Societe Generale sofre fraude de trader no valor de €4,9 Bn
Polícia francesa decreta prisão preventiva a Jérôme Kerviel
(08-02-2008 - 19:19)
Jérôme Kerviel, o corretor que aplicou uma fraude 4,9 mil milhões de euros ao Société Générale, ficou hoje em prisão preventiva, no dia em que a polícia começou a interrogar um segundo suspeito.
O corretor encontrava-se em liberdade condicional desde dia 28 de Janeiro, altura em que foi acusado de abuso de confiança, falsificação e intromissão no sistema de tratamento de dados informáticos.
A ordem de prisão foi decretada pelo Tribunal de Recurso, depois do Ministério Público de Paris ter recorrido da decisão do tribunal francês de deixar o "trader" em liberdade condicional e surge após a polícia ter começado a interrogar um segundo corretor, que poderia estar a par das operações não autorizadas de Kerviel.
A polícia francesa deteve um operador da Fimat, antiga divisão do Société Générale, devido aos seus contactos com Jérôme Kerviel, responsável pela fraude de 4,9 mil milhões no banco francês.
(08-02-2008 - 19:19)
Jérôme Kerviel, o corretor que aplicou uma fraude 4,9 mil milhões de euros ao Société Générale, ficou hoje em prisão preventiva, no dia em que a polícia começou a interrogar um segundo suspeito.
O corretor encontrava-se em liberdade condicional desde dia 28 de Janeiro, altura em que foi acusado de abuso de confiança, falsificação e intromissão no sistema de tratamento de dados informáticos.
A ordem de prisão foi decretada pelo Tribunal de Recurso, depois do Ministério Público de Paris ter recorrido da decisão do tribunal francês de deixar o "trader" em liberdade condicional e surge após a polícia ter começado a interrogar um segundo corretor, que poderia estar a par das operações não autorizadas de Kerviel.
A polícia francesa deteve um operador da Fimat, antiga divisão do Société Générale, devido aos seus contactos com Jérôme Kerviel, responsável pela fraude de 4,9 mil milhões no banco francês.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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Presidente da Société Générale aberto a ofertas de aquisição
(30-01-2008 - 18:07)
O presidente da Société Générale está aberto a analisar uma proposta de compra, desde que seja amigável, avança a agência AFP, que cita uma fonte oficial do banco.
De acordo com a notícia adiantada, Daniel Bouton está aberto para estudar ofertas públicas de aquisição "amigáveis".
O banco francês anunciou na semana passada que foi vítima da maior fraude financeira da história, que valeu ao SG prejuízos na casa dos 4,9 mil milhões de euros, depois de um corretor da instituição fazer apostas não autorizadas pelo banco no mercado de futuros de acções europeias.
As acções do SG chegaram a valorizar 5,8% durante o dia e encerraram a subir 4,27% para os 81,8 euros.
(30-01-2008 - 18:07)
O presidente da Société Générale está aberto a analisar uma proposta de compra, desde que seja amigável, avança a agência AFP, que cita uma fonte oficial do banco.
De acordo com a notícia adiantada, Daniel Bouton está aberto para estudar ofertas públicas de aquisição "amigáveis".
O banco francês anunciou na semana passada que foi vítima da maior fraude financeira da história, que valeu ao SG prejuízos na casa dos 4,9 mil milhões de euros, depois de um corretor da instituição fazer apostas não autorizadas pelo banco no mercado de futuros de acções europeias.
As acções do SG chegaram a valorizar 5,8% durante o dia e encerraram a subir 4,27% para os 81,8 euros.
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Tem meia razão...
Jérôme Kerviel
Société Générale foi "complacente enquanto estivemos a ganhar"
Jérôme Kerviel, corretor do Société Générale responsável pela maior fraude de sempre, disse às autoridades francesas que o banco foi "complacente" com as suas práticas "enquanto estivemos a ganhar".
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Jérôme Kerviel, corretor do Société Générale responsável pela maior fraude de sempre, disse às autoridades francesas que o banco foi "complacente" com as suas práticas "enquanto estivemos a ganhar".
"Enquanto estivemos a ganhar e não foi muito visível, as coisas funcionaram e ninguém disse nada", disse Kerviel à polícia francesa. "Estou convencido que os meus superiores fecharam os olhos aos meios e aos valores em causa", acrescentou o corretor.
