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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Swiss Reinsurance

por EuroVerde » 29/1/2008 22:19

A Swiss Reinsurance, a maior resseguradora do mundo, registou a maior valorização diária dos últimos quatro anos, com o mercado a reagir positivamente à aquisição de uma posição de 3% da empresa por parte da Berkshire Hathaway, a companhia do multimilionário Warren Buffett.

As acções da Swiss Re subiram um máximo de 12%, na negociação de hoje, para os 82,35 francos suíços, a maior valorização diária desde Março de 2003. Os títulos seguiam a cotar nos 79 francos, em alta de 7,3%, reduzindo as perdas acumuladas durante este ano para 1,8%.

A compra de uma posição de 3% da companhia por Warren Buffett, o "guru" dos mercados, catapultou as acções da Swiss Re. "O investimento de Buffett significa que há confiança nos fundamentais da empresa, que são um tanto opacos, actualmente", afirmou Brian Shea, analista da Merrill Lynch, à Bloomberg.
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por Nyk » 29/1/2008 21:20

Preços das casas nos Estados Unidos descem
A turbulência no mercado imobiliário provocou a maior queda anual no número de proprietários de habitações nos Estados Unidos. Também hoje foi divulgado o índice S&P/Case-Shiller, relativo ao preço das casas, que apresentou a décima primeira descida consecutiva.

Susana Teodoro

De acordo com a CNN Money Online, no caso do índice de propriedade de habitações, o Departamento de Censos anunciou que 67,8% das casas ocupadas têm proprietários, dados relativos ao quarto trimestre de 2007, o que significa menos 1,1% do que em igual período do ano anterior. ´

Trata-se de uma descida esperada, mas que mesmo assim atingiu a maior queda num ano, indicando que o mercado imobiliário está num ponto de viragem dramático, de acordo com alguns especialistas.

Por seu turno os preços das casas em 10 das maiores áreas metropolitanas desceram pelo décimo primeiro mês seguido, registando a maior queda desde 2000.

De acordo com a agência Reuters, os preços diminuíram 7,7% em relação a um ano antes, depois da queda de 6,1%, em Outubro, indica o índice S&P/Case-Shiller.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 29/1/2008 20:33

Bolsas europeias animadas com expectativa de corte nos juros dos EUA
As bolsas europeias regressaram aos ganhos e encerram a sessão a subir mais de 1%, animadas pela expectativa de que a Reserva Federal dos EUA venha a cortar a taxa de juro do país, na reunião mensal de amanhã, para estimular a economia americana, num dia em que a JP Morgan recomendou a compra de acções da região.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt



As bolsas europeias regressaram aos ganhos e encerram a sessão a subir mais de 1%, animadas pela expectativa de que a Reserva Federal dos EUA venha a cortar a taxa de juro do país, na reunião mensal de amanhã, para estimular a economia americana, num dia em que a JP Morgan recomendou a compra de acções da região.

Todos os 18 mercados accionistas europeus fecharam em alta e o índice Dow Jones Stoxx 600, que já desceu 11,6%, desde o início do ano e caminha para o pior mês de Janeiro pelo menos desde 1987, subiu 1,8%, depois de ontem ter recuado 1,1%.

A liderar os ganhos estiveram os títulos do sector industrial e mineiro, nomeadamente as acções da Siemens, da MAN e da Anglo American, que beneficiou das subidas nos preços dos metais. Também em destaque esteve a Société Générale que disparou com a especulação de que poderia ser alvo de uma OPA.

Também a suportar os ganhos estiveram os números relativos aos bens duradouros nos EUA, que subiram, em Dezembro, e ultrapassaram as estimativas dos analistas, dando a indicação de que as empresas americanas não estão a ser tão penalizadas pela crise como se temia. A travar maiores ganhos esteve a especulação de que a JP Morgan poderá registar novas perdas relacionadas no valor de 4,2 mil milhões de dólares. O porta-voz do banco recusou comentar esta informação.


