Caldeirão da Bolsa

Estamos em Bear market ou não?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

..................................

por AC Investor Blog » 29/1/2008 23:15

Pessoal gostei bastante deste tópico e decidi fazer um artigo resultante desta questão que muita nos toca a todos, Bear Market.

Bem, deixo aqui parte do artigo que escrevi no meu blog para responder a esta questão. Infelizmente está redigido em Inglês pois não tive tempo de traduzi-lo mas fica aqui a minha ideia neste momento.

" Stock markets have been in full retreat this year, with the major indexes down more than 10 percent in January. Many people have being talking on the floors of a possible strong Bear Market ahead, but I’m not yet convinced about that. Honestly speaking I think we’ve started correction more conservative than was before, after recent years of gains and due to some worries related with the credit crunch, but in just one month we have lost all gains of 2007 and 2006, extremely exaggerated and a rebound from the current levels is now very likely. Over the last years of nice and strong gains in some markets, investors have been driven by greed, but we're now seeing investors being driven by many risks on their minds associated to fears of US recession, and that can make them irrational, like we saw last week. Technically we’re in a Bear Market in some Indices, no doubt about that, but it seems too early to decide to put all my money on the short side, I have many doubts to be clarified before increase my position. We’re seeing a strong intervention by FED in the last days to stop a possible recession, and the aggressive interest-rate cuts by the Federal Reserve could help to stabilize the economy and support the stressed banking sector. In addition the a $145 billion tax-stimulus plan offered by President Bush late last week. The subprime crisis has led to a credit crunch in the United States and the possibility of a recession in the U.S. which could affect the entire world. It is important to keep an eye on what is happening in America and analyze carefully all macro economic reports. So, the message that I try to pass through, is to hold your nerve and to take the opportunities that will certainly arise on bad days to pick up shares standing on far better ratings than have been available for some time, there are now many cases like that in the stock market. Don't be hasty, the opportunities are happening." :wink:
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por TP1 » 29/1/2008 18:53

Vamos passar os 1400 como quem limpa o rabo a bébés e, os 1750 vão aparecer rapidamente. Bears, be aware, the bulls are back :wink:
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por iurp » 29/1/2008 18:32


FMI adverte para abrandamento económico e deterioração dos mercados financeiros
As condições globais do mercado financeiro deterioraram-se desde a publicação do último Relatório Global sobre a Estabilidade Financeira, do FMI, uma vez que as perdas decorrentes da crise do "subprime" se têm intensificado, salienta o Fundo Monetário Internacional no seu mais recente relatório, hoje divulgado.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



As condições globais do mercado financeiro deterioraram-se desde a publicação do último Relatório Global sobre a Estabilidade Financeira, do FMI, uma vez que as perdas decorrentes da crise do "subprime" se têm intensificado, salienta o Fundo Monetário Internacional no seu mais recente relatório, hoje divulgado.

"As operações coordenadas dos bancos centrais, de par com o corte dos juros, ajudaram a diminuir as tensões em torno da liquidez no mercado interbancário. No entanto, as tensões persistem e os spreads das taxas interbancárias face às taxas de referência deverão manter-se elevados durante algum tempo", salienta o relatório do FMI. Isto porque os "spreads" reflectem problemas mais vastos no sistema financeiro, tais como a avaliação de produtos complexos, deterioração do crédito, falta de confiança nos interlocutores e pressões sobre os balanços gerais, refere o documento.

Os riscos relacionados com o mercado e com o crédito continuaram a aumentar e o panorama macroeconómico global parece menos favorável, sublinha o Fundo, acrescentando que o World Economic Outlook actualizado prevê actualmente uma desaceleração do crescimento mundial.

O relatório do FMI salienta que os mercados emergentes se têm mantido sólidos até agora, uma vez que o crescimento subjacente e as melhores políticas ambientais têm sustentado a continuação de fortes entradas de capital, "mas as recentes quedas nos preços dos títulos sugerem que alguns mercados emergentes poderão não estar preparados para impedir um contágio".

