Galp...
Accionistas "têm apoiado, por unanimidade, a estratégia de negócio" da Galp
A Galp Energia emitiu um comunicado onde afirma que "os accionistas com representação no conselho de administração da empresa têm apoiado, por unanimidade, a estratégia de negócio" da petrolífera, nomeadamente em Espanha.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Ferreira de Oliveira
Presidente da Galp Energia
A Galp Energia emitiu um comunicado onde afirma que "os accionistas com representação no conselho de administração da empresa têm apoiado, por unanimidade, a estratégia de negócio" da petrolífera, nomeadamente em Espanha.
O "Diário Económico" noticiou hoje que Américo Amorim e a Sonangol querem limitar o poder dos italianos da Eni na Galp. O mesmo jornal adiantava que a petrolífera portuguesa e o seu parceiro de longa data estão a entrar em choque no mercado do gás em Espanha e é cada vez mais evidente que, nesse negócio de enorme importância para o crescimento da Galp, a principal preocupação dos italianos é travar a companhia liderada por Manuel Ferreira de Oliveira.
Esta tarde, a Galp emitiu um comunicado onde revela que "os accionistas com representação no conselho de administração da empresa têm apoiado, por unanimidade, a estratégia de negócio que a empresa tem vindo a concretizar".
"Este apoio tem-se traduzido, em particular, na prossecução de uma política clara de crescimento sustentado da Galp Energia a nível ibérico, nomeadamente através da expansão dos negócios de distribuição de produtos petrolíferos e de gás natural em Espanha", adianta a mesma fonte.
As acções da Galp [Cot] encerraram a sessão de hoje a subir 4,5% para os 16,72 euros, a beneficiar de uma nota de análise hoje divulgada onde surge como a favorita da ESN, a par com a Total.
A Galp Energia emitiu um comunicado onde afirma que "os accionistas com representação no conselho de administração da empresa têm apoiado, por unanimidade, a estratégia de negócio" da petrolífera, nomeadamente em Espanha.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Ferreira de Oliveira
Presidente da Galp Energia
A Galp Energia emitiu um comunicado onde afirma que "os accionistas com representação no conselho de administração da empresa têm apoiado, por unanimidade, a estratégia de negócio" da petrolífera, nomeadamente em Espanha.
O "Diário Económico" noticiou hoje que Américo Amorim e a Sonangol querem limitar o poder dos italianos da Eni na Galp. O mesmo jornal adiantava que a petrolífera portuguesa e o seu parceiro de longa data estão a entrar em choque no mercado do gás em Espanha e é cada vez mais evidente que, nesse negócio de enorme importância para o crescimento da Galp, a principal preocupação dos italianos é travar a companhia liderada por Manuel Ferreira de Oliveira.
Esta tarde, a Galp emitiu um comunicado onde revela que "os accionistas com representação no conselho de administração da empresa têm apoiado, por unanimidade, a estratégia de negócio que a empresa tem vindo a concretizar".
"Este apoio tem-se traduzido, em particular, na prossecução de uma política clara de crescimento sustentado da Galp Energia a nível ibérico, nomeadamente através da expansão dos negócios de distribuição de produtos petrolíferos e de gás natural em Espanha", adianta a mesma fonte.
As acções da Galp [Cot] encerraram a sessão de hoje a subir 4,5% para os 16,72 euros, a beneficiar de uma nota de análise hoje divulgada onde surge como a favorita da ESN, a par com a Total.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Ulisses Pereira Escreveu:Confirmada, na Sexta-feira, a quebra da resistência horizontal dos 15,4 euros, a GALP colocou-se sob o domínio dos touros também no curto prazo (já que nos restantes horizontes temporais nunca o tinha deixado de estar) e desbravou caminho, já que a próxima resistência apenas coincide com o seu máximo histórico.
Um abraço,
Ulisses
Ulisses,
Tenho considerado um suporte na zona onde nos encontramos agora e que aponto no teu gráfico adulterado, não o vês lá porquê?
Não tenho nada contra que não haja esse suporte, até me dava jeito...