Amanhã, as atenções dos investidores estarão concentradas na reunião mensal da Reserva Federal.

O espanhol IBEX [Cot] ganhou 1,69% fixando-se em 13.246,60 pontos. A Telefónica e o BBVA foram os títulos que mais contribuíram para a tendência positiva.


O DAX [Cot] valorizou 1,09% estabelecendo-se em 6.892,96 pontos, numa sessão em que a Siemens e a BASF foram as empresas que mais favoreceram os ganhos do índice da Bolsa de Frankfurt, ao contrário do que aconteceu na sessão de ontem em que pressionaram o índice.

Na praça londrina, o Footsie [Cot] encerrou a subir 1,66%, estabelecendo-se em 5.885,20 pontos. Os títulos que mais influenciaram a tendência foram a Anglo American e o Royal Bank of Scotland.

Em Paris, o CAC-40 [Cot] fechou em 4.941,45 pontos, um subida de 1,92% face à sessão anterior. A Société Générale e o BNP Paribas foram os títulos que mais pesaram neste movimento de valorização do índice.

O AEX [Cot] voltou a fechar em terreno positivo, fixando-se em 446,08 pontos com um ganho de 1,54%. A Fortis e aArcelorMittal foram as acções que mais influenciaram esta "performance" do índice de Amesterdão.
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por tonirai » 29/1/2008 13:28

Machado Escreveu:Boas,

Alguem me pode dizer a que horas sai a decisão da Taxa amanha?

Obrigado ;)


19:15, hora portuguesa :wink:
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por Machado » 29/1/2008 13:14

Boas,

Alguem me pode dizer a que horas sai a decisão da Taxa amanha?

Obrigado ;)
 
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por Nyk » 28/1/2008 19:15

Dólar cai com mercados na expectativa de novas descidas dos juros nos EUA
A divisa norte-americana voltou hoje a desvalorizar-se face à maior parte das suas rivais, estando os investidores a anteciparem que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos poderá vir a descer os seus juros de modo mais agressivo a partir do final desta semana, de modo a estimular o crescimento da maior economia do mundo.
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por Nyk » 26/1/2008 21:34

Davos recomenda cooperação internacional para enfrentar recessão nos EUA
Os líderes económicos e políticos presentes em Davos recomendaram uma cooperação global e novas políticas fiscais para fazer frente a situação económica nos Estados Unidos. Os presentes concordam que a maior economia do mundo atravessa um "momento difícil".

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt




Os líderes económicos e políticos presentes em Davos recomendaram uma cooperação global e novas políticas fiscais para fazer frente a situação económica nos Estados Unidos. Os presentes concordam que a maior economia do mundo atravessa um "momento difícil".

Num debate sobre as perspectivas económicas para 2008, os presentes concordaram que a economia norte-americana atravessa um mau momento e que a evolução do resto do mundo vai depender do que os Estados Unidos fizerem agora.

Os líderes apelaram a uma maior cooperação internacional e a novas medidas fiscais que permitam estimular a economia norte-americana.


John Thain, presidente executivo da Merrill Lynch, não tem dúvidas sobre a gravidade da situação económia nos Estados Unidos. E apresentou, em Davos, alguns dados que, no seu entender, são muito preocupantes, como o facto do preço das casas nos Estados Unidos terem caído cerca de 7% em 2007.

Já a ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, pediu ao Banco Central Europeu que seja sensível ao crescimento da Zona Euro e que não centre a sua política, exclusivamente, na evolução dos preços. A responsável francesa defendeu ainda que a subida do euro vai prejudicar a competitividade das empresas europeias e reduzir as exportações.

Neste sentido, Lagarde apelou ao BCE para baixar a taxa de juro da Zona Euro – actualmente nos 4% - de forma a compensar o impacto negativo da subida do euro.

O Comissário Europeu dos Assuntos Económicos, Joaquin Almunia, revelou em Davos que a Comissão Europeia vai rever em baixa as previsões económicas para 2008, devido à turbulência financeira.

