Cimpor - Tópico Geral
Cimpor
Viva!
Meus amigos com Jordania ou sem a Cimpor é uma empresa na qual sempre acreditei. Aliás estou sempre a aguardar quedas para poder reforçar a minha posição pois não tenho grande liquidez e apenas nos saldos posso assumir ou reforçar posições em empresas que são de betão! Guardem estas acções ou reforcem. Daqui por algum tempo vão ver que melhoram a vossa capacidade financeira. Depois não digam que eu não avisei!
Cumprimentos
Meus amigos com Jordania ou sem a Cimpor é uma empresa na qual sempre acreditei. Aliás estou sempre a aguardar quedas para poder reforçar a minha posição pois não tenho grande liquidez e apenas nos saldos posso assumir ou reforçar posições em empresas que são de betão! Guardem estas acções ou reforcem. Daqui por algum tempo vão ver que melhoram a vossa capacidade financeira. Depois não digam que eu não avisei!
Cumprimentos
- Mensagens: 26
- Registado: 29/11/2007 2:59
- Localização: Lousada
Cimpor confirma que está a estudar investimento na Jordânia
A Cimpor confirmou hoje que está a equacionar o desenvolvimento de um projecto na Jordânia, apesar de ainda não estar tomada nenhuma decisão definitiva.
--------------------------------------------------------------------------------
Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
A Cimpor confirmou hoje que está a equacionar o desenvolvimento de um projecto na Jordânia, apesar de ainda não estar tomada nenhuma decisão definitiva.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a cimenteira veio esclarecer as recentes notícias que davam conta da construção de uma fábrica de cimento, em parceria com um grupo jordano, adiantando que a empresa já teria autorização do governo local para investir.
No documento enviado ao regulador, a Cimpor acrescenta que ainda está a desenvolver os estudos, nomeadamente "sobre a qualidade e quantidade das matérias-primas disponíveis e sobre a evolução previsível do mercado do cimento na zona do Médio Oriente".
"A Cimpor, caso venha a concluir pela viabilidade do projecto e pela sua suficiente rentabilidade em face dos riscos envolvidos, procederá de imediato, e como habitualmente, à divulgação de tal informação", diz a empresa em comunicado enviado ao mercado.
O Jornal de Negócios noticiou, esta semana, que a Cimpor estaria a preparar um investimento de 120 milhões de euros na abertura de uma fábrica na Jordânia.
A Cimpor confirmou hoje que está a equacionar o desenvolvimento de um projecto na Jordânia, apesar de ainda não estar tomada nenhuma decisão definitiva.
--------------------------------------------------------------------------------
Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
A Cimpor confirmou hoje que está a equacionar o desenvolvimento de um projecto na Jordânia, apesar de ainda não estar tomada nenhuma decisão definitiva.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a cimenteira veio esclarecer as recentes notícias que davam conta da construção de uma fábrica de cimento, em parceria com um grupo jordano, adiantando que a empresa já teria autorização do governo local para investir.
No documento enviado ao regulador, a Cimpor acrescenta que ainda está a desenvolver os estudos, nomeadamente "sobre a qualidade e quantidade das matérias-primas disponíveis e sobre a evolução previsível do mercado do cimento na zona do Médio Oriente".
"A Cimpor, caso venha a concluir pela viabilidade do projecto e pela sua suficiente rentabilidade em face dos riscos envolvidos, procederá de imediato, e como habitualmente, à divulgação de tal informação", diz a empresa em comunicado enviado ao mercado.
O Jornal de Negócios noticiou, esta semana, que a Cimpor estaria a preparar um investimento de 120 milhões de euros na abertura de uma fábrica na Jordânia.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
edf
Uma linha aérea Lisboa-Madrid-Amã para levar mais turistas a Petra será a próxima ajuda portuguesa à rentabilidade de uma das sete maravilhas do Mundo proclamadas no Verão passado em Portugal.
A revelação foi feita pelo Presidente Cavaco Silva após duas horas de visita de fascínio e admiração entre as imponentes gargantas argilosas de uma jóia da civilização com muitos sinais de influência dos romanos – que ocuparam a região desde as conquistas de Pompeu no início da nossa Era – até a queda do império dos Césares e dois terramotos terem remetido Petra a uma dormição de séculos.
A ida do Presidente da República a Petra como último acto da sua viagem à Jordânia juntou de tudo. O interesse cultural, a estreita convivialidade luso-jordana, já que Cavaco fez a viagem no helicóptero emprestado pelo rei Abdullah II, e ainda um novo desafio de cooperação. Ao ser felicitada pela maneira audaciosa como se fez erguer às alturas no dorso de um camelo, a ministra do Turismo e das Antiguidades, Maha al-Khatib, disse ao Presidente: “Era bom termos aqui uma cadeia de hotéis portuguesa.”
Há outros negócios que vão, porém, avançar mais depressa. Cavaco falou no interesse jordano pelo CIMENTO DA CIMPOR – que à ultima hora juntou o seu presidente Ricardo Baião Horta à comitiva do presidente – e também de concretização de negócios da Efacec e da Alert, referindo os sectores de actividade, mas sem dizer os nomes. No sentido inverso, referiu-se também sem dizer a marca ao investimento da ICMA, de propriedade jordana, que em breve inaugurará uma nova unidade de produção de antibióticos injectáveis, avaliada em 20 milhões de euros, à fábrica que já possui na Terrugem, Sintra.
