Notícias - de 6 de Maio de 2003
Impresa pretende lançar novas revistas
6-5-2003 16:6
O presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, anunciou hoje que o grupo pretende lançar uma ou duas novas revistas até ao final do ano. Por agora, continuam as negociações com a Portugal Telecom para um novo canal temático.
O responsável referiu ainda, à margem da apresentação da SIC Indoor, que continuam em cima da mesa os projectos de rádio e de um jornal desportivo, mas não para este ano.
Balsemão defendeu ainda a necessidade de novos movimentos de consolidação no sector dos media, tendo em vista a expansão para o exterior, avançando com a hipótese de futuros projectos de parceria ou mesmo de uma eventual fusão.
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6-5-2003 16:6
O presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, anunciou hoje que o grupo pretende lançar uma ou duas novas revistas até ao final do ano. Por agora, continuam as negociações com a Portugal Telecom para um novo canal temático.
O responsável referiu ainda, à margem da apresentação da SIC Indoor, que continuam em cima da mesa os projectos de rádio e de um jornal desportivo, mas não para este ano.
Balsemão defendeu ainda a necessidade de novos movimentos de consolidação no sector dos media, tendo em vista a expansão para o exterior, avançando com a hipótese de futuros projectos de parceria ou mesmo de uma eventual fusão.
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Acesa desmente compra da SPEL pela Saba à Sonae Imobiliária
Terça, 6 Mai 2003 16:24
A Acesa Infraestructuras, grupo espanhol que controla a Saba - Aparcamientos, desmentiu hoje que a sua participada tenha comprado os restantes 50% que ainda não detinha na SPEL, contrariamente ao veiculado ontem pela Sonae Imobiliária.
Em «comunicado urgente» ao mercado espanhol, a Acesa Infraestructuras afirma que «face às informações aparecidas em distintos meios de comunicação sobre uma venda do negócio de estacionamentos SPEL do grupo Sonae à Saba, este último grupo empresarial deseja desmentir categoricamente este facto, já que a operação anunciada não teve lugar».
O comunicado, cujo conteúdo não acrescenta mais nada a este parágrafo, data de cinco de Maio põe em causa afirmações recentes da administração da imobiliária do grupo Sonae.
Foi precisamente ontem que a Sonae Imobiliária, ao apresentar as suas contas trimestrais, anunciou que «foram acordados os termos da venda à Saba - Aparcamientos de 50% das acções da SPEL, com efeitos a 1 de Janeiro do corrente ano».
A promotora imobiliária portuguesa acrescentou inclusive que «a venda do negócio de parques de estacionamento ao parceiro da Sonae Imobiliária - que já detinha 50% da SPEL - insere-se na estratégia de focalização da empresa no negócio de centros comerciais e de lazer».
Contactada a Sonae Imobiliária, até ao momento não foi possível obter nenhum comentário sobre esta matéria.
As acções da Sonae seguiam inalteradas nos 0,38 euros. Os títulos da Acesa subiam 0,87%, para 11,6 euros.
por Isabel Aveiro
Terça, 6 Mai 2003 16:24
A Acesa Infraestructuras, grupo espanhol que controla a Saba - Aparcamientos, desmentiu hoje que a sua participada tenha comprado os restantes 50% que ainda não detinha na SPEL, contrariamente ao veiculado ontem pela Sonae Imobiliária.
Em «comunicado urgente» ao mercado espanhol, a Acesa Infraestructuras afirma que «face às informações aparecidas em distintos meios de comunicação sobre uma venda do negócio de estacionamentos SPEL do grupo Sonae à Saba, este último grupo empresarial deseja desmentir categoricamente este facto, já que a operação anunciada não teve lugar».
O comunicado, cujo conteúdo não acrescenta mais nada a este parágrafo, data de cinco de Maio põe em causa afirmações recentes da administração da imobiliária do grupo Sonae.
Foi precisamente ontem que a Sonae Imobiliária, ao apresentar as suas contas trimestrais, anunciou que «foram acordados os termos da venda à Saba - Aparcamientos de 50% das acções da SPEL, com efeitos a 1 de Janeiro do corrente ano».
A promotora imobiliária portuguesa acrescentou inclusive que «a venda do negócio de parques de estacionamento ao parceiro da Sonae Imobiliária - que já detinha 50% da SPEL - insere-se na estratégia de focalização da empresa no negócio de centros comerciais e de lazer».
Contactada a Sonae Imobiliária, até ao momento não foi possível obter nenhum comentário sobre esta matéria.
As acções da Sonae seguiam inalteradas nos 0,38 euros. Os títulos da Acesa subiam 0,87%, para 11,6 euros.
por Isabel Aveiro
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Responsável pelos orçamentos da administração Bush demite-se
Terça, 6 Mai 2003 16:50
Mitch Daniels, responsável pela mudança de orçamentos excedentários para deficitários como director para o orçamento do presidente dos EUA, demitiu-se esta manhã, tornando-se no quarto membro da equipa económica de George W. Bush a abandonar a administração.
Daniels enviou esta manhã uma carta ao presidente Bush pedindo a demissão, avançou o porta voz da Casa Branca, Ari Fleischer, segundo a Bloomberg.
Mitch Daniels é o quarto membro da equipa económica inicial de Bush que se demite, após os abandonos do secretário do Tesouro Paul O'Neill e dos conselheiros Lawrence Lindsey e Glenn Hubbard.
«O presidente sentirá a falta do seu contributo e o mesmo acontece com todos os que trabalham na Casa Branca», afirmou Fleischer, sem avançar o nome de um sucessor para o cargo.
por Canal de Negócios
Terça, 6 Mai 2003 16:50
Mitch Daniels, responsável pela mudança de orçamentos excedentários para deficitários como director para o orçamento do presidente dos EUA, demitiu-se esta manhã, tornando-se no quarto membro da equipa económica de George W. Bush a abandonar a administração.
Daniels enviou esta manhã uma carta ao presidente Bush pedindo a demissão, avançou o porta voz da Casa Branca, Ari Fleischer, segundo a Bloomberg.
Mitch Daniels é o quarto membro da equipa económica inicial de Bush que se demite, após os abandonos do secretário do Tesouro Paul O'Neill e dos conselheiros Lawrence Lindsey e Glenn Hubbard.
«O presidente sentirá a falta do seu contributo e o mesmo acontece com todos os que trabalham na Casa Branca», afirmou Fleischer, sem avançar o nome de um sucessor para o cargo.
por Canal de Negócios
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Affinis aposta na presença na Internet
Terça, 6 Mai 2003 16:40
A Affinis, empresa detida pela EDP e pela ProCME, para a área de prestação de serviços, acabou de lançar o seu novo site na Internet, com o objectivo de interagir melhor com os clientes e parceiros.
A Affinis, «para além de informação muito clara e objectiva sobre as diferentes áreas de actividade e competência da empresa, surgem como grandes novidades a exposição das soluções Affinis para particulares - Affinis Casa - e empresas - Affinis Empresas - e a capacidade de interacção com os clientes através, nomeadamente, da possibilidade de requisição de serviços via web, bem como do recurso à comunicação de sugestões e reclamações», divulgou a empresa em comunicado.
No novo «site» da Affinis é igualmente disponibilizada uma área específica para apoio aos media, quer na vertente de divulgação de notícias.
por Canal de Negócios
Terça, 6 Mai 2003 16:40
A Affinis, empresa detida pela EDP e pela ProCME, para a área de prestação de serviços, acabou de lançar o seu novo site na Internet, com o objectivo de interagir melhor com os clientes e parceiros.
A Affinis, «para além de informação muito clara e objectiva sobre as diferentes áreas de actividade e competência da empresa, surgem como grandes novidades a exposição das soluções Affinis para particulares - Affinis Casa - e empresas - Affinis Empresas - e a capacidade de interacção com os clientes através, nomeadamente, da possibilidade de requisição de serviços via web, bem como do recurso à comunicação de sugestões e reclamações», divulgou a empresa em comunicado.
No novo «site» da Affinis é igualmente disponibilizada uma área específica para apoio aos media, quer na vertente de divulgação de notícias.
por Canal de Negócios
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BPI e Compute Associates reforçam parceria tecnológica
Terça, 6 Mai 2003 16:23
O BPI e a Computer Associates (CA), fornecedor de soluções de gestão de «eBusiness», prolongaram a sua parceria tecnológica já existente, com o objectivo de continuar a maximizar o retorno dos investimentos em Tecnologias de Informação do Grupo BPI.
«A responsabilidade da gestão das tecnologias de informação do Grupo BPI é assegurada pela Direcção de Sistemas de Informação (DSI) de forma centralizada, gerindo três centros informáticos, um em Lisboa e dois no Porto», divulgou a CA em comunicado.