Um estudo realizado no Fórum Económico Mundial revela que mais de 18% dos participantes concordam que a maior ameaça ao crescimento global é a falta de "uma resposta coordenada e de liderança".
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por prozac123 » 25/1/2008 22:17

Nem a Microsoft se aguentou... :roll:
 
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por Nyk » 25/1/2008 22:13

Bush apela ao Congresso para aprovar com urgência o plano de estímulo à economia
O presidente dos EUA, George W. Bush, apelou ao Congresso para que o plano de estímulo à economia norte-americana seja aprovado com urgência. "Acredito veemente que seria um erro atrasar" este programa.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt




O presidente dos EUA, George W. Bush, apelou ao Congresso para que o plano de estímulo à economia norte-americana seja aprovado com urgência. "Acredito veemente que seria um erro atrasar" este programa.

Bush afirmou, citado pela CNN, que acredita que o pacote de incentivos à economia "é suficiente para afectar a economia de formas positivas".

"O pacote não está completo" considerou o senador Chuck Schumer, que considerou que tem de se ir mais além.

O presidente dos EUA anunciou a 18 de Janeiro um plano de alívio da carga fiscal no valor de 145 mil milhões de dólares para revitalizar a economia dos EUA.

Bush disse, na altura, que este pacote de estímulo ao crescimento da economia inclui também incentivos fiscais para o investimento empresarial e um rápido alívio da carga fiscal para os particulares. Além disso, o presidente referiu que, para ser eficaz, este pacote deveria representar, grosso modo, 1% do PIB – o valor de todos os bens e serviços norte-americanos.

A crise de crédito de elevado risco instalou-se nos mercados financeiros este Verão e provocou perdas acentuadas nas bolsas, deu origem a prejuízos elevados por parte de muitos bancos e obrigou que a Reserva Federal (Fed) dos EUA tomasse medidas. Começou por cortar a taxa de desconto, ou seja, os juros que a Fed cobra para financiar os bancos, e injectou dinheiro no mercado. E acabou por se ver obrigada a cortar a taxa de juro de referência para o país para tentar evitar que a economia entrasse em recessão.

O último corte foi realizado esta semana e foi surpresa. Na terça-feira, antes da abertura dos mercados norte-americanos, a Fed anunciou um corte de juro surpresa de 4,25% para os actuais 3,5%.
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por scpnuno » 25/1/2008 21:59

mlra Escreveu:Boas!

Prevejo mais uma segunda feira má se os Indices do states fecharem negativos tal como tudo indica!!!!! :cry:


Tem calma!! Nos 4 minutos que faltam eles vão todos passar de mais de 1% negativo a positivo!!

(Tu fizeste-me lembrar aqueles comentadores de futebol que dizem: "com um resultado de 4-0, a 2 minutos do fim, está quase consumada avitoria desta equipa...)
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
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por mlra » 25/1/2008 21:54

Boas!

Prevejo mais uma segunda feira má se os Indices do states fecharem negativos tal como tudo indica!!!!! :cry:
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por Açor3 » 25/1/2008 20:13

Bancos poderão necessitar de mais 143 mil milhões para enfrentar -subprime-


25/01/2008


Os bancos que encaixaram 72 mil milhões de dólares para ajudar a restaurar o seu capital devido às perdas relacionadas com o "subprime", poderão necessitar de mais 143 mil milhões de dólares de dólares, caso as agências de "rating" revejam em baixa as seguradoras de obrigações, considera o Barclays Capital.

Os bancos vão necessitar de pelo menos 22 mil milhões de dólares, caso as obrigações cobertas por seguradoras como a MBIA e a Ambac Assurance sejam revista em baixa um nível de AAA.

As estimativas do Barclays, citadas pela Bloomberg, baseiam-se em participações dos bancos de um máximo de 75% dos 820 mil milhões de dólares de valores mobiliários estruturados garantidos por seguradoras de obrigações.