Jérôme Kerviel assumiu posições com futuros sobre índices de acções europeias no valor de 50 mil milhões de euros, o que resultou na maior fraude de sempre no valor de 4,9 mil milhões de euros.
Após ter sido interrogado pelas autoridades francesas, Kerviel saiu sob custódia. A polícia acusou Kerviel de quatro crimes, entre os quais abuso de confiança e tentativa de fraude.
Ontem, numa entrevista ao canal de televisão BFM, o advogado do banco francês afirmou que "Kerviel não tinha o direito de apostar dinheiro do banco". "O Société Générale não é um casino", acrescentou Jean Veil.
Kerviel, que entrou no banco em 2000, assumiu o cargo de corretor em 2005. Segundo o que declarou às autoridades, fez a primeira aposta nesse ano no Allianz no valor de 500 mil euros. "Esta primeira aposta foi bem sucedida e criou um efeito ‘bola de neve’", revelou.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Jérôme Kerviel, corretor do Société Générale responsável pela maior fraude de sempre, disse às autoridades francesas que o banco foi "complacente" com as suas práticas "enquanto estivemos a ganhar".
"Enquanto estivemos a ganhar e não foi muito visível, as coisas funcionaram e ninguém disse nada", disse Kerviel à polícia francesa. "Estou convencido que os meus superiores fecharam os olhos aos meios e aos valores em causa", acrescentou o corretor.
Jérôme Kerviel assumiu posições com futuros sobre índices de acções europeias no valor de 50 mil milhões de euros, o que resultou na maior fraude de sempre no valor de 4,9 mil milhões de euros.
Após ter sido interrogado pelas autoridades francesas, Kerviel saiu sob custódia. A polícia acusou Kerviel de quatro crimes, entre os quais abuso de confiança e tentativa de fraude.
Ontem, numa entrevista ao canal de televisão BFM, o advogado do banco francês afirmou que "Kerviel não tinha o direito de apostar dinheiro do banco". "O Société Générale não é um casino", acrescentou Jean Veil.
Kerviel, que entrou no banco em 2000, assumiu o cargo de corretor em 2005. Segundo o que declarou às autoridades, fez a primeira aposta nesse ano no Allianz no valor de 500 mil euros. "Esta primeira aposta foi bem sucedida e criou um efeito ‘bola de neve’", revelou.
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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És fraco, junta-te aos fortes!
Ministra francesa afirma que Société Générale poderá ter que afastar presidente
A ministra da economia francesa, Christine Lagarde, afirmou que o Société Générale se encontra em crise e que poderá ter que afastar o presidente do banco, Daniel Bouton, aumentando a pressão para que este renuncie.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
A ministra da economia francesa, Christine Lagarde, afirmou que o Société Générale se encontra em crise e que poderá ter que afastar o presidente do banco, Daniel Bouton, aumentando a pressão para que este renuncie.
Em entrevista a um canal de televisão francês, citado pela agência Reuters, a ministra referiu que "o Société Générale está numa situação de crise", e "num momento de dificuldade, os membros do conselho devem decidir se a pessoa no comando é a mais adequada para dirigir o navio quando ele está um pouco inclinado ou se é preciso mudar o capitão."
Na semana passada, este banco francês anunciou que um dos seus corretores Jerome Kerviel, provocou um prejuízo de 4,9 mil milhões de euros ao banco francês, o maior de sempre na banca mundial, a maior fraude de sempre na banca mundial.
Ontem, foi conhecido que este corretor tinha assumido posições com futuros sobre índices de acções europeias no valor de 50 mil milhões de euros, antes da Société Générale ter descoberto o esquema fraudulento.
Depois de ter sido ouvido pela policia francesa durante três dias, Kerviel foi, ontem, acusado de quatro crimes pela polícia financeira francesa, incluindo tentativa de fraude e abuso de confiança. Em conferência de imprensa, o procurador da polícia acrescentou que o acusado "cooperou completamente".
A fraude descoberta a semana passada, quatro vezes superior à da efectuada por Nick Leeson e que levou o Barings à falência em 1995, está as levantar sérias dúvidas sobre os sistemas de controlo de risco nas grades instituições financeiras mundiais.
Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou, também, que "é tempo de introduzir transparência e novas regras nos sistemas financeiros francês e mundiais".
A ministra da economia francesa, Christine Lagarde, afirmou que o Société Générale se encontra em crise e que poderá ter que afastar o presidente do banco, Daniel Bouton, aumentando a pressão para que este renuncie.
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Raquel Godinho
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A ministra da economia francesa, Christine Lagarde, afirmou que o Société Générale se encontra em crise e que poderá ter que afastar o presidente do banco, Daniel Bouton, aumentando a pressão para que este renuncie.
Em entrevista a um canal de televisão francês, citado pela agência Reuters, a ministra referiu que "o Société Générale está numa situação de crise", e "num momento de dificuldade, os membros do conselho devem decidir se a pessoa no comando é a mais adequada para dirigir o navio quando ele está um pouco inclinado ou se é preciso mudar o capitão."
Na semana passada, este banco francês anunciou que um dos seus corretores Jerome Kerviel, provocou um prejuízo de 4,9 mil milhões de euros ao banco francês, o maior de sempre na banca mundial, a maior fraude de sempre na banca mundial.
Ontem, foi conhecido que este corretor tinha assumido posições com futuros sobre índices de acções europeias no valor de 50 mil milhões de euros, antes da Société Générale ter descoberto o esquema fraudulento.
Depois de ter sido ouvido pela policia francesa durante três dias, Kerviel foi, ontem, acusado de quatro crimes pela polícia financeira francesa, incluindo tentativa de fraude e abuso de confiança. Em conferência de imprensa, o procurador da polícia acrescentou que o acusado "cooperou completamente".
A fraude descoberta a semana passada, quatro vezes superior à da efectuada por Nick Leeson e que levou o Barings à falência em 1995, está as levantar sérias dúvidas sobre os sistemas de controlo de risco nas grades instituições financeiras mundiais.
Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou, também, que "é tempo de introduzir transparência e novas regras nos sistemas financeiros francês e mundiais".
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
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Acabo de chegar de um fim de semana em Paris e o tema de conversa nos cafés, nos foruns, nos táxis...claro que é o jerome e sua fraude.
Num dos táxis ouvi e comentei com o condutor uma sondagem em que a grande maioria dos franceses não acredita que uima pessoa consiga fazer isto tudo sózinho. O próprio táxista tb me informou que por toda a TV durante a semana o tema já não era o prejuizo, mas saber quantos estão implicados.
Num dos táxis ouvi e comentei com o condutor uma sondagem em que a grande maioria dos franceses não acredita que uima pessoa consiga fazer isto tudo sózinho. O próprio táxista tb me informou que por toda a TV durante a semana o tema já não era o prejuizo, mas saber quantos estão implicados.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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Margareta Pagano: Savage for SocGen and a slap in the Fed's face
Margareta Pagano: Savage for SocGen and a slap in the Fed's face
http://www.independent.co.uk/news/busin ... 74482.html
Eat your heart out, Nick Leeson. Your place in the annals of financial fraud has been trumped by a trader at Société Générale who has cost his bank €5bn (£3.7bn), and who may yet cause France's second-biggest bank to lose its independence. The predators are already prowling, with France's BNP Paribas, which has tried for years to merge with SocGen, the favourite.
Jérôme Kerviel may yet also be blamed for causing one of the most panic-ridden weeks in the history of the world's financial markets. Did his antics, which led to a €45bn trading exposure, trigger Ben Bernanke, chairman of the US Federal Reserve, to make the biggest cut in American interest rates in more than two decades?
Let's look at how this crisis unfolded. Mr Kerviel's deals were discovered a week ago last Friday. The 31-year-old trader was grilled last weekend by SocGen's chairman, Daniel Bouton, and his senior staff. They took the decision then to unwind his trades, which had been placed on the CAC and Dax indices, on the Monday morning and to close them out over the next few days.
We know Mr Bouton contac-ted Christian Noyer, the Governor of the Bank of France, asking for permission to unwind the trades. But we don't know whether he or Mr Noyer was then in touch with Jean-Claude Trichet, chairman of the European Central Bank, to inform him and seek advice. If Mr Trichet did know, it would be inconceivable that he did not then alert colleagues in Europe and at the Fed. But, if the Fed didn't know and really wasn't told, then that is even more astonishing. It may be that Europe's central bankers did talk informally on Sunday and Monday and decide to give each other the leeway for whatever action they thought appropriate.