Os negócios demorarão mais ou menos tempo a concretizar. O que passou a correr foram mesmo as duas horas que Cavaco esteve em Petra com a primeira-dama e toda a comitiva, no meio de uma segurança cuidada, com muitos agentes policiais, ambulância e até um carro de bombeiros, não fosse acontecer uma derrocada. Tudo a sério.
Pitoresco foi apenas um grupo de cinco guardas de Petra, vestidos como há dois milhares de anos e armas do tempo da Idade do Ferro, mas uns capacetes metálicos que pareciam de tanquistas da II Guerra Mundial.
Imprescindível revelou-se, por outro lado, o acompanhamento feito pelo arqueólogo Suleiman Farraj, responsável pelas últimas descobertas em Petra, desde que em 2003 a gestão científica passou para a liderança jordana. Na altura, sobretudo devido à ocupação do Iraque por tropas internacionais comandadas pelos EUA, aproveitou-se o mal da redução de visitantes para avançar nas explorações arqueológicas.
cm
A revelação foi feita pelo Presidente Cavaco Silva após duas horas de visita de fascínio e admiração entre as imponentes gargantas argilosas de uma jóia da civilização com muitos sinais de influência dos romanos – que ocuparam a região desde as conquistas de Pompeu no início da nossa Era – até a queda do império dos Césares e dois terramotos terem remetido Petra a uma dormição de séculos.
A ida do Presidente da República a Petra como último acto da sua viagem à Jordânia juntou de tudo. O interesse cultural, a estreita convivialidade luso-jordana, já que Cavaco fez a viagem no helicóptero emprestado pelo rei Abdullah II, e ainda um novo desafio de cooperação. Ao ser felicitada pela maneira audaciosa como se fez erguer às alturas no dorso de um camelo, a ministra do Turismo e das Antiguidades, Maha al-Khatib, disse ao Presidente: “Era bom termos aqui uma cadeia de hotéis portuguesa.”
Há outros negócios que vão, porém, avançar mais depressa. Cavaco falou no interesse jordano pelo CIMENTO DA CIMPOR – que à ultima hora juntou o seu presidente Ricardo Baião Horta à comitiva do presidente – e também de concretização de negócios da Efacec e da Alert, referindo os sectores de actividade, mas sem dizer os nomes. No sentido inverso, referiu-se também sem dizer a marca ao investimento da ICMA, de propriedade jordana, que em breve inaugurará uma nova unidade de produção de antibióticos injectáveis, avaliada em 20 milhões de euros, à fábrica que já possui na Terrugem, Sintra.
Os negócios demorarão mais ou menos tempo a concretizar. O que passou a correr foram mesmo as duas horas que Cavaco esteve em Petra com a primeira-dama e toda a comitiva, no meio de uma segurança cuidada, com muitos agentes policiais, ambulância e até um carro de bombeiros, não fosse acontecer uma derrocada. Tudo a sério.
Pitoresco foi apenas um grupo de cinco guardas de Petra, vestidos como há dois milhares de anos e armas do tempo da Idade do Ferro, mas uns capacetes metálicos que pareciam de tanquistas da II Guerra Mundial.
Imprescindível revelou-se, por outro lado, o acompanhamento feito pelo arqueólogo Suleiman Farraj, responsável pelas últimas descobertas em Petra, desde que em 2003 a gestão científica passou para a liderança jordana. Na altura, sobretudo devido à ocupação do Iraque por tropas internacionais comandadas pelos EUA, aproveitou-se o mal da redução de visitantes para avançar nas explorações arqueológicas.
cm
-
Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
- Mensagens: 715
- Registado: 13/12/2007 10:15
Para cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano
Cimpor pretende aumentar capacidade de produção
A Cimpor- Cimentos de Portugal, anunciou em comunicado, que irá aumentar a sua capacidade de produção para cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano, devido ao aumento da procura de cimento na Tunísia, ao potencial de crescimento e à utilização da capacidade produtiva.
--------------------------------------------------------------------------------
Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A Cimpor- Cimentos de Portugal, anunciou em comunicado, que irá aumentar a sua capacidade de produção para cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano, devido ao aumento da procura de cimento na Tunísia, ao potencial de crescimento e à utilização da capacidade produtiva.
A "crescente utilização da capacidade de produção do grupo neste mercado" através da Société Les Ciments de Jbel Oust (CJO), empresa totalmente controlada pela Cimpor, será a forma utilizada para aumentar a produção.
Para conseguir um aumento de cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano, será ampliada a fábrica da CJO através da construção de "uma nova linha de produção de clínquer com uma capacidade nominal de 2.000 toneladas por dia", segundo a mesma fonte.
O Grupo Cimpor está presente no mercado tunisino já há 10 anos e tem por objectivo acompanhar o aumento da procura de cimento resultante do crescimento económico do país.
Cimpor pretende aumentar capacidade de produção
A Cimpor- Cimentos de Portugal, anunciou em comunicado, que irá aumentar a sua capacidade de produção para cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano, devido ao aumento da procura de cimento na Tunísia, ao potencial de crescimento e à utilização da capacidade produtiva.
--------------------------------------------------------------------------------
Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A Cimpor- Cimentos de Portugal, anunciou em comunicado, que irá aumentar a sua capacidade de produção para cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano, devido ao aumento da procura de cimento na Tunísia, ao potencial de crescimento e à utilização da capacidade produtiva.
A "crescente utilização da capacidade de produção do grupo neste mercado" através da Société Les Ciments de Jbel Oust (CJO), empresa totalmente controlada pela Cimpor, será a forma utilizada para aumentar a produção.
