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Caldeirão da Bolsa

off-topic - ensino em portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 7/12/2010 12:55

Nonick Escreveu:Como é que são feitos estes estudos? Fazem-se provas iguais a um certo número de alunos aleatórios de cada país? Ou olha-se simplesmente para as estatísticas nacionais? É que se for a última, esse aumento pode ser explicado pelo aumento da facilidade do nosso ensino.


Resposta:

Fazem-se provas iguais a um certo número de alunos aleatórios de cada país, dentro de uma determinada faixa etária (15 anos, se não estou em erro) e de todas as NUT II, se não estou erro.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por Nonick » 7/12/2010 12:52

Como é que são feitos estes estudos? Fazem-se provas iguais a um certo número de alunos aleatórios de cada país? Ou olha-se simplesmente para as estatísticas nacionais? É que se for a última, esse aumento pode ser explicado pelo aumento da facilidade do nosso ensino.
 
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por mais_um » 7/12/2010 12:43

Já agora:

Portugal registou uma evolução «impressionante» nos resultados da avaliação de alunos, afirmou hoje um responsável da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).
«Portugal ocupava o fundo da tabela nos relatórios anteriores e desta vez aproximou-se da média dos países da OCDE, ultrapassando por exemplo a Espanha», afirmou Andreas Schleicher, director da Divisão de Indicadores e Análise da Direcção de Educação da OCDE.

Andreas Schleicher sublinhou que Portugal obteve uma classificação de 489 pontos, próxima da média da OCDE, que é de 493 no relatório de 2009 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), hoje divulgado em Paris.

O PISA avalia os conhecimentos e aptidões dos alunos em matemática, leitura e ciências. «O melhor resultado de Portugal no relatório de 2009, em relação ao de 2006, foi obtido na matemática», explicou Andreas Schleicher.

«O que é mais interessante nos resultados de Portugal é que o salto foi conseguido sem sacrificar o equilíbrio dos diferentes níveis de alunos. Não houve declínio no topo para se conseguir a melhoria na base», resumiu o especialista da OCDE, em entrevista à agência Lusa.

Andreas Schleicher refere que a melhoria de resultados «pode ser explicada em primeiro lugar pelas políticas seguidas nos últimos anos e por uma conjugação de factores como a avaliação de professores e um controlo sério da qualidade do ensino. Não se pode melhorar o que não se conhece», explica o responsável da OCDE.

O relatório PISA revela também que «diminuiu o peso das repetições, cujo nível continua alto em Portugal».

Portugal faz parte do grupo de países que no relatório PISA 2009 registaram melhorias significativas da sua nota geral, que inclui o Chile, Israel e Polónia.

Portugal está tanto entre os países com mais progressos na avaliação em matemática (com México, Turquia e Grécia) como no grupo com um salto mais significativo em ciências (Turquia, Coreia do Sul, Itália, Noruega, Estados Unidos e Polónia).
«A diferença entre as escolas melhores e as escolas piores diminuiu», salientou Andreas Schleicher, acrescentando que é também relevante no caso português que «a diferença (de resultados) entre escolas privadas e públicas não é muito grande».

Isso quer dizer talvez, explica Andreas Schleicher, que «a escolha entre público e privado e o mercado do ensino não são factores de melhoria da educação».

O responsável da OCDE frisou também que «as escolas privadas, após se corrigir a diferença socioeconómica dos alunos, não têm por si só melhores resultados».

O PISA 2009 revela que «os melhores resultados são obtidos em geral pelas escolas mais autónomas, aquelas que têm mais responsabilidades e liberdade na condução da sua actividade».