But why didn't they tell Mr Bernanke? He explained Tuesday's cut as a response to plunging European and Asian markets on the Monday, which is when SocGen started unwinding its huge positions. Quite rightly, SocGen tried to keep its rogue trader a secret from the markets. But not for long. By Tuesday it was common knowledge in London that a French bank was in serious trouble and this was one of the reasons why the markets were so rattled.
In the US, market watchers are debating Mr Bernanke's actions. Some say he was right to cut so aggressively to halt falling shares and restore consumer confidence. Others argue that if he was spooked into the cut by what was merely technical selling, then he's not quite as sharp as they hoped. Either way, he and the Fed have emerged from this fiasco with a real loss of credibility.
Brains or hunger?
Much has been said about the mathematical and intellectual genius of the French, which has led to their traders leading the world in equity derivatives trading. An early education in Cartesian logic, and rigorous training in quantitative mathematics at les grandes écoles, is accepted as the reason why bankers at places such as SocGen have been making billions for the bank from these complex instruments over the last decade.
But it was none other than Jean-Pierre Mustier, head of investment banking at SocGen, Mr Bouton's right-hand man and boss of Mr Kerviel, who blew this myth apart.
Actually, to be more precise, he once told me: "It's bullsheet." He explained that while French brains are good, they are no better or worse than British brains, and that the French are so good at derivatives because French retail investors like buying shares.
But Mr Mustier, who trained and worked alongside Antoine Paille – considered the father of equity derivatives – added that Anglo-Saxon traders "are still the best. They are hungrier."
For Mr Mustier this fraud is a real failure. His career is now on the line, which is a pity as he's one of the more thoughtful bankers in the capital markets. If he does go, it's right because responsibility must always be taken at the top – an obligation for which the British are often not as fleet of foot as the French.
He's also rather prescient. When we met, he predicted a rash of takeovers and consolidation across the European landscape. This may come sooner than he would have liked.
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
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Quando saiu a noticia da suposta fraude estranhei a cotação ter-se aguentado praticamente ao fecho da sessao anterior ao anuncio (talvez o banco a tentar segurar a cotação nesse dia "à BCP"). Mas o caminho ficou traçado. Cai já mais de 8% e creio que, a dimensão do problema, aumentos de capital e possivelmente a divulgação de más noticias umas atrás das outras, a façam cair mt mais nos próximos tempos...
Cumprimentos
JCS
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---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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http://jornal.publico.clix.pt/
O banco francês Société Générale (SocGen) afirmou ontem que quando descobriu, há uma semana, a fraude financeira em que estava envolvido, o buraco ascendia a 50 mil milhões de euros, mas que conseguiu nos dias seguintes baixar esse valor para 4900 milhões de euros, ou seja, quase 10 vezes menos.
O valor que a instituição bancária revelou ao mercado como sendo o montante inicial da que é considerada a maior fraude de sempre da banca de investimento equivale a cerca de um terço do produto interno bruto (PIB) português, actualmente estimado em 160 mil milhões de euros.
O corretor que é acusado de ter cometido o crime, Jerome Kerviel, de 31 anos, continuava ontem, pelo segundo dia consecutivo, a ser interrogado pela polícia.
Segundo relata o banco, no passado dia 18 detectou que tinha uma posição de mercado "invulgar", ligada a ordens dadas por Kerviel. Nos dois dias seguintes, o banco desencadeou uma investigação interna ao corretor, que terá admitido ter montado "operações fictícias" e "cometido irregularidades", de acordo com a entidade. Entre os dias 21 e 23 de Dezembro, o banco interveio então no mercado liquidando operações e que esse processo representou entre 5,9 e 8,1 por cento do volume transaccionado no índice de futuros do Eurostoxx, 5,7 a 7,8 por cento dos futuros negociados do DAX e cerca de 3,1 por cento dos futuros do FTSE. Segundo o semanário alemão Der Spiegel, os responsáveis do banco foram avisados há algumas semanas, com "sinais de alerta" recebidos da Alemanha, após Kerviel ter comprado 140 mil contratos de futuros do DAX, o principal índice da bolsa alemã, numa altura em que as bolsas estavam em queda, especialmente Frankfurt.