Para conseguir um aumento de cerca de 2,4 milhões de toneladas por ano, será ampliada a fábrica da CJO através da construção de "uma nova linha de produção de clínquer com uma capacidade nominal de 2.000 toneladas por dia", segundo a mesma fonte.
O Grupo Cimpor está presente no mercado tunisino já há 10 anos e tem por objectivo acompanhar o aumento da procura de cimento resultante do crescimento económico do país.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Peço desculpa pelo lapso (acham e não achão)
Eu sei que no fecho há sempre o ajuste entre compras e vendas mas o que achei estranho, e foi para isso que alertei (ou então é o streamer do AB7 que está doido), é que nem sequer houve uma operação no fecho.
Eu sei que no fecho há sempre o ajuste entre compras e vendas mas o que achei estranho, e foi para isso que alertei (ou então é o streamer do AB7 que está doido), é que nem sequer houve uma operação no fecho.
- Mensagens: 353
- Registado: 29/11/2007 2:25
- Localização: No Where
Candlestick
Então não achão !?!?
Se não achão , deve ser porque a chuva levou esta madrugada.
Candlestick ...é normal , pá. Nos fechos os Institucionais e gajos do bagulho fazem os seus negócios e a coisa processa-se por encontro de ofertas/pedidos . É o chamado fecho de Mercado Continuo .Então, nesses minutos, é bom um gajo nem olhar , pra não se aperceber que somos mesmo ...POBRES!! , tás a ver !? ...mas , a sério, é normal, não só na Cimpor , mas em muitas outras , senão em quase todas ( menos nas de pequena volatilidade ).
Um abraço ,
The Mechanic
Algum de vocês reparou nos cofs da cimpor mesmo no fecho???
Compras de aprox 250.000 ao melhor e vendas de aprox. 240.000 ao melhor e depois no fecho nada???
Estranho não achão???
Bons negócios.
Então não achão !?!?
Se não achão , deve ser porque a chuva levou esta madrugada.
Candlestick ...é normal , pá. Nos fechos os Institucionais e gajos do bagulho fazem os seus negócios e a coisa processa-se por encontro de ofertas/pedidos . É o chamado fecho de Mercado Continuo .Então, nesses minutos, é bom um gajo nem olhar , pra não se aperceber que somos mesmo ...POBRES!! , tás a ver !? ...mas , a sério, é normal, não só na Cimpor , mas em muitas outras , senão em quase todas ( menos nas de pequena volatilidade ).
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
Cimpor
Algum de vocês reparou nos cofs da cimpor mesmo no fecho???
Compras de aprox 250.000 ao melhor e vendas de aprox. 240.000 ao melhor e depois no fecho nada???
Estranho não achão???
Bons negócios.
Compras de aprox 250.000 ao melhor e vendas de aprox. 240.000 ao melhor e depois no fecho nada???
Estranho não achão???
Bons negócios.
- Mensagens: 353
- Registado: 29/11/2007 2:25
- Localização: No Where
Jordânia 2008-02-18 00:05
Cimpor vai construir fábrica na Jordânia
O investimento será o 14º da cimenteira portuguesa em mercados internacionais.
Ana Maria Gonçalves, em Amã, e Nuno Miguel Silva
A Cimpor prepara-se para reforçar a sua presença na bacia do Mediterrâneo. Agora, as baterias da empresa controlada pela Teixeira Duarte são apontadas para outro mercado nesta região, a Jordânia.
A cimenteira está a negociar a construção de uma fábrica de cimento, em parceria com um grupo jordano que já tem autorização do governo local para investir e com um conjunto de empresários da Arábia Saudita.
Além de Portugal, e das primeiras e mais bem sucedidas entradas de empresas portuguesas no mercado espanhol, em 1992, a maior cimenteira nacional já fez investidas em Marrocos (1996), Tunísia (1998), Egipto (2000) e Turquia (2007).
A informação sobre o investimento da Cimpor na Jordânia foi avançada pelo presidente da Agência Portuguesa para o Investimento, Basílio Horta. Mas, até ao fecho da edição não foi possível apurar o investimento previsto, a capacidade de produção em questão, o ‘timing’ estimado para o início da construção e de operação, assim como as necessidades de procura da Jordânia.
A cimenteira é uma das oito empresas que integra a comitiva de Cavaco Silva à Jordânia, a primeira de um chefe de Estado português a este país do Médio Oriente.
O gestor da Cimpor, Bayão Horta, aproveitou o encontro para manter contactos ao mais alto nível, destinados a agilizar o fecho da operação.
A Cimpor tem um plano de investimentos de, pelo menos, 600 milhões de euros até 2012, só em reforço de capacidade de produção de cimento, dos actuais 28,5 milhões de toneladas anuais para os 33,5 até 36 milhões de toneladas por ano.
Além de se prefigurar como o 14º país em que a Cimpor passaria a estar presente, a concretização do investimento na Jordânia representaria quase o fechar o arco do Mediterrâneo a Sul, falhando apenas a Líbia, onde a empresa já tentou entrar há quatro anos e onde está agora a reanimar esforços de intervenção.
O principal concorrente da Cimpor, a Secil de Pedro Queiroz Pereira, também aposta na entrada na Líbia e no Médio Oriente, estando já a produzir na Tunísia e no Líbano.
Na Jordânia, com quem Portugal acaba de fechar um acordo de cooperação económica (ver caixa), há uma limitação, em 50%, da participação estrangeira nas empresas. Uma estratégia para promover a entrada de investidores locais.
Com uma taxa de crescimento da economia de 6% ao ano, a Jordânia beneficia não só de um quadro político estável interno, como da captação de recursos financeiros de países vizinhos, que procuram aqui refúgio para os conflitos que avassalam a região.