Carlos Maldonado, director da DSI, disse em comunicado que «a estratégia do banco tem passado pela aquisição de produtos que optimizem a gestão do dia-a-dia, e maximizem a disponibilidade dos ambientes que suportam o negócio».
«O conjunto de soluções que ao longo do tempo têm vindo a ser adquiridas à CA têm contribuído significativamente para este objectivo», concluiu.
No âmbito desta parceria, o BPI aderiu ao novo modelo de licenciamento da CA, o «FlexSelect Licensing que lhe permitirá aplicar o seu orçamento de TI onde mais precisa - mesmo que as suas necessidades sofram alterações inesperadas», segundo a mesma fonte.
O BPI subia 2,54% para os 2,42 euros.
por Ana Torres Pereira
Terça, 6 Mai 2003 16:23
O BPI e a Computer Associates (CA), fornecedor de soluções de gestão de «eBusiness», prolongaram a sua parceria tecnológica já existente, com o objectivo de continuar a maximizar o retorno dos investimentos em Tecnologias de Informação do Grupo BPI.
«A responsabilidade da gestão das tecnologias de informação do Grupo BPI é assegurada pela Direcção de Sistemas de Informação (DSI) de forma centralizada, gerindo três centros informáticos, um em Lisboa e dois no Porto», divulgou a CA em comunicado.
Carlos Maldonado, director da DSI, disse em comunicado que «a estratégia do banco tem passado pela aquisição de produtos que optimizem a gestão do dia-a-dia, e maximizem a disponibilidade dos ambientes que suportam o negócio».
«O conjunto de soluções que ao longo do tempo têm vindo a ser adquiridas à CA têm contribuído significativamente para este objectivo», concluiu.
No âmbito desta parceria, o BPI aderiu ao novo modelo de licenciamento da CA, o «FlexSelect Licensing que lhe permitirá aplicar o seu orçamento de TI onde mais precisa - mesmo que as suas necessidades sofram alterações inesperadas», segundo a mesma fonte.
O BPI subia 2,54% para os 2,42 euros.
por Ana Torres Pereira
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Lucros do Banco Itaú sobem 42% no primeiro trimestre
Terça, 6 Mai 2003 16:11
Os resultados líquidos do Banco Itaú, que recentemente aumentou a sua posição no Banco BPI para 16%, subiram 43% no primeiro trimestre deste ano, beneficiando dos ganhos com corretagem.
Os lucros nos primeiros três meses deste ano somaram 714,2 milhões de reais (207,2 milhões de euros), com o quarto maior banco do Brasil a beneficiar dos ganhos de corretagem e da compra do BBA-Creditans, que gerou lucros de 108 milhões de reais.
O banco brasileiro que faz parte do núcleo de accionistas do Banco BPI [Cot, Not, P.Target], tirou vantagem ainda das elevadas taxas de juro no Brasil, possibilitando uma melhoria nas margens.
o activo total subiu 42,5% e a carteira de crédito cresceu 42,6%, somando 46,39 mil milhões de reais (13,5 mil milhões de euros).
O Banco BPI seguia a subir 2,12% para os 2,41 euros.
por Nuno Carregueiro
Terça, 6 Mai 2003 16:11
Os resultados líquidos do Banco Itaú, que recentemente aumentou a sua posição no Banco BPI para 16%, subiram 43% no primeiro trimestre deste ano, beneficiando dos ganhos com corretagem.
Os lucros nos primeiros três meses deste ano somaram 714,2 milhões de reais (207,2 milhões de euros), com o quarto maior banco do Brasil a beneficiar dos ganhos de corretagem e da compra do BBA-Creditans, que gerou lucros de 108 milhões de reais.
O banco brasileiro que faz parte do núcleo de accionistas do Banco BPI [Cot, Not, P.Target], tirou vantagem ainda das elevadas taxas de juro no Brasil, possibilitando uma melhoria nas margens.
o activo total subiu 42,5% e a carteira de crédito cresceu 42,6%, somando 46,39 mil milhões de reais (13,5 mil milhões de euros).
O Banco BPI seguia a subir 2,12% para os 2,41 euros.
por Nuno Carregueiro
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S&P comfirma «rating» AAA para a Alermanha, «outlook» estável
Terça, 6 Mai 2003 15:59
A agência de notação Standard & Poor's anunciou hoje que a dívida pública da Alemanha continuará a beneficiar da classificação mais elevada, AAA, tendo igualmente mantido o «outlook» como estável.
Ficam para já desfeitos os rumores de que a actualização do «rating» alemão poderia ser sinalizado com a probabilidade de uma descida no curto prazo, devido às consecutivas derrapagens orçamentais.
Mas a Standard & Poor deixa um alerta: «A Alemanha está a ficar para trás doutros parceiros com notação AAA, em termos de desempenho orçamental e económico. As perspectivas de crescimento estão entre as mais baixas desta categoria de «rating», ao mesmo tempo que o rácio da dívida pública deverá subir para 64% do PIB em 2004, que compara com uma média de 68% na Zona Euro e de 45% entre os países com «rating AAA», sublinha Kai Stukenbrock, analista de crédito da Standard&Poor, no comunicado divulgado hoje pela empresa norte-americana.
A agência de notação de risco de crédito justifica a manutenção do «rating» e do «Outlook» com a expectativa de que o Governo alemão «começará a implementar, num futuro breve, reformas para lidar com a rigidez estrutural e com os desequilíbrios orçamentais».
Em entrevista à Reuters, o ministro alemão das Finanças admitiu hoje que o défice alemão voltará, pelo segundo ano consecutivo, a ultrapassar o limite de 3% do PIB estabelecido para os países do euro, no quadro do Pacto de Estabilidade. Hans Eichel desmentiu, no entanto, que os actuais cálculos do Governo sugiram um défice de 4%.
por Eva Gaspar
Terça, 6 Mai 2003 15:59
A agência de notação Standard & Poor's anunciou hoje que a dívida pública da Alemanha continuará a beneficiar da classificação mais elevada, AAA, tendo igualmente mantido o «outlook» como estável.
Ficam para já desfeitos os rumores de que a actualização do «rating» alemão poderia ser sinalizado com a probabilidade de uma descida no curto prazo, devido às consecutivas derrapagens orçamentais.
Mas a Standard & Poor deixa um alerta: «A Alemanha está a ficar para trás doutros parceiros com notação AAA, em termos de desempenho orçamental e económico. As perspectivas de crescimento estão entre as mais baixas desta categoria de «rating», ao mesmo tempo que o rácio da dívida pública deverá subir para 64% do PIB em 2004, que compara com uma média de 68% na Zona Euro e de 45% entre os países com «rating AAA», sublinha Kai Stukenbrock, analista de crédito da Standard&Poor, no comunicado divulgado hoje pela empresa norte-americana.
A agência de notação de risco de crédito justifica a manutenção do «rating» e do «Outlook» com a expectativa de que o Governo alemão «começará a implementar, num futuro breve, reformas para lidar com a rigidez estrutural e com os desequilíbrios orçamentais».
Em entrevista à Reuters, o ministro alemão das Finanças admitiu hoje que o défice alemão voltará, pelo segundo ano consecutivo, a ultrapassar o limite de 3% do PIB estabelecido para os países do euro, no quadro do Pacto de Estabilidade. Hans Eichel desmentiu, no entanto, que os actuais cálculos do Governo sugiram um défice de 4%.
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&P corta «rating» da PT para A-/A-2
Terça, 6 Mai 2003 16:50
A Standard & Poor's anunciou hoje que cortou o «rating» da dívida da Portugal Telecom, em uma nota, para A-/A-2, devido às fracas protecções da empresa face ao volume de dívida que acumula.
por Nuno Carregueiro
Terça, 6 Mai 2003 16:50
A Standard & Poor's anunciou hoje que cortou o «rating» da dívida da Portugal Telecom, em uma nota, para A-/A-2, devido às fracas protecções da empresa face ao volume de dívida que acumula.
por Nuno Carregueiro
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ESR: Resultados da PT reflectem fraqueza económica
6-5-2003 15:41
A Espírito Santo Research (ESR) afirma que, no geral, os resultados do primeiro trimestre da Portugal Telecom (PT) foram fracos e confirmaram os receios no que toca aos segmentos fixo e móvel em Portugal.
Os lucros da PT desceram seis por cento para 85 milhões de euros (ME), no primeiro trimestre de 2003, 41 por cento acima das estimativas da ESR. O desvio incide sobre os resultados financeiros, que foram melhores do que esperado. A nível operacional, os resultados ficaram em linha com as previsões, com as receitas a recuarem oito por cento para 1,3 mil ME e o EBITDA a descer sete por cento para 520 ME. Os resultados demonstraram fraqueza no negócio fixo, mas também deram algumas más notícias quanto aos negócios móveis em Portugal.