Andreas Schleicher destacou, em geral, a importância das políticas educativas para combater o insucesso escolar, dando o exemplo das escolas de Xangai (China), onde «os directores das melhores escolas são incentivados a prosseguir carreira nas escolas mais difíceis. É uma política que está a ter resultados espectaculares, sem paralelo em qualquer outro país»


http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... nt_id=6332

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por mais_um » 7/12/2010 12:24

Em tempos trocou-se argumentos sobre a evolução dos resultados do ensino em Portugal e referenciou-se o relatório PISA 2009 como indicador da evolução, comparando com os relatorios PISA anteriores. Já está disponivel na internet o resumo desse relatório.

http://www.oecd.org/dataoecd/34/60/46619703.pdf

Alguns apontamentos:

Learning Trends: Changes in Student Performance Since 2000
The design of PISA does not just allow for a comparison of the relative standing of countries in terms of their learning
outcomes; it also enables each country to monitor changes in those outcomes over time. Such changes indicate how
successful education systems have been in developing the knowledge and skills of 15-year-olds.


Since both PISA 2000 and PISA 2009 focused on reading, it is possible to track how student performance in reading
changed over that period. Among the 26 OECD countries with comparable results in both assessments, Chile, Israel,
Poland, Portugal, Korea, Hungary and Germany as well as the partner countries Peru, Albania, Indonesia, Latvia,
Liechtenstein and Brazil all improved their reading performance between 2000 and 2009
, while performance
declined in Ireland, Sweden, the Czech Republic and Australia.


Between 2000 and 2009, Poland, Portugal, Germany, Switzerland and the partner countries Latvia and Liechtenstein
raised the performance of their lowest-achieving students while maintaining the performance level among their
highest-achieving students
.



Across OECD countries, overall performance in mathematics remained unchanged between 2003 and 2009, as did
performance in science between 2006 and 2009.

In mathematics, students in Mexico, Turkey, Greece, Portugal, Italy, Germany and the partner countries Brazil and
Tunisia improved their mathematics scores considerably


Portugal
showed the largest increase – four percentage points – in top performers in mathematics.


In science, 11 of the 56 countries that participated in both the 2006 and 2009 assessments show improvements in
student performance. Turkey, for example, saw a 30 score point increase, nearly half a proficiency level, in just three
years. Turkey also reduced the percentage of students below science proficiency Level 2 by almost 17 percentage
points, from 47% to 30%. Portugal, Chile, the United States, Norway, Korea and Italy all reduced the share of lowest
performers in science by around five percentage points or more
, as did the partner countries Qatar, Tunisia, Brazil
and Colombia. Performance in science declined considerably in five countries.


Estes resultados vem provar que quem afirma que o ensino em Portugal está a piorar, está enganado.

Nota: Não estou satisfeito com o ensino em Portugal, mas também não é a calamidade que muitos apregoam.

Nota 2: Para quem não sabe os testes PISA são independentes dos governos e são identicos para todos os paises.
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por jlmf » 23/3/2010 21:19

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Intern ... _id=166835

Universitária detida em plena sala de aula (VÍDEO)

Tudo começou quando a aluna Robyn Foster questionou a professora de Antropologia, Kathleen Foley Winkle, acerca de uma das perguntas que constava no exame.

A professora ainda deu cinco oportunidades à aluna que, no entanto, acabou por não se acalmar, levando a professora a chamar os agentes da polícia ...
 
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por bolo » 13/1/2010 0:10

isto não é em Portugal, mas merece uma vista de olhos.

Não é a academia de platão ou o liceu de aristóteles. É a Harlem children's zone de Geoffrey Canada numa zona socialmente dificil dos EUA. É actual e Obama deu-lhe apoio e isso deu-lhe uma enorme visibilidade.

Escutando um pouco aquilo a que se propõe e as ideias na sua génese, parece-me merecedor de alguma atenção.

Diz aos pais:
increvam as vossas crianças aqui e eu prometo que chegam à universidade.
veste-lhes uniforme e, por entre as tradicionais disciplinas de matemática, letras e outras actividades desportivas e recreativas, põe os alunos a aprender a ir à horta buscar alimentos e preparar uma refeição alinhada com o seu propósito, por exemplo.