O sector da construção civil e as obras públicas é apontado pelas autoridades locais como uma das actividades económicas com forte potencial de ascensão.
Efacec quer reforçar presença
Quase duas décadas depois de ter iniciado o seu processo de internacionalização, que se traduz na presença em mais de 65 países, a Efacec prepara-se para explorar o mercado jordano. O apetite por esta zona do globo surge na sequência da recente compra da empresa de engenharia norte-americana ACS – Advanced Control System, em Atlanta. Uma unidade que desenvolve actividades complementares às do grupo português nas áreas da automação e controlo para a energia e que já possuía relações comerciais com esta região do Médio Oriente. A ACS é fornecedora da Jordan Electric Power, uma das duas empresas privadas de distribuição de electricidade do país. Uma colaboração esporádica, que o presidente da Efacec, Luís Filipe Pereira, quer agora ver alargada a outros segmentos como o das aparelhagens de média e alta tensão e transformadores de distribuição de energia eléctrica. Na mira do grupo nacional está ainda a área dos transportes e logística, onde oferecem desde componentes para metros ligeiros e ferrovias, até sistemas de transportes de bagagens em aeroportos.
Martifer de olhos postos nas eólicas
Apesar de estar rodeada por alguns dos maiores países produtores de petróleo do mundo, a Jordânia não possui uma única gota do tão desejado ouro negro. Um facto que a obrigou a redefinir estratégias e a despertar para as energias renováveis. Em marcha está já um plano para promoção de 75 MW de parques eólicos. A experiência portuguesa nesta área, onde é hoje uma referência a nível internacional, está a ser usada como cartão de visita na deslocação de Cavaco Silva à Jordânia. A Martifer é uma das empresas que se encontra já a sondar este mercado. Com forte experiência no sector, a Martifer apresenta como trunfo a ligação ao fabricante indiano de aerogeradores Suzlon, bem como a participação num dos consórcios que irá promover a criação de um ‘cluster’ industrial em Portugal, permitindo o acesso a este tipo de equipamentos, cuja procura mundial supera largamente a oferta. O grupo empresarial deverá ainda manter contactos com diversos empresários jordanos na área da estruturas metálicas, outra das suas áreas de negócio.
____
A jornalista viajou a convite da Presidência da República.
DE
Cimpor vai construir fábrica na Jordânia
O investimento será o 14º da cimenteira portuguesa em mercados internacionais.
Ana Maria Gonçalves, em Amã, e Nuno Miguel Silva
A Cimpor prepara-se para reforçar a sua presença na bacia do Mediterrâneo. Agora, as baterias da empresa controlada pela Teixeira Duarte são apontadas para outro mercado nesta região, a Jordânia.
A cimenteira está a negociar a construção de uma fábrica de cimento, em parceria com um grupo jordano que já tem autorização do governo local para investir e com um conjunto de empresários da Arábia Saudita.
Além de Portugal, e das primeiras e mais bem sucedidas entradas de empresas portuguesas no mercado espanhol, em 1992, a maior cimenteira nacional já fez investidas em Marrocos (1996), Tunísia (1998), Egipto (2000) e Turquia (2007).
A informação sobre o investimento da Cimpor na Jordânia foi avançada pelo presidente da Agência Portuguesa para o Investimento, Basílio Horta. Mas, até ao fecho da edição não foi possível apurar o investimento previsto, a capacidade de produção em questão, o ‘timing’ estimado para o início da construção e de operação, assim como as necessidades de procura da Jordânia.
A cimenteira é uma das oito empresas que integra a comitiva de Cavaco Silva à Jordânia, a primeira de um chefe de Estado português a este país do Médio Oriente.
O gestor da Cimpor, Bayão Horta, aproveitou o encontro para manter contactos ao mais alto nível, destinados a agilizar o fecho da operação.
A Cimpor tem um plano de investimentos de, pelo menos, 600 milhões de euros até 2012, só em reforço de capacidade de produção de cimento, dos actuais 28,5 milhões de toneladas anuais para os 33,5 até 36 milhões de toneladas por ano.
Além de se prefigurar como o 14º país em que a Cimpor passaria a estar presente, a concretização do investimento na Jordânia representaria quase o fechar o arco do Mediterrâneo a Sul, falhando apenas a Líbia, onde a empresa já tentou entrar há quatro anos e onde está agora a reanimar esforços de intervenção.
O principal concorrente da Cimpor, a Secil de Pedro Queiroz Pereira, também aposta na entrada na Líbia e no Médio Oriente, estando já a produzir na Tunísia e no Líbano.
Na Jordânia, com quem Portugal acaba de fechar um acordo de cooperação económica (ver caixa), há uma limitação, em 50%, da participação estrangeira nas empresas. Uma estratégia para promover a entrada de investidores locais.
Com uma taxa de crescimento da economia de 6% ao ano, a Jordânia beneficia não só de um quadro político estável interno, como da captação de recursos financeiros de países vizinhos, que procuram aqui refúgio para os conflitos que avassalam a região.
O sector da construção civil e as obras públicas é apontado pelas autoridades locais como uma das actividades económicas com forte potencial de ascensão.