"Aquilo que começou por ser um teste aos mercados do crédito estruturado e às correspondentes necessidades de financiamento atingiu agora uma nova fase – uma fase em que os receios em torno do crédito se estendem agora além do sector dos empréstimos hipotecários de alto risco", refere o FMI.

As pressões sobre o capital, conjugadas com perdas adicionais, numa altura em que os incumprimentos associados aos empréstimos ‘subprime’ nos EUA atingem níveis recorde, aumentam os custos e reduzem a capacidade das instituições financeiras recorrerem aos seus balanços para efeitos de crédito, sublinha o relatório. "Esta situação poderá ser exacerbada pelo deteriorar das condições económicas". Com efeito, segundo o FMI, as evidências resultantes das sondagens aos números dos empréstimos mostram algum aperto dos critérios de concessão de crédito. "Se bem que o ponto focal continue a estar nos EUA, os bancos europeus também sentiram os efeitos. Apesar de as instituições financeiras de outras regiões parecerem estar menos expostas, ainda podem ocorrer mais amortizações de activos decorrentes da crise do subprime", diz o relatório.

O Fundo Monetário Internacional salienta que o provável piorar das condições económicas nos Estados Unidos ou noutras regiões poderá também intensificar a crise além do sector do ‘subprime’, ao mesmo tempo que a concessão de crédito se deteriora de forma mais abrangente. "Na Europa Ocidental, começam agora a surgir sinais de um futuro abrandamento no crescimento do crédito, havendo potencial para um deteriorar da qualidade do crédito, uma vez que a concessão de empréstimos esteve bastante activa em alguns países e atendendo a que vários países se deparam com mercados imobiliários sobreavaliados", realça o documento.

Tanto nos EUA como na Europa, a concessão de empréstimos em alguns segmentos do sector empresarial também se expandiu rapidamente no primeiro semestre de 2007, com um aumento dos "leveraged buyouts", refere o FMI. As empresas mais frágeis já observaram um substancial aumento do custo do crédito e as taxas de incumprimento ao nível corporativo praticamente quintuplicaram, salienta o relatório hoje divulgado. "Além disso, as economias em desaceleração poderão exacerbar ainda mais o ambiente de aperto do crédito à medida que o desemprego aumenta e o crescimento do emprego abranda".

O FMI salienta que são necessárias políticas que atendam a estas tensões de curto prazo e à estabilidade financeira de mais longo prazo. "Há muitas iniciativas a serem desenvolvidas pelo sector privado e em vários sectores públicos a nível internacional (...) e o FMI está também a delinear algumas recomendações", diz o relatório.

Segundo o Fundo, no que diz respeito ao curto prazo, o objectivo é reconquistar a confiança entre os interlocutores e a solidez financeira das instituições, aliviando as tensões em torno da liquidez e permitindo que os mercados interbancários voltem a funcionar normalmente. Uma evolução positiva, de acordo com o FMI, foi o facto de algumas instituições que tiveram resultados mais fracos terem optado por aumentos de capital e redução dos dividendos.

"Os bancos centrais deverão continuar a ajudar a gerir as diferentes exigências em matéria de liquidez nos mercados monetários, enquanto isso for necessário, de forma a assegurarem o seu suave funcionamento e minimizarem os efeitos nefastos na economia real", aconselha o Fundo, que defende a flexibilidade dos bancos centrais na adaptação às necessidades do mercado e que louva a iniciativa tomada por algumas destas instituições no sentido de injectarem concertadamente capital na banca comercial.

 
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por iurp » 29/1/2008 18:16


PIB deverá crescer apenas 1,6%
"Subprime" castiga duramente Zona Euro em 2008
As novas previsões do FMI traçam um cenário particularmente severo para a Zona Euro que deverá crescer neste ano apenas 1,6%, menos meio ponto percentual do que o Fundo previa em Outubro, e menos que os 2% antecipados pela Comissão Europeia.