A ideia baseia-se num sistema de ensino vocacionado para o sucesso dos alunos, com o objectivo de os tornar cidadão mais produtivos. Orçamentalmente, defende a ideia de mais aplicação na formação por menos aplicação na correcção em gastos sociais posteriores.

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/1H0k2TDZF7o&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/1H0k2TDZF7o&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
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por leo_qrt » 26/11/2009 23:20

O que eu quis frisar quando mencionei a calculadora é que se forem perguntar a um aluno do 10ºano ele não sabe fazer contas de cabeça. Isto é cm o outro dizia "certinho e direitinho"

Quando defende que o ensino em Portugal está de boa saúde é porque nunca saiu de Portugal...
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por bolo » 26/11/2009 17:41

leo_qrt Escreveu:Medina Carreira a presidente!! :lol: :lol: :lol:


Só Medina não chega! Medina diz mal e diz como acha que deveria ser feito!

Falta-nos quem faça. Quem pegue no que existe, e é preciso assumir o que existe, e o transforme então numa coisa melhor. Segundo Medina, e muitos outros, numa coisa muito melhor e completamente diferente.

Falta uma parte importante do caminho. Só Medina na Presidência não chega!
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por rmachado » 26/11/2009 17:12

leo_qrt Escreveu:Realmente o ensino em Portugal não vale nada.

No meu caso fiz o bacharelato em engª mecânica em Portugal com um pé às costas.

Chego agora à Dinamarca para fazer um mestrado e agora deparo-me com uma realidade totalmente diferente. É notória a diferença de preparação entre um tuga e o resto (dinamarqueses, franceses, italianos, etc..)

Por exemplo eu acho que a calculadora é o maior assassíno cerebral que se impõem nas escolas públicas. Ainda me lembro que fui quase obrigado a comprar uma calculadora gráfica de 20contos com a qual os professores que a recomendam mal sabem mexer nela. Desde cedo somos habituados à calculadora e somos auto induzidos num estado vegetal. A cabeça só serve para decorar em Portugal. Não existem estímulos. Quando se faz o exame nacional de matemática no 12ºano a calculadora gráfica é indispensável. Depois em análise 1, 2 e 3 na universidade não se usa uma gráfica mas sim científica. A gráfica fica arrumada em casa para fazer cábulas nos exames!!! 8-) Enfim...

E continua-se a gastar €€€ em educação!!

Na Dinamarca na escola secundária há exames feitos sem calculadora para estimular o raciocínio em Portugal quando compramos o livro do secundário vem logo uma recomendação para comprar uma Texas ou uma Casio pk sem elas "não podemos fazer o secundário" RISÓRIO FALSO ULTRAJANTE!!!

Precisamos de uma mudança profunda e acima de tudo habituar as nossas crianças a USAR O CéREBRO numa forma útil...

Medina Carreira a presidente!! :lol: :lol: :lol:


Curiosamente conheço pessoas que dizem o oposto...
 
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por bolo » 26/11/2009 17:00

leo_qrt Escreveu:Por exemplo eu acho que a calculadora é o maior assassíno cerebral que se impõem nas escolas públicas. Ainda me lembro que fui quase obrigado a comprar uma calculadora gráfica de 20contos com a qual os professores que a recomendam mal sabem mexer nela. Desde cedo somos habituados à calculadora e somos auto induzidos num estado vegetal. A cabeça só serve para decorar em Portugal. Não existem estímulos. Quando se faz o exame nacional de matemática no 12ºano a calculadora gráfica é indispensável. Depois em análise 1, 2 e 3 na universidade não se usa uma gráfica mas sim científica. A gráfica fica arrumada em casa para fazer cábulas nos exames!!! 8-) Enfim...



Também eu 'tanho' a minha, praí com 0,1 kms!