No segmento fixo, as receitas e o EBITDA corresponderam às expectativas da ESR, com os dados de tráfego a sofrerem uma quebra de 7,4 por cento face ao mesmo período do ano anterior e de 8,5 por cento em comparação com o trimestre anterior. O número de linhas fixas mantém a tendência de descida (um por cento em termos sequenciais), sinal de recessão. As receitas e o EBITDA diminuíram sete e nove por cento, respectivamente.
Os negócios móveis em Portugal confirmaram alguma fraqueza, afirma a nota emitida a 30 de Abril, com o ARPU (receita média por cliente) a descer oito por cento, face ao trimestre anterior, devido a um menor consumo de minutos (descida de 8,5 por cento). Esta é uma consequência da recessão que ainda não fora vista nas comunicações móveis. Em sequência, as receitas estagnaram e a margem EBITDA não tem muito espaço para melhorar, uma vez que já ultrapassa os 40 por cento. No Brasil, a Vivo correspondeu às estimativas da ESR.
A PT Multimedia continua a exibir um comportamento notável, afirmam os analistas, com o negócio de cabo a surpreender novamente pela positiva, com margens e receitas acima das estimativas. As receitas de cabo e o EBITDA subiram 27 e 86 por cento, respectivamente.
O EBITDA-Capex estagnou, tal como esperado pela ESR. A redução da dívida também correspondeu à meta de corte de cinco por cento, no primeiro trimestre, para 3,8 mil milhões de euros, a caminho dos três mil milhões de euros no final do ano.
No geral, os números foram fracos e confirmam os receios da ESR no que toca aos segmentos fixo e móvel em Portugal. Os analistas afirmam que foram estes mesmos receios que levaram a que a PT exibisse um comportamento inferior ao da Telefónica no último mês. A PT valorizou apenas um por cento, em Abril, contra os 16 por cento da Telefónica e os 12 por cento do sector. No ano, a PT eleva o desconto a que negoceia face à Telefónica a 25 por cento.
A ESR recomenda “buy, high risk” e atribui um preço-alvo de 9,40 euros para as acções da PT.
BolsaPt.com
6-5-2003 15:41
A Espírito Santo Research (ESR) afirma que, no geral, os resultados do primeiro trimestre da Portugal Telecom (PT) foram fracos e confirmaram os receios no que toca aos segmentos fixo e móvel em Portugal.
Os lucros da PT desceram seis por cento para 85 milhões de euros (ME), no primeiro trimestre de 2003, 41 por cento acima das estimativas da ESR. O desvio incide sobre os resultados financeiros, que foram melhores do que esperado. A nível operacional, os resultados ficaram em linha com as previsões, com as receitas a recuarem oito por cento para 1,3 mil ME e o EBITDA a descer sete por cento para 520 ME. Os resultados demonstraram fraqueza no negócio fixo, mas também deram algumas más notícias quanto aos negócios móveis em Portugal.
No segmento fixo, as receitas e o EBITDA corresponderam às expectativas da ESR, com os dados de tráfego a sofrerem uma quebra de 7,4 por cento face ao mesmo período do ano anterior e de 8,5 por cento em comparação com o trimestre anterior. O número de linhas fixas mantém a tendência de descida (um por cento em termos sequenciais), sinal de recessão. As receitas e o EBITDA diminuíram sete e nove por cento, respectivamente.
Os negócios móveis em Portugal confirmaram alguma fraqueza, afirma a nota emitida a 30 de Abril, com o ARPU (receita média por cliente) a descer oito por cento, face ao trimestre anterior, devido a um menor consumo de minutos (descida de 8,5 por cento). Esta é uma consequência da recessão que ainda não fora vista nas comunicações móveis. Em sequência, as receitas estagnaram e a margem EBITDA não tem muito espaço para melhorar, uma vez que já ultrapassa os 40 por cento. No Brasil, a Vivo correspondeu às estimativas da ESR.
A PT Multimedia continua a exibir um comportamento notável, afirmam os analistas, com o negócio de cabo a surpreender novamente pela positiva, com margens e receitas acima das estimativas. As receitas de cabo e o EBITDA subiram 27 e 86 por cento, respectivamente.
O EBITDA-Capex estagnou, tal como esperado pela ESR. A redução da dívida também correspondeu à meta de corte de cinco por cento, no primeiro trimestre, para 3,8 mil milhões de euros, a caminho dos três mil milhões de euros no final do ano.
No geral, os números foram fracos e confirmam os receios da ESR no que toca aos segmentos fixo e móvel em Portugal. Os analistas afirmam que foram estes mesmos receios que levaram a que a PT exibisse um comportamento inferior ao da Telefónica no último mês. A PT valorizou apenas um por cento, em Abril, contra os 16 por cento da Telefónica e os 12 por cento do sector. No ano, a PT eleva o desconto a que negoceia face à Telefónica a 25 por cento.
A ESR recomenda “buy, high risk” e atribui um preço-alvo de 9,40 euros para as acções da PT.
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Vendas no comércio a retalho caem 4,5% em Março
Terça, 6 Mai 2003 15:40
As vendas no comércio a retalho sofreram uma quebra no passado mês de Março. Segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice geral - baseado no inquérito mensal ao Comércio e corrigido do efeito de sazonalidade e dos dias úteis - do sector registou uma contracção de 4,9% face ao mesmo mês do ano passado e de 4,5% relativamente Fevereiro.
A quebra foi particularmente visível no sector dos têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro, que caiu 7,9%, e, sobretudo, no sector dos bens para lar, onde a actividade diminuiu em cerca de 15%.
O mês de Março foi menos pesado para o comércio a retalho de produtos alimentares, bebidas e tabaco, que sofreu uma quebra de apenas 1,9%.
A evolução negativa do volume de negócios do comércio não se sentiu no entanto no nível de emprego. O índice de emprego do INE progrediu 1,1% face a Março de 2002 e 0,4% relativamente a Fevereiro. As remunerações, em particular, registaram um aumento de 5,8%.
Apenas o índice do número de horas trabalhadas sofreu uma quebra, de 0,6%, a primeira dos últimos 12 meses.
por Manuel Esteves
Terça, 6 Mai 2003 15:40
As vendas no comércio a retalho sofreram uma quebra no passado mês de Março. Segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice geral - baseado no inquérito mensal ao Comércio e corrigido do efeito de sazonalidade e dos dias úteis - do sector registou uma contracção de 4,9% face ao mesmo mês do ano passado e de 4,5% relativamente Fevereiro.
A quebra foi particularmente visível no sector dos têxteis, vestuário, calçado e artigos de couro, que caiu 7,9%, e, sobretudo, no sector dos bens para lar, onde a actividade diminuiu em cerca de 15%.
O mês de Março foi menos pesado para o comércio a retalho de produtos alimentares, bebidas e tabaco, que sofreu uma quebra de apenas 1,9%.
A evolução negativa do volume de negócios do comércio não se sentiu no entanto no nível de emprego. O índice de emprego do INE progrediu 1,1% face a Março de 2002 e 0,4% relativamente a Fevereiro. As remunerações, em particular, registaram um aumento de 5,8%.
Apenas o índice do número de horas trabalhadas sofreu uma quebra, de 0,6%, a primeira dos últimos 12 meses.
por Manuel Esteves
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Credit Suisse opta pela cautela
6-5-2003 15:38
O Credit Suisse afirmou hoje que continua cauteloso em relação às perspectivas de crescimento económico para 2003, devido ao difícil ambiente de mercado e à incerteza global.
A cautela marca também as suas estimativas de resultados. O grupo progrediu no sentido de retornar aos lucros em 2003, mas continua muito exposto à volatilidade nos mercados financeiros.
O título sobe 1,24 por cento para 32,60 euros na Suíça.
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6-5-2003 15:38
O Credit Suisse afirmou hoje que continua cauteloso em relação às perspectivas de crescimento económico para 2003, devido ao difícil ambiente de mercado e à incerteza global.
A cautela marca também as suas estimativas de resultados. O grupo progrediu no sentido de retornar aos lucros em 2003, mas continua muito exposto à volatilidade nos mercados financeiros.
O título sobe 1,24 por cento para 32,60 euros na Suíça.
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Tráfego da JetBlue cresce 81%
6-5-2003 15:29
O tráfego da JetBlue cresceu 81 por cento, em Abril, face ao mesmo mês de 2002, enquanto a capacidade aumentou 80 por cento. A taxa de ocupação subiu 0,2 pontos percentuais para 84,1 por cento.