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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt



As novas previsões do FMI traçam um cenário particularmente severo para a Zona Euro que deverá crescer neste ano apenas 1,6%, menos meio ponto percentual do que o Fundo previa em Outubro, e menos que os 2% antecipados pela Comissão Europeia.

Este novo número parece desmentir o discurso de relativo optimismo com que os responsáveis políticos europeus têm encarado os riscos de contágio do colapso do "subprime" à Europa.

O Fundo não apresenta previsões por país, mas já em Outubro havia realizado para Portugal a projecção mais pessimista, ao antecipar um crescimento de 1,8% para este ano, que compara com os 2,2% previstos pelo Governos e os 2% da Comissão Europeia.

Previsões do FMI para o crescimento económico
Estimativas Alteração face às projecções de Outubro
2005 2006 2007 2008 2007 2008
PIB Mundial 4,4% 5% 4,90% 4,1% 0,2 -0,3
EUA 3,15 2,9% 2,20% 2,5% 0,3 -0,4
Zona Euro 1,5% 2,8% 2,60% 1,6% 0,1 -0,5
Japão 1,9% 2,4% 1,90% 1,5% -0,1 -0,2
China 10,4% 11,1% 11,40% 10% -0,1 -



 
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por iurp » 29/1/2008 12:10

Problemas económicos alastram à Europa e à Ásia
Cenário de recessão global torna-se cada vez mais provável
29.01.2008 - 08h42
Por Sérgio Aníbal
Adriano Miranda (arquivo)

A crise do imobiliário nos EUA está na origem dos problemas
"Quando a América espirra, o mundo constipa-se", habituaram-se a dizer durante décadas os economistas de todo o mundo. Nos últimos anos, houve quem ousasse duvidar desta ideia, devido à emergência de novas potências na Ásia e ao recente fortalecimento da procura interna na Europa.

Mas a verdade é que a actual crise económica, iniciada nos EUA e já a espalhar-se pela Europa e Ásia, se está a encarregar de convencer os mais cépticos e a tornar cada vez mais comum, na boca dos analistas, a expressão "recessão global".

Alan Greenspan, o anterior presidente da Reserva Federal, foi o último a juntar-se a este grupo. "Alguma forma [de recessão global] é inevitável mais tarde ou mais cedo", afirmou.

A definição mais oficial que existe para uma "recessão global" - sugerida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - é a de um crescimento da economia à escala mundial de três por cento ou menos. Tal aconteceu em 1993, 1998 e 2002. Em 2007, o Globo viu o seu PIB aumentar em 4,7 por cento, mas este ano tudo indica que o cenário se irá deteriorar fortemente, colocando mesmo em risco a barreira dos três por cento de crescimento.


Tudo começou nos EUA - o país onde a crise está numa fase mais adiantada -, mas os sinais de contágio para o resto do Globo são cada vez mais evidentes. Na Europa e na Ásia, as expectativas dos agentes económicos deterioraram-se muito rapidamente e o aperto no crédito começou logo a fazer-se sentir, o que, em conjunto, deu já início a um abrandamento, ainda ligeiro, da actividade económica. Nos mercados esse pessimismo também se faz sentir, contribuindo ainda mais negativamente para a própria evolução da economia.

Mas o pior do contágio ainda está para vir, avisam os analistas. A economia norte-americana tem um peso de 21 por cento no Globo e, em termos de consumo, a sua importância ainda é maior. Por isso, serão muito poucos os países a conseguir escapar a um impacto negativo nas suas exportações caso os norte-americanos deixem de consumir tanto como têm feito na última década.
As potências emergentes como a China serão, pelo peso que o mercado externo tem nas suas economias, das mais afectadas, sendo pouco provável que consigam, como alguns esperavam, salvar o mundo desta situação.

Não são por isso de estranhar os sinais de preocupação dos responsáveis políticos. Nos EUA, Democratas e Republicanos uniram-se para aprovar um pacote de estímulo económico, o FMI já admite maiores défices públicos e, na Europa, os quatro maiores países fazem reuniões de emergência para encontrar uma solução.