POssivelmente não deve ser fácil dedicar uma parte de uma determinada disciplina à aprendizagem do uso de um destes aparelhos: 1 mês ou 1 trimestre. Por isso julgo que se resolve essa questão, mal, com uma prática que me parece errada de uso corrente destes aparelhos, incluído exames. Não sou especialista desta área, mas parece-me mal.

Já agora, para quem tem experiência na área do ensino como está actualmente a distribuição do nr de alunos por turma?

leo_qrt Escreveu:Realmente o ensino em Portugal não vale nada.


É forçosamente uma afirmação errada. Representa uma análise completamente falhada.
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por leo_qrt » 26/11/2009 14:09

Realmente o ensino em Portugal não vale nada.

No meu caso fiz o bacharelato em engª mecânica em Portugal com um pé às costas.

Chego agora à Dinamarca para fazer um mestrado e agora deparo-me com uma realidade totalmente diferente. É notória a diferença de preparação entre um tuga e o resto (dinamarqueses, franceses, italianos, etc..)

Por exemplo eu acho que a calculadora é o maior assassíno cerebral que se impõem nas escolas públicas. Ainda me lembro que fui quase obrigado a comprar uma calculadora gráfica de 20contos com a qual os professores que a recomendam mal sabem mexer nela. Desde cedo somos habituados à calculadora e somos auto induzidos num estado vegetal. A cabeça só serve para decorar em Portugal. Não existem estímulos. Quando se faz o exame nacional de matemática no 12ºano a calculadora gráfica é indispensável. Depois em análise 1, 2 e 3 na universidade não se usa uma gráfica mas sim científica. A gráfica fica arrumada em casa para fazer cábulas nos exames!!! 8-) Enfim...

E continua-se a gastar €€€ em educação!!

Na Dinamarca na escola secundária há exames feitos sem calculadora para estimular o raciocínio em Portugal quando compramos o livro do secundário vem logo uma recomendação para comprar uma Texas ou uma Casio pk sem elas "não podemos fazer o secundário" RISÓRIO FALSO ULTRAJANTE!!!

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Serviço de Explicações

por bolo » 26/11/2009 13:45

Hoje estava parado em frente a uma escola secundária do nosso país (em obras como estão praticamente todas) e reparei que do outro lado da rua há um centro de explicações, que, pela decoração da loja e pela publicidade exposta, mostrava bastante vida!

É um cenário desconcertante, ter uma escola secundária nas costas e na frente um centro de explicações, ainda para mais recordando-me que eu próprio recorri a serviço de explicações quando fiz o meu 12ºano e de me lembrar: "não é nada disto nem assim que me explicam nas aulas! Já podiam ter dito! Agora sim, estou a perceber"!

Eu no meu caso, atribuo a responsabilidade da minha necessidade ao Professor (no caso professora, seguramente de longa data pela sua idade). Era como se falassemos de coisas diferentes nas aulas da escola e nas Explicações. O que aconteceu com as explicações foi que passei de Enterrado a média 15, 16.

A professora na escola era severa e o professor nas explicações era dinâmico e interativo. Na escola eramos vinte e tal, nas explicações eramos para aí dez, por entre matemática, física e química. Na sala da explicação havia três quadro enormes e o professor dava explicação das três disciplinas ao mesmo tempo para a plateia, passando de quadro para quadro como um bailarino enfrentando as dúvidas mais inusitadas como quem avia panquecas ao fogão. Esta pode contar muito bem para o lote de experiências caricatas e divertidas.

Parece-me que este problema se estende a outras disciplinas e a outros anos. Será isto é uma vicicitude humana do sistema e não há forma de se avaliar, corrigir e melhorar esta componente de desempenho de quem ensina?