Na semana passada, a Fitch Ratings reviu em baixa a Ambac em dois níveis para AA.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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por Açor3 » 25/1/2008 19:57

Deutsche Bank prevê mais seis meses de crise financeira


25/01/2008


O co-responsável da área de "investment banking" do Deutsche Bank, Anshu Jain, afirmou que o actual tumulto financeiro poderá durar mais seis meses, uma vez que os bancos continuam a mostrar relutância na concessão de empréstimos e atendendo a que o crescimento económico está a abrandar.

"2007 foi um ano muito duro para a banca", disse em entrevista à Bloomberg aquele responsável do Deutsche Bank, que se encontra no Fórum Económico Mundial, em Davos. "Os próximos três a seis meses vão continuar a testar-nos", acrescentou.

Os maiores bancos e corretoras do mundo apresentaram mais de 133 mil milhões de dólares em amortizações e perdas com créditos desde Junho, com a crise do "subprime" nos Estados Unidos a atingir em cheio os mercados de emissão de dívida.

O índice mundial MSCI já caiu 8,4% este ano devido ao intensificar de receios de uma recessão nos EUA, o que poderá abrandar o crescimento global.

Os principais receios em torno da estabilidade financeira relacionam-se com a crise dos empréstimos hipotecários de elevado risco, tais como a diminuição de liquidez e o futuro das seguradoras de emissões obrigaccionistas. Por outro lado, a queda do mercado imobiliário poderá contagiar o resto da economia, segundo Jain.

"Esta combinação está a provocar uma turbulência que tem de ser enfrentada por todos nós", salientou.

Entretanto, os títulos das financeiras estão a ser negociados em níveis bastante baixos, o que deixa antever "valorizações muito atractivas", disse Jain à Bloomberg. Apesar de advertir que poderão registar-se mais movimentos de queda das acções em geral, Jain afirmou que também existe um certo grau de cepticismo que está a ser descontado nos preços das acções.



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por Nyk » 25/1/2008 19:55

Bolsas dos EUA invertem tendência e voltam às quedas penalizados pela banca
As bolsas dos EUA regressaram às perdas, pressionadas pelo sector financeiro devido à especulação de que os bancos vão ser afectados por mais perdas relacionadas com o mercado de crédito e que os cortes de juros da Reserva Federal (Fed) não vão ser suficientes para estimular o crescimento económico.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



As bolsas dos EUA regressaram às perdas, pressionadas pelo sector financeiro devido à especulação de que os bancos vão ser afectados por mais desvalorizações relacionadas com o mercado de crédito e que os cortes de juros da Reserva Federal (Fed) não vão ser suficientes para estimular o crescimento económico.

O Dow Jones [Cot] perdia 1,09% para os 12.243,43 pontos e o Nasdaq [Cot] descia 0,98% para os 2.337,72 pontos.

Os investidores estão a penalizar os índices devido aos receios de que os resultados dos bancos sejam novamente afectados pelas perdas provocadas pelas amortizações de activos devido à crise de crédito.

Ainda hoje a casa de investimento Dresdner Kleinwort reviu em baixa o Fortis devido a novas amortizações de activos relacionadas com investimentos imobiliários.

Esta revisão provocou a queda dos principais índices europeus e acabou também por afectar a negociação do mercado norte-americano, onde as perdas relacionadas com a crise de crédito têm sido as mais elevadas.

A JPMorgan e o Citigroup desciam 1,94% para 44,09 dólares e 2,27% para 26,71 dólares, respectivamente, liderando as quedas entre o sector financeiro.

A Fed vai reunir para a semana e o mercado está expectante em relação à decisão da autoridade monetária para os EUA. Esta semana a Fed efectuou um corte de juros de emergência de 75 pontos para os 3,5% e os investidores aguardam agora pela reunião, apesar de se especular que os cortes de juros dos EUA não serão suficientes para evitar uma recessão económica.
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por Nyk » 25/1/2008 18:33

Fed focado no crescimento
A Reserva Federal dos EUA (Fed) surpreendeu o mercado, anunciando um corte inter-reuniões de 75 pontos base, colocando a taxa dos fed-funds em 3,5% e a de desconto em 4%. Esta decisão, cujo intuito foi limitar o risco de que uma forte queda dos mercados bolsistas implicasse a materialização de um período de recessão, surpreendeu tanto pelo timing (uma semana antes da reunião de 30 de Janeiro), como pela amplitude do movimento.