EUA: a origem do desequilíbrio

É na maior economia do mundo que tudo está a começar. Apesar da forte reacção das autoridades (com descida de taxas e medidas de apoio orçamentais), neste momento, um cenário de recessão nos EUA já é considerado quase inevitável. O principal problema está no consumo.

As famílias norte-americanas estão com dificuldades em fazer face a uma combinação de factores negativos que incluem a queda dos preços das casas, o desempenho mais fraco das bolsas e a subida do desemprego. O alastramento da crise no mercado subprime a outros segmentos do crédito é também considerado provável, o que pode agravar o volume de perdas registadas pelos bancos e acentuar as restrições à concessão de empréstimos.

Europa: contágio pelos bancos

A Europa (na foto, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet), que nos últimos dois anos registou um dos melhores desempenhos das últimas décadas, ainda apresenta no início deste ano uma economia capaz de crescer, mas os sinais de que não está imune ao contágio negativo da crise norte-americana avolumam-se. O primeiro canal foi o sector financeiro.

Os bancos europeus sofreram com a exposição ao mercado subprime e já aplicam maior aperto no crédito concedido a empresas e consumidores. Estes, por sua vez, já têm os seus níveis de confiança perto dos mínimos, o que faz antever uma quebra do consumo e do investimento.

As exportações, também prejudicadas pelo euro forte, deverão ser as próximas a ser afectadas. Alguns países como a Irlanda, Espanha e Reino Unido estão em situação muito vulnerável devido à recente expansão dos preços que se registou nos seus mercados imobiliários. Portugal, com agentes económicos muito endividados e a economia dependente das exportações para crescer, está entre os países que mais podem sofrer se se concretizar uma recessão à escala mundial.

Ásia: o risco de perder as exportações

Na Ásia estão as grandes esperanças para compensar o abrandamento dos EUA. Ásia e China ainda estão a crescer a um ritmo superior a 10 por cento ao ano. No entanto, se a procura nos EUA abrandar, estes países estarão precisamente entre os mais afectados, já que são muito dependentes das exportações. Um acréscimo forte do consumo nas suas volumosas populações ainda demora a chegar.

No Japão, entretanto, já se prevê uma contracção do PIB no início do ano, motivado especialmente pela quebra do mercado imobiliário
 
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por LuarAzul » 29/1/2008 4:23

Rasputine Escreveu:a maior parte das pessoas está mais confortavel investido, mesmo que com algumas menos valias, do que "fora"!


Silverwolf Escreveu:então pago para ver.


Bala Escreveu:É como alguém dizia, já nem me lembro bem quem, "As pessoas retiram da bolsa aquilo que querem. O problema é que muitas vezes não sabem exactamente o que é..."


Se estivermos na bolsa pelo puro prazer da viagem, então faz sentido arriscar, pois é nas grandes vitórias e derrotas, no acentuado perder e ganhar, que conseguimos o que queremos: conhecer muitas paisagens de perdedor e vencedor. Sempre alivia da seca do resto da vida, dos dias monótonos em que o futebol já deu o que tinha a dar.

Se encaramos a bolsa como investidores, ou seja, para irmos lá buscar dinheirinho para outras aventuras que nos fazem vibrar, então provavelmente só nos interessa os ventos da subida.

Este artigo do Ulisses parece-me excelente em relação a este tópico.

Aliás este Fórum em geral é Excelente, Obrigado!! :)
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por Silverwolf » 29/1/2008 3:27

sim por exemplo ficamos longos no nosso mercado, e depois antes da decisão ficamos curtos nos states...

se for corte como o mercado espera fechamos rapidamente a posição curta nos states, caso contrário deixamos a posição curta fazer uns trocos porreiros para compensar a perda do dia seguinte nas nossas stocks.

