ALCOCHETE -Novo Aeroporto- Jose Socrates decidiu
já agora para recordar alguns momentos históricos
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Afinal parece que este aeroporto é mesmo jamé
Lusa - Terça-feira, 30 de Jun de 2009

Lino admite concurso do aeroporto só para depois das eleições
"Vai ser muito difícil" lançar o concurso do novo aeroporto antes das eleições legislativas, defende Mário Lino, ministro das Obras Públicas e Telecomunicações.
Mário Lino garante que o ministério pretende lançar o concurso "o mais depressa possível"
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, admite que o concurso para a construção do novo aeroporto de Lisboa não deverá ser lançado antes das eleições legislativas, marcadas para 27 de Setembro.
"Vai ser muito difícil" lançar o concurso antes das eleições, disse o ministro à agência Lusa.
"Havia peças que era preciso estarem prontas [para o concurso poder ser lançado] e que ainda não estão", explicou Mário Lino, à margem de uma visita a um centro de distribuição postal dos CTT, em Lisboa.
O ministro, que tinha avançado que o concurso para a construção e concessão do novo aeroporto seria lançado durante o primeiro semestre, admite que "ainda há diplomas para aprovar, designadamente as bases do contrato de concessão".
No entanto, Mário Lino garante que o ministério continua a trabalhar para lançar o concurso "o mais depressa possível".
O processo irá "certamente" avançar até ao final do ano, disse ainda o ministro.
Lusa - Terça-feira, 30 de Jun de 2009
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Uma pergunta para os entendidos:
Expliquem então qual é o nosso problema com a divida externa, é que se temos um problema, então os outros paises tem o quê?
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... ernal_debt
Um abraço,
Alexandre Santos
Expliquem então qual é o nosso problema com a divida externa, é que se temos um problema, então os outros paises tem o quê?
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... ernal_debt
Um abraço,
Alexandre Santos
mais_um Escreveu:Nota: não validei os numeros
Pois não:
Fonte: https://www.cia.gov/library/publication ... 9rank.html . De notar que o nº. 1 não conta, porque é o acumulado de todo o mundo.
Não consegui abrir a outra fonte citada mas o número apresentado pelo autor do texto é consistente, dentro de uma margem de erro mesmo assim substancial, com o apresentado abaixo.
FT
- Anexos
-
- external debt cia 2008.gif (27.72 KiB) Visualizado 908 vezes
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
quando alguém ou algum país se endivida tem que dar garantias de cumprimento da divida.. quais são as garantias que Inglaterra ou Usa dão? e.. Portugal?
e .. qual a credibilidade?.. traduzida nos juros?
É como o se não tem pais ricos.. nem lhe saiu a lotaria? onde foi? e isto era há um ano e agora?
Acreditas que te fiz um depósito.. minha ex mulher.. és mesmo parola acreditas em tudo.. se quiseres.
desenrasca-te tu...
É este o passo a seguir???.. afinal era só gozar ou vigarizar??? ou era para quê?
Ligue para aqui ligue para ali .. tem crédito-- 40% juro... é tudo lixo emtermos de informação e a culpa é de quem não a sabe interpretar... mas e a responsabilidade de quem manda o lixo??? Esse não tem???.. ou Tem a permissividade dos governos e dos tribunais porque esse lixo vem daí???
e .. qual a credibilidade?.. traduzida nos juros?
É como o se não tem pais ricos.. nem lhe saiu a lotaria? onde foi? e isto era há um ano e agora?
Acreditas que te fiz um depósito.. minha ex mulher.. és mesmo parola acreditas em tudo.. se quiseres.
desenrasca-te tu...
É este o passo a seguir???.. afinal era só gozar ou vigarizar??? ou era para quê?
Ligue para aqui ligue para ali .. tem crédito-- 40% juro... é tudo lixo emtermos de informação e a culpa é de quem não a sabe interpretar... mas e a responsabilidade de quem manda o lixo??? Esse não tem???.. ou Tem a permissividade dos governos e dos tribunais porque esse lixo vem daí???
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Quero partilhar com vocês um texto que considerei engraçado..
Nota: não validei os numeros
http://www.ecosdebasto.com/noticia.asp? ... on=noticia

Nota: não validei os numeros
SECÇÃO: Opinião
VANTAGENS COMPARATIVAS (101)
A DÍVIDA EXTERNA
Não foi de ânimo leve que me decidi por abordar este tema. Pensei nele durante algumas semanas, tive, inclusivamente, dois sonhos, e, um deles terminou em pesadelo. Pesadelo que me ia matando. Eu não sei se alguém terá já morrido de pesadelo, mas, que o caminho parece estar próximo, disso não tenho dúvidas. O pesadelo, tal como eu já o tenho sentido, é uma coisa terrível.
Num desses sonhos, aquele que não descambara em pesadelo, eu verificava, através da leitura de um relatório do Banco de Portugal, que a dívida externa do nosso país era uma das mais suaves, ou seja, uma das menores da união europeia, tomando-se como termo de comparação o seu peso em termos de percentagem do PIB, em inglês GDP (Gross Domestic Product). Verifiquei a validade do meu sonho. Não através de qualquer relatório do Banco de Portugal, mas acedendo a alguns de um variado conjunto de sites da Internet que apresentam dados sobre o assunto.