As acções da companhia aérea de baixo custo norte-americana sobem 0,76 por cento para 33 dólares em Nova Iorque.
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6-5-2003 15:29
O tráfego da JetBlue cresceu 81 por cento, em Abril, face ao mesmo mês de 2002, enquanto a capacidade aumentou 80 por cento. A taxa de ocupação subiu 0,2 pontos percentuais para 84,1 por cento.
As acções da companhia aérea de baixo custo norte-americana sobem 0,76 por cento para 33 dólares em Nova Iorque.
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Comissão Europeia propõe aplicação de IVA nos serviços postais
Terça, 6 Mai 2003 15:06
A Comissão Europeia propôs hoje aos Estados-membros que passem a sujeitar os serviços postais ao pagamento de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Bruxelas alega que a introdução do IVA à taxa reduzida - que nos Quinze varia entre os 5% e os 17% - irá contribuir para eliminar as distorções de concorrência que penalizam em particular os operadores privados, já que os históricos, caso dos CTT em Portugal, estão isentos do pagamento deste imposto.
A proposta, da autoria do comissário europeu responsável pelo Mercado Interno, Frits Bolkestein, insere-se no âmbito da decisão, já assumida, de liberalizar o serviços postais, e será agora enviada aos ministros europeus das Finanças, exigindo qualquer decisão em matéria de fiscalidade, aprovação unânime dos Quinze.
Bruxelas garante que a introdução do IVA não irá necessariamente conduzir a um aumento dos preços junto do consumidor final. Isto porque, argumenta, os operadores históricos poderão passar a deduzir o IVA ao longo da cadeia, e porque, de todos os modos, o imposto já é cobrado, se bem que de forma «camuflada».
«Esta proposta tornará o sistema de IVA mais justo e equipará as condições de concorrência para todos os operadores, o que conduzirá a uma melhoria generalizada dos serviços postais», assegura Bolkestein.
por Eva Gaspar
Terça, 6 Mai 2003 15:06
A Comissão Europeia propôs hoje aos Estados-membros que passem a sujeitar os serviços postais ao pagamento de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Bruxelas alega que a introdução do IVA à taxa reduzida - que nos Quinze varia entre os 5% e os 17% - irá contribuir para eliminar as distorções de concorrência que penalizam em particular os operadores privados, já que os históricos, caso dos CTT em Portugal, estão isentos do pagamento deste imposto.
A proposta, da autoria do comissário europeu responsável pelo Mercado Interno, Frits Bolkestein, insere-se no âmbito da decisão, já assumida, de liberalizar o serviços postais, e será agora enviada aos ministros europeus das Finanças, exigindo qualquer decisão em matéria de fiscalidade, aprovação unânime dos Quinze.
Bruxelas garante que a introdução do IVA não irá necessariamente conduzir a um aumento dos preços junto do consumidor final. Isto porque, argumenta, os operadores históricos poderão passar a deduzir o IVA ao longo da cadeia, e porque, de todos os modos, o imposto já é cobrado, se bem que de forma «camuflada».
«Esta proposta tornará o sistema de IVA mais justo e equipará as condições de concorrência para todos os operadores, o que conduzirá a uma melhoria generalizada dos serviços postais», assegura Bolkestein.
por Eva Gaspar
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Philip Morris compra tabaqueira grega
6-5-2003 14:57
A Philip Morris International (grupo Altria) anunciou hoje que uma das suas filiais assinou um acordo para a aquisição de 76 por cento do capital da tabaqueira grega Papastratos, ao preço máximo de 18,18 euros por acção ou 371 milhões de euros no total.
Depois da operação, será lançada uma nova oferta sobre as restantes acções. O grupo norte-americano pretende finalizar o negócio no segundo semestre de 2003.
A Altria mantém-se nos 30,95 dólares em Nova Iorque.
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6-5-2003 14:57
A Philip Morris International (grupo Altria) anunciou hoje que uma das suas filiais assinou um acordo para a aquisição de 76 por cento do capital da tabaqueira grega Papastratos, ao preço máximo de 18,18 euros por acção ou 371 milhões de euros no total.
Depois da operação, será lançada uma nova oferta sobre as restantes acções. O grupo norte-americano pretende finalizar o negócio no segundo semestre de 2003.
A Altria mantém-se nos 30,95 dólares em Nova Iorque.
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Mobilcom pode vender 3G à E-Plus
6-5-2003 14:51
A Mobilcom deverá estar prestes a vender a rede de terceira geração móvel (3G) à E-Plus, filial alemão do grupo holandês KPN, por 20 milhões de euros, segundo avança a agência Reuters, citando fonte do conselho de administração.
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6-5-2003 14:51
A Mobilcom deverá estar prestes a vender a rede de terceira geração móvel (3G) à E-Plus, filial alemão do grupo holandês KPN, por 20 milhões de euros, segundo avança a agência Reuters, citando fonte do conselho de administração.
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Resultados da Impresa surpreendem ESR
6-5-2003 14:40
A Impresa apresentou resultados do primeiro trimestre acima das estimativas da Espírito Santo Research (ESR) a todos os níveis: receitas, EBITDA e resultados líquidos.
Os analistas sublinham, em nota emitida a 29 de Abril, o desempenho da estação de televisão SIC, que apresentou um crescimento das receitas publicitárias e melhor controlo de custos, apesar dos encargos derivados da cobertura da guerra no Iraque.
A divisão de jornais teve um desempenho mais fraco, devido à quebra do número de anúncios, mas a Impresa conseguiu conter os custos e o EBITDA até melhorou ligeiramente. A reestruturação do semanário Expresso e a redução de páginas impressas já estão, segundo a ESR, a dar os seus frutos. A divisão de revistas apresentou um melhoria das receitas, mas o EBITDA diminuiu, devido às promoções efectuadas em algumas publicações.
Apesar de não existirem dados finais, a ESR estima que o mercado publicitário tenha crescido entre quatro a cinco por cento no primeiro trimestre. Mas a base de comparação – primeiro trimestre de 2002 – é muito fraca e insustentável para o resto do ano. No entanto, depois de uma conversa com a empresa, os analistas ficaram mais optimistas quanto ao crescimento do mercado publicitário. O primeiro trimestre foi melhor do que esperado e Abril parece não ter ficado atrás.
A Impresa também está mais optimista e acredita que o mercado publicitário poderá superar a expectativa de crescer até um por cento e apresentar uma evolução positiva de um a dois por cento. A ESR prevê estagnação do mercado em 2003, afirmando que as suas estimativas estão no limite superior do consenso do mercado. Poderá ser ainda demasiado cedo para rever o mercado publicitário, notam os analistas, mas o desempenho da SIC está claramente acima das suas estimativas, não só em termos de receitas, mas também ao nível do EBITDA.
O segundo trimestre será muito importante para dar a entender a tendência do mercado, afirma a ESR, adicionando que está a ver alguma luz ao fundo do túnel e que a recuperação do mercado publicitário poderá vir antes do esperado. Até porque a Impresa não está exposta ao meios de comunicação com pior comportamento em 2003: outdoors e imprensa diária. Pode, por isso, tratar-se de um ponto de viragem para o grupo.
A ESR recomenda “neutral, high risk” para as acções do grupo de Pinto Balsemão, atribuindo um preço-alvo de 2,10 euros.
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6-5-2003 14:40
A Impresa apresentou resultados do primeiro trimestre acima das estimativas da Espírito Santo Research (ESR) a todos os níveis: receitas, EBITDA e resultados líquidos.
Os analistas sublinham, em nota emitida a 29 de Abril, o desempenho da estação de televisão SIC, que apresentou um crescimento das receitas publicitárias e melhor controlo de custos, apesar dos encargos derivados da cobertura da guerra no Iraque.
A divisão de jornais teve um desempenho mais fraco, devido à quebra do número de anúncios, mas a Impresa conseguiu conter os custos e o EBITDA até melhorou ligeiramente. A reestruturação do semanário Expresso e a redução de páginas impressas já estão, segundo a ESR, a dar os seus frutos. A divisão de revistas apresentou um melhoria das receitas, mas o EBITDA diminuiu, devido às promoções efectuadas em algumas publicações.
Apesar de não existirem dados finais, a ESR estima que o mercado publicitário tenha crescido entre quatro a cinco por cento no primeiro trimestre. Mas a base de comparação – primeiro trimestre de 2002 – é muito fraca e insustentável para o resto do ano. No entanto, depois de uma conversa com a empresa, os analistas ficaram mais optimistas quanto ao crescimento do mercado publicitário. O primeiro trimestre foi melhor do que esperado e Abril parece não ter ficado atrás.