Agora que é claro que é como já foi dito, existem 1001 combinações diferentes para fazer a coisa, mas é sem dúvida algo mto interessante que mal tenha tempo irei aprofundar :)
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por Enslaved » 29/1/2008 3:14

Silverwolf Escreveu:
Enslaved Escreveu:
Silverwolf Escreveu:Acho que a decisão é quarta no final do dia.


É às 19.15 (portuguesas).
Abraços :mrgreen:


Obrigado :)

É pena é não ser a uma hora da nossa bolsa estar aberta, ou arriscamos e no dia seguinte ganhamos 3% na abertura se calhar, ou o contrário... de qualquer forma diria que a variação na abertura do dia seguinte será grande... há esquemas de opções e futuros que dá para ganhar $ com isso mas não domino bem a matéria...


Isso é quase como jogar na lotaria. Prefiro continuar com uma estratégia com pés e cabeça e não "jogar" este jogo.

Abraços
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por Meteorologista » 29/1/2008 3:14

Pode-se entrar longo ou curto em CFDs no mercado americano até ao respectivo fecho.
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por pedrom » 29/1/2008 3:08

Silverwolf Escreveu:
Enslaved Escreveu:
Silverwolf Escreveu:Acho que a decisão é quarta no final do dia.


É às 19.15 (portuguesas).
Abraços :mrgreen:


Obrigado :)

É pena é não ser a uma hora da nossa bolsa estar aberta, ou arriscamos e no dia seguinte ganhamos 3% na abertura se calhar, ou o contrário... de qualquer forma diria que a variação na abertura do dia seguinte será grande... há esquemas de opções e futuros que dá para ganhar $ com isso mas não domino bem a matéria...


Estou a estudar isso neste momento, mas se a prática fosse tão dificil como a teorica, diria que futuros e opções não é para meninos (no sentido geral claro)!!! Há tantas combinações possíveis que eu nunca imaginei. Acho que o limite das combinações é a nossa imaginação.
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Silverwolf » 29/1/2008 3:00

Enslaved Escreveu:
Silverwolf Escreveu:Acho que a decisão é quarta no final do dia.


É às 19.15 (portuguesas).
Abraços :mrgreen:


Obrigado :)

É pena é não ser a uma hora da nossa bolsa estar aberta, ou arriscamos e no dia seguinte ganhamos 3% na abertura se calhar, ou o contrário... de qualquer forma diria que a variação na abertura do dia seguinte será grande... há esquemas de opções e futuros que dá para ganhar $ com isso mas não domino bem a matéria...
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por Enslaved » 29/1/2008 2:56

Silverwolf Escreveu:Acho que a decisão é quarta no final do dia.


É às 19.15 (portuguesas).
Abraços :mrgreen:
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por Silverwolf » 29/1/2008 2:42

O que me parece é que claramente vai ser uma recuperação do mercado. Agora se é um falso bull ou não? epa não faço ideia... mas como já aqui alguem disse isso de bears e bulls se calhar não interessa mesmo é nada... agora a tendencia é de recuperação? então pago para ver. Tou dentro!

So tenho receio da decisão do FED... o mercado já tem no preço os 0,5 de corte e eu sinceramente até acho que pode não acontecer... vou pensar bem nisso e ou decido arriscar ou vendo na quarta a tarde... (acho que a decisão é quarta no final do dia).

abc
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por pedrom » 29/1/2008 1:44

pedrom Escreveu:
Enslaved Escreveu:
TP1 Escreveu:Asia em grande força, ou estou com dados errados?


Nikkei a cair 1,4 % :roll:.