Efacec quer reforçar presença
Quase duas décadas depois de ter iniciado o seu processo de internacionalização, que se traduz na presença em mais de 65 países, a Efacec prepara-se para explorar o mercado jordano. O apetite por esta zona do globo surge na sequência da recente compra da empresa de engenharia norte-americana ACS – Advanced Control System, em Atlanta. Uma unidade que desenvolve actividades complementares às do grupo português nas áreas da automação e controlo para a energia e que já possuía relações comerciais com esta região do Médio Oriente. A ACS é fornecedora da Jordan Electric Power, uma das duas empresas privadas de distribuição de electricidade do país. Uma colaboração esporádica, que o presidente da Efacec, Luís Filipe Pereira, quer agora ver alargada a outros segmentos como o das aparelhagens de média e alta tensão e transformadores de distribuição de energia eléctrica. Na mira do grupo nacional está ainda a área dos transportes e logística, onde oferecem desde componentes para metros ligeiros e ferrovias, até sistemas de transportes de bagagens em aeroportos.
Martifer de olhos postos nas eólicas
Apesar de estar rodeada por alguns dos maiores países produtores de petróleo do mundo, a Jordânia não possui uma única gota do tão desejado ouro negro. Um facto que a obrigou a redefinir estratégias e a despertar para as energias renováveis. Em marcha está já um plano para promoção de 75 MW de parques eólicos. A experiência portuguesa nesta área, onde é hoje uma referência a nível internacional, está a ser usada como cartão de visita na deslocação de Cavaco Silva à Jordânia. A Martifer é uma das empresas que se encontra já a sondar este mercado. Com forte experiência no sector, a Martifer apresenta como trunfo a ligação ao fabricante indiano de aerogeradores Suzlon, bem como a participação num dos consórcios que irá promover a criação de um ‘cluster’ industrial em Portugal, permitindo o acesso a este tipo de equipamentos, cuja procura mundial supera largamente a oferta. O grupo empresarial deverá ainda manter contactos com diversos empresários jordanos na área da estruturas metálicas, outra das suas áreas de negócio.
____
A jornalista viajou a convite da Presidência da República.
DE
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Cimpor vai regular exploração de mina na fronteira com Uruguai
A cimenteira portuguesa, Cimpor, selou um acordo para vir a organizar a exploração de uma mina na fronteira do Brasil com o Uruguai, segundo avança hoje o jornal Valor Económico, citado pela agência Lusa.
Diario Económico Online
O acordo veio resolver um antigo problema que surgiu depois de a companhia portuguesa ter adquirido a mina Candiota do grupo brasileiro Serrana, na região Sul do Brasil., uma vez que a lei brasileira impossibilita uma empresa estrangeira de controlar minas numa região fronteiriça, visto que esta é considerada área de segurança nacional.
Com o objectivo de resolver esta questão, que remonta já a 1997, a Cimpor, a terceira maior produtora de cimento do Brasil e a décima a nível mundial, chegou a acordo com o empresário brasileiro Israel Zandoná.
Assim sendo, vai ser criada uma 'joint-venture', com participação de 51% do referido empresário e o restante da Cimpor, que será responsável pela exploração da mina.
Como accionista minoritária, a Cimpor pode explorar a mina de calcário e brita no Estado do Rio Grande do Sul, e matérias-primas para produzir cimento e concreto, de acordo com o noticiado pelo jornal.
A cimenteira portuguesa, Cimpor, selou um acordo para vir a organizar a exploração de uma mina na fronteira do Brasil com o Uruguai, segundo avança hoje o jornal Valor Económico, citado pela agência Lusa.
Diario Económico Online
O acordo veio resolver um antigo problema que surgiu depois de a companhia portuguesa ter adquirido a mina Candiota do grupo brasileiro Serrana, na região Sul do Brasil., uma vez que a lei brasileira impossibilita uma empresa estrangeira de controlar minas numa região fronteiriça, visto que esta é considerada área de segurança nacional.
Com o objectivo de resolver esta questão, que remonta já a 1997, a Cimpor, a terceira maior produtora de cimento do Brasil e a décima a nível mundial, chegou a acordo com o empresário brasileiro Israel Zandoná.
Assim sendo, vai ser criada uma 'joint-venture', com participação de 51% do referido empresário e o restante da Cimpor, que será responsável pela exploração da mina.
Como accionista minoritária, a Cimpor pode explorar a mina de calcário e brita no Estado do Rio Grande do Sul, e matérias-primas para produzir cimento e concreto, de acordo com o noticiado pelo jornal.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Caro Mechanic: embora não comente muito, sou um frequentador diário deste forum, que muito aprecio e que tem dado uma muito boa contribuição para a minha aprendizagem neste mundo dos mercados financeiros.
e comento agora apenas para lhe dizer que eu também tenho Cimpor, embora as tenha comprado quase no auge do touro, o que me leva a estar ainda em recuperação. Noutros casos, vendi com perdas e segui em frente, o que, no caso em apreço, quer dizer, para já, que estou a aguardar melhores dias e a ver se aprendo alguma coisa sobre EFT's e Reverse EFT's, pois estou a ponderar seriamente investir nessa área, mas mais para a frente, primeiro preciso de me inteirar melhor do que são e como funcionam...
Mas no caso da Cimpor (e também da Martifer), acredito sinceramente que podem ainda vir a dar resultados simpáticos, pelo que optei por assumir os factos: devia ter vendido no momento certo e não o fiz, e agora vou mesmo ficar com elas, não por teimosia ou por estar 'apaixonado' pelo título, mas por acreditar nos fundamentais de uma e outra.