Teresa Gil Pinheiro, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI

Paralelamente, a Fed deixou em aberto a possibilidade de voltar a reduzir taxas. O mercado está a descontar o anúncio de um corte de 50 pontos base no dia 30, pelo que se avizinha como provável que nessa data a taxa directora norte-americana se situe em 3%.

O motivo por detrás da decisão de 22 de Janeiro, foi a tentativa de evitar quedas abruptas dos índices bolsistas norte-americanos, limitando assim a probabilidade de materialização de um cenário de recessão na principal economia mundial. Com efeito, o dia anterior tinha sido marcado pela considerável deterioração da confiança dos agentes económicos e que se reflectiu num forte movimento de fuga para a qualidade e em perdas significativas em vários índices bolsistas a nível mundial (tanto em economias emergentes como em desenvolvidas), reflectindo receios de que a crise no mercado de crédito não esteja confinada aos EUA, mas afectará a economia mundial mais do inicialmente esperado.


Tudo indica que este movimento de fuga para a qualidade esteve relacionado com o receio de que a crise no mercado de crédito pudesse tomar contornos mais graves, depois de a agência de rating Fitch IBCA ter anunciado a revisão em baixa da Ambac, uma das maiores instituições seguradoras de crédito (“monolines”), cujo negócio principal é garantir o pagamento atempado do capital e dos juros de um título, caso o emitente entre em default. No presente cenário esta revisão (de AAA para AA) empolou os riscos de maiores perdas para as instituições financeiras derivadas da reapreciação dos riscos das carteiras destas instituições. Ou seja, a confiança no sistema financeiro poderia deteriorar-se ainda mais, implicando um aperto nas condições de financiamento e agravando o risco de recessão.


A decisão de um corte entre reuniões torna evidente que, na actual conjuntura, a principal preocupação da Reserva Federal é o crescimento. Na realidade, uma forte queda dos índices bolsistas teria certamente consequências negativas, por exemplo, ao nível do comportamento do consumidor norte-americano (o consumo representa cerca de 2/3 do produto norte-americano), para o qual os ganhos obtidos nos mercados accionistas têm um papel importante no rendimento das famílias.


Entretanto, as declarações que acompanharam a decisão indicam que o enviesamento continua no sentido de baixa. De facto, o documento refere que os riscos para o crescimento se agravaram e que a acção da Fed continuará focada na não materialização desses riscos. Neste sentido, atribui-se uma elevada probabilidade a que a Fed anuncie no dia 30 de Janeiro um corte de 50 pontos base, colocando a taxa dos fed-funds em 3%.


Ainda assim, mantém-se em aberto até onde a Reserva Federal estará disposta a ir. Historicamente, a Fed tende a ser bastante agressiva em períodos de arrefecimento mais pronunciado. Por exemplo, entre Setembro de 84 e Agosto de 86 cortou 590 p.b., entre Março de 89 e Setembro de 92 cortou 675 p.b. e entre Novembro de 2000 e Julho de 2003 cortou 550 p.b.. Neste sentido, antecipa-se como provável que o ciclo de politica monetária mais expansionista se demonstre mais agressivo do que o inicialmente previsto, podendo a Fed reduzir a sua taxa abaixo dos 3%. Tal eventualidade dependerá da estabilização ou não das condições nos mercados financeiros e do comportamento da actividade económica.
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por Nyk » 24/1/2008 22:43

Wall Street fecha positivo pelo segundo dia
Os principais índices da praça novaiorquina encerraram a sessão em alta, valorizados pelo anúncio, por parte do Congresso norte-americano de um pacote de estímulos económicos, que aliviou alguns dos receio de recessão na maior economia do mundo. Também a impulsionar esteve a descida do número de pedidos de subsídio de desemprego, anunciada pelo Departamento do Trabalho.