A Impresa também está mais optimista e acredita que o mercado publicitário poderá superar a expectativa de crescer até um por cento e apresentar uma evolução positiva de um a dois por cento. A ESR prevê estagnação do mercado em 2003, afirmando que as suas estimativas estão no limite superior do consenso do mercado. Poderá ser ainda demasiado cedo para rever o mercado publicitário, notam os analistas, mas o desempenho da SIC está claramente acima das suas estimativas, não só em termos de receitas, mas também ao nível do EBITDA.
O segundo trimestre será muito importante para dar a entender a tendência do mercado, afirma a ESR, adicionando que está a ver alguma luz ao fundo do túnel e que a recuperação do mercado publicitário poderá vir antes do esperado. Até porque a Impresa não está exposta ao meios de comunicação com pior comportamento em 2003: outdoors e imprensa diária. Pode, por isso, tratar-se de um ponto de viragem para o grupo.
A ESR recomenda “neutral, high risk” para as acções do grupo de Pinto Balsemão, atribuindo um preço-alvo de 2,10 euros.
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Presidente do BPP surpreso por Sousa Cintra ter comprado posição na Vidago para o filho
Terça, 6 Mai 2003 14:04
O presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, ouvido esta manhã em tribunal, confessou-se surpreso por José Sousa Cintra ter negociado a compra das suas acções da Vidago em representação do filho, Miguel Sousa Cintra, arguido no processo, numa audiência em que o Banco Finantia não testemunhou alegando segredo profissional.
João Rendeiro foi ouvido no processo que envolve Miguel Sousa Cintra que, segundo a acusação, terá usado informação privilegiada de que haveria interesse da Jerónimo Martins em comprar o capital da Vidago, que o levou a reforçar na Vidago, para mais tarde alienar essa posição em oferta pública de aquisição (OPA) praticamente ao dobro do preço dos valores de compra, desde Julho a Outubro de 1996.
No primeiro julgamento de suspeitas de «insider trading» ou abuso de informação privilegiada em Portugal, João Rendeiro, chamado a depor, explicou que sempre presumiu que a Vidago era uma empresa passível de ser transaccionada, ao contrário do que alega José Sousa Cintra que diz, só ter tomado a decisão de vender a Vidago a 30 de Outubro de 1996.
O ex-presidente do Sporting Clube de Portugal (SCP) declarou que o seu filho só tomou conhecimento da decisão de venda nesse dia e que não esteve envolvido nas negociações que precederam a concretização da venda das acções da Vidago à Jerónimo Martins.
«Quando decidi investir na Vidago, pensava que era uma sociedade transaccionável. E foi preciso bastante esforço para me convencer do contrário», avançou João Rendeiro que diz nunca ter negociado com Miguel Sousa Cintra, que mais tarde veio a provar-se que foi a parte compradora da posição do BPP e de Joe Berardo na Vidago.
Rendeiro diz argumentos de Sousa Cintra eram falsos
«Decidimos vender com base numa grande veemência de Sousa Cintra» e «foi com surpresa que soubemos que afinal tinha sido o filho o comprador das acções e suspeitamos que já deveria haver negociações de venda» com a Jerónimo Martins, na altura em que Sousa Cintra intercedeu para comprar aqueles 9% na posse do BPP e Berardo, acrescentou a mesma fonte.
Joe Berardo possuía uma posição de 9% do capital das águas Vidago, Melgaço e Pedras Salgadas (VMPS) em conjunto com um fundo de investimento do Banco Privado Português (BPP), tendo alienado a 19 de Julho de 1996 essa posição a Miguel Cintra através do Central Banco de Investimento.
Estes dois responsáveis alienaram as suas acções na Vidago em Julho de 1996, sendo que a Novembro desse ano, foi lançada uma oferta pública de aquisição (OPA) pela Jerónimo Martins a dois terços acima do oferecido por Sousa Cintra. A JM comprou a posição de controlo à família Sousa Cintra e a Amadeu Dias aquele preço. Em paralelo, mantêm-se uma acção cível contra Miguel Cintra exigindo uma indemnização por danos causados na venda das suas acções.
Depois de três encontros com Sousa Cintra, desde meados de Junho desse ano, o BPP e a Metalgest de Berardo decidiram alienar a sua posição. «Os argumentos eram muito fortes. Sousa Cintra disse-nos que via a sociedade como da família. Que a queria manter em família. E falou da possível desvalorização dos títulos» devido às operações menos favoráveis em Espanha e da intenção de não ir pagar dividendos, realçou João Rendeiro.
Para João Rendeiro, «verifica-se, à posteriori, que (os argumentos) não eram verdadeiros. Na altura Sousa Cintra já sabia que não queria manter» a empresa.
Nesse sentido, os acontecimentos vieram provar a João Rendeiro que a sua intuição inicial de que a Vidago tinha todas as condições para ser negociada estavam correctas, destacou a mesma fonte.
No final da audiência, o presidente do BPP, revelou aos jornalistas ter «pena que não tivesse sido lançada uma OPA para todos os investidores. Foi um processo que correu mal», sem querer avançar com prognósticos para o desenlace do julgamento que deverá ter a sua sentença antes do Verão.
Na audiência que decorreu esta manhã no Tribunal Criminal de Lisboa compareceram Amadeu Dias e Luísa Dantas, representante do Banco Finantia.
Finantia elaborou contrato de venda das acções da família Sousa Cintra
Após a constatação de interesse comprador das águas Vidago, Sousa Cintra mandatou o Banco Finantia para proceder à avaliação da empresa e a intermediar as negociações de venda à JM.
Foi nesta condição que Luísa Dantas, responsável do Finantia foi hoje chamada ao tribunal, mas começou por invocar «segredo profissional» para não responder às perguntas do Procurador, da Juíza e da advogada de defesa, Isabel Duarte.
Todavia, acabou por confirmar que o Banco Finantia foi responsável pela «elaboração do contrato de compra e venda» das acções da Vidago também em nome de Miguel Sousa Cintra, além de ter sido contratado por seu pai. «Fomos pagos por Miguel Sousa Cintra», avançou Dantas.
Amadeu Dias diz ter tido «cheirinho do preço» antes do contrato
O accionista Amadeu Dias que em conjunto com Miguel Cintra e Sousa Cintra controlavam 60% do capital da Vidago depôs hoje em tribunal mas pouco adiantou sobre este processo. Nas suas palavras, a decisão de entrar na Vidago surgiu de uma recomendação do Banco Espírito Santo (BES). O seu intuito «era ganhar dinheiro», numa posterior venda.
Quando comprou «investiu cerca de um milhão de contos», tendo comprado a «mil e tal escudos por acção», e vendido «a quatro contos e tal», destacou a mesma fonte.
Apesar de não ter estado envolvido directamente nas negociações com a JM, Amadeu Dias diz que soube do interesse da JM por José Sousa Cintra aí «uns 7 a 8 meses antes do contrato», mas não assegura esta informação.
Mas, entretanto, afirma ter tido «um cheirinho do preço», por parte de um banco, da compra pela JM, que Sousa Cintra mais tarde o confirmou.
Amadeu Dias destaca mesmo que este preço circulava no mercado. «Já andava no ar, no bate fundo dos bancos», revelou a mesma fonte.
Contrariamente, ao processo de acusação, Amadeu Dias rejeita que o advogado Vítor Coelho tenha sido seu representante na formalização do contrato com a JM. «Vítor Coelho era advogado de Sousa Cintra e não tinha confiança com ele, nem me lembro que ele tivesse tratado de algum assunto», frisou a mesma fonte.
O crime de abuso de informação privilegiada é punido com pena de prisão até três anos ou multa.
A próxima audiência vai decorrer a 23 de Maio, quando serão ouvidos dois representantes da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Alexandre Vidinha e o «dealer» da Central Banco de Investimento que foi responsável pela compra das acções em Bolsa em nome de Miguel Cintra.
Por Bárbara Leite
por Canal de Negócios
Terça, 6 Mai 2003 14:04
O presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, ouvido esta manhã em tribunal, confessou-se surpreso por José Sousa Cintra ter negociado a compra das suas acções da Vidago em representação do filho, Miguel Sousa Cintra, arguido no processo, numa audiência em que o Banco Finantia não testemunhou alegando segredo profissional.
João Rendeiro foi ouvido no processo que envolve Miguel Sousa Cintra que, segundo a acusação, terá usado informação privilegiada de que haveria interesse da Jerónimo Martins em comprar o capital da Vidago, que o levou a reforçar na Vidago, para mais tarde alienar essa posição em oferta pública de aquisição (OPA) praticamente ao dobro do preço dos valores de compra, desde Julho a Outubro de 1996.