Um abraço
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There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
Galp Energia é o título preferido da rede ESN
A Galp Energia é o título preferido da ESN - rede de bancos de investimento europeus, da qual a Caixa BI faz parte - no sector do petróleo e gás, de par com a Total, refere a última nota de "research" da casa da rede, que mantém a recomendação de comprar para a empresa liderada por Ferreira de Oliveira e o preço-alvo em 17,70 euros. Preço esse que hoje esteve já mais próximo no mercado, uma vez que os títulos ultrapassaram os 17 euros.
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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt
A Galp Energia é o título preferido da ESN - rede de bancos de investimento europeus, da qual a Caixa BI faz parte - no sector do petróleo e gás, de par com a Total, refere a última nota de "research" da casa da rede, que mantém a recomendação de comprar para a empresa liderada por Ferreira de Oliveira e o preço-alvo em 17,70 euros. Preço esse que hoje esteve já mais próximo no mercado, uma vez que os títulos ultrapassaram os 17 euros.
Os analistas da ESN reviram em alta as previsões dos lucros para 2008 e diminuíram essas projecções para 2009. A nota de "research" prevê que o lucro por acção seja de 0,73 euros este ano, contra uma anterior previsão de 0,72 euros. Para 2009, estima esse lucro em 0,75 euros, contra uma estimativa prévia de 0,77 euros.
As previsões da ESN apontam para um aumento dos preços do petróleo e um dólar mais baixo neste período.
No "outlook" para as maiores petrolíferas europeias, a análise estima um resultado líquido de 139 milhões de euros para a Galp no quarto trimestre de 2007, com os preços mais elevados do crude a impulsionarem os resultados de exploração de petróleo. Por outro lado, os menores níveis de pluviosidade contribuem para aumentar as vendas de gás natural, salienta a ESN. É que, com o menor recurso à energia hídrica, é preciso recorrer mais às centrais de ciclo combinado, que usam gás natural.
As margens de refinação da petrolífera portuguesa recuperaram nos últimos três meses de 2007, contribuindo para melhorar a "performance" da Galp no segmento da refinação e distribuição de combustíveis, refere a nota de "research". No entanto, a valorização do euro face ao dólar nesse período (com a moeda única europeia a valer 1,45 dólares, contra 1,37 dólares no terceiro trimestre de 2007) diluiu alguns destes ganhos, sublinha a ESN. O efeito cambial também anulou alguns dos ganhos que o aumento dos preços do petróleo poderão ter tido na divisão da exploração de crude.
A nota de "research" sublinha ainda que as últimas descobertas de petróleo no "offshore" da bacia de Santos, no Brasil, deram um impulso à actividade "upstream" da Galp Energia. "Os investidores devem ter em mente as questões em torno da natureza destas descobertas e dos custos previstos associados ao seu desenvolvimento", diz a ESN.
A Galp, que apresenta a 5 de Março os seus resultados fo último trimestre de 2007, depois do fecho do mercado, segue a ganhar 4,5% na bolsa nacional, fixando-se em 16,72 euros, depois de já ter estado a valorizar 6,5%, nos 17,04 euros.
A Galp Energia é o título preferido da ESN - rede de bancos de investimento europeus, da qual a Caixa BI faz parte - no sector do petróleo e gás, de par com a Total, refere a última nota de "research" da casa da rede, que mantém a recomendação de comprar para a empresa liderada por Ferreira de Oliveira e o preço-alvo em 17,70 euros. Preço esse que hoje esteve já mais próximo no mercado, uma vez que os títulos ultrapassaram os 17 euros.
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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt
A Galp Energia é o título preferido da ESN - rede de bancos de investimento europeus, da qual a Caixa BI faz parte - no sector do petróleo e gás, de par com a Total, refere a última nota de "research" da casa da rede, que mantém a recomendação de comprar para a empresa liderada por Ferreira de Oliveira e o preço-alvo em 17,70 euros. Preço esse que hoje esteve já mais próximo no mercado, uma vez que os títulos ultrapassaram os 17 euros.
Os analistas da ESN reviram em alta as previsões dos lucros para 2008 e diminuíram essas projecções para 2009. A nota de "research" prevê que o lucro por acção seja de 0,73 euros este ano, contra uma anterior previsão de 0,72 euros. Para 2009, estima esse lucro em 0,75 euros, contra uma estimativa prévia de 0,77 euros.
As previsões da ESN apontam para um aumento dos preços do petróleo e um dólar mais baixo neste período.