Centrei a minha análise nas listagens disponíveis em dois deles: o primeiro apresenta uma coluna com os valores absolutos da divida, outra com os valores da dívida per capita e uma terceira com os valores em percentagem do PIB ou do GDP. Este site tem o seguinte endereço: (https://www.cia.gov/library/publication ... 9rank.html). Visitando este site, poderão verificar que o país mais endividado do mundo, em termos absolutos, é (são) os Estados Unidos com uma dívida de 13.703.567 milhões de dollars. Repare-se que se escrevermos o número com algarismos em toda a sua extensão será de (13.703.567.000.000) de dollars. Nada do outro mundo. Ter-se-á que atender à dimensão económica, populacional e territorial do país. Assim, em termos de valor per capita, cada americano deve 42.343 dollars e a percentagem da divida em termos de PIB ou de GDP é de 99,95%.
O segundo país mais endividado do mundo é o Reino Unido da Grã-Bretanha com um valor absoluto de 10.450.000 milhões (10.450.000.000.000) de dollars. Per capita cada inglês deve 189.855 dollars e a percentagem em termos de PIB ou de GDP é de 376,82%.
Na listagem que venho referindo, e falando dos países da união europeia, aparece a Alemanha em terceiro lugar, a França em quarto, a Holanda (Países Baixos) em quinto, a Bélgica em nono, a Espanha em décimo, a Itália em décimo primeiro, a Áustria em décimo quarto, a Suécia em décimo quinto, a Dinamarca em décimo sétimo, a Finlândia em vigésimo primeiro, a Polónia em vigésimo sexto, a Hungria em trigésimo e Portugal aparece em trigésimo primeiro lugar com um valor absoluto de 119.200 milhões (119.200.000.000) de dollars. Per capita cada português deve 11.132 dollars e a percentagem em termos de PIB ou de GDP é de 51,30%.
Claro está, que pelo meio aparecem outros países que não pertencem à união europeia, como o Japão em sétimo, a Suiça em oitavo, a Austrália em décimo segundo, o Canadá em décimo terceiro, Hong Kong (Região Especial e Administrativa da República Popular da China) em décimo sexto, a Noruega em décimo oitavo, a China em décimo nono, a Rússia em vigésimo, a Turquia em vigésimo segundo, o Brasil em vigésimo terceiro, a Coreia do Sul em vigésimo quarto, o México em vigésimo quinto, a Índia em vigésimo sétimo, a Indonésia em vigésimo oitavo, e a Argentina em vigésimo nono. A lista continua até ao último pais, que é Palau, cujo lugar é o 202.º e não apresenta qualquer valor para a sua dívida externa. Voltarei a falar de Palau, e de outros seus pares, um pouco mais adiante…
Analisando, com algum cuidado, e sem preconceitos políticos ou ideológicos, os números acima referidos, não será muito difícil de concluir que muita verborreia, muita demagogia e muito oportunismo político se tem proferido e se tem verificado e continua a proferir-se e a verificar-se, relativamente ao que na realidade significa a dívida externa de qualquer país, mas, se quiserem, poderá falar-se da nossa dívida externa, a dívida externa de Portugal. A dívida externa portuguesa é das mais baixas do conjunto dos países da união europeia, não só em termos absolutos, o que não explicaria grande coisa, mas é-o em termos de valores per capita e de percentagem do PIB ou do GDP.
Mas, eu analisei também os dados constantes do segundo site a que antes fiz referência, e este é: (http://ddp-ext.worldbank.org/ext/ddprep ... REPORT_I...). Como facilmente se verifica este site identifica-se com um qualquer departamento do Banco Mundial, assim como o site acima deixa entender alguma ligação com a CIA. Fontes, tanto uma como a outra, dignas da maior confiança. Neste segundo site, a dívida externa de cada um dos países ali referidos reporta-se à data do final do segundo trimestre do ano de 2008. E, naquela data, a dívida externa portuguesa era de 542.150 milhões, assim distribuídos: Dívida directa do Estado, 121.560 milhões; sistema bancário, 297.277 milhões; e outras entidades privadas, 123.313 milhões. No que respeita à dívida directa do Estado, os valores dos dois sites não divergem muito, enquanto que o primeiro refere 119.200 milhões, o segundo chega aos 121.560 milhões.
Bom, os números são aquilo que são e não costumam mentir. Ficam aí à disposição de todos e de qualquer um. Ficam aí também as fontes que podem e devem ser consultadas, comentadas e, porque não, criticadas.
Em cima deixei o aviso de que voltaria a falar de Palau, um país que, apesar de ter viajado bastante, não sei bem onde fica, se será um país asiático, africano, uma qualquer ilha do Oceano Pacífico ou das Caraíbas… Não sei, de facto, onde fica Palau. Este deve ser, sem qualquer dúvida, um país maravilhoso, assim como muitos outros meus desconhecidos, porque devem ser eles os maiores credores do mundo.