No primeiro julgamento de suspeitas de «insider trading» ou abuso de informação privilegiada em Portugal, João Rendeiro, chamado a depor, explicou que sempre presumiu que a Vidago era uma empresa passível de ser transaccionada, ao contrário do que alega José Sousa Cintra que diz, só ter tomado a decisão de vender a Vidago a 30 de Outubro de 1996.
O ex-presidente do Sporting Clube de Portugal (SCP) declarou que o seu filho só tomou conhecimento da decisão de venda nesse dia e que não esteve envolvido nas negociações que precederam a concretização da venda das acções da Vidago à Jerónimo Martins.
«Quando decidi investir na Vidago, pensava que era uma sociedade transaccionável. E foi preciso bastante esforço para me convencer do contrário», avançou João Rendeiro que diz nunca ter negociado com Miguel Sousa Cintra, que mais tarde veio a provar-se que foi a parte compradora da posição do BPP e de Joe Berardo na Vidago.
Rendeiro diz argumentos de Sousa Cintra eram falsos
«Decidimos vender com base numa grande veemência de Sousa Cintra» e «foi com surpresa que soubemos que afinal tinha sido o filho o comprador das acções e suspeitamos que já deveria haver negociações de venda» com a Jerónimo Martins, na altura em que Sousa Cintra intercedeu para comprar aqueles 9% na posse do BPP e Berardo, acrescentou a mesma fonte.
Joe Berardo possuía uma posição de 9% do capital das águas Vidago, Melgaço e Pedras Salgadas (VMPS) em conjunto com um fundo de investimento do Banco Privado Português (BPP), tendo alienado a 19 de Julho de 1996 essa posição a Miguel Cintra através do Central Banco de Investimento.
Estes dois responsáveis alienaram as suas acções na Vidago em Julho de 1996, sendo que a Novembro desse ano, foi lançada uma oferta pública de aquisição (OPA) pela Jerónimo Martins a dois terços acima do oferecido por Sousa Cintra. A JM comprou a posição de controlo à família Sousa Cintra e a Amadeu Dias aquele preço. Em paralelo, mantêm-se uma acção cível contra Miguel Cintra exigindo uma indemnização por danos causados na venda das suas acções.
Depois de três encontros com Sousa Cintra, desde meados de Junho desse ano, o BPP e a Metalgest de Berardo decidiram alienar a sua posição. «Os argumentos eram muito fortes. Sousa Cintra disse-nos que via a sociedade como da família. Que a queria manter em família. E falou da possível desvalorização dos títulos» devido às operações menos favoráveis em Espanha e da intenção de não ir pagar dividendos, realçou João Rendeiro.
Para João Rendeiro, «verifica-se, à posteriori, que (os argumentos) não eram verdadeiros. Na altura Sousa Cintra já sabia que não queria manter» a empresa.
Nesse sentido, os acontecimentos vieram provar a João Rendeiro que a sua intuição inicial de que a Vidago tinha todas as condições para ser negociada estavam correctas, destacou a mesma fonte.
No final da audiência, o presidente do BPP, revelou aos jornalistas ter «pena que não tivesse sido lançada uma OPA para todos os investidores. Foi um processo que correu mal», sem querer avançar com prognósticos para o desenlace do julgamento que deverá ter a sua sentença antes do Verão.
Na audiência que decorreu esta manhã no Tribunal Criminal de Lisboa compareceram Amadeu Dias e Luísa Dantas, representante do Banco Finantia.
Finantia elaborou contrato de venda das acções da família Sousa Cintra
Após a constatação de interesse comprador das águas Vidago, Sousa Cintra mandatou o Banco Finantia para proceder à avaliação da empresa e a intermediar as negociações de venda à JM.
Foi nesta condição que Luísa Dantas, responsável do Finantia foi hoje chamada ao tribunal, mas começou por invocar «segredo profissional» para não responder às perguntas do Procurador, da Juíza e da advogada de defesa, Isabel Duarte.
Todavia, acabou por confirmar que o Banco Finantia foi responsável pela «elaboração do contrato de compra e venda» das acções da Vidago também em nome de Miguel Sousa Cintra, além de ter sido contratado por seu pai. «Fomos pagos por Miguel Sousa Cintra», avançou Dantas.
Amadeu Dias diz ter tido «cheirinho do preço» antes do contrato
O accionista Amadeu Dias que em conjunto com Miguel Cintra e Sousa Cintra controlavam 60% do capital da Vidago depôs hoje em tribunal mas pouco adiantou sobre este processo. Nas suas palavras, a decisão de entrar na Vidago surgiu de uma recomendação do Banco Espírito Santo (BES). O seu intuito «era ganhar dinheiro», numa posterior venda.
Quando comprou «investiu cerca de um milhão de contos», tendo comprado a «mil e tal escudos por acção», e vendido «a quatro contos e tal», destacou a mesma fonte.
Apesar de não ter estado envolvido directamente nas negociações com a JM, Amadeu Dias diz que soube do interesse da JM por José Sousa Cintra aí «uns 7 a 8 meses antes do contrato», mas não assegura esta informação.
Mas, entretanto, afirma ter tido «um cheirinho do preço», por parte de um banco, da compra pela JM, que Sousa Cintra mais tarde o confirmou.
Amadeu Dias destaca mesmo que este preço circulava no mercado. «Já andava no ar, no bate fundo dos bancos», revelou a mesma fonte.
Contrariamente, ao processo de acusação, Amadeu Dias rejeita que o advogado Vítor Coelho tenha sido seu representante na formalização do contrato com a JM. «Vítor Coelho era advogado de Sousa Cintra e não tinha confiança com ele, nem me lembro que ele tivesse tratado de algum assunto», frisou a mesma fonte.
O crime de abuso de informação privilegiada é punido com pena de prisão até três anos ou multa.
A próxima audiência vai decorrer a 23 de Maio, quando serão ouvidos dois representantes da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Alexandre Vidinha e o «dealer» da Central Banco de Investimento que foi responsável pela compra das acções em Bolsa em nome de Miguel Cintra.
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Taxa de desemprego cresce para 7%
6-5-2003 14:4
A taxa de desemprego cresceu 0,2 pontos percentuais (pp), em Março, para sete por cento, segundo revelou hoje o Eurostat, face à subida de 0,1 pp para 8,7 por cento da zona euro.
Nos últimos 12 meses, Portugal liderou a subida da taxa de desemprego, com um crescimento de 2,6 pp.
Entre os países da zona euro, a mais elevada taxa de desemprego pertence a Espanha (11,5 por cento), enquanto o Luxemburgo está no extremo oposto (3,4 por cento).
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6-5-2003 14:4
A taxa de desemprego cresceu 0,2 pontos percentuais (pp), em Março, para sete por cento, segundo revelou hoje o Eurostat, face à subida de 0,1 pp para 8,7 por cento da zona euro.
Nos últimos 12 meses, Portugal liderou a subida da taxa de desemprego, com um crescimento de 2,6 pp.
Entre os países da zona euro, a mais elevada taxa de desemprego pertence a Espanha (11,5 por cento), enquanto o Luxemburgo está no extremo oposto (3,4 por cento).
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ESR satisfeita com resultados da SonaeCom
6-5-2003 13:58
A Espírito Santo Research (ESR) considera que os resultados do primeiro trimestre da SonaeCom foram muito bons, graças, sobretudo, aos números da Optimus. Os analistas sublinham a severidade das medidas de contenção de custos.
No geral, a ESR considera, em nota emitida a 30 de Abril, que os resultados do primeiro trimestre foram muito bons, graças, sobretudo, aos números da Optimus. Os analistas sublinham a severidade das medidas de contenção de custos e o seu impacto na melhoria das margens EBITDA, agora que a Optimus não está a lutar agressivamente por quota de mercado. Apesar da fraqueza das receitas, a ESR considera que a possibilidade de recuperação da SonaeCom, sobretudo da Optimus, deverá ser suficiente para o bom desempenho do título.
Na sua ultima nota sobre a SonaeCom, a 12 de Março, a ESR antecipava que a empresa iria fazer uma grande esforço para melhorar o rendimento do grupo, quer para vender, quer para conquistar melhor posição num eventual movimento de consolidação. Quaisquer que sejam as razões, a ESR considera que esse esforço está a ser feito agora, adicionando que deverá rever em alta as estimativas e a avaliação, devido à operadora móvel Optimus.
Os prejuízos da Sonae.com ascenderam a 6,7 milhões de euros (ME), no primeiro trimestre de 2003, num desagravamento de 58 por cento face ao mesmo período do ano passado e de 54 por cento face às estimativas da ESR.