No "outlook" para as maiores petrolíferas europeias, a análise estima um resultado líquido de 139 milhões de euros para a Galp no quarto trimestre de 2007, com os preços mais elevados do crude a impulsionarem os resultados de exploração de petróleo. Por outro lado, os menores níveis de pluviosidade contribuem para aumentar as vendas de gás natural, salienta a ESN. É que, com o menor recurso à energia hídrica, é preciso recorrer mais às centrais de ciclo combinado, que usam gás natural.
As margens de refinação da petrolífera portuguesa recuperaram nos últimos três meses de 2007, contribuindo para melhorar a "performance" da Galp no segmento da refinação e distribuição de combustíveis, refere a nota de "research". No entanto, a valorização do euro face ao dólar nesse período (com a moeda única europeia a valer 1,45 dólares, contra 1,37 dólares no terceiro trimestre de 2007) diluiu alguns destes ganhos, sublinha a ESN. O efeito cambial também anulou alguns dos ganhos que o aumento dos preços do petróleo poderão ter tido na divisão da exploração de crude.
A nota de "research" sublinha ainda que as últimas descobertas de petróleo no "offshore" da bacia de Santos, no Brasil, deram um impulso à actividade "upstream" da Galp Energia. "Os investidores devem ter em mente as questões em torno da natureza destas descobertas e dos custos previstos associados ao seu desenvolvimento", diz a ESN.
A Galp, que apresenta a 5 de Março os seus resultados fo último trimestre de 2007, depois do fecho do mercado, segue a ganhar 4,5% na bolsa nacional, fixando-se em 16,72 euros, depois de já ter estado a valorizar 6,5%, nos 17,04 euros.
Confirmada, na Sexta-feira, a quebra da resistência horizontal dos 15,4 euros, a GALP colocou-se sob o domínio dos touros também no curto prazo (já que nos restantes horizontes temporais nunca o tinha deixado de estar) e desbravou caminho, já que a próxima resistência apenas coincide com o seu máximo histórico.
Um abraço,
Ulisses
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Re: Galp
Clinico Escreveu:Continuamos a ver uma força compradora, um volume razoável até agora e, curiosamente, o Psi a passar os 11400.
Estamos numa zona crucial, vamos ver se o índice se aguenta acima deste nível nos próximos dias, se o conseguir será bastante positivo para o índice português!
Um abraço
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Galp
Bom, isto quer dizer que os russos ainda não entraram, e quando entrarem, será muito benéfico para a Galp.
Continuamos a ver uma força compradora, um volume razoável até agora e, curiosamente, o Psi a passar os 11400.
vamos a ver até onde nos leva a Galp...
Abraços
Clinico
Continuamos a ver uma força compradora, um volume razoável até agora e, curiosamente, o Psi a passar os 11400.
vamos a ver até onde nos leva a Galp...
Abraços
Clinico
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- Registado: 1/6/2003 0:13
Amorim e Sonangol chocam com italianos na Galp
Américo Amorim e a Sonangol querem limitar os poderes dos italianos da ENI na Galp. Tudo por causa dos negócios do gás em espanha, onde os italianos são um obstáculo aos projectos de expansão da petrolífera nacional.
Pedro Marques Pereira e Ana Maria Gonçalves
Américo Amorim e a Sonangol querem limitar o poder dos italianos da Eni na Galp. A petrolífera portuguesa e o seu parceiro de longa data estão a entrar em choque no mercado do gás em Espanha e é cada vez mais evidente que, nesse negócio de enorme importância para o crescimento da Galp, a principal preocupação dos italianos é travar a companhia liderada por Manuel Ferreira de Oliveira.
Este contrapeso à Eni é um dos motivos para a entrada da Gazprom, gigante russo que Amorim quer trazer para a Galp desde que garantiu a entrada na empresa, através da Amorim Energia – ‘holding’ que serviu igualmente de veículo para a entrada da Sonangol, que detém 45% da empresa através da Esprasa, onde Isabel dos Santos, filha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, detém 20%.
Amorim e Sonangol não têm força para travar os italianos, que dominam 33,34% do capital da Galp e contam com seis entre 18 administradores. Mas tendo do seu lado a Gazprom, maior empresa de gás natural do mundo e de longe o principal fornecedor de gás da Eni, têm outro poder. “A Gazprom é um urso de cinco toneladas. Onde se senta um urso de cinco toneladas quando entra numa sala? Senta-se onde quiser”, refere fonte próxima do processo.