Seja como for, ainda têm um longo caminho de subida para chegar aos valores a que as adquiri. Não vai ser facil. Talvez daqui a um anito. Ou dois.
e comento agora apenas para lhe dizer que eu também tenho Cimpor, embora as tenha comprado quase no auge do touro, o que me leva a estar ainda em recuperação. Noutros casos, vendi com perdas e segui em frente, o que, no caso em apreço, quer dizer, para já, que estou a aguardar melhores dias e a ver se aprendo alguma coisa sobre EFT's e Reverse EFT's, pois estou a ponderar seriamente investir nessa área, mas mais para a frente, primeiro preciso de me inteirar melhor do que são e como funcionam...
Mas no caso da Cimpor (e também da Martifer), acredito sinceramente que podem ainda vir a dar resultados simpáticos, pelo que optei por assumir os factos: devia ter vendido no momento certo e não o fiz, e agora vou mesmo ficar com elas, não por teimosia ou por estar 'apaixonado' pelo título, mas por acreditar nos fundamentais de uma e outra.
Seja como for, ainda têm um longo caminho de subida para chegar aos valores a que as adquiri. Não vai ser facil. Talvez daqui a um anito. Ou dois.

- Mensagens: 33
- Registado: 29/11/2007 11:52
- Localização: Lx
Visto que só eu é que tenho acções da Cimpor , dos que frequentam este Forum ...
... fica aqui a notícia pra eu ler quando cá vier ver o que se passa de novo .
Um abraço ,
The Mechanic
Lucros da Lafarge crescem 36% com aposta nos mercados emergentes
A Lafarge, empresa líder mundial em produção de cimento e a terceira maior accionista da Cimpor, melhorou os seus resultados líquidos na ordem dos 36% no último trimestre do ano. Na base da expansão esteve o crescimento do sector da construção na China e outros mercados emergentes.
Os analistas da Bloomberg tinha estimado que a empresa sedeada em Paris fechasse o quatro trimestre com lucros de 356 milhões de euros, mas esse valor foi superado em cerca de 6% para os 375 milhões de euros ? 2,19 euros por acção. Este montante compara com os lucros por acção de 1,58 euros registada no ano de 2006, altura em que os resultados líquidos da Lafarge se fixaram os 276 milhões de euros.
Com estes resultados, a accionista da Cimpor fecha um ano de aposta clara nos mercados asiático e zonas emergentes. Depois do anúncio da compra, em Dezembro, da unidade cimenteira da construtora egípcia Orascom ? por 8,8 mil milhões de euros ? segue-se um investimento de aproximadamente 600 milhões de euros em inovação e reestruturação das unidades de produção na China.
De acordo com a recomendação dos analistas do banco de investimento Nataxis, esta é uma boa altura para os investidores adquirirem acções da empresa de Paris, uma vez que "as perspectivas para 2008 revelam-se sólidas e a empresa vai continuar com o seu programa de redução de custos".
Depois da Teixeira Duarte e da Investfino, a Lafarge é a terceira maior accionista da Cimpor, com 17,6% do capital da cimenteira portuguesa.
( --- Carlos Filipe Mendonça --- )
... fica aqui a notícia pra eu ler quando cá vier ver o que se passa de novo .

Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
Belo fecho quase em máximos . Espero uma abertura amanhã nos 5,50 e depois um Cimentada por aí acima, depois de romper aquela cunha . Continua ( desde há muito , junto com a Sonae Industria ) a minha aposta para este ano , por tudo o que pode trazer a quem meter a guita lá.
Um abraço ,
The Mechanic
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
SE aquela cunha nos 5,48 for rompida ...onde vái a cotação de Cimpor ?
Um abraço ,
The Mechanic
Um abraço ,
The Mechanic
- Anexos
-
- Cimpor.JPG (49.72 KiB) Visualizado 11272 vezes
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
Se o BCP tiver agora de vender a sua posição para realizar cash, que acham que acontece à cotação da cimpor?
já se sabe que se o negócio for abaixo do valor actual, tipo como fez a iberdrola com galp, que a acção tende a ajustar para baixo.
Mas também pode criar um move especulativo e elas subirem, com hipotese de opa
já se sabe que se o negócio for abaixo do valor actual, tipo como fez a iberdrola com galp, que a acção tende a ajustar para baixo.
Mas também pode criar um move especulativo e elas subirem, com hipotese de opa
GUERRA DE CIMENTO
Joe Berardo e a família Teixeira Duarte foram protagonistas na guerra do BCP e agora já se enfrentam em outro palco. Em causa está o controlo da Cimpor, a maior cimenteira portuguesa. Quem detém o poder é a Teixeira Duarte, que sempre contou com o apoio do Banco Comercial Português. Joe Berardo já reforçou a posição e quer comprar a participação do banco na cimenteira, o que a acontecer inverteria o poder no grupo.
O BCP acaba por ser o jogador decisivo nesta disputa. Atento está também Manuel Fino, o patrão da Soares da Costa, que também é accionista de referência do banco agora presidido por Santos Ferreira. Será seguramente das novelas de negócios a acompanhar com mais interesse no corrente ano. A Cimpor é um dos maiores grupos industriais portugueses, é mesmo já uma pequena multinacional.
Joe Berardo e a família Teixeira Duarte foram protagonistas na guerra do BCP e agora já se enfrentam em outro palco. Em causa está o controlo da Cimpor, a maior cimenteira portuguesa. Quem detém o poder é a Teixeira Duarte, que sempre contou com o apoio do Banco Comercial Português. Joe Berardo já reforçou a posição e quer comprar a participação do banco na cimenteira, o que a acontecer inverteria o poder no grupo.