Na versão do banco, cuja gestão é alvo de fortes críticas do Governo pela demora com que lhe deu conhecimento do assunto, o corretor tinha constituído duas carteiras: as operações lançadas na primeira surgiam compensadas com base em operações fictícias na segunda carteira.
A SocGen descreve ainda que descobriu a totalidade das operações no dia 20 e que foi nesse dia, à tarde, que soube qual o montante do buraco a que estava exposta.
Jerome Kerviel, que tinha um cargo de segundo nível, entregou-se voluntariamente às autoridades no sábado. Kerviel entrou para o banco em 2000. Começou, segundo a France Presse, por fazer acompanhamento do mercado, o que lhe dava acesso aos procedimentos de controlo, e há dois anos que trabalhava na sala de mercados. Um dos pontos de investigação tem incidido sobre o modo como o corretor iludiu os sistemas de controlo.
Em França, crescem as dúvidas sobre a sobrevivência da actual administração da SocGen num caso que afecta de forma profunda a imagem de um dos maiores bancos do país.
Também crescem as dúvidas sobre a versão que o banco tem transmitido ao mercado. O presidente executivo (CEO), Daniel Bouton, disse no fim-de-semana à imprensa que Kerviel tinha conseguido antecipar-se e iludir os seus superiores, durante meses, manipulando operações fictícias e alegando um "vírus mutante".
"Ninguém acredita que uma só pessoa pudesse acumular perdas sem ninguém saber", afirma o analista Simon Maughn, da MF Global de Londres, citado pela Reuters. "Há um risco real de uma escalada a partir daqui". Um advogado representante de pequenos accionistas, também citado pela Reuters, sustenta que é impossível Kerviel ter agido sem deixar rasto e acusa o banco de negligência.
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
Os advogados dele contam uma história diferente:
SocGen accused of smokescreen after loss
Lawyers for Jérôme Kerviel, the French trader accused by Société Générale of massive fraud, hit back at the bank on Sunday, accusing it of creating a “smokescreen” to divert attention from other losses.
The lawyers insisted that Mr Kerviel “did not commit any dishonest act, nor embezzle a single cent, and he in no way benefited from the bank’s funds”.
Elisabeth Meyer and Christian Charrière-Bournazel told Agence France Presse that SocGen wanted to “raise a smokescreen that would distract the public’s attention from far more substantial losses that it had made in recent months, notably in the unbelievable subprime affair”.
They also said that the timing of the bank’s decision to close positions relating to Mr Kerviel’s trading and the manner it executed these trades “itself provoked the losses of €4.5bn”. The lawyers also claimed that Mr Kerviel’s trading was in profit to the tune of €1.5bn ($2.2bn, £1.1bn) at December 31.
SocGen declined to comment on the lawyers’ allegations. However, the bank is standing by its original statement, according to a person close to the bank.
Earlier, SocGen revealed more about how Mr Kerviel concealed trades as it sought to dispel growing scepticism about its initial version of events that the bank said had led to it suffering €4.9bn of losses.
The bank said Mr Kerviel – a 31-year-old junior trader on its European equities arbitrage team who gave himself up to police on Saturday and was still being held for questioning last night – committed an “exceptional fraud”.
It described how the alleged rogue trader created “fictitious operations” that were registered in SocGen’s systems “but did not actually correspond to any economic reality”.
Though he was only supposed to buy futures – bets on the direction of European markets – if they were covered by a hedge – a similar position limiting any loss – he used other people’s access codes and “falsified documents” to create fake hedges, leaving the bank exposed to the full downside.
SocGen said he had evaded detection for almost a year by only choosing “very specific operations with no cash movements or margin call and which did not require immediate confirmation” and by constantly switching between different types of instrument.
By January 18, when he was finally caught, he had positions worth €30bn on the Euro Stoxx, an index of Europe’s biggest companies, €18bn on Germany’s Dax and €2bn on the UK’s FTSE.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Pata-Hari Escreveu:A ideia dele era provavelmente fazer um brilharete incrivel e conseguir um bonus e promoções grandes...