O mal-estar em relação aos italianos tem-se acentuado nos últimos meses, sobretudo desde que foi liberalizado o mercado ibérico do gás e a Galp começou a tentar entrar em Espanha – onde a Eni é já um dos principais protagonistas, controlando metade do negócio de gás da Unión Fenosa. O que permitiria abrir sinergias com a Galp como, de resto, prometia há ano e meio, em entrevista ao Diário Económico, Paolo Scaroni, presidente da Eni. Desde então, no entanto, tem sucedido o oposto. Os clientes industriais que a Galp tenta apanhar em Espanha são de imediato atacados pelos italianos, que dominam a gestão do negócio de gás da Galp em toda a cadeia de comando.
A Galp esteve para fechar o primeiro contrato para fornecimento de gás no final do Verão passado em Espanha. A ENI antecipou-se. O episódio foi muito mal visto pela gestão de Ferreira de Oliviera. E só no mês passado é que a Galp anunciaria ao mercado a sua estreia em Espanha, vencendo o abastecimento do grupo vidreiro Saint Gobin.
Na Galp não se percebe qual é a estratégia da ENI para o negócio do gás na Península Ibérica e onde acha que o urso de cinco toneladas deve encaixar. A justificação dos italianos tem sido que o mercado espanhol atravessa uma enorme convulsão e, antes de estar esclarecido o futuro das empresas do sector, não quer promiscuir as participações da Fenosa e Galp. A Fenosa, de resto, foi uma das empresas no centro da revolução, com uma entrada a pés juntos da ACS de Florentino Perez, que em pouco tempo adquiriu metade do capital da empresa.
Sucesso em bolsa prejudica negociações
Paradoxalmente, foi o sucesso da estreia em bolsa da Galp que complicou a entrada dos russos. As bases do acordo foram fechadas em Novembro de 2006, na mesma semana em que Ferreira de Oliveira tomou os comandos da Galp, como o Diário Económico revelou então. Ficou por decidir o preço, que resultaria de avaliações independentes. Mas estas tornaram-se obsoletas quando a Galp entrou em bolsa pulverizando todas as expectativas. O que fez com que os accionistas angolanos se retraíssem.
A entrada da Gazprom tem agora de ser feita através da redução da posição de Luanda, que queria ver até onde subiam as acções antes de selar o acordo. Mas os últimos tempos mostram uma evolução. Em entrevista ao Diário Económico em Setembro, Manuel Vicente, presidente da Sonangol, garantia: “estamos mais próximos do fim do que do início da negociação. Embora tal conduza a uma redução da nossa participação, valoriza substancialmente a presença da Sonangol porque a Gazprom é um parceiro que qualquer investidor gostaria de ter”.
O braço do Governo de Luanda
A Sonangol é o instrumento do Governo angolano mais eficaz no plano empresarial, quer internamente quer fora de portas. Com presença activa nos quatro cantos do mundo, a petrolífera angolana nunca escondeu o seu apetite pelo mercado português, que ia para além de mero fornecedor e parceiro da Galp na produção e exploração de petróleo em Angola. A empresa chegou mesmo a equacionar a entrada no competitivo negócio da distribuição de combustíveis. Hoje promete facilitar ao grupo português o acesso a novos blocos petrolíferos – uma das áreas estratégicas da Galp que mais tem contribuído para a sua valorização em bolsa –, quer em Angola quer noutros países africanos. Mas a Sonangol tem exigido contrapartidas, algumas delas agilizadas pelo poder político de Lisboa. Um bom exemplo disso foi o papel que passou a desempenhar no BCP, o maior banco privado português, onde se tornou num dos principais accionistas de referência, com 4,9%. O mesmo se passa com os restantes bancos portugueses em Angola, como o BES e o BPI, onde está a impor uma participação relevante. Na última semana, foi ainda dado como certo o interesse da petrolífera angolana em entrar no capital da dona da TV Cabo. Como contrapartida, a Zon Multimédia (ex-PTM) poderia acelerar o seu plano de expansão em países de expressão portuguesa, concretamente em Angola. A empresa de multimédia, liderada por Rodrigo Costa, já está presente no mercado africano de conteúdos e cinema, com alguns dos accionistas de referência – como é o caso de Joaquim Oliveira –, mas o objectivo seria o reforço destas áreas de negócios.