O cenário de hoje, fez-me perguntar: onde é a Escola, atrás ou em frente?
Não resisti e coloquei a questão a um funcionário da Escola que passava, provocando-o contudo injustamente, que me virou as costas, dizendo: (o negócio)tenta a sua sorte!
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por valves » 2/10/2007 20:35

a questão da matematica é muito importante mas não é definitiva... ás vezes é estar-se no país certo na altura certa os chineses têm hoje oportunidades com o boom da industrialização muito semelhantes a que generalidade dos portugueses tiveram na decada oitenta e noventa. Quando por exemplo um país cresce a uma taxa de 3 ou 4% ao ano gera oportunidades que não existem num país com crescimentos mais modestos ... hoje existem oportunidades em Portugal embora de natureza diferente mas vão existindo ... isso é um facto
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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por charles » 2/10/2007 19:38

:clap: :clap: :clap: :clap: :clap: 5 icones para classificar o teu post de 5 estrelas.

cumpt
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Keyser Soze » 2/10/2007 15:26

Durão Barroso e o Ensino

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O Ensino e as Novas Tecnologias

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por Keyser Soze » 17/7/2007 6:22

Ensino 2007-07-17 00:05
Insucesso escolar em Matemática é nefasto para o cresimento
Insucesso escolar a Matemática provoca atraso grave no crescimento económico e contribui para a perda de competitividade.

Luís Reis Ribeiro com Susana Represas e Ana Rita Guerra

Quem semeia ventos colhe tempestades. Para além de ditado popular, é o aviso deixado por vários especialistas relativamente às consequências negativas e, até certo ponto irreversíveis, que o insucesso escolar em Matemática vai ter sobre a capacidade de regeneração da economia portuguesa. A carência de quadros técnicos mais especializados, por exemplo, é hoje um problema com que as empresas da área tecnológica - as mesmas que são apontadas pelo Governo como sendo o exemplo do Portugal moderno - se deparam diariamente. Sem uma bolsa estável de engenheiros, economistas, gestores, médicos, biólogos, etc., as empresas que cabem nesse novo perfil competitivo da economia podem optar por não expandir os seus negócios ou então tentar suprir as necessidades de mão de obra recorrendo ao estrangeiro. E exemplos não faltam, reparam os peritos.

“A crise na Matemática vai atrasar imenso a mudança da nossa economia para um patamar mais desenvolvido”, lamenta Luís Valadares Tavares, presidente do Instituto Nacional de Administração (INA). “A situação é muito grave e não tem comparação com o resto da União Europeia”, junta o engenheiro, que alerta para uma situação fracturante: “programas pretensiosos, dispersos, pouco focados e que, por isso, não são cumpridos”.

O diagnóstico de João Duque, professor de Finanças do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), vai no mesmo sentido: “O domínio de conceitos básicos de Matemática e a desenvoltura do raciocínio lógico são essenciais para a produtividade, para dominar os melhores métodos de trabalho; logo, para o lucro das empresas e para o crescimento económico”. Para o economista, “é justamente isso que não está acontecer em Portugal”. “Há um grande desequilíbrio de oferta no mercado de trabalho, com poucos alunos em ciências e demasiados em humanísticas, por exemplo. Se nada for feito hoje para estimular o conforto com a Matemática, nada mudará, e daqui a 20 anos pagaremos o preço por isso”, sublinha.

Carlos Zorrinho, coordenador do Plano Tecnológico e da Estratégia de Lisboa, também aceita que os problemas com a Matemática “não são facilitadores” do “aprofundamento da mudança estrutural em curso na economia”, uma preocupação que é partilhada pela ministra da Educação. Contudo, prefere sublinhar que “há sinais que apontam para a qualificação de cada vez mais quadros em tecnologia”, e mantém o objectivo de ter “mais de metade dos estudantes em áreas tecnológicas até 2010”. Mas, defende Zorrinho, “não podemos ter uma política de formação baseada apenas naquilo que o mercado quer, não podemos forçar os jovens a irem todos para as mesmas áreas; devemos sim procurar saber quem tem vocação ou não. É isso que estamos a tentar fazer, dando às pessoas condições e estímulos para gostarem de Matemática e de tecnologias, e mais formação contínua para os professores”.

