EUA...
Perdas do Merrill Lynch e fracos indicadores económicos penalizam Wall Street
Os índices de referência do mercado accionista de Nova Iorque encerraram a sessão de hoje em forte queda, tendo o índice industrial Dow Jones desvalorizado mais de 2%, depois de o banco Merrill Lynch ter anunciado resultados abaixo do esperado e de diversos indicadores económicos terem reacendido o receio de recessão na maior economia do mundo.
Susana Teodoro
Sendo assim, o Dow Jones encerrou a sessão a cair subir 2,46% para os 12 159,13 pontos e o índice tecnológico Nasdaq Composite a desvalorizar 1,99% para os 2346,90 pontos.
O banco de investimento norte-americano Merrill Lynch informou hoje que registou o segundo trimestre consecutivo de prejuízos, depois de ter amortizado o valor dos seus activos em 11,5 mil milhões de dólares (7,8 mil milhões de euros) devido à crise do mercado hipotecário de alto risco nos Estados Unidos ('subprime').
Também a penalizar esteve o índice que mede a actividade industrial de Filadélfia, que desacelerou mais do que o previsto em Janeiro para o valor mais baixo dos últimos seis anos, demonstrando que a recessão no sector imobiliário está a arrastar o resto da economia.
Finalmente, a pressionar também estiveram os dados hoje divulgados pelo Departamento do Comércio, que indicou que a construção de casas novas recuou 14% para um ritmo anual de 1 milhão de unidades, representando o valor mais baixo desde 1991
Os índices de referência do mercado accionista de Nova Iorque encerraram a sessão de hoje em forte queda, tendo o índice industrial Dow Jones desvalorizado mais de 2%, depois de o banco Merrill Lynch ter anunciado resultados abaixo do esperado e de diversos indicadores económicos terem reacendido o receio de recessão na maior economia do mundo.
Susana Teodoro
Sendo assim, o Dow Jones encerrou a sessão a cair subir 2,46% para os 12 159,13 pontos e o índice tecnológico Nasdaq Composite a desvalorizar 1,99% para os 2346,90 pontos.
O banco de investimento norte-americano Merrill Lynch informou hoje que registou o segundo trimestre consecutivo de prejuízos, depois de ter amortizado o valor dos seus activos em 11,5 mil milhões de dólares (7,8 mil milhões de euros) devido à crise do mercado hipotecário de alto risco nos Estados Unidos ('subprime').
Também a penalizar esteve o índice que mede a actividade industrial de Filadélfia, que desacelerou mais do que o previsto em Janeiro para o valor mais baixo dos últimos seis anos, demonstrando que a recessão no sector imobiliário está a arrastar o resto da economia.
Finalmente, a pressionar também estiveram os dados hoje divulgados pelo Departamento do Comércio, que indicou que a construção de casas novas recuou 14% para um ritmo anual de 1 milhão de unidades, representando o valor mais baixo desde 1991
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Uma das medidas mais graves em termos de emprestimos bancários que os States cometeram foi aqui à uns anos começarem a financiar os universitários com créditos que so começariam a ser liquidados no fim dos respectivos cursos (um pouco à imagem do que o nosso governo está a pensar fazer deus queira que náo vá para a frente)
o principal erro nessa decisão foram precisamente dois factores um já foi aqui referido que se refere à oscilação da taxa de juro que subiu significativamente e outra o desemprego pois no fim dos cursos muitos não tinham emprego logo não tinham/teêm como pagar esses empréstimos
o principal erro nessa decisão foram precisamente dois factores um já foi aqui referido que se refere à oscilação da taxa de juro que subiu significativamente e outra o desemprego pois no fim dos cursos muitos não tinham emprego logo não tinham/teêm como pagar esses empréstimos
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- Registado: 7/1/2008 18:02
Bernanke impulsiona dólar
A divisa norte-americana recuperou hoje terreno face à moeda única, depois do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Ben Shalom Bernanke, ter afirmado que a autoridade monetária dos Estados Unidos não espera que a maior economia do mundo entre em recessão este ano.