Então, se os Estados Unidos da América, todos os países da União Europeia, a Rússia, a China, o Brasil, em suma, todos os países ricos e industrializados são grandes devedores, têm colossais dívidas externas. Dívidas externas são dívidas a outros países, terá que haver um grupo, igualmente numeroso, de países credores. Quais são? Muito provavelmente Palau, S. Tomé e Príncipe, Timor Lorosae e todo o conjunto daqueles que não são os grandes devedores…
(aceitam-se e agradecem-se contributos para a compreensão deste problema)
http://www.ecosdebasto.com/noticia.asp? ... on=noticia
RCF Escreveu:
O problema de Portugal é que tem um deficet da balança comercial enorme, o problema de Portugal é que parte do dinheiro que anda nos nossos bolsos - de nós Portugueses - é dinheiro que não é fruto do nosso trabalho mas é fruto do crédito que o país contrae no estrangeiro, o problema de Portugal é que produz pelo seu trabalho cinquenta e gasta cem e os cinquenta que gasta e não tem vai pedi-los emprestados aos vizinhos (ao estrangeiro).
Muito se tem falado se temos capacidade ou não de pagar a construção de projectos como o novo aeroporto e o TGV, fala-se muito de divida externa, etc,etc...
Gostava que quem afirma que não temos capacidade para pagar esses projectos ou que vamos hipotecar o futuro dos filhos dos nossos filhos,etc.. justificasse estas afirmações, já que em relação à divida externa, há paises apontados como modelo a seguir, como o caso da Irlanda, que tem uma divida externa quase 10 vezes superior ao seu PIB, ou o Reino Unido que tem uma divida externa quase 5 vezes superior ao seu PIB, a Belgica tem 4 vezes o seu PIB, a Espanha tem 1,8 vezes o seu PIB.
É algo que faz-me confusão, quando vejo as pessoas que à 4 anos atrás diziam que havia dinheiro para fazer tudo e mais alguma coisa, (na altura não havia o perigo de hipotecar o futuro dos filhos dos nossos filhos...

Os dados referidos por mim foram retirados do site:
https://www.cia.gov/
Confesso preferia o Eurostat, mas em relação à divida externa não encontro essa informação.
Já agora deixo um exemplo da demagogia ou incompetência, depende do ponto de vista, de algumas pessoas, nomeadamente a Manelinha..
Artigo de opinião, publicado no Expresso, da autoria da Sra. Manuela Ferreira Leite:
Segunda-feira, 7 de Maio de 2007
"Exigências da democracia:
Foi esta semana inaugurada uma linha do Metro Sul do Tejo que corresponde a uma primeira etapa de uma primeira fase que se anuncia estar concluída em Dezembro de 2008.
As restantes fases (2ª e 3ª) começarão a ser estudadas em 2010.
Admito que a realidade local pudesse justificar que se equacionasse esta obra, mas é surpreendente que as notícias sobre o primeiro dia de funcionamento fossem de que as carruagens ultramodernas circulavam totalmente vazias.
Comecei por pensar que tinha ouvido mal, mas a repetição da notícia confirmou o que eu julgava impossível de suceder.
É que normalmente os decisores socorrem-se de estudos de mercado antes de lançarem investimentos vultosos.
Sabe-se que os estudos de mercado rigorosos não são infalíveis, mas também não conduzem a erros grosseiros que apresentem como viável o que não tem condições para existir.
Por isso, se esta obra não tiver benefícios de natureza social, por não corresponder a necessidades prementes da população é pertinente questionar:
Quanto custou e em quanto importarão as fases subsequentes?
Quanto custa anualmente a manutenção de um transporte sem passageiros?
E se a prática vier a demonstrar que não foi válido este esforço financeiro?
Dizem que só para 2010 é que se perceberá a adesão a este tipo de transporte.
Será que é aceitável fazer um investimento deste vulto à experiência? Se der resultado prosseguem as outras fases, se não, fica-se por aqui (!).
Quem é responsabilizado? Ninguém?
Não quero pensar que se tenha tratado do cumprimento de alguma promessa eleitoral feita no auge do desespero da conquista dos votos e, como tal, teria de ser cumprida independentemente de considerações de natureza económica ou financeira.
Só que as decisões políticas que custam dinheiro aos contribuintes têm de se basear em sólidos fundamentos técnicos e têm de identificar os protagonistas.
A plena compreensão das decisões e dos seus fundamentos e consequências é uma exigência do aprofundamento da democracia. "
É hilariante ler este artigo, sabendo que o projecto foi lançado e aprovado pelo actual Presidente da Republica, quando era 1º ministro em 1995 (terá sido promessa eleitoral???

É por ter conhecimento destas afirmações, feitas por pessoas que afirmam uma coisa quando não estão no governo, mas quando estão fazem o oposto, que faz-me desconfiar das afirmações que não temos dinheiro para pagar os projectos em questão, até concordava, mas agradeço que expliquem porquê, é que não uso palas nos olhos...

Um abraço,
Alexandre Santos
Caros colegas do caldeirão, em relação ao debate que se gerou neste tópico sobre o novo aeroporto eu penso que é necessário ter uma visão mais alargada do assunto.
O colega que colocou as imagens do projecto do aeroporto defendeu a sua qualidade e importância. De facto as imagens que o colega foi buscar ao site da NAER são entusiasmantes, pelo menos no projecto a obra parece impecavel, e não questiono a opinião que o caro colega apresentou (invocando até conhecimento técnico) do valor do projecto.