Aliás, o leeson tb nao ganhou nada e levou o banco à falencia....
Respondeste a uma das minhas dúvidas. Mesmo assim, teria que informar como é que o tinha feito se corresse bem... Não há a possibilidade de ter dado o tilt perante posições iniciais com resultados maus levando-o a entrar nesse tipo de esquemas com o objectivo de recuperar os estragos?
Um abraço,
MozHawk
pedrom, teoricamente existem imensos controles. O que eu li é que por um lado ele sabia muito bem como é que os mecanismos de registo funcionam por já ter trabalhado desse lado (back-office). Por outro lado, escreveu-se no jornal que ele entraria no sistema com as passwords dele e depois acederia com as passwords dos superiores para validar as suas ordens.
Ou seja, inventava clientes, registava as operações, validava as ordens usando as pass dos superiores e , voilá!
Os trades eram apostas longas em indices e, aparentemente, algumas acções directas (esta ultima parte não estou certa porque não se falou em detalhe nisso, só nos indices).
Ou seja, inventava clientes, registava as operações, validava as ordens usando as pass dos superiores e , voilá!
Os trades eram apostas longas em indices e, aparentemente, algumas acções directas (esta ultima parte não estou certa porque não se falou em detalhe nisso, só nos indices).
Pata-Hari Escreveu:A ideia dele era provavelmente fazer um brilharete incrivel e conseguir um bonus e promoções grandes...
Aliás, o leeson tb nao ganhou nada e levou o banco à falencia....
Só me mete confusão é como ele tinha poder para assumir valores tão elevados ainda que alavancados. Será que não existe limites nos bancos para este tipo de operações? Já agora que tipo de apostas é que ele fez?
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
O dito movimentou $73B e parece que nem ganhou nada com isso. Espantoso.
French Bank Offers Details on Fraud
PARIS (AP) -- Societe Generale detailed Sunday how a young trader evaded all its controls to bet some $73 billion -- more than the French bank's market worth -- saying he hacked computers and used other ''fraudulent methods'' to cover his tracks, causing billions of dollars in losses.
The bank says the trader, Jerome Kerviel, did not appear to have profited personally from the transactions and seemingly worked alone -- a version of events reiterated Sunday by Jean-Pierre Mustier, chief executive of the bank's corporate and investment banking arm. But, in a conference call with reporters, Mustier added: ''I cannot guarantee to you 100 percent that there was no complicity.''
Jean-Michel Aldebert, the head of the financial section of the Paris prosecutor's office, said the questioning of Kerviel was ''going very well and the investigation led by the specialists of the financial police is extremely fruitful.''
Kerviel, who was taken in for questioning on Saturday, can be kept in custody until Monday afternoon.
Societe Generale said Kerviel misappropriated other people's computer access codes, falsified documents and employed other methods to cover his tracks -- helped by his previous experience working in offices that monitor traders.
In a five-page document released Sunday, France's second-largest bank also sought to counter the notion that it had disrupted markets by hurriedly selling off the massive positions that Kerviel allegedly built up without authorization.
The bank took three days last week to sell off the contracts on the Eurostoxx, DAX and FTSE indices, but said Sunday it had done so in a ''controlled'' way.
''He had a very good understanding of all of Societe Generale's processing and control procedures,'' the statement said.
The bank said Kerviel had built up a position worth some $73.5 billion -- which was eventually closed or hedged by last Wednesday with a loss of $7.21 billion.
''The position was unwound over three days in a controlled fashion,'' it said.
Jean-Michel Aldebert, of the Paris prosecutors' office, told reporters Saturday that Kerviel gave himself up of his own free will. The trader had not been seen in public since the bank announced his unauthorized trades in a statement on Thursday.
His motives remained a mystery, and the bank said it appeared that he did not gain personally from the trades. Acquaintances described Kerviel as reserved and considerate, a young man who once taught children judo and held the door for elderly neighbors.
Kerviel had been investing the bank's money by hedging on European equity market indices, meaning he bet on how the markets would perform at a future date.
Germany's Der Spiegel newsmagazine cited unnamed traders as saying Kerviel made a huge gamble on Germany's DAX stock exchange, buying some 140,000 DAX futures. When the exchange dropped, Kerviel racked up losses that amounted by mid-January to around $3 billion, said the report, posted on Der Spiegel's web site.