O processo está praticamente fechado e a Gazprom deverá ficar com pouco menos de 20% da Amorim Energia. Amorim reduzirá para 50% mais uma acção e a Esprasa cederá o resto.
Américo Amorim e a Sonangol querem limitar os poderes dos italianos da ENI na Galp. Tudo por causa dos negócios do gás em espanha, onde os italianos são um obstáculo aos projectos de expansão da petrolífera nacional.
Pedro Marques Pereira e Ana Maria Gonçalves
Américo Amorim e a Sonangol querem limitar o poder dos italianos da Eni na Galp. A petrolífera portuguesa e o seu parceiro de longa data estão a entrar em choque no mercado do gás em Espanha e é cada vez mais evidente que, nesse negócio de enorme importância para o crescimento da Galp, a principal preocupação dos italianos é travar a companhia liderada por Manuel Ferreira de Oliveira.
Este contrapeso à Eni é um dos motivos para a entrada da Gazprom, gigante russo que Amorim quer trazer para a Galp desde que garantiu a entrada na empresa, através da Amorim Energia – ‘holding’ que serviu igualmente de veículo para a entrada da Sonangol, que detém 45% da empresa através da Esprasa, onde Isabel dos Santos, filha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, detém 20%.
Amorim e Sonangol não têm força para travar os italianos, que dominam 33,34% do capital da Galp e contam com seis entre 18 administradores. Mas tendo do seu lado a Gazprom, maior empresa de gás natural do mundo e de longe o principal fornecedor de gás da Eni, têm outro poder. “A Gazprom é um urso de cinco toneladas. Onde se senta um urso de cinco toneladas quando entra numa sala? Senta-se onde quiser”, refere fonte próxima do processo.
O mal-estar em relação aos italianos tem-se acentuado nos últimos meses, sobretudo desde que foi liberalizado o mercado ibérico do gás e a Galp começou a tentar entrar em Espanha – onde a Eni é já um dos principais protagonistas, controlando metade do negócio de gás da Unión Fenosa. O que permitiria abrir sinergias com a Galp como, de resto, prometia há ano e meio, em entrevista ao Diário Económico, Paolo Scaroni, presidente da Eni. Desde então, no entanto, tem sucedido o oposto. Os clientes industriais que a Galp tenta apanhar em Espanha são de imediato atacados pelos italianos, que dominam a gestão do negócio de gás da Galp em toda a cadeia de comando.
A Galp esteve para fechar o primeiro contrato para fornecimento de gás no final do Verão passado em Espanha. A ENI antecipou-se. O episódio foi muito mal visto pela gestão de Ferreira de Oliviera. E só no mês passado é que a Galp anunciaria ao mercado a sua estreia em Espanha, vencendo o abastecimento do grupo vidreiro Saint Gobin.
Na Galp não se percebe qual é a estratégia da ENI para o negócio do gás na Península Ibérica e onde acha que o urso de cinco toneladas deve encaixar. A justificação dos italianos tem sido que o mercado espanhol atravessa uma enorme convulsão e, antes de estar esclarecido o futuro das empresas do sector, não quer promiscuir as participações da Fenosa e Galp. A Fenosa, de resto, foi uma das empresas no centro da revolução, com uma entrada a pés juntos da ACS de Florentino Perez, que em pouco tempo adquiriu metade do capital da empresa.
Sucesso em bolsa prejudica negociações
Paradoxalmente, foi o sucesso da estreia em bolsa da Galp que complicou a entrada dos russos. As bases do acordo foram fechadas em Novembro de 2006, na mesma semana em que Ferreira de Oliveira tomou os comandos da Galp, como o Diário Económico revelou então. Ficou por decidir o preço, que resultaria de avaliações independentes. Mas estas tornaram-se obsoletas quando a Galp entrou em bolsa pulverizando todas as expectativas. O que fez com que os accionistas angolanos se retraíssem.