Pedro Duarte
Às 17h11, o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,4683 dólares, depois de ter variado entre os 1,4714 e os 1,4589 dólares durante a sessão.
Os especialistas notam que o dólar começou por cair no início do discurso de Bernanke, quando este afirmou que as perspectivas de evolução da economia norte-americana se deterioraram, mas voltou a subir quando o presidente da Fed afirmou sem reservas que a autoridade monetária descarta a possibilidade da maior economia do mundo entrar em recessão este ano.
A divisa norte-americana recuperou hoje terreno face à moeda única, depois do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Ben Shalom Bernanke, ter afirmado que a autoridade monetária dos Estados Unidos não espera que a maior economia do mundo entre em recessão este ano.
Pedro Duarte
Às 17h11, o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,4683 dólares, depois de ter variado entre os 1,4714 e os 1,4589 dólares durante a sessão.
Os especialistas notam que o dólar começou por cair no início do discurso de Bernanke, quando este afirmou que as perspectivas de evolução da economia norte-americana se deterioraram, mas voltou a subir quando o presidente da Fed afirmou sem reservas que a autoridade monetária descarta a possibilidade da maior economia do mundo entrar em recessão este ano.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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USA Boy Escreveu:manicospic Escreveu:Eu também penso um pouco como o titleist, acho que o problema mesmo baixando as taxas não se iria resolver, iria sim muito provavelmente ter um impacto menor mas provavelmente durante mais tempo.
Mais vale que venha já a porcaria toda ao de cima, até porque mesmo a cair os shorts servem para alguma coisa.
Calma lá que o que está aqui em causa não é só fazer dinheiro na bolsa, nem falir as empresas que tiveram uma má gestão.
Estão em causa as pessoas e os seus filhos... tudo bem, sobre-endividadas por culpa própria, mas algumas delas de baixas camadas sociais, logo, com muita falta de informação.
Sabias que já há autênticos campos de refugiados de victímas do subprime, a viverem em tendas, em plena Califórnia séc XXI.
Penso que esta também é um parte fulcral do problema.
desculpa a sinceridade e a aparente frieza, mas, ao vivermos neste mundo, cada vez mais globalizado, onde a informação, a formação, entre outros factores, assumem cada vez mais importância e estão disponiveis de uma forma que não estavam à 15/20 anos atrás, sabiamos que haveria "vitimas" ... os menos preparados/informados
a culpa tb é de quem informa, pq ao contrário do que pensa, na grande maioria das vezes tb não sabe o que diz, induzindo, muitas vezes obrigado (politiquices), os outros em erro, encaminhando-os para o abismo
a aposta na formação é essencial, a todos os niveis, caso contrário ...
para o bem geral de todos, obviamente alguns serão sacrificados ... foi-o assim no passado, é-o assim no presente e sê-lo-á no futuro
Bernanke diz que Fed não prevê recessão em 2008
O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Ben Bernanke, assinalou hoje que apesar da economia norte-americana enfrentar uma difícil combinação de circunstâncias, a Fed não antevê uma recessão para este ano.
Cristina Barreto
Em declarações perante o Congresso norte-americano, Ben Bernanke, citado pela Bloomberg, afirmou que "a economia dos Estados Unidos mantém-se extraordinariamente resistente". No entanto, acrescentou que o seu crescimento será pior este ano.
"Esperamos a continuação do crescimento da economia, mas a um ritmo relativamente mais lento, particularmente no primeiro semestre do ano", sublinhou o presidente da Fed.
Ben Bernanke explicou na mesma ocasião que a inflação, quer incluíndo ou excluíndo os preços dos produtos alimentares e da energia, "deverá moderar-se este ano e no próximo, desde que a confiança no compromisso da Fed para estabilizar os preços não seja abalada".