Já Nuno Crato, professor do ISEG e presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, faz um diagnóstico reservado da situação e desenha um cenário algo sombrio. Há “uma crise” no ensino da Matemática. “Teríamos emprego para muitos mais engenheiros, contabilistas, técnicos financeiros, gestores e médicos, se conseguíssemos formá-los. O mercado de trabalho absorve os técnicos especializados”. Contudo, continua o professor de Matemática, já se sente que há problemas no “desenvolvimento de empresas e do tecido tecnológico, sobretudo quando já se podem contratar técnicos de informática na Índia para fazerem, à distância, programação de computadores em Angola; as nossas limitações significam que outros irão fazer o que não fizermos”. Ou seja, “as barreiras à entrada derivadas da localização estão a desaparecer em muitas novas actividades”, conclui.

Este matemático concorda, pois, com algumas soluções defendidas por Valadares Tavares. Que é preciso avaliar de forma mais regular os alunos e fazer mais formação e avaliação de professores, que é necessário reformar os programas “de forma a usar métodos de ensino eficazes e reforçar as bases, nomeadamente o Português e a Mate mática”, insiste Nuno Crato. O presidente do INA propõe que o ensino da Matemática se inspire “nos consensos internacionais” e aponta os sucessos alcançados “no Reino Unido, Irlanda e Holanda”, mediante uma maior focalização dos programas, que antes eram demasiado dispersos. Os resultados atingidos foram “muito positivos”, insiste o professor do IST, que também sublinha “o grande sucesso” dos cursos de formação complementar/opcional em Matemática no secundário, “uma maneira de repescar” pessoas que no passado se afastaram da disciplina, mas que pretendem ter essa formação para poderem enveredar por áreas científicas.

Vítor Corado Simões, economista do ISEG especializado em gestão e produtividade, estima que o actual divórcio da Matemática “terá efeitos negativos a prazo no modelo económico”, apesar de “alguns efeitos mitigadores, como o facto de os jovens de hoje serem muito mais abertos ao mundo”. “Mas não chega”, afiança. “O domínio da Matemática é fundamental para a ginástica do raciocínio que dá às pessoas a capacidade de avaliar e resolver problemas”. E não se pense que o problema é exclusivo de Portugal, diz: “Até Thomas Friedman, no seu livro ‘O Mundo é Plano’, se queixa com amargura da qualidade dos conhecimentos das pessoas nos Estados Unidos”.

Já Eduardo Catroga, economista e empresário, lamenta “a falta de pessoas com formação técnica e o excesso de licenciados que não encontram trabalho pois as suas qualificações de base não servem às necessidades do mercado”. E conclui: “Há um desajustamento crónico entre as qualificações e a oferta de trabalho, e isso vai levar tempo a resolver”.


Resultados do 9º ano piores que nunca
No início do ano lectivo, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues anunciou um investimento de nove milhões de euros para melhorar os resultados em matemática até 2009. A tutela pediu às escolas que apresentassem projectos de melhoria dos resultados à disciplina, com metas definidas e quantificadas a três anos. No final do primeiro ano, o balanço não é animador: quase três em cada quatro alunos do 9.º ano tiveram negativa no exame nacional de Matemática, um desempenho ainda pior do que o registado no ano passado. Em Maio, Maria de Lurdes Rodrigues, considerou que o exame de Matemática do 9.º ano era o “teste final” para avaliar a eficácia do plano de acção lançado em Setembro. Perante os resultados, a ministra já avisou não se “resignar nem desistir de desenvolver o trabalho iniciado este ano lectivo, no âmbito do Plano de Acção para a Matemática”, lembrando que este foi “concebido para três anos”.

Entretanto, a Direcção-geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) pôs o plano de reajustamento do Programa de Matemática do Ensino Básico em discussão pública até 20 de Setembro. Uma readaptação que conta com uma equipa de especialistas e investigadores de Educação Matemática.