Concordo com o artista, o que interessa mais é a tendência e seguir essa tendência. Se a tendência for para norte fazemos longos e for para sul fazemos curtos. Nos momentos de indecisão, mesmo que percamos 5-10 % mais vale ficarmos de fora até que a tendência seja restaurada. 8-)


Acho que já vai com 2% ao fim da 1ª hora, pelo menos é o que me parece no site do bloomberg. Serão mais 2 dias criticos até o fed vir resolver a situação??? :shock:


Pelos vistos não, hoje está bem verdinho. Está tudo a fazer com a fed!!! Se eles não baixarem as taxa é que vai ser bonito!!! Já me lembrei se eles não estariam (inicialmente) para baixar amanhã os 0.5 e mais tarde 0.25 quando ou caso fosse "preciso" e que amanhã não mexam na taxa pois já deram aquilo que tinham para dar por agora.
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Re: Estamos em Bear market ou não?

por Turcio Vedras » 29/1/2008 0:06

whitebala Escreveu:
Turcio Vedras Escreveu:
Silverwolf Escreveu:Se estamos faço bem em estar 100% liquido, se não epa posso tar a perder preços de acções mto bons...

Que vos parece?


Boa tarde!
Vou responder-lhe apenas com este artigo em pdf.
Boas decisões e bons negócios!
T.V.
:wink:


100% de acordo.
Aparentemente hoje vamos acabar por ter mais um dia de recuperação nos states. Será o inicio do (eventualmente falso) bull????


"To be or not to be..."
Penso que estes rallys do Dow não querem ainda dizer nada. Por outra querem dizer que há muita gente a comprar para vender a curto prazo. (o "bear market" presta-se muito bem para isso através dos tais "ressaltos"). Estou bem mais pessimista do que há umas semanas atrás para os meses mais próximos (5,6?). Acho que vai haver entretanto muita indefinição do rumo dos mercados, muita volatilidade até que comecem a sair notícias convincentes e animadoras para os investidores. Essas notícias são exactamente o sal de que eles necessitam para cozinharem a "massa".
Entretanto, para quem quiser molhar o pão na sopa e dar umas bicadas no entulho, com um bocado de sorte à mistura, pode fazer umas massas jeitosas. Eu pessoalmente não entro nessa porque já não tenho paciência e optei por ficar com o que tinha no LP e investi mais algum em fundos de utilities europeias e seja o que Deus quiser(!). Por agora estou "em sentido" diante desta criaturinha bonita mas muito antipática que um destes dias me deixou de modo contrariado tirar uma foto.
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Re: Estamos em Bear market ou não?

por pedrom » 28/1/2008 18:43

whitebala Escreveu:
Turcio Vedras Escreveu:
Silverwolf Escreveu:Se estamos faço bem em estar 100% liquido, se não epa posso tar a perder preços de acções mto bons...

Que vos parece?


Boa tarde!
Vou responder-lhe apenas com este artigo em pdf.
Boas decisões e bons negócios!
T.V.
:wink:


100% de acordo.
Aparentemente hoje vamos acabar por ter mais um dia de recuperação nos states. Será o inicio do (eventualmente falso) bull????


Um inicio falso do bull? Isso não é um bear??? :mrgreen:

Penso que o facto de estarmos "bears ou bulls" não interessa nada, nem sequer se sabe bem onde estamos ou para onde vamos e isso é que é importante neste momento.

A tendência é de descida agora se é para continuar ninguém sabe!!! Se soubesse investia forte e feio.


Não tenho short nenhuma, mas não me call !!! Que put de short a minha!!!
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Re: Estamos em Bear market ou não?

por whitebala » 28/1/2008 18:26

Turcio Vedras Escreveu:
Silverwolf Escreveu:Se estamos faço bem em estar 100% liquido, se não epa posso tar a perder preços de acções mto bons...

Que vos parece?


Boa tarde!
Vou responder-lhe apenas com este artigo em pdf.
Boas decisões e bons negócios!
T.V.
:wink:


100% de acordo.
Aparentemente hoje vamos acabar por ter mais um dia de recuperação nos states. Será o inicio do (eventualmente falso) bull????
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Se invertermos a questão, conseguimos esclarecer a resposta?

por bolo » 28/1/2008 15:58

Desculpem inverter a ideia da pergunta, mas qual a resposta que devemos dar a: depois destas quedas de 6 meses, por causa do subprime, estamos ainda em bull-market? O mesmo ou o que resta do de Junho 2007?