As receitas cresceram sete por cento para 196 ME, em linha com as estimativas, mas o EBITDA aumentou 138 por cento, 66 acima das previsões da ESR. A grande surpresa veio da operadora móvel Optimus, que, graças ao excelente controlo de custos, conseguiu apresentar um aumento de 30 por cento do EBITDA, apesar das vendas terem subido apenas dois por cento.
Nos negócios móveis, que contribuem com 77 por cento da avaliação, a Optimus ostentou um comportamento muito bom, apesar da fraqueza do ARPU, que recuou nove por cento face ao trimestre anterior, a par de uma descida de nove por cento nos minutos de utilização. Esta é, segundo a ESR, uma consequência clara do actual fraco ambiente económico português, com os utilizadores a diminuírem o consumo. No entanto, o EBITDA cresceu 30 por cento, face ao aumento de quatro por cento da TMN, operadora móvel do grupo PT, com as receitas a subirem dois por cento. Os custos desceram 10 por cento e, de acordo com o CEO, há ainda espaço para mais contenção.
A Optimus pretende atingir uma margem EBITDA anual de 23 por cento, face aos 21,8 por cento estimados no primeiro trimestre e às previsões de 19,4 por cento da ESR. Neste contexto, os analistas consideram existir espaço para uma revisão em alta.
No segmento fixo, correspondente a 12 por cento da avaliação, a ESR sublinha algum desapontamento com a Novis. As receitas ficaram aquém das suas estimativas e o EBITDA piorou face ao trimestre anterior, depois de três trimestres consecutivos de melhoria. Apesar do forte aumento do EBITDA, os custos cresceram sequencialmente, devido, aparentemente, a campanhas que só deverão dar frutos no segundo trimestre. A administração mantém as previsões de atingir o ponto de equilíbrio do EBITDA no quarto trimestre, contra as expectativas da ESR de antecipação do ponto de equilíbrio e de obtenção de um EBITDA positivo no final do exercício, meta aparentemente cada vez mais difícil.
A ESR continua esperançosa de que algo aconteça entre a Novis e ONI, da EDP, no segundo semestre de 2003, que poderá ajudar à recuperação das duas operadoras alternativas.
Os analistas recomendam “buy, high risk” para o título, atribuindo um preço-alvo de 2,40 euros.
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6-5-2003 13:58
A Espírito Santo Research (ESR) considera que os resultados do primeiro trimestre da SonaeCom foram muito bons, graças, sobretudo, aos números da Optimus. Os analistas sublinham a severidade das medidas de contenção de custos.
No geral, a ESR considera, em nota emitida a 30 de Abril, que os resultados do primeiro trimestre foram muito bons, graças, sobretudo, aos números da Optimus. Os analistas sublinham a severidade das medidas de contenção de custos e o seu impacto na melhoria das margens EBITDA, agora que a Optimus não está a lutar agressivamente por quota de mercado. Apesar da fraqueza das receitas, a ESR considera que a possibilidade de recuperação da SonaeCom, sobretudo da Optimus, deverá ser suficiente para o bom desempenho do título.
Na sua ultima nota sobre a SonaeCom, a 12 de Março, a ESR antecipava que a empresa iria fazer uma grande esforço para melhorar o rendimento do grupo, quer para vender, quer para conquistar melhor posição num eventual movimento de consolidação. Quaisquer que sejam as razões, a ESR considera que esse esforço está a ser feito agora, adicionando que deverá rever em alta as estimativas e a avaliação, devido à operadora móvel Optimus.
Os prejuízos da Sonae.com ascenderam a 6,7 milhões de euros (ME), no primeiro trimestre de 2003, num desagravamento de 58 por cento face ao mesmo período do ano passado e de 54 por cento face às estimativas da ESR.
As receitas cresceram sete por cento para 196 ME, em linha com as estimativas, mas o EBITDA aumentou 138 por cento, 66 acima das previsões da ESR. A grande surpresa veio da operadora móvel Optimus, que, graças ao excelente controlo de custos, conseguiu apresentar um aumento de 30 por cento do EBITDA, apesar das vendas terem subido apenas dois por cento.
Nos negócios móveis, que contribuem com 77 por cento da avaliação, a Optimus ostentou um comportamento muito bom, apesar da fraqueza do ARPU, que recuou nove por cento face ao trimestre anterior, a par de uma descida de nove por cento nos minutos de utilização. Esta é, segundo a ESR, uma consequência clara do actual fraco ambiente económico português, com os utilizadores a diminuírem o consumo. No entanto, o EBITDA cresceu 30 por cento, face ao aumento de quatro por cento da TMN, operadora móvel do grupo PT, com as receitas a subirem dois por cento. Os custos desceram 10 por cento e, de acordo com o CEO, há ainda espaço para mais contenção.
A Optimus pretende atingir uma margem EBITDA anual de 23 por cento, face aos 21,8 por cento estimados no primeiro trimestre e às previsões de 19,4 por cento da ESR. Neste contexto, os analistas consideram existir espaço para uma revisão em alta.
No segmento fixo, correspondente a 12 por cento da avaliação, a ESR sublinha algum desapontamento com a Novis. As receitas ficaram aquém das suas estimativas e o EBITDA piorou face ao trimestre anterior, depois de três trimestres consecutivos de melhoria. Apesar do forte aumento do EBITDA, os custos cresceram sequencialmente, devido, aparentemente, a campanhas que só deverão dar frutos no segundo trimestre. A administração mantém as previsões de atingir o ponto de equilíbrio do EBITDA no quarto trimestre, contra as expectativas da ESR de antecipação do ponto de equilíbrio e de obtenção de um EBITDA positivo no final do exercício, meta aparentemente cada vez mais difícil.
A ESR continua esperançosa de que algo aconteça entre a Novis e ONI, da EDP, no segundo semestre de 2003, que poderá ajudar à recuperação das duas operadoras alternativas.
Os analistas recomendam “buy, high risk” para o título, atribuindo um preço-alvo de 2,40 euros.
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Goldman aumenta recomendação para Home Depot
6-5-2003 13:26
A Goldman Sachs elevou a recomendação para os títulos da Home Depot de “in-line” para “outperform”.
O analista está a antecipar uma melhoria gradual das vendas comparáveis, beneficiando dos investimentos realizados ao nível das existências e marketing.
Ao nível dos resultados financeiros e extraordinários a empresa mantém uma avaliação moderada. A subida recente da acção deverá manter-se.
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6-5-2003 13:26
A Goldman Sachs elevou a recomendação para os títulos da Home Depot de “in-line” para “outperform”.
O analista está a antecipar uma melhoria gradual das vendas comparáveis, beneficiando dos investimentos realizados ao nível das existências e marketing.
Ao nível dos resultados financeiros e extraordinários a empresa mantém uma avaliação moderada. A subida recente da acção deverá manter-se.
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CBE prevê facturar 8,5 milhões de euros em 2003
Terça, 6 Mai 2003 13:39
A CBE, empresa de engenharia e construção em telecomunicações prevê atingir um volume de negócios na ordem de 8,5 milhões de euros em 2003, em linha com o registado no período homólogo, disse Carlos Barroqueiro, administrador-executivo da empresa em conferência de imprensa.
Em termos de resultados líquidos a empresa estima obter uma subida face aos 200 mil euros registados no ano passado, segundo a mesma fonte, que contudo se escusou a avançar valores.
Em 2003 a CBE estima investir 750 mil euros em novas áreas de negócio, referiu Carlos Barroqueiro, salientando que haverá uma maior aposta da empresa no segmento da banca.
por Ana Torres Pereira
Terça, 6 Mai 2003 13:39
A CBE, empresa de engenharia e construção em telecomunicações prevê atingir um volume de negócios na ordem de 8,5 milhões de euros em 2003, em linha com o registado no período homólogo, disse Carlos Barroqueiro, administrador-executivo da empresa em conferência de imprensa.
Em termos de resultados líquidos a empresa estima obter uma subida face aos 200 mil euros registados no ano passado, segundo a mesma fonte, que contudo se escusou a avançar valores.
Em 2003 a CBE estima investir 750 mil euros em novas áreas de negócio, referiu Carlos Barroqueiro, salientando que haverá uma maior aposta da empresa no segmento da banca.
por Ana Torres Pereira
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Optimus adere à rede de pagamentos da PayShop
Terça, 6 Mai 2003 13:32
Os clientes da Optimus têm disponível, desde 14 de Abril, um novo canal de recarregamento de cartões e pagamento de facturas, que oferece total conveniência e segurança, na sequência do acordo estabelecido entre a operadora e a PayShop.