Missão quase impossivel

Ydreams tem programadores estrangeiros e recorre à Faculdade de Ciências e Tecnologia
A estrela tecnológica do momento conta com vários programadores estrangeiros e muitos portugueses que estudaram lá fora. Isto porque, explica o director financeiro da Ydreams, Alfredo Saboga, “sente-se uma certa falta” de recursos com a especialização necessária. O mercado é pequeno e a complexidade das tecnologias da Ydreams exige formação interna e muita experiência; o que não é fácil de encontrar. A empresa tem uma estreita ligação à FCT, da Nova, e recorre a estagiários para seleccionar potenciais colaboradores.

Active Space Technologies privilegia recursos com experiência internacional
Para uma empresa na indústria aeroespacial, é necessário que os engenheiros já tenham o trabalho de casa feito. Por isso, a ActiveSpace privilegia “quem tem formação lá fora”, como adianta o co-fundador Ricardo Patrício. A empresa tem estreita ligação à Agência Espacial Europeia e socorre-se desses contactos sempre que precisa de fazer contratações. No entanto, também já tem estabelecido protocolos com a Universidade de Coimbra, e vai receber em breve estagiários do IST. Rui Patrício lamenta que a ligação às universidades não seja “mais dinâmica”.

PHC aposta na formação interna e em protocolos com faculdades
A ‘software house’ nacional PHC nunca conseguiu contratar um técnico que não precisasse de formação. “Não é fácil”, diz o director de tecnologias Miguel Capelão, explicando que o problema é a desadequação entre o que se ensina nas faculdades e o que o mercado precisa. Para responder ao problema, a PHC recorre ao Instituto de Formação Profissional e a protocolos com faculdades, incluindo o ISCTE. “A opção é a aposta na formação interna”, revela, realçando a vantagem da aproximação das universidades às empresas.

Outsystems utiliza ‘networking’ para recrutar engenheiros especializados
Para trabalhar na Outsystems, os técnicos têm de ter realmente muito bons conhecimentos analíticos e de matemática, o que tem tornado muito difícil a vida dos directores de recursos humanos. “É difícil encontrar pessoas boas, e está cada vez pior”, comenta Marta Barbosa, responsável de RH da empresa. A qualidade dos candidatos “está a degradar-se”, pelo que a Outsystems confia mais no ‘networking’ efectuado pelos seus técnicos para seleccionar novos colaboradores, que vêm quase todos da Universidade Nova e do Instituto Superior Técnico.

http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 17257.html
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por Sestercio » 16/7/2007 20:57

Também não resisto a meter a minha colherada.
O problema da Matemática não é um problema da Matemática.
Eu explico:
em que é que a Matemática é diferente das outras disciplinas? Na lógica, no rigor do raciocínio, na trabalho metódico que exige, na concentração que requer.
Tudo isto não existe no nosso sistema de ensino, nem na nossa sociedade de resto. Os nossos jovens são incapazes de se manter concentrados 5 minutos, não estão habituados a aplicar conhecimentos para, reflectindo, resolver novas situações. Muitos seriam incapazes de ler o texto que estou a escrever porque tem mais do que cinco linhas.
O problema é o mesmo em todas as disciplinas que exigem um trabalho rigoroso e aturado, um pouco mais de concentração, como a Física ou o Latim, por exemplo.
O plano da Matemática é inútil e ninguém explica isto à ministra.
A mudança tem que ocorrer na exigência, na filosofia de base do sistema, e tem que ser apoiada fortemente na sociedade civil.
A ministra parece um bombeiro que quer apagar incêndios com dedais :cry:
Paulatim sed firmiter.
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por Cardoso » 16/7/2007 15:34

Lutav Escreveu:como se resolve isto? acho que deveriam acontecer 2 coisas, por esta ordem, mas nao mto desfasadas do tempo:

1) o professor deve readquirir a influencia e autoridade, que ja teve antes; assim, será mais facil (e mais moral?) exigir e aumentar a qualidade dos mesmos;

2) o ensino, deve ser menos estatisticos, e mais "real"; mais exigente no dia a dia, e nao exigente atraves das tais provas no final do ano, que sao apenas uma maneira, de traduzir (inviesadamente) dados qualitativos para dados quantitativos.