Susana Teodoro

Desta forma, o índice industrial Dow Jones, fechou o dia a subir 0,88% para os 12 378 61 pontos, e o índice tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,92% para os 2360,92 pontos.

De acordo com os dados do Departamento do Trabalho, o número de norte-americanos que pediu pela primeira vez o subsídio de desemprego na semana finda a 18 de Janeiro foi de 301 000, contra os 302 000 pedidos registados na semana anterior e constituindo um dado mais favorável do que o esperado pelos analistas, que estimavam que o valor alcançasse os 320 000 pedidos.
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por prozac123 » 24/1/2008 22:32

TP1 Escreveu:Excelentes resultados da Microsoft, bateu analistas.
Amanhã, com certeza, teremos novamente um bom dia.. :wink:


Depois de uma subida de 6% no DAX , apesar dos resultados da microsoft , é capaz de haver uma pausa para um kit kat... :mrgreen:
 
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por TP1 » 24/1/2008 22:26

Microsoft Profit Tops Estimates on Xbox Games, Windows Revenue

By Dina Bass

Jan. 24 (Bloomberg) -- Microsoft Corp., the world's largest software maker, posted a second-quarter profit that surpassed analysts' estimates on sales of its Xbox 360 game console and Windows programs for personal computers.

Net income in the period ended Dec. 31 rose 79 percent to $4.71 billion, or 50 cents a share, from $2.63 billion, or 26 cents, a year earlier, the company said in a PR Newswire statement today. That beat the 46-cent average of estimates compiled by Bloomberg. Sales climbed 30 percent to $16.4 billion.

PC sales rose more than Microsoft forecast, bolstering orders for Windows and Office programs. Holiday purchases of the Xbox 360 also fueled revenue as shoppers bought the console to play the ``Halo 3'' shooting game, unavailable on rival systems such as Nintendo Co.'s Wii.

``The games division is doing really well,'' said Avi Cohen, head of research at Boston research firm Avian Securities LLC. ``They are competing well against the Wii and `Halo' is certainly helping.''

In the year-ago second quarter, Microsoft deferred $1.64 billion in sales, cutting revenue and profit.

Microsoft, based in Redmond, Washington, rose $1.32 to $33.25 as of 4 p.m. New York time in Nasdaq Stock Market trading. The shares advanced 19 percent last year.

Microsoft said profit in the year ending June 30 will be $1.85 to $1.88 a share, on sales of $59.9 billion to $60.5 billion. Analysts on average anticipated profit of $1.81 and sales of $59.4 billion, according to a Bloomberg survey. Microsoft had previously forecast profit of $1.78 to $1.81 on sales of $58.8 billion to $59.7 billion.

Ballmer's Strategy

Chief Executive Officer Steve Ballmer has lined up exclusive titles such as ``Halo 3'' and ``Mass Effect,'' named Game of the Year by the New York Times, to win users from Nintendo and Sony Corp. He's betting they will help him achieve his goal of pushing the Xbox unit to its first annual profit.

``Halo 3'' became the best-selling game in the U.S. last year after its Sept. 25 debut, according to researcher NPD Group Inc. in Port Washington, New York. Microsoft persuaded 10,000 stores to stay open until midnight the first day to sell ``Halo 3,'' which brought in more revenue in its first 24 hours than the final Harry Potter novel.

In the Windows business, the company gained by persuading PC makers to install pricier versions of its Vista operating system on machines. Microsoft also has boosted sales in countries such as China, India, Russia and Brazil after fighting piracy there.

PC shipments rose 15.5 percent in the quarter, according to Framingham, Massachusetts-based researcher IDC. Microsoft had projected an increase of as much as 13 percent.

Twenty-three analysts suggest buying Microsoft shares, seven recommend holding them and two have ``sell'' ratings, according to data compiled by Bloomberg.