Julgo que faz alguma diferença, embora a ideia deve resultar no mesmo. A não ser que estajamos na zona de ninguém...
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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Re: Estamos em Bear market ou não?

por Turcio Vedras » 28/1/2008 15:12

Silverwolf Escreveu:Se estamos faço bem em estar 100% liquido, se não epa posso tar a perder preços de acções mto bons...

Que vos parece?


Boa tarde!
Vou responder-lhe apenas com este artigo em pdf.
Boas decisões e bons negócios!
T.V.
:wink:
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por TP1 » 28/1/2008 10:34

TP1 Escreveu:Asia em grande força, ou estou com dados errados?


Estava a ver os valores do fecho de sexta... :oops:
È para esquecer, gaffe... :?
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por Enslaved » 28/1/2008 3:29

Vídeo com uma previsão de como os mercados a curto prazo irão se comportar. Tirado num fórum da concorrência.

http://www.goodmorningwallst.com/files/ ... 10908.html
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por tiagopt2 » 28/1/2008 3:14

pedrom Escreveu:
Enslaved Escreveu:
TP1 Escreveu:Asia em grande força, ou estou com dados errados?


Nikkei a cair 1,4 % :roll:.

Concordo com o artista, o que interessa mais é a tendência e seguir essa tendência. Se a tendência for para norte fazemos longos e for para sul fazemos curtos. Nos momentos de indecisão, mesmo que percamos 5-10 % mais vale ficarmos de fora até que a tendência seja restaurada. 8-)


Acho que já vai com 2% ao fim da 1ª hora, pelo menos é o que me parece no site do bloomberg. Serão mais 2 dias criticos até o fed vir resolver a situação??? :shock:


2,5% com uma tendência descendente que até assusta. Adivinha-se um início de semana difícil
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por pedrom » 28/1/2008 2:11

Enslaved Escreveu:
TP1 Escreveu:Asia em grande força, ou estou com dados errados?


Nikkei a cair 1,4 % :roll:.

Concordo com o artista, o que interessa mais é a tendência e seguir essa tendência. Se a tendência for para norte fazemos longos e for para sul fazemos curtos. Nos momentos de indecisão, mesmo que percamos 5-10 % mais vale ficarmos de fora até que a tendência seja restaurada. 8-)


Acho que já vai com 2% ao fim da 1ª hora, pelo menos é o que me parece no site do bloomberg. Serão mais 2 dias criticos até o fed vir resolver a situação??? :shock:
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por Silverwolf » 28/1/2008 1:48

Sim de facto mais vale a massa estar do lado de cá :)

Tive a ver algum historico e parece-me que acontecem estes movimentos:

Em bull market os governos vão subindo as taxas de juro para acalmarem a inflação uma vez que o crescimento económico está a subir em força. E pelo contrário em Bear Market vão descendo a taxa de juro para estimular novamente o crescimento, a inflação acaba por ficar para trás face ao crescimento porque num bear o consumo tb cai fazendo descer os preços.

Estamos claramente num ciclo de descidas de taxa de juro, pelo menos a nível da FED. Será que é apenas por causa do problema de liquidez? ou isto já não passou para a economia real?
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Re: Estamos em Bear market ou não?

por AMR » 28/1/2008 1:28

Silverwolf Escreveu:Se estamos faço bem em estar 100% liquido, se não epa posso tar a perder preços de acções mto bons...

Que vos parece?


Bear.
Não implica que se tenha que estar líquido.

Preços "bons" é relativo, tanto no imediato (não são), como num futuro longíquo (eventualmente, os que sobreviverem, serão).

Em caso de dúvida convém esperar calmamente.
Quando sobe sobe, independentemente do preço de compra, e pouco ou nada paga a traquilidade... e nada vale a frustração de uma "má jogada" por se achar que "eram favas contadas".

Calma, muita calma.
A massa está melhor "do lado de cá".

Abraços,
AMR
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