No entanto, não é isso que está em questão, até podemos estar a falar de um projecto que se concretizado construiria o melhor aeroporto do mundo.
A questão que se coloca é que o problema de Portugal não é se tem um aeroporto eficiente ou não, não é se tem uma rede ferroviaria da qualidade da de outros países ou não, não é se o remanescente do plano rodoviario vai ser construido ou não (inclusive em zonas onde practicamente não passam carros).
O problema de Portugal é que tem um deficet da balança comercial enorme, o problema de Portugal é que parte do dinheiro que anda nos nossos bolsos - de nós Portugueses - é dinheiro que não é fruto do nosso trabalho mas é fruto do crédito que o país contrae no estrangeiro, o problema de Portugal é que produz pelo seu trabalho cinquenta e gasta cem e os cinquenta que gasta e não tem vai pedi-los emprestados aos vizinhos (ao estrangeiro).
Qualquer pessoa de bom-senso percebe que esta situação não pode continuar e vai-se resolver de uma de duas formas: ou os Portugueses deixam de consumir os cinquenta que não têm e estão a pedir emprestados ao estrangeiro - com o consequente abaixamento do nível de vida de cada um dos Portugueses - nível de vida que já não é muito elevado, ou os Portugueses passam a produzir mais e a exportar mais passando a ganhar pelo seu trabalho os cinquenta que agora estão a pedir emprestados ao estrangeiro.
O problema da política que o governo nos propõe é que sendo nós um pequeno país de dez milhões de habitantes se lançarmos um punhado de projectos deste genero (novo aeroporto, comboio de alta-velocidade, x milhares de quilometros de auto-estradas) eles irão absorver e esgotar os recursos do país - e não estou só a falar sobre recursos financeiros (cada vez mais escassos), estou a falar de talentos, iniciativas, energias.
Por exemplo, empreendedores que de outro modo estariam a direccionar as suas empresas para produzirem bens e serviços para exportação poderão ser absorvidos pelo lucro mais facil de comercializar material importado para construir estas obras.
Esta é uma política errada, de pessoas que gostam de se sentar nos seus gabinetes e deixaram-se deslumbrar por projectos de milhões pensando que será assim que constroem um futuro para Portugal, esquecendo que a primeira regra para construir é não destruir, esquecendo que é com empresas que produzem bens necessários e vendaveis que se constroi uma economia de futuro, esquecendo que é com empresas que pagam salarios que se dá um modo de vida aos cidadãos, esquecendo que se alguma riqueza o país possui ela vem de milhares de pequenas empresas - muitas vezes situadas em pequenos aglomerados - que exportam o produto do seu trabalho e fazem entrar capital no país - capital que o governo pretende desbaratar neste tipo de projectos.
Sendo que além de tudo isto nós já dispomos deste tipo de infra-estruturas: temos três aeroportos internacionais no continente - todos eles já tendo sido ou estando a ser alvo de vultuosos investimentos, já temos uma ligação ferroviaria entre Lisboa e Porto em que parte da viagem já se faz em consideravel velocidade, que o essencial e mais necessário da infra-estrutura rodoviaria já está construido.
Este é o genero de política que levou Portugal a ter no fim do século dezanove uma das maiores redes ferroviarias se medida em linha ferrea por quilometro quadrado e ,no entanto, a continuar na cauda do desenvolvimento europeu.
Esta é a verdadeira questão que se coloca ao país - viver de miragens ou enfrentar a realidade.
Cumprimentos,
RCF.
O colega que colocou as imagens do projecto do aeroporto defendeu a sua qualidade e importância. De facto as imagens que o colega foi buscar ao site da NAER são entusiasmantes, pelo menos no projecto a obra parece impecavel, e não questiono a opinião que o caro colega apresentou (invocando até conhecimento técnico) do valor do projecto.
No entanto, não é isso que está em questão, até podemos estar a falar de um projecto que se concretizado construiria o melhor aeroporto do mundo.
A questão que se coloca é que o problema de Portugal não é se tem um aeroporto eficiente ou não, não é se tem uma rede ferroviaria da qualidade da de outros países ou não, não é se o remanescente do plano rodoviario vai ser construido ou não (inclusive em zonas onde practicamente não passam carros).
O problema de Portugal é que tem um deficet da balança comercial enorme, o problema de Portugal é que parte do dinheiro que anda nos nossos bolsos - de nós Portugueses - é dinheiro que não é fruto do nosso trabalho mas é fruto do crédito que o país contrae no estrangeiro, o problema de Portugal é que produz pelo seu trabalho cinquenta e gasta cem e os cinquenta que gasta e não tem vai pedi-los emprestados aos vizinhos (ao estrangeiro).
Qualquer pessoa de bom-senso percebe que esta situação não pode continuar e vai-se resolver de uma de duas formas: ou os Portugueses deixam de consumir os cinquenta que não têm e estão a pedir emprestados ao estrangeiro - com o consequente abaixamento do nível de vida de cada um dos Portugueses - nível de vida que já não é muito elevado, ou os Portugueses passam a produzir mais e a exportar mais passando a ganhar pelo seu trabalho os cinquenta que agora estão a pedir emprestados ao estrangeiro.