A entrada da Gazprom tem agora de ser feita através da redução da posição de Luanda, que queria ver até onde subiam as acções antes de selar o acordo. Mas os últimos tempos mostram uma evolução. Em entrevista ao Diário Económico em Setembro, Manuel Vicente, presidente da Sonangol, garantia: “estamos mais próximos do fim do que do início da negociação. Embora tal conduza a uma redução da nossa participação, valoriza substancialmente a presença da Sonangol porque a Gazprom é um parceiro que qualquer investidor gostaria de ter”.
O braço do Governo de Luanda
A Sonangol é o instrumento do Governo angolano mais eficaz no plano empresarial, quer internamente quer fora de portas. Com presença activa nos quatro cantos do mundo, a petrolífera angolana nunca escondeu o seu apetite pelo mercado português, que ia para além de mero fornecedor e parceiro da Galp na produção e exploração de petróleo em Angola. A empresa chegou mesmo a equacionar a entrada no competitivo negócio da distribuição de combustíveis. Hoje promete facilitar ao grupo português o acesso a novos blocos petrolíferos – uma das áreas estratégicas da Galp que mais tem contribuído para a sua valorização em bolsa –, quer em Angola quer noutros países africanos. Mas a Sonangol tem exigido contrapartidas, algumas delas agilizadas pelo poder político de Lisboa. Um bom exemplo disso foi o papel que passou a desempenhar no BCP, o maior banco privado português, onde se tornou num dos principais accionistas de referência, com 4,9%. O mesmo se passa com os restantes bancos portugueses em Angola, como o BES e o BPI, onde está a impor uma participação relevante. Na última semana, foi ainda dado como certo o interesse da petrolífera angolana em entrar no capital da dona da TV Cabo. Como contrapartida, a Zon Multimédia (ex-PTM) poderia acelerar o seu plano de expansão em países de expressão portuguesa, concretamente em Angola. A empresa de multimédia, liderada por Rodrigo Costa, já está presente no mercado africano de conteúdos e cinema, com alguns dos accionistas de referência – como é o caso de Joaquim Oliveira –, mas o objectivo seria o reforço destas áreas de negócios.
O processo está praticamente fechado e a Gazprom deverá ficar com pouco menos de 20% da Amorim Energia. Amorim reduzirá para 50% mais uma acção e a Esprasa cederá o resto.
Galp
Eu não tenho dúvidas que isto é um ressalto, tanto aqui como nas bolsas em geral. A conjuntura geral continua má, bastando seguir o site da Bloomberg e ler os "nossos" experts...
No entanto, parece-me que o ressalto na Galp pode não ter terminado pois ainda vi muita força compradora na sexta.
Como cada um traça as linhas que mais gosta no gráfico, fazer uma análise á AT torna-se um pouco sui generis, restando alguns indicadores. Mesmo assim, porque ainda estou dentro a 14,90, penso que amanha vai subir.
Como tenho vindo a afirmar, estamos atentos...
Abraços
Clinico
No entanto, parece-me que o ressalto na Galp pode não ter terminado pois ainda vi muita força compradora na sexta.
Como cada um traça as linhas que mais gosta no gráfico, fazer uma análise á AT torna-se um pouco sui generis, restando alguns indicadores. Mesmo assim, porque ainda estou dentro a 14,90, penso que amanha vai subir.
Como tenho vindo a afirmar, estamos atentos...
Abraços
Clinico
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- Registado: 1/6/2003 0:13
A notícia é boa para a Galp, porque diminui o risco relativamente às origens de matéria prima, pois passa a ter mais um país fornecedor. Porém, não creio que isso a faça subir, pois na ultima sessão subiu significativamente. Por outro lado, acho que estes valores são pouco significativos, quer para a Galp, quer para a economia portuguesa. Esta opinião carrega alguma subjectividade, pois vendi o que tinha e agora espero que desça, para entrar novamente.
- Mensagens: 28
- Registado: 29/11/2007 3:28
- Localização: Alverca
Emrelação à Galp não tenho muito a dizer, corrigiu muito e colocou em causa a sua tendência de alta de médio e longo prazo, neste momento parece-me preferivel aguardar por uma situação mais clara...
Bom fim de semana para todos
Bom fim de semana para todos
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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minha visao...
nao gosto de ombros, nem de cabeças, nem de outros ombros (obrigado quico, obrigado).
Por varias razoes, incluindo as especificidades dos fundamentais da GALP, nao me parece que se deva colocar a questao...
voltando ao meu tema preferido (horizontais
), proximos valores referencia:
16; 16,62; 17.