O BCP acaba por ser o jogador decisivo nesta disputa. Atento está também Manuel Fino, o patrão da Soares da Costa, que também é accionista de referência do banco agora presidido por Santos Ferreira. Será seguramente das novelas de negócios a acompanhar com mais interesse no corrente ano. A Cimpor é um dos maiores grupos industriais portugueses, é mesmo já uma pequena multinacional.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
BPI diz que possível venda da participação da Teixeira Duarte é 'Positiva' para a Cimpor
Os analistas do Banco BPI consideram que a admissão da Teixeira Duarte ao Diário Económico de que a sua posição na Cimpor é financeira, podendo ser vendida se a empresa receber um bom preço, tem um impacto 'Positivo' para o papel.
Pedro Duarte
Segundo o 'Iberian Daily' de hoje do BPI, as declarações da Teixeira Duarte devem "continuar a alimentar o ângulo especulativo, apesar de não serem surpresa", sendo que, em caso de uma OPA sobre a empresa, a Cimpor tem uma avaliação na casa dos 11 euros por acção.
O BPI adianta ainda que a cimenteira nacional poderá ser alvo de uma OPA por parte das grandes cimenteiras mundiais, tendo em conta o valor dos activos estratégicos da empresa.
Em entrevista dada ao Diário Económico, a Teixeira Duarte admitiu a possibilidade de reforço da sua participação na Cimpor, mas também adiantou que não tenciona controlar a empresa, uma vez que a posição que detém é meramente financeira e pode ser vendida pelo preço certo.
Também em declarações ao Diário Económico, uma fonte próxima do accionista da Cimpor Manuel Fino admitiu que, embora este tencione manter a sua posição, a possibilidade de uma eventual venda no futuro não é descartada.
07/10/2008
Mas porque ráio é que a Cimpor continua a comprar acções próprias , a Bipadosa que já era accionista da empresa , aumentou para 5% e até o Beri-Beri já voltou a comprar ?!
Nos States, dá pra termos acesso aos negocios recentes feitos pelos funcionários das empresas e é sempre interessante ver quando um Director ou um CFO começa a comprar acções . Aqui , não há disso , mas por ex. os administradores da Bipadosa tem já , á sua conta 105,110 acções , o que dá que pensar.
É que uns querem comprar e outros, precisam de vender .
Isto já anda assim há anos , mas agora há algo no ar...
(... e olhem que não fui eu !! )
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
Posição de Berardo torna "ainda mais instável a estrutu
Posição de Berardo torna "ainda mais instável a estrutura accionista da Cimpor"
(06-02-2008 - 11:28)
Joe Berardo adquiriu uma participação de 1% no capital da Cimpor, depois de ter tentado comprar os 10% que o BCP detém na cimenteira. A oferta foi rejeitada, pela anterior gestão, mas a UBS considera que a nova equipa pode pensar de forma diferente o que poderá "tornar a estrutura accionista da Cimpor ainda mais instável". O banco atribui um potencial de valorização de 53% e integra a cimenteira na lista de "fusões e aquisições".
O Jornal de Negócios avançou, no final da semana passada, que o comendador adquiriu 1% da Cimpor, isto depois de ter vendido "a sua posição de 4,5% no segundo trimestre de 2006 e de ter tentado adquirir a participação de 10% do BCP na cimenteira no Verão", afirma a UBS. No entanto, a administração do banco rejeitou.
"Com a mudança na gestão do BCP [que passou a ser liderado por Santos Ferreira], não é impossível que a nova equipa possa pensar de forma diferente no que respeita a participações industriais e, como tal, isto pode vir a tornar a estrutura accionista da Cimpor ainda mais instável", acrescenta.
A casa de investimento recorda que "a Teixeira Duarte, assim como o empresário Manuel Fino, controlam, cada, 21% do capital da Cimpor, sendo que a francesa Lafarge detém 17%" da cimenteira, acrescentando que o limite para o lançamento de uma OPA se mantém nos 33%.
Tendo por base este cenário, a casa de investimento suíça manteve a Cimpor na sua lista de "convição de fusões e aquisições", atribuindo-lhe um preço-alvo de 8,20 euros e uma recomendação de "comprar", o que incorpora um potencial de valorização de 52,8%.
Os títulos da Cimpor [cimp], que dispararam mais de 6% a 1 de Fevereiro – dia em que foi noticiada a compra da posição de Berardo – seguiam a negociar em alta, na sessão de hoje. As acções da empresa liderada por Pedro Teixeira Duarte subiam 0,37% para 5,365 euros.
(06-02-2008 - 11:28)
Joe Berardo adquiriu uma participação de 1% no capital da Cimpor, depois de ter tentado comprar os 10% que o BCP detém na cimenteira. A oferta foi rejeitada, pela anterior gestão, mas a UBS considera que a nova equipa pode pensar de forma diferente o que poderá "tornar a estrutura accionista da Cimpor ainda mais instável". O banco atribui um potencial de valorização de 53% e integra a cimenteira na lista de "fusões e aquisições".
O Jornal de Negócios avançou, no final da semana passada, que o comendador adquiriu 1% da Cimpor, isto depois de ter vendido "a sua posição de 4,5% no segundo trimestre de 2006 e de ter tentado adquirir a participação de 10% do BCP na cimenteira no Verão", afirma a UBS. No entanto, a administração do banco rejeitou.
"Com a mudança na gestão do BCP [que passou a ser liderado por Santos Ferreira], não é impossível que a nova equipa possa pensar de forma diferente no que respeita a participações industriais e, como tal, isto pode vir a tornar a estrutura accionista da Cimpor ainda mais instável", acrescenta.