O problema da política que o governo nos propõe é que sendo nós um pequeno país de dez milhões de habitantes se lançarmos um punhado de projectos deste genero (novo aeroporto, comboio de alta-velocidade, x milhares de quilometros de auto-estradas) eles irão absorver e esgotar os recursos do país - e não estou só a falar sobre recursos financeiros (cada vez mais escassos), estou a falar de talentos, iniciativas, energias.
Por exemplo, empreendedores que de outro modo estariam a direccionar as suas empresas para produzirem bens e serviços para exportação poderão ser absorvidos pelo lucro mais facil de comercializar material importado para construir estas obras.
Esta é uma política errada, de pessoas que gostam de se sentar nos seus gabinetes e deixaram-se deslumbrar por projectos de milhões pensando que será assim que constroem um futuro para Portugal, esquecendo que a primeira regra para construir é não destruir, esquecendo que é com empresas que produzem bens necessários e vendaveis que se constroi uma economia de futuro, esquecendo que é com empresas que pagam salarios que se dá um modo de vida aos cidadãos, esquecendo que se alguma riqueza o país possui ela vem de milhares de pequenas empresas - muitas vezes situadas em pequenos aglomerados - que exportam o produto do seu trabalho e fazem entrar capital no país - capital que o governo pretende desbaratar neste tipo de projectos.
Sendo que além de tudo isto nós já dispomos deste tipo de infra-estruturas: temos três aeroportos internacionais no continente - todos eles já tendo sido ou estando a ser alvo de vultuosos investimentos, já temos uma ligação ferroviaria entre Lisboa e Porto em que parte da viagem já se faz em consideravel velocidade, que o essencial e mais necessário da infra-estrutura rodoviaria já está construido.
Este é o genero de política que levou Portugal a ter no fim do século dezanove uma das maiores redes ferroviarias se medida em linha ferrea por quilometro quadrado e ,no entanto, a continuar na cauda do desenvolvimento europeu.
Esta é a verdadeira questão que se coloca ao país - viver de miragens ou enfrentar a realidade.
Cumprimentos,
RCF.
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PIKAS Escreveu:Até tem pessoas e tudo!!! Só faltam mesmo aquela passarada toda que existe na região!!!!
Pedrom:
Tenho-te por inteligente, considerando intervenções que tens feito neste fórum e que por qualquer motivo me ficaram na memória.
Já somos dois a pensar assim!!!

O que queria dizer era que faltavam mesmo os passaros para dar mais realismo à maquete, não pelo facto dos problemas que podem vir a provocar ou não, mas por terem falado neles e não os terem incluido nos desenhos eh eh eh


Achas que eu me importo com isto??? Não!!! Importo-me sim é com decisões que lesam os tugas constantemente e toda a gente aplaude (inclusive eu em certas situações).... enfim....
....coitados dos que vivem por exemplo na OTA e que perderam talvez algumas oportunidades de negócios ao longo destes anos todos acreditando num eldorado que estaria para nascer..... OTArios (no bom sentido, por acreditarrem!!!)
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Até tem pessoas e tudo!!! Só faltam mesmo aquela passarada toda que existe na região!!!!
Pedrom:
Tenho-te por inteligente, considerando intervenções que tens feito neste fórum e que por qualquer motivo me ficaram na memória.
Nesta questão do aeroporto toda a gente falou, falou, falou, mas pouco se disse. Isto é, cada um disse o que quis, muitos falaram sobre o que não sabiam, puxaram a brasa à sua côr política, mesmo que alguns meses antes tenham dito o contrário e no fim quem devia decidir decidiu. Tão simples quanto isso. E não foi o Sócrates ou o PS ( partido com o qual nada tenho a ver ) tanto que esta questão se arrastou desde os anos 60. O Sócrates pode ter evitado ( ou ter sido obrigado!!! ) a evitar o erro maior que era a Ota. Mas este processo tem anos, passou pelo marcelismo, pela revolução, por todos os governos do pós 25.
A questão dos pássaros é uma não questão.
Não há aeroporto no mundo que não tenha a questão dos pássaros e eles são um perigo real e muito grave para a aviação a reacção. Antes da invenção do motor a jacto, os pássaros não eram problema, eram trinchados pelo hélice e o avião seguia, apenas havia que lavar o hélice quando possível.
Com os motores a reação, são sugados, partem blades do motor, as quais ao serem projectadas vão danificar outras blades e provocam um buraco na cortina de blades que origina a saída para a frente do ar em compressão, quando o papel das blades é, justamente, evitar que o ar saia para a frente e comprimi-lo para tràs.
Não há aeroporto no mundo que não tenha este problema.
Assim é que já foram inventadas as mais mirabolantes soluções: ultra-sons, luzes, e aquilo que mais tem vingado que são os falcões. O serviço de falcoaria da Portela começa logo que nasce o sol e acaba quando a luz do dia se vai embora, não sabias? E mesmo assim dá no que dá, ou seja, a Sra. de Fátima é Portuguesa.
Isto quer dizer que a questão das aves foi mais uma questão que foi trazida para o debate do novo aeroporto em Alcochete pelos defensores da Ota, quando toda a gente sabe que na Ota é igual: até aos 4.500 pés há aves, seja na Ota seja em Alcochete ou seja na Portela.
Deixo-te esta notícia da Lusa de 25 de janeiro, deste ano.