O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Ben Bernanke, assinalou hoje que apesar da economia norte-americana enfrentar uma difícil combinação de circunstâncias, a Fed não antevê uma recessão para este ano.
Cristina Barreto
Em declarações perante o Congresso norte-americano, Ben Bernanke, citado pela Bloomberg, afirmou que "a economia dos Estados Unidos mantém-se extraordinariamente resistente". No entanto, acrescentou que o seu crescimento será pior este ano.
"Esperamos a continuação do crescimento da economia, mas a um ritmo relativamente mais lento, particularmente no primeiro semestre do ano", sublinhou o presidente da Fed.
Ben Bernanke explicou na mesma ocasião que a inflação, quer incluíndo ou excluíndo os preços dos produtos alimentares e da energia, "deverá moderar-se este ano e no próximo, desde que a confiança no compromisso da Fed para estabilizar os preços não seja abalada".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
manicospic Escreveu:Eu também penso um pouco como o titleist, acho que o problema mesmo baixando as taxas não se iria resolver, iria sim muito provavelmente ter um impacto menor mas provavelmente durante mais tempo.
Mais vale que venha já a porcaria toda ao de cima, até porque mesmo a cair os shorts servem para alguma coisa.
Calma lá que o que está aqui em causa não é só fazer dinheiro na bolsa, nem falir as empresas que tiveram uma má gestão.
Estão em causa as pessoas e os seus filhos... tudo bem, sobre-endividadas por culpa própria, mas algumas delas de baixas camadas sociais, logo, com muita falta de informação.
Sabias que já há autênticos campos de refugiados de victímas do subprime, a viverem em tendas, em plena Califórnia séc XXI.
Penso que esta também é um parte fulcral do problema.
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Titleist Escreveu:TP1 Escreveu:A historia diz-nos que as bolsas sobem qd os juros sobem. No entanto para que possam subir novamente, não é necessário que voltem a descer? Os níveis que apresentavam davam margem para mais súbidas? A taxa alta gerou incomprimento e a taxa baixa gerou excesso de consumo. Não há um meio termo aqui?
O Greenspan não deveria ter trazido a taxa para os 2% nem depois para os 5.25%.
ora aí está ... grande verdade ... no meio está a virtude
Pois, mas agora é necessário que baixem. Não há volta a dar. Que não venham é para 2%

TP1 Escreveu:A historia diz-nos que as bolsas sobem qd os juros sobem. No entanto para que possam subir novamente, não é necessário que voltem a descer? Os níveis que apresentavam davam margem para mais súbidas? A taxa alta gerou incomprimento e a taxa baixa gerou excesso de consumo. Não há um meio termo aqui?
O Greenspan não deveria ter trazido a taxa para os 2% nem depois para os 5.25%.
ora aí está ... grande verdade ... no meio está a virtude

A historia diz-nos que as bolsas sobem qd os juros sobem. No entanto para que possam subir novamente, não é necessário que voltem a descer? Os níveis que apresentavam davam margem para mais súbidas? A taxa alta gerou incomprimento e a taxa baixa gerou excesso de consumo. Não há um meio termo aqui?
O Greenspan não deveria ter trazido a taxa para os 2% nem depois para os 5.25%.
O Greenspan não deveria ter trazido a taxa para os 2% nem depois para os 5.25%.
Eu também penso um pouco como o titleist, acho que o problema mesmo baixando as taxas não se iria resolver, iria sim muito provavelmente ter um impacto menor mas provavelmente durante mais tempo.
Mais vale que venha já a porcaria toda ao de cima, até porque mesmo a cair os shorts servem para alguma coisa.
Mais vale que venha já a porcaria toda ao de cima, até porque mesmo a cair os shorts servem para alguma coisa.