Incluindo mais de 700 agentes, localizados por todo o país, a Rede PayShop permitirá aos clientes da Optimus o pagamento de facturas e carregamento de cartões em locais tão diversos como supermercados, lojas de conveniência, estações de serviço, tabacarias, papelarias, quiosques e cafés, a maior parte dos quais com horários alargados.
«Desta forma, para realizar qualquer uma destas operações, basta ao cliente Optimus dirigir-se a um Agente PayShop, sendo que o serviço é gratuito, simples, rápido, seguro e absolutamente confidencial», afirma a empresa controlada pela SonaeCom [Cot, Not, P.Target] em comunicado.
Para proceder a um carregamento, o cliente tem apenas de indicar o seu número de telemóvel e escolher o montante a recarregar, enquanto no caso de pagamento de facturas, terá de apresentar a conta recebida em casa, a qual passará a incluir um código de barras que é lido pelo leitor óptico do terminal. Depois é só efectuar o pagamento em dinheiro e guardar o recibo comprovativo.
Para a Optimus, a adesão à Payshop representa a disponibilização de mais um canal de recarregamento e pagamentos acessível a todos os seus clientes. Através dos agentes da PaysShop, a Optimus está ainda mais próxima do seus clientes permitindo-lhes efectuar as suas operações de uma forma segura e cómoda, segundo a mesma fonte.
Empresa responsável pela implantação em Portugal de um serviço que permite aos consumidores pagar as suas contas domésticas de forma segura em estabelecimentos comerciais, a PayShop iniciou actividade em Dezembro de 2001, tendo desde então firmado acordos com inúmeras entidades públicas e privadas.
«Para a PayShop, constitui sem dúvida um passo importante no projecto de oferecermos um serviço verdadeiramente integrado, que disponibilize aos consumidores a possibilidade de pagarem na nossa rede nacional de agentes, todas as contas de serviços básicos e comunicações fixas e móveis, independentemente de a este nível terem optado por assinatura mensal ou cartão-pré.pago», refere no comunicado Luis Janeiro, administrador delegado da PayShop.
As acções da SonaeCom subiam 1,05% para os 1,92 euros.
por Canal de Negócios
Terça, 6 Mai 2003 13:32
Os clientes da Optimus têm disponível, desde 14 de Abril, um novo canal de recarregamento de cartões e pagamento de facturas, que oferece total conveniência e segurança, na sequência do acordo estabelecido entre a operadora e a PayShop.
Incluindo mais de 700 agentes, localizados por todo o país, a Rede PayShop permitirá aos clientes da Optimus o pagamento de facturas e carregamento de cartões em locais tão diversos como supermercados, lojas de conveniência, estações de serviço, tabacarias, papelarias, quiosques e cafés, a maior parte dos quais com horários alargados.
«Desta forma, para realizar qualquer uma destas operações, basta ao cliente Optimus dirigir-se a um Agente PayShop, sendo que o serviço é gratuito, simples, rápido, seguro e absolutamente confidencial», afirma a empresa controlada pela SonaeCom [Cot, Not, P.Target] em comunicado.
Para proceder a um carregamento, o cliente tem apenas de indicar o seu número de telemóvel e escolher o montante a recarregar, enquanto no caso de pagamento de facturas, terá de apresentar a conta recebida em casa, a qual passará a incluir um código de barras que é lido pelo leitor óptico do terminal. Depois é só efectuar o pagamento em dinheiro e guardar o recibo comprovativo.
Para a Optimus, a adesão à Payshop representa a disponibilização de mais um canal de recarregamento e pagamentos acessível a todos os seus clientes. Através dos agentes da PaysShop, a Optimus está ainda mais próxima do seus clientes permitindo-lhes efectuar as suas operações de uma forma segura e cómoda, segundo a mesma fonte.
Empresa responsável pela implantação em Portugal de um serviço que permite aos consumidores pagar as suas contas domésticas de forma segura em estabelecimentos comerciais, a PayShop iniciou actividade em Dezembro de 2001, tendo desde então firmado acordos com inúmeras entidades públicas e privadas.
«Para a PayShop, constitui sem dúvida um passo importante no projecto de oferecermos um serviço verdadeiramente integrado, que disponibilize aos consumidores a possibilidade de pagarem na nossa rede nacional de agentes, todas as contas de serviços básicos e comunicações fixas e móveis, independentemente de a este nível terem optado por assinatura mensal ou cartão-pré.pago», refere no comunicado Luis Janeiro, administrador delegado da PayShop.
As acções da SonaeCom subiam 1,05% para os 1,92 euros.
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Siemens prevê mais redução de pessoal na unidade de geração de electricidade
Terça, 6 Mai 2003 13:04
A Siemens anunciou hoje que a redução prevista de mil colaboradores poderá não ser suficiente para fazer face às quebras registadas nas encomendas efectuadas à companhia alemã especializada no fabrico de turbinas para geradores de electricidade e telefones móveis.
Os cortes já efectuados - de mil funcionários - «não serão suficientes» afirmou à Bloomberg Klaus Voges, responsável pela divisão de geração de electricidade. «Temos de reduzir a capacidade», acrescentou a mesma fonte.
A geração de electricidade é o maior dos 13 negócios da companhia e o mais rentável. A maior empresa alemã no sector de engenharia anunciou no mês passado que procurará aumentar as vendas através de contratos de serviços naquela divisão, à medida que as «utilities» americanas reduzem os investimentos em novos equipamentos.
O presidente executivo Heinrich von Pierer afirmou recentemente que a Siemens poderá aumentar a redução de custos à medida que o abrandamento económico se reflecte na quebra do investimento.
As acções da Siemens seguiam nos 45,31 euros, a descer 0,07%.
por Ricardo Domingos
Terça, 6 Mai 2003 13:04
A Siemens anunciou hoje que a redução prevista de mil colaboradores poderá não ser suficiente para fazer face às quebras registadas nas encomendas efectuadas à companhia alemã especializada no fabrico de turbinas para geradores de electricidade e telefones móveis.
Os cortes já efectuados - de mil funcionários - «não serão suficientes» afirmou à Bloomberg Klaus Voges, responsável pela divisão de geração de electricidade. «Temos de reduzir a capacidade», acrescentou a mesma fonte.
A geração de electricidade é o maior dos 13 negócios da companhia e o mais rentável. A maior empresa alemã no sector de engenharia anunciou no mês passado que procurará aumentar as vendas através de contratos de serviços naquela divisão, à medida que as «utilities» americanas reduzem os investimentos em novos equipamentos.
O presidente executivo Heinrich von Pierer afirmou recentemente que a Siemens poderá aumentar a redução de custos à medida que o abrandamento económico se reflecte na quebra do investimento.
As acções da Siemens seguiam nos 45,31 euros, a descer 0,07%.
por Ricardo Domingos
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Sonae Imobiliária vai vender mais activos para reduzir dívida
6-5-2003 13:15
Segundo Álvaro Portela, presidente da Sonae Imobiliária, a empresa vai manter a estratégia de venda de activos a parceiros de modo a reduzir o peso da dívida na casa-mãe, após ter anunciado a venda da SPEL.
A empresa está disposta a manter posições mínimas de 25 por cento em diversos activos, de modo a manter o controlo operacional.
Esta medida pretende reduzir o peso da dívida líquida na Sonae SGPS, não tendo como objectivo a melhoria dos resultados líquidos.
BolsaPt.com
6-5-2003 13:15
Segundo Álvaro Portela, presidente da Sonae Imobiliária, a empresa vai manter a estratégia de venda de activos a parceiros de modo a reduzir o peso da dívida na casa-mãe, após ter anunciado a venda da SPEL.
A empresa está disposta a manter posições mínimas de 25 por cento em diversos activos, de modo a manter o controlo operacional.
Esta medida pretende reduzir o peso da dívida líquida na Sonae SGPS, não tendo como objectivo a melhoria dos resultados líquidos.
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Goldman aumenta recomendação para Home Depot
6-5-2003 13:26
A Goldman Sachs elevou a recomendação para os títulos da Home Depot de “in-line” para “outperform”.
O analista está a antecipar uma melhoria gradual das vendas comparáveis, beneficiando dos investimentos realizados ao nível das existências e marketing.
Ao nível dos resultados financeiros e extraordinários a empresa mantém uma avaliação moderada. A subida recente da acção deverá manter-se.
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6-5-2003 13:26
A Goldman Sachs elevou a recomendação para os títulos da Home Depot de “in-line” para “outperform”.
O analista está a antecipar uma melhoria gradual das vendas comparáveis, beneficiando dos investimentos realizados ao nível das existências e marketing.
Ao nível dos resultados financeiros e extraordinários a empresa mantém uma avaliação moderada. A subida recente da acção deverá manter-se.
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