Aeroporto/Portela: 51 choques entre aviões e aves num aeroporto "cercado" de pombais
Lisboa, 25 Jan (Lusa) - O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves registou, num ano, 51 choques de aves com aviões no aeroporto de Lisboa. Os pilotos garantem que a maioria das situações não é reportada e alertam que a Portela está "completamente cercada" de pombais.
Aos olhos dos aviadores, a quantidade de pombais junto ao Aeroporto Internacional de Lisboa assemelha-se a uma "bateria anti-aérea": as aves que rondam as pistas são uma "ameaça" à segurança de passageiros e tripulação.
"A existência de aves pode provocar problemas como o que aconteceu recentemente em Nova Iorque", avisa o Comandante José Cruz dos Santos, responsável pelo Departamento de Segurança de Voo da Associação Portuguesa dos Pilotos de Linha Aérea (APPLA).
Em 2007, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves" (GPIAA) recebeu 126 notificações de casos de "Bird Strikes" registados nos aeroportos portugueses. Só na Portela foram 51.
Para o Comandante Cruz dos Santos, estes dados são apenas "uma pequena percentagem do verdadeiro número de embates com pássaros". Em Lisboa, quase todos os pilotos já tiveram "uma situação de embate com um pássaro ou avistamento e quase embate", conta o comandante.
Consciente do perigo, a ANA - Aeroportos de Portugal fez um levantamento do número e localização de todos os pombais existentes nos arredores. O mapa foi enviado para o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), entidade reguladora, e apresentado no final do ano passado à APPLA. Os pilotos ficaram "assustados".
"Estamos completamente cercados de pombais. Assustou-nos a todos a sua quantidade e localização. Aterramos sempre com uma série de pombas a voar em redor do aeroporto, é uma bateria anti-aérea", critica o comandante da APPLA.
A maior concentração de pombais é no Concelho de Loures, na zona norte do aeroporto, que é também normalmente o sentido de descolagem dos aviões.
Amândio Silva é um dos muitos columbófilos com pombais próximos do aeroporto. Desempregado, solta diariamente os seus 150 pássaros na Vala do Prior Velho para os treinos de preparação para as provas e garante que "a linha de voo dos pombos não tem nada a ver com a dos aviões".
"Aqui há tempos estiveram aqui uns senhores do aeroporto e eu disse-lhes que os pombos não vão para a zona do aeroporto", conta o homem de 56 anos, apontando para uma das pistas da Portela, situada a cerca de 500 metros.
O piloto Cruz dos Santos tem dificuldade em aceitar esta explicação: "Gostaria de ter essa percepção de que as aves cumprem com as regras do ar, mas a meu ver isso não acontece".
O comandante explica que, para os pilotos, tentar desviar-se dos pássaros é uma manobra difícil quando se está a aterrar ou a descolar e, muitas vezes, as aves também não o conseguem fazer a tempo.
"A reacção que normalmente encontro nos pássaros quando eles avistam um avião é desviarem-se, ou seja, é um mergulho, mas às vezes não têm sucesso e acabam por cair em cima das aeronaves", explica, lembrando que estes choques podem provocar danos nas superfícies de voo dos aviões, vidros e até motores.
Na Associação Columbófila do Distrito de Lisboa (ACDL) estão registados cerca de cinco mil pombos-correio. Além destes, existem ainda os pombais "ilegais", uma realidade reconhecida quer pela Câmara de Lisboa quer pela de Loures, ambas contactadas pela Lusa.
Para Carlos Teixeira, da ACDL, a ameaça real não é o pombo-correio mas sim os pombos errantes: "Lisboa tem milhares de pombos que se formam em bandos e vão à procura de comer". De acordo com a autarquia lisboeta, são cerca de 20 mil.
Para afugentar as aves da rota dos aviões, a ANA tem vários sistemas: canhões de gás que emitem explosões sonoras, sistemas de ultrasons só audíveis pelos pássaros e alguns falcões que assim que são soltos afastam toda a passarada.
No gabinete de segurança da ANA, os investigadores estão a conceber uma "tecnologia inovadora" que recorre a um laser de cor verde "que a breve prazo deverá estar disponível", revelou à Lusa Rui Oliveira, da ANA.
IN Lusa
Já agora, vê este site e medita. És inteligente e percebes o que aqui está.
[url]http://www.naer.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=14393&att_display=n&att_download=y
[/url]
Só para que te apercebas que a Sra. de Fátima é e continuará a ser Portuguesa quando todos vêm pombais a junto à rede da Portela, na parte B, diz isto:
Parte B - Ota
15. ANÁLISE DOS FACTORES DE RISCO
CONDICIONADO DE COLISÃO DE AERONAVES
COM AVES PARA A LOCALIZAÇÃO DO NA NA
OTA
15.1.3.2. Aves associadas a actividades antropogénicas
Em particular as aves associadas a actividades antropogénicas, como as
gaivotas, os pombos e as garças, colocam riscos importantes para a aviação.