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aumenta o consumo (grande parte via endividamento) ... sobe inflação
apenas e só, se houver uma análise de risco + rigorosa por parte dos bancos e das entidades financeiras na atribuição de crédito, o aumento da inflação puderá ser contido
a "discussão" à volta desta relação entre inflação e taxa de juro, parece a "discussão" de qual é o sexo dos anjos
eu sou + apologista das subidas ... é uma medida mais dolorosa no curto prazo, mas com mais beneficios a longo prazo ... as familias e as empresas têm de se sanear fianceiramente, têm de parar de consumir e de gastar mais do que têm
as descidas são benéficas a curto prazo, mas mais prejudiciais a longo prazo
apenas e só, se houver uma análise de risco + rigorosa por parte dos bancos e das entidades financeiras na atribuição de crédito, o aumento da inflação puderá ser contido
a "discussão" à volta desta relação entre inflação e taxa de juro, parece a "discussão" de qual é o sexo dos anjos
eu sou + apologista das subidas ... é uma medida mais dolorosa no curto prazo, mas com mais beneficios a longo prazo ... as familias e as empresas têm de se sanear fianceiramente, têm de parar de consumir e de gastar mais do que têm
as descidas são benéficas a curto prazo, mas mais prejudiciais a longo prazo
manicospic Escreveu:Ok, mas isso vou supor que é uma opção que estás a dar e não o que pode eventualmente acontecer.
A situação mais normal num caso de descida dos juros é um aumento da inflação certo?
Certo. Mas a situação mais normal num caso de crise económica, é a descida da taxa d juro, certo? A crise económica gera desemprego e miséria, certo?
A inflação pode gerar crise económica, certo? Quais são os níveis de inflação actuais?
Qual é o maior risco actual?
marcolopes Escreveu:manicospic Escreveu:Bem parece que saiu a confirmação de que se os EUA não tomarem medidas a crise poderá vir a agravar-se, ou melhor, os EUA terão de tomar medidas não para prevenir a crise mas sim para atenuar um pouco os efeitos desta.
Basicamente confirmou que os EUA estão e ainda vão passar um mau bocado pois parece que a crise vem mesmo para ficar.
As crises fazem parte da economia... são saudáveis, fomentam os mercados (nem tudo pode subir indefinidamente) e servem de "ponto de referência" relativamente ás decisões do passado. Só assim se conseguem mudar os sistemas que as criaram.
Hoje em dia fala-se de "crise" por tudo e por nada. Em todos os sectores. HÁ SEMPRE uma crise! Aliás, existem tantas "crises" que a palavra "crise" tende a cair na banalidade.
Concordo plenamente. Já pensei sobre isso várias vezes. Então aqui em Portugal, uma instituição/empresa/partido/clube só pode estar em dois estados diferentes: Normal e em Crise.
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manicospic Escreveu:Bem parece que saiu a confirmação de que se os EUA não tomarem medidas a crise poderá vir a agravar-se, ou melhor, os EUA terão de tomar medidas não para prevenir a crise mas sim para atenuar um pouco os efeitos desta.
Basicamente confirmou que os EUA estão e ainda vão passar um mau bocado pois parece que a crise vem mesmo para ficar.
As crises fazem parte da economia... são saudáveis, fomentam os mercados (nem tudo pode subir indefinidamente) e servem de "ponto de referência" relativamente ás decisões do passado. Só assim se conseguem mudar os sistemas que as criaram.
Hoje em dia fala-se de "crise" por tudo e por nada. Em todos os sectores. HÁ SEMPRE uma crise! Aliás, existem tantas "crises" que a palavra "crise" tende a cair na banalidade.
Crise? Qual crise?
Bem parece que saiu a confirmação de que se os EUA não tomarem medidas a crise poderá vir a agravar-se, ou melhor, os EUA terão de tomar medidas não para prevenir a crise mas sim para atenuar um pouco os efeitos desta.
Basicamente confirmou que os EUA estão e ainda vão passar um mau bocado pois parece que a crise vem mesmo para ficar.
Basicamente confirmou que os EUA estão e ainda vão passar um mau bocado pois parece que a crise vem mesmo para ficar.
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