Societe Generale said it discovered the fraud last weekend and unwound the trader's losing bets starting Monday, when world markets tumbled.
Some experts have suggested Societe Generale may have exacerbated the fall and indirectly led to the U.S. Federal Reserve's subsequent decision to cut rates.
In an interview published Saturday, Societe Generale's chief executive, Daniel Bouton, dismissed as ''absurd'' the notion that the bank's actions helped fuel the turmoil on world markets.
Bouton said Kerviel had been betting throughout 2007 that markets would fall -- a winning position. But the trader had overstepped his authority and was wagering much more money than he should have, Bouton said.
So at the beginning of January, Bouton said, the trader voluntarily created losing positions, to neutralize his earlier gains and cover his tracks.
But this month's quickly dropping markets turned ''this sad affair ... into a Greek tragedy: His virtual losing position became huge,'' Bouton was quoted by Le Figaro as saying.
Despite the bank's losses, which Bouton called ''enormous and abnormal,'' he insisted Societe Generale's viability was not at risk.
Experts and others, including France's prime minister, have questioned whether a single futures trader could have managed such large sums. Some have suggested Societe Generale might have used Kerviel as a scapegoat for other losses, like those related to the subprime crisis.
The bank says the scale of the damage was so great only because of the bad timing of the discovery -- right before the worst day in world markets since Sept. 11, 2001. It also fired Kerviel's supervisors.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Com tanto segredo que estão a fazer do que se passou , o artista do jerome um dia destes vende os direitos do filme e ganha um balurdio.
Pelo que ouvi estaríamos a falar de contratos de futuros. o desfazer das posições implicou vendas de titulos de que montantes? 50 mil milhoes?.
Pelo que ouvi estaríamos a falar de contratos de futuros. o desfazer das posições implicou vendas de titulos de que montantes? 50 mil milhoes?.
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Jerome Kerviel preso em Paris!
'Rogue' trader Jerome Kerviel taken into police custody
From Times Online
January 26, 2008
'Rogue' trader Jerome Kerviel taken into police custody
Chris Gourlay
THE man alleged to be a “rogue trader” who lost billions of pounds for the Societe Generale (Soc Gen) bank, has been taken into custody by Paris police.
Jerome Kerviel had not been seen for several days since the fraud emerged earlier in the week, but his lawyer insisted he had not been in hiding.
It is understood he had been staying in the Paris area with his mother and counsellors.
Prosecutors said they would only question him once they had analysed documents collected from SocGen. Kerviel could face between five and 15 years in prison if convicted of fraud.
Doubt over genius claims for €5bn fraudster
Jerome Kerviel was no Machiavelli but a fantasist and poor financier left to flounder out of his depth, it is claimed French Police last night searched the Paris headquarters of Soc Gen, as well as scouring Kerviel’s Paris flat. The trader is alleged to be responsible for losing the bank EUR4.9bn (£3.7bn). Officers took away a number of briefcases.
The 31-year-old trader, who created a complex web of unauthorised transactions, is responsible for the world’s largest ever fraud by a single trader. His family insists he is innocent.
Soc Gen has yet to name Kerviel publicly, but it has already filed a legal complaint against the trader, which accuses him of making unauthorised financial trades and drefrauding the bank.
French prosecutors have begun preliminary investigations based on the bank’s complaint and on two others filed by the bank’s shareholders.
Analysts are trying to assess the extent to which the “rogue trader” contributed to the dramatic fall in many stock indexes last week. Some experts initially believed the action may have influenced the US Federal Reserve’s dramatic cut in interest rates. However, the Fed was later said not to have been aware of the fraud when it made its cut.
Soc Gen is now fighting to shore up confidence in its banking system. Analysts also said the the massive fraud meant it was now vulnerable to a takeover bid.
“Societe Generale will certainly lose its independence after such an operation”, Alain Crouzat, an analyst at Montsegur Finance, told Le Parisien newspaper.
François Fillon, the French prime minister, said last Friday that his government was notified about the fraud on Wednesday, although the bank had uncovered it several days earlier: “Maybe the government should have been told earlier,” he said.
Nicolas Sarkozy, the French president, called the events at Soc Gen a “large-scale internal fraud”, but added that the losses “do not affect the solidity and reliability of the French system”.