Os efectivos populacionais das gaivotas aumentam com a intensificação das
actividades antropogénicas, como resultado da omnivoria e plasticidade
alimentar destas espécies. Assim a urbanização acarreta inevitavelmente um
aumento da concentração de resíduos sólidos, os quais constituem uma fonte
preferencial de alimentação para estas espécies. As gaivotas são boas
planadoras, porém não têm velocidade de aceleração, que lhes permita
desviar-se de uma aeronave em aproximação. Além disso deslocam-se
geralmente em bandos, que tentam ultrapassar as aeronaves (Blockpoel,
1976).
Os pombos constituem também um grupo de risco, não só pelo seu
comportamento de vôo, em bandos, mas também pelo facto de estarem muitas
vezes anilhados. Caso a anilha seja metálica, podem dar origem a danos
agravados quando ingeridos por um motor de uma aeronave (Blockpoel, 1976).
As garças são aves de grande porte e de vôo lento, que têm causado sérios
problemas em aeroportos, tais como o de Schiphol (Holanda) e o de Kloten
(Suiça) (Blockpoel, 1976). Em Portugal, dentro desta Família de aves,
sobressaiem as garças boieiras, que beneficiam largamente da actividade
humana, encontrando-se particularmente associadas à criação de gado bovino.
15.1.4. Riscos associados aos tipos de uso do solo
De acordo com recomendações apresentadas na FAA/Advisory Circular
#150/5200-33 (www.FAA.gov/arp/150acs.htm) não deverão existir, num raio
envolvente das pistas de 3 Km, os seguintes tipos de ocupação do solo:
lixeiras, aterros sanitários, ETAR´s e zonas húmidas. Caso se registem
B.1-4
movimentos de aves na proximidade das pistas, recomenda-se que este raio
seja alargado para 8 Km. A International Civil Aviation Organization - (ICAO,
1997) recomenda que seja considerada uma área envolvente com um raio de
13 Km.
Isto é assim: Alcochete não é mais perigosos que a Ota ou as gaivotas e pombos da Portela. Há pássaros: há, vamos ver se os falcões os afastam, tal como até agora tem afastado a quase totalidade dos da Portela.
Notícia dos pombais em Lisboa:
[/url]http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1174276
[url]
Cumprimentos,[/url]
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Como é que alguém pode dizer que um aeroporto está excelente e espectacular com um par de bonecos???
Pedromrsl:
Se percebesses um pouco de aeroportos, vias nestes desenhos coisas que são do mais importante em aeroportos. Como por exemplo pistas paralelas, que não matam a possibilidade de acrescento de novas pistas num futuro distante ( as pistas é que permitem os movimentos/hora, sabias? ), 80 appron para aviões o que, sabendo como se planificam as coisas em Portugal, é extraordinário já que é mais que suficiente, mesmo com a possibilidade de mais pistas e o mais curto acesso ao comboio de todos os aeroportos que conheço e conheço muitos, não sei se sabes.
Um dia destes divulgo o relatório que acompanha os desenhos para teres a noção que, sendo isto a trapalhada que foi ao longo de 40 anos, a planificação é excelente.
Se achavas que eu me estava a preocupar com a arquitectura, não acho feio, acho até bonito, mas não foge muito dos aeroportos dos últimos 10 anos.
Cumprimentos,
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Viva
Como é que alguém pode dizer que um aeroporto está excelente e espectacular com um par de bonecos???
Será que os "spin doctors" do PS e deste governo também já vigiam este Caldeirão????
PIKAS Escreveu:Está espectacular.
(..)
Está excelente.
Como é que alguém pode dizer que um aeroporto está excelente e espectacular com um par de bonecos???
Será que os "spin doctors" do PS e deste governo também já vigiam este Caldeirão????
"Os padrões gráficos relevantes são como o surf. Não é preciso saber muito sobre física das marés, ressonância e dinâmica de fluidos; há apenas que ver o que se está a passar". Ed Seykota.
O NAER divulgou hoje o plano director de referência para o aeroporto de Alcochete.
São, assim, conhecidas os primeiros desenhos desta necessária obra.
Está espectacular.
Deste site, retirei estas imagens:
Vista aérea frontal:
vista aérea da estação:
Planta vista de sul:
Está excelente.
Site do NAER:
http://www.naer.pt/portal/page/portal/NAER2008/
Cumprimentos,
São, assim, conhecidas os primeiros desenhos desta necessária obra.
Está espectacular.
Deste site, retirei estas imagens:
Vista aérea frontal:
vista aérea da estação:
Planta vista de sul:
Está excelente.
Site do NAER:
http://www.naer.pt/portal/page/portal/NAER2008/
Cumprimentos,
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Estou farto de me divertir com os meus amigos socialistas que até há poucos meses juravam a pés juntos que a Ota era a melhor opção por todas as razões e mais uma.
Alcochete? Jamais!
No deserto? Jamais!
Socialista sofre!
Confesso a minha ignorancia sobre o assunto mas, o mais engraçado ainda, é que, muito presumivelmente a Ota é que era a melhor opção
Como é que é posivel na mesma semana desautorizar, desta maneira, um ministro e um secretário de Estado? Só mesmo porque o PM consegue desautorizar-se a ele próprio com a história do referendo que afinal já não vai haver.
Conclusão: eleições à porta. Ainda os vamos ouvir dizer maravilhas dos médicos, dos juizes, dos policias, dos professores, dos bombeiros, dos funcionários publicos, dos enfermeiros.