A casa de investimento recorda que "a Teixeira Duarte, assim como o empresário Manuel Fino, controlam, cada, 21% do capital da Cimpor, sendo que a francesa Lafarge detém 17%" da cimenteira, acrescentando que o limite para o lançamento de uma OPA se mantém nos 33%.
Tendo por base este cenário, a casa de investimento suíça manteve a Cimpor na sua lista de "convição de fusões e aquisições", atribuindo-lhe um preço-alvo de 8,20 euros e uma recomendação de "comprar", o que incorpora um potencial de valorização de 52,8%.
Os títulos da Cimpor [cimp], que dispararam mais de 6% a 1 de Fevereiro – dia em que foi noticiada a compra da posição de Berardo – seguiam a negociar em alta, na sessão de hoje. As acções da empresa liderada por Pedro Teixeira Duarte subiam 0,37% para 5,365 euros.
Espanhola Bipadosa reforça posição na Cimpor para 5,020% do capital social
A Cimpor afirmou ter sido comunicada em relação à compra por parte da Bipadosa, uma empresa espanhola com sede na Corunha, de 175 mil acções da cimenteira portuguesa.
Susana Teodoro
O comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), indica que a compra das acções foi feita através de operações de bolsa efectuadas a 30 de Janeiro de 2008.
A Bipadosa afirma que lhe é imputável "uma participação social correspondente a 33 735 986 acções da Cimpor", o que representa 5,020% do capital social da cimenteira.
A Cimpor terminou hoje na Euronext Lisbon a valorizar 1,36% para os 5,60 euros.
A Cimpor afirmou ter sido comunicada em relação à compra por parte da Bipadosa, uma empresa espanhola com sede na Corunha, de 175 mil acções da cimenteira portuguesa.
Susana Teodoro
O comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), indica que a compra das acções foi feita através de operações de bolsa efectuadas a 30 de Janeiro de 2008.
A Bipadosa afirma que lhe é imputável "uma participação social correspondente a 33 735 986 acções da Cimpor", o que representa 5,020% do capital social da cimenteira.
A Cimpor terminou hoje na Euronext Lisbon a valorizar 1,36% para os 5,60 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Paz no BCP faz tremer equilíbrio na Cimpor
O fim da guerra entre accionistas do BCP, assinalado com a eleição de Carlos Santos Ferreira para a liderança do banco com 97,76% dos votos, pode significar um ponto final no equilíbrio precário que tem permitido à Teixeira Duarte (TD) controlar a Cimpor.
--------------------------------------------------------------------------------
Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O fim da guerra entre accionistas do BCP, assinalado com a eleição de Carlos Santos Ferreira para a liderança do banco com 97,76% dos votos, pode significar um ponto final no equilíbrio precário que tem permitido à Teixeira Duarte (TD) controlar a Cimpor.
Primeiro, porque os accionistas do grupo financeiro que promoveram a candidatura de Santos Ferreira defendem que o BCP tem de mudar de atitude na cimenteira, adoptando uma posição de equidistância em detrimento do apoio explícito que tem dado à TD. Depois, porque começam a ocorrer alterações na estrutura accionista da Cimpor que poderão desequilibrar o actual "status quo".
O fim da guerra entre accionistas do BCP, assinalado com a eleição de Carlos Santos Ferreira para a liderança do banco com 97,76% dos votos, pode significar um ponto final no equilíbrio precário que tem permitido à Teixeira Duarte (TD) controlar a Cimpor.
--------------------------------------------------------------------------------
Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O fim da guerra entre accionistas do BCP, assinalado com a eleição de Carlos Santos Ferreira para a liderança do banco com 97,76% dos votos, pode significar um ponto final no equilíbrio precário que tem permitido à Teixeira Duarte (TD) controlar a Cimpor.
Primeiro, porque os accionistas do grupo financeiro que promoveram a candidatura de Santos Ferreira defendem que o BCP tem de mudar de atitude na cimenteira, adoptando uma posição de equidistância em detrimento do apoio explícito que tem dado à TD. Depois, porque começam a ocorrer alterações na estrutura accionista da Cimpor que poderão desequilibrar o actual "status quo".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Apenas uma pequena opinião da Cimpor. É verdade que estará mais esposta devido a esta crise na construção nos USA, mas também é verdade que a Cimpor trabalha muito mais com países onde o crescimento do sector vai ser pouco influenciado, como é o caso da ásia e do magrebe. Não acredito que as contas da Cimpor venham a ser muito prejudicadas, até porque o euro pode começar a desvalorizar-se face ao dólar.
É apenas uma opinião.
Abraços e bons negócios.
É apenas uma opinião.
Abraços e bons negócios.
- Mensagens: 189
- Registado: 10/1/2008 21:46
pasil74 Escreveu:è por estas e por outras que ela nao passa destes valores, acho que é bom sinal estarem a comprar acçoes proprias, não??? Que dizem os entendidos.
Neste ressalto, a Cimpor foi das que menos subiu. E imaginem que estas compras não tinham sido feitas. Não é que sejam muitas mas sempre dá para controlar a queda do título de uma forma disfarçada.
Eu acho que a Cimpor tem o destino marcado no curto e talvez médio prazo. Está intimamente ligada à construcção e ao "subprime". E os próximos tempos não vão ser fáceis.Mas...há sempre um mas. É que é possivel que seja o contrário adquilo que eu penso.
Abraço
- Mensagens: 2819
- Registado: 23/1/2006 23:54
- Localização: Vila do Conde
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Carrancho_, Ferreiratrade, Google Feedfetcher, PAULOJOAO, Shimazaki_2 e 106 visitantes