Fechos consistentes acima destes valores, deverão ser tidos em conta como se tratando de suportes com alguma validade. (tal, nao deverá NUNCA invalidar a análise de outras variaveis mais abrangentes, mais como, volatilidade global dos mercados, para cima e para baixo).
beijos e abraços; bom fim de semana
nao gosto de ombros, nem de cabeças, nem de outros ombros (obrigado quico, obrigado).
Por varias razoes, incluindo as especificidades dos fundamentais da GALP, nao me parece que se deva colocar a questao...
voltando ao meu tema preferido (horizontais

16; 16,62; 17.
Fechos consistentes acima destes valores, deverão ser tidos em conta como se tratando de suportes com alguma validade. (tal, nao deverá NUNCA invalidar a análise de outras variaveis mais abrangentes, mais como, volatilidade global dos mercados, para cima e para baixo).
beijos e abraços; bom fim de semana

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GodsDead_JNEG Escreveu:Desculpem o pedido, mas, alguém podia por um gráfico e uma opinião sobre a GALP?
Pelo que tenho observado parece-me que está a formar um O-C-O. O que é que acham?
Beijos e Abraços (respectivamente)!!
Boas!
Já o Ulisses tinha referido que ainda é cedo, mas eu acrescento, que enquanto a figura não estiver concluída, não vale a pena pensar nisso. Isto é, furar a linha de pescoço para baixo e voltar a mesma ou as proximidades. A razão é porque a figura pode nem sequer se desenhar, mas enquanto a acção vagueia por aí, existirá uma sensação que a acção têm que obrigatoriamente desenhar uma figura, e a verdade é que ninguém a pode obrigar

É claro que quando(no mínimo daqui a uma semana) e se a figura se concluir, surgirá um belo "target" e esse sim, têm uma grande probabilidade de ser atingido e aproveitado

Abraço e bons trades...
O Bala
PS: Por falar em figuras tenho que ir mandar uma posta de pescada ao tópico do BCP...

StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
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Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
Gráfico
Não sendo um expert em análise técnica, deixo o gráfico actualizado com alterações relevantes pelo menos pela aparência consistente na quebra da linha de resitência horizontal.
Poderá ser projectada para o topo do canal próximo dos 19€.
Vamos seguindo.
Abraço e BN.
Poderá ser projectada para o topo do canal próximo dos 19€.
Vamos seguindo.
Abraço e BN.
- Anexos
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- GALP ENERGIA-NOM.png (17.14 KiB) Visualizado 5676 vezes
Passados dois dias queria só voltar a um tema já aqui abordado que foi a noticia da colocação à venda do lote da iberdrolla e que originou a abertura em baixa da galp em - 4 0u 5%. Concordo em absoluto com a maioria das opiniões aqui trocadas. Estou à vontade para falar pois não vendi nesse dia nenhuma acção da galp tendo aproveitado para comprar calls que já me estão a dar +35%.
Não compreendo como é que alguem que quer vender , faz anuncio publico disso antes de realizar a venda, para vender a um preço mais baixo?. Em minha opinião quando saiu a noticia da venda já deveriam estar assegurados os compradores e portanto a noticia quabdo saisse já devia ter essa indicação. Acho tão mau o que se passou como os supostos compradores que dizem querer chegar a posições de tantos por cento em determinada instituição e que muitas vezes se constata não comprarem nada.
Espero que a CMVM olhe por algumas das opiniões aqui tecidas acerca deste tema, para evitar que situações destas se repitam, concerteza que pessoas arrependidas de terem vendido há dois dias atrás.
Não compreendo como é que alguem que quer vender , faz anuncio publico disso antes de realizar a venda, para vender a um preço mais baixo?. Em minha opinião quando saiu a noticia da venda já deveriam estar assegurados os compradores e portanto a noticia quabdo saisse já devia ter essa indicação. Acho tão mau o que se passou como os supostos compradores que dizem querer chegar a posições de tantos por cento em determinada instituição e que muitas vezes se constata não comprarem nada.
Espero que a CMVM olhe por algumas das opiniões aqui tecidas acerca deste tema, para evitar que situações destas se repitam, concerteza que pessoas arrependidas de terem vendido há dois dias atrás.
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