Já agora: não percam o "Do Portugal Profundo" (http://doportugalprofundo.blogspot.com/). Está melhor que nunca.
Alcochete? Jamais!
No deserto? Jamais!
Socialista sofre!
Confesso a minha ignorancia sobre o assunto mas, o mais engraçado ainda, é que, muito presumivelmente a Ota é que era a melhor opção
Como é que é posivel na mesma semana desautorizar, desta maneira, um ministro e um secretário de Estado? Só mesmo porque o PM consegue desautorizar-se a ele próprio com a história do referendo que afinal já não vai haver.
Conclusão: eleições à porta. Ainda os vamos ouvir dizer maravilhas dos médicos, dos juizes, dos policias, dos professores, dos bombeiros, dos funcionários publicos, dos enfermeiros.
Já agora: não percam o "Do Portugal Profundo" (http://doportugalprofundo.blogspot.com/). Está melhor que nunca.
Uma Excelente Decisao...
...tomada por um Excelente Governo, presidido por um Excelente Primeiro-Ministro.
Portugal estaa de Parabens !
(Jarbas ! Jarbas ! Mande recolher os Camelos...)
Portugal estaa de Parabens !

(Jarbas ! Jarbas ! Mande recolher os Camelos...)

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Re: ALCOCHETE -Novo Aeroporto- Jose Socrates decidiu
charles Escreveu:ALCOCHETE é o local escolhido para o novo aeroporto.
Irá ser tambem construida uma 3ª travessia sobre o rio tejo.
Parabens Portugal
A minha terra de nome Ouguela, aliás publicitada na internete tem dois rios, de nome Abrilongo e o Xévora, e nós os ougueleses somos de tal forma geniais que atravessamos os rios a nado sem necessidade de «travessias» Assim que me apetece dizer que o Socrates e as suas paranóias de modernismo são tontarias irrisórias e de fantasia magra.Nós em Ouguela poupamos ao OE e somos mentalmente saudáveis...
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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João Jardim preocupado com eventual aumento do preço dos bilhetes
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, alertou hoje para a necessidade de analisar de que forma a escolha de Alcochete para a construção do novo aeroporto, pode encarecer as deslocações dos madeirenses ao Continente.
Cristina Barreto
Segundo noticia a Lusa, o governante madeirense afirmou hoje, em declarações à Antena 1, "não sei se isto faz parte do garrote político à Madeira".
Para Alberto João Jardim é "preciso ver de que forma este esquema de Alcochete, ou fosse o da OTA, poderá encarecer a deslocação dos cidadãos portugueses insulares ao continente".
O presidente do Governo Regional da Madeira sustentou ainda ser importante "ir pensando nesta questão, já que quanto às passagens aéreas o Governo da República não liga meia e a administração da TAP comporta-se como uma empresa colonial".
O governante salientou ainda ser necessário "ver o que vai acontecer ao Aeroporto da Portela".
O Governo confirmou hoje que o novo Aeroporto de Lisboa será construído em Alcochete e não na Ota como chegou a ser anunciado.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, alertou hoje para a necessidade de analisar de que forma a escolha de Alcochete para a construção do novo aeroporto, pode encarecer as deslocações dos madeirenses ao Continente.
Cristina Barreto
Segundo noticia a Lusa, o governante madeirense afirmou hoje, em declarações à Antena 1, "não sei se isto faz parte do garrote político à Madeira".
Para Alberto João Jardim é "preciso ver de que forma este esquema de Alcochete, ou fosse o da OTA, poderá encarecer a deslocação dos cidadãos portugueses insulares ao continente".
O presidente do Governo Regional da Madeira sustentou ainda ser importante "ir pensando nesta questão, já que quanto às passagens aéreas o Governo da República não liga meia e a administração da TAP comporta-se como uma empresa colonial".
O governante salientou ainda ser necessário "ver o que vai acontecer ao Aeroporto da Portela".
O Governo confirmou hoje que o novo Aeroporto de Lisboa será construído em Alcochete e não na Ota como chegou a ser anunciado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
boas,
nao quero deixar de puxar "a brasa à minha sardinha".
Há uns meses disse eu, a proposito do que seria a "Gestao do Processo Politico" da questao do aeroporto, que seria isto que iria acontecer.... e (peço desculpa pela tal "brasa"), aconteceu!
O Governo, passa a ser moderado, ponderado; pensou, deu a avaliar a um organismo "tecnico" e decidiu com a tal base tecnica! Brilhante! (ou entao nao: simples e eficas, no que isso tem de "profissional - reconheça-se - da situacao politica)
E tal como dito na altura, imediatamente apos o termino da Presidencia Europeia...
Beijos e abraços
nao quero deixar de puxar "a brasa à minha sardinha".
Há uns meses disse eu, a proposito do que seria a "Gestao do Processo Politico" da questao do aeroporto, que seria isto que iria acontecer.... e (peço desculpa pela tal "brasa"), aconteceu!
O Governo, passa a ser moderado, ponderado; pensou, deu a avaliar a um organismo "tecnico" e decidiu com a tal base tecnica! Brilhante! (ou entao nao: simples e eficas, no que isso tem de "profissional - reconheça-se - da situacao politica)
E tal como dito na altura, imediatamente apos o termino da Presidencia Europeia...
Beijos e abraços
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