova AG para nomear um substituto desse administrador.
Os receios da accionista Secilpar, com 10% da Cimpor, confirmaram-se hoje, tendo a maioria dos accionistas da maior cimenteira nacional retirado o voto de confiança a José Honório.
Jorge Bleck confirmou que José Honório votou, no Conselho de Administração, contra o Relatório e Contas da Cimpor relativo ao exercício de 2002.
Esta atitude levou a que a maioria dos accionistas da cimenteira, entre eles a Teixeira Duarte e o grupo francês Lafarge, optasse pela destituição de José Honório, representante dos minoritários.
De acordo com o jurista presente na AG, terá que ser convocada uma nova reunião para nomear o substituto de José Honório. Apenas os accionista minoritários com posições entre 10% a 20% poderão apresentar listas com nomes de potenciais substitutos de Honório, explicou a mesma fonte.
Com alteração de estatutos da Cimpor aprovada a 31 de Janeiro passado a Secilpar deverá perder um lugar na administração da Cimpor. Ainda assim pode apresentar um substituto para administração da Cimpor que terá que ser, ao contrário do que acontecia no passado, aprovado pela maioria dos votos e não somente pelos accionistas minoritários.
No entanto, segundo explicou um jurista, a Secil deverá perder esse direito, neste mandato, em resultado do seu administrador não ter tido o voto confiança da maioria dos accionistas.
Com esta medida a Secil perderá força no seio da administração da sua maior rival nacional.
Antes da votação deste ponto na AG que ainda decorre Jorge Bleck tinha afirmado «já começaram a dizer que ele (Honório) não poderia ter votado contra porque é um dever dos administradores assinar as contas».
José Honório justifica o seu comportamento pela falta de informação prestada e requerida em relação às contas de 2002, acrescentou a mesma fonte. «Ele não diz que estão irregulares, o que ele diz é que não se pode pronunciar sobre as contas, porque a informação que ele pede não lha dão», justifica o jurista.
A administração da Cimpor rejeita prestar determinadas informações sobre as contas a José Honório, sempre «a pretexto de que ele é concorrente», disse Bleck.
A AG da Cimpor, que se iniciou por volta das 11h00, fez agora uma pausa para almoço retomando no quinto ponto da ordem de trabalhos, que é a aprovação do plano de «stock options».
A AG vai ainda deliberar, entre outros assuntos, sobre o dividendo de 0,16 euros e aprovação para emitir até 750 milhões de euros em obrigações.
A TD controla, segundo a CMVM, 32,33% do capital da Cimpor e Lafarge outros 10% e Holcim titular de uma participação de 5%. O grupo BCP controla 10% da cimenteira.
As acções da Cimpor seguiam a subir 0,93% para os 3,24 euros.
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AG da Cimpor aprova dividendo de 0,16 euros (act)
Quarta, 14 Mai 2003 15:27
(actualiza noticia para indicar que proposta de dividendo foi aprovada)
Os accionistas da Cimpor aprovaram hoje a proposta do conselho de administração da cimenteira de pagar um dividendo de 0,16 euros por cada acção, relativo ao exercício de 2002, mais 14,3% que no exercício anterior.
Segundo revelou um accionista presente na Assembleia Geral, a proposta da Cimpor de efectuar o pagamento de um dividendo de 0,16 euros por cada título «por maioria dos votos». Este valor representa um acréscimo de 14,3% face ao valor pago o ano passado, ajustado do «stock split», de 0,14 euros.
A este dividendo corresponde um «dividend yield» de 4,95%, face à cotação de hoje, nos 3,24 euros.
Em 2002 a Cimpor [Cot, Not, P.Target] apurou um lucro líquido de 176,6 milhões de euros, mais 28,1% que no ano anterior.
As acções da Cimpor seguiam nos 3,24 euros a crescer 0,93%.
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Quarta, 14 Mai 2003 15:27
(actualiza noticia para indicar que proposta de dividendo foi aprovada)
Os accionistas da Cimpor aprovaram hoje a proposta do conselho de administração da cimenteira de pagar um dividendo de 0,16 euros por cada acção, relativo ao exercício de 2002, mais 14,3% que no exercício anterior.
Segundo revelou um accionista presente na Assembleia Geral, a proposta da Cimpor de efectuar o pagamento de um dividendo de 0,16 euros por cada título «por maioria dos votos». Este valor representa um acréscimo de 14,3% face ao valor pago o ano passado, ajustado do «stock split», de 0,14 euros.
A este dividendo corresponde um «dividend yield» de 4,95%, face à cotação de hoje, nos 3,24 euros.
Em 2002 a Cimpor [Cot, Not, P.Target] apurou um lucro líquido de 176,6 milhões de euros, mais 28,1% que no ano anterior.
As acções da Cimpor seguiam nos 3,24 euros a crescer 0,93%.
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Cimpor propõe aumento do dividendo 2002 para 0,16 euros por
Cimpor propõe aumento do dividendo 2002 para 0,16 euros por acção
Quarta, 14 Mai 2003 11:26
Os accionistas da Cimpor vão deliberar sobre a proposta do conselho de administração da cimenteira de pagar um dividendo de 0,16 euros por cada acção, relativo ao exercício de 2002, mais 14,3% que no exercício anterior.
Segundo revelou um accionista ao Negocios.pt, a proposta da Cimpor é de efectuar o pagamento de um dividendo de 0,16 euros por cada título, um valor que representa um acréscimo de 14,3% face ao valor pago o ano passado, ajustado do «stock split», de 0,14 euros.
A este dividendo corresponde um «dividend yield» de 4,95%, face à cotação de hoje, nos 3,23 euros.
Em 2002 a Cimpor [Cot, Not, P.Target] apurou um lucro líquido de 176,6 milhões de euros, mais 28,1% que no ano anterior.
As acções da Cimpor seguiam nos 3,23 euros a crescer 0,62%.
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Quarta, 14 Mai 2003 11:26
Os accionistas da Cimpor vão deliberar sobre a proposta do conselho de administração da cimenteira de pagar um dividendo de 0,16 euros por cada acção, relativo ao exercício de 2002, mais 14,3% que no exercício anterior.
Segundo revelou um accionista ao Negocios.pt, a proposta da Cimpor é de efectuar o pagamento de um dividendo de 0,16 euros por cada título, um valor que representa um acréscimo de 14,3% face ao valor pago o ano passado, ajustado do «stock split», de 0,14 euros.
A este dividendo corresponde um «dividend yield» de 4,95%, face à cotação de hoje, nos 3,23 euros.
Em 2002 a Cimpor [Cot, Not, P.Target] apurou um lucro líquido de 176,6 milhões de euros, mais 28,1% que no ano anterior.
As acções da Cimpor seguiam nos 3,23 euros a crescer 0,62%.
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