To contact the reporter on this story: Dina Bass in Seattle at dbass2@bloomberg.net

Last Updated: January 24, 2008 16:19 EST
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por TP1 » 24/1/2008 22:24

Daqui a pouco, deve estar no bloomberg.com
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por Primvs » 24/1/2008 22:21

TP1 Escreveu:Excelentes resultados da Microsoft, bateu analistas.
Amanhã, com certeza, teremos novamente um bom dia.. :wink:


Onde esta essa info?
Obrigado
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por TP1 » 24/1/2008 22:19

Excelentes resultados da Microsoft, bateu analistas.
Amanhã, com certeza, teremos novamente um bom dia.. :wink:
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por silva_39 » 23/1/2008 22:20

Isto realmente não se percebe, os tipos é que estão na recessão ou muito perto, e a europa é que cai forte e feio :roll: .
Provavelmente os futuros depois lá mais para o fim da noite ficam negativos e a Europa de manhã treme outra vez...enfim
A paciência é a chave do negocio
 
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por vitcosta » 23/1/2008 22:18

Tenho aqui o Hang Seng a subir 10%, isto foi ontem?
Numa só sessão? Se isto não é um rebound o que é?
(Descupem mas estive fora 2 dias)
 
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por Antonio Vieira » 23/1/2008 22:16

Estes palhaçitos dos americs gozam que se fartam. Então eles é que estão com os problemas e só caem 9% e nos já vamos com 20% (Dax).!!!Na 2ª fechados e nós pimba. 3ª caem 1% e hoje nem se fala. Boa sorte para quem negoceia que fica mais barato ir ao casino.
 
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por Nyk » 23/1/2008 22:15

Dow Jones dispara mais de 2% 2008/01/23 21:58:00
Bolsas norte-americanas encerram em alta pela primeira vez em seis sessões
Final de sessão positivo para os mercados accionistas norte-americanos que conseguiram inverter a tendência de queda registada nas últimas sessões, animados pela especulação de que uma diminuição dos custos com empréstimos e a aplicação de um plano por parte das seguradoras vão conseguir restaurar a confiança dos investidores no sistema financeiro.




Os principais índices colocaram um ponto final em cinco sessões de quedas, penalizadas pelos receios de que as crises imobiliária e de crédito levem a maior economia do mundo para uma recessão, e fecharam em terreno positivo. Depois de uma abertura no 'vermelho', os mercados norte-americanos inverteram a tendência já muito perto do fecho da sessão, com os investidores a aproveitarem para comprar acções a preços baixos face ao recente 'sell-off' de títulos.


Os maiores bancos dos Estados Unidos - como o Citigroup, JP Morgan Chase e Bank of America - ajudaram o índice Dow Jones a recuperar da queda de 326 pontos e registaram o maior avanço das acções do sector financeiro em cinco anos. Já a Centex e a D.R. Horton lideraram os ganhos das construtoras, com expectativas de que o corte de emergência efectuado pela Fed impulsione o sector da construção.


Recorde-se que ontem a Reserva Federal (Fed) norte-americana reduziu as suas taxas de juro num movimento de emergência pela primeira vez desde 2001 para os 3,5%, devida à queda generalizada dos mercados accionistas e ao aumento do desemprego nos EUA, que ameaça conduzir a maior economia do mundo para uma recessão.


Em termos de resultados, o enfoque, pela negativa, foi totalmente para as tecnológicas. A norte-americana Apple anunciou hoje que o seu resultado líquido totalizou 1,58 mil milhões de dólares, ou 1,76 dólares por acção, no seu primeiro trimestre fiscal que terminou a 29 de Dezembro, o que traduz uma subida de 57% face aos mil milhões de dólares verificados um ano antes, mas abaixo das previsões mais optimistas de Wall Street.

Já a Motorola anunciou também hoje que nos últimos três meses do ano passado reduziu o seu resultado líquido em 84%, dado ter perdido clientes para a Apple e Samsung, acrescentando que espera em prejuízo no actual trimestre.
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