Daniel Bouton, the bank’s chairman, described the fraud was a “one-off” and denied it was a trading or risk-management fault.
He offered his “apologies and deep regrets” in a newspaper advertisement.
The bank said the fraud was based on simple transactions, but were concealed by “sophisticated and varied techniques”.
Kerviel worked at the bank’s Delta One products team in Paris and was responsible for trading instruments based on predictions of the future performance of markets.
The bank said the trader may not have carrried out the fraudulent deals for personal gain, but that he had nevertheless taken “massive fraudulent directional positions in 2007 and 2008 beyond his limited authority”.
The losses are four times greater than those made by Nick Leeson, the rogue trader who brought down Barings Bank in 1995. He was sentenced to six-and-a-half years in jail.
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
[b]<100.000 anual[/b], não mensal
V. Escreveu:Ele trabalhava no Delta do SG. Era um quadro médio com um rendimento mensal de 80k USD + bonus, num total de 100k USD.
(...)
Ele esta fugido.
Rendimento ANUAL, e não mensal, inferior a 100.000 euros.
Fugido? Refugiado, diria.
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Titleist Escreveu:para complementar a informação já dada
in negócios.ptA Société Générale descobriu este fim-de-semana que um seu empregado andou a fazer apostas secretas à revelia do banco. A fraude do "trader" que trabalha na unidade em Paris do SG, vai custar 4,9 mil milhões de euros ao banco francês, que já anunciou um aumento de capital para regularizar a situação.
Este "trader", que não foi identificado, assumiu posições em futuros de índices de acções europeias, violando os limites impostos pelo banco francês.
Com os mercados em forte queda, as apostas secretas do empregado do SG representam para o banco um prejuízo antes de impostos de 4,9 mil milhões de euros, anunciou esta manhã o segundo maior banco de França.
Esta fraude vai obrigar a SG a realizar um elevado aumento de capital, no valor de 5,5 mil milhões de euros, montante que será também utilizado para reflectir as perdas do banco com a actual crise do mercados e as amortizações do valor dos activos relacionados com o "subprime".
De acordo com a instituição, a SG já conseguiu fechar quase todas as posições abertas pelo "trader". Este terá usado a sua experiência na utilização do "back office", para esconder as suas transacções, através de transacções fictícias.
O banco anunciou ainda que em 2007 registou resultados líquidos entre 600 e 800 milhões de euros e irá pagar aos seus accionistas um dividendo que corresponde a 45% dos lucros obtidos.
Este escândalo no banco francês levou o "chairman" da SG, Daniel Bouton, a apresentar demissão, mas esta foi negada pelos seus do Conselho de Administração.
As acções da SG foram suspensas de negociação, Ontem caíram 4,1% para 79,08 euros, o valor mais baixo desde Maio de 2005 e que avalia o banco em 36 mil milhões de euros.
Parece que o tipo já foi apanhado e o Presidente da SG vai pô-lo na cantina do banco a lavar pratos até ter os prejuízos todos pagos pelo que se prevê que lá para o Verão as bolsas disparem. Ufa! Que alívio!

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French Bank Trader Bet Tens of Billions
The fraud cost Societe Generale 4.9 billion euros, or more than $7 billion, but a bank official said Friday that Kerviel's positions had reached "several tens of billions of euros." The official spoke on condition of anonymity because of company policy on such matters.
French presidential aide Raymond Soubie said on LCI television that the trader had been dealing with more than 50 billion euros, or more than $73 billion. That figure easily outstrips the bank's market capitalization of 35.9 billion euros ($52.6 billion), and is close to the annual gross domestic product of entire nations such Slovakia, Qatar or Libya.
The fraud cost Societe Generale 4.9 billion euros, or more than $7 billion, but a bank official said Friday that Kerviel's positions had reached "several tens of billions of euros." The official spoke on condition of anonymity because of company policy on such matters.
French presidential aide Raymond Soubie said on LCI television that the trader had been dealing with more than 50 billion euros, or more than $73 billion. That figure easily outstrips the bank's market capitalization of 35.9 billion euros ($52.6 billion), and is close to the annual gross domestic product of entire nations such Slovakia, Qatar or Libya.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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