É parte da conclusão a que chega a maioria das pessoas que se dão ao trabalho de reflectir sobre o assunto. Com alguma sorte pode ser que isto chegue à ministra ou a alguém acima dela que realmente mande...
 
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por lutav » 16/7/2007 14:37

a proposito dos pais:

eu, na minha vida (algures entre a primária e o liceu), cheguei a casa a fazer queixa de professores: ou porque levei 1 reguada, ou porque fiquei de castigo, ou whatever. Queixei-me da injustiça de alguma coisa. O meu pai nao me "deu no focinho" (que nunca me bateu na vida), mas só me disse: "na escola, manda o professor; fazes o eles te mandarem".

e eu tive a sorte, de ter professores, que realmente, na escola, eram eles que mandavam.

no colegio, ainda vi alguns gajos, levarem 2 ou 3 estalos bem dados; efectivamente as faltas de educacao, nao eram resolvidas à posteriori com cartas para casa: era no momento, e nao me lembro do mesmo gajo levar mais que um par de estalos.

isto para dizer, que mta da diferença entre sucesso e insucesso na escola, passa mto pela diferença (grosso modo)entre o local onde os mais pequenos tambem "trabalham" (de forma adequada à sua idade), e um local, onde passam o dia enqto os pais vao trabalhar.

os pais sao importantes na forma como os filhos encaram a escola, e o sucesso escolar;

os professores, sao importantes, na forma como para alem de ensinar (e convem ver, que é preciso alguem que ensine, e alguem que aprenda ;)) completam a educacao dos pais.

os alunos, serão, o objecto, e objectivo maximo da educacao.

o problema, é que mtos dos professores, ja nao tiveram uma educacao exigente; mtos deles, ja se renderam ao sistema, às positivas mascaradas, aos papás que nao deixam que se levante as vozes aos meninos. e isto nem é critica, é apenas o que me parecem factos...

como se resolve isto? acho que deveria acontecer 2 coisas, por esta ordem, mas nao mto desfasadas do tempo:

1) o professor deve readquirir a influencia e autoridade, que ja teve antes; assim, será mais facil (e mais moral?) exigir e aumentar a qualidade dos mesmos;

2) o ensino, deve ser menos estatisticos, e mais "real"; mais exigente no dia a dia, e nao exigente atraves das tais provas no final do ano, que sao apenas uma maneira, de traduzir (inviesadamente) dados qualitativos para dados quantitativos.

O meu nome é Luis Tavares, tenho 30 anos, e tive todo o tipo de professores, de colegas, de escolas; se nao tenho melhor educacao (independentemente de ser boa ou má), nao é (só) culpa minha..

beijos e abraços
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por charles » 16/7/2007 13:47

Cardoso Escreveu:Charles,

a maioria dos professores que conheço acha que o método de ensino está errado. A base actual em Portugal é que não se pode contrariar os meninos (nem os pais). Deve-se ensinar de forma a que todos (façam ou não um esforço) possam progredir (como se chama agora à passagem de ano). Não se promove o trabalho, porque o professor que insista em fazer uma coisa dessas vai ter certamente uma percentagem de negativas superior ao "admissível" e vai ter problemas... muitos...

o que parece óbvio para todos os que olham para o estado do ensino em Portugal é o que os emigrantes ucranianos e russos já perceberam: não estamos a preparar bem os nossos filhos, principalmente por falta de exigência.


Não partilho nada dessa ideia de culpar alunos e nem sequer me passa pela cabeça meter os pais ao barulho, eu pelo menos penso num todo e não individualizo.....eu quero um ensino melhor mesmo que isso signifique mais chumbos, é o pais que está em causa quem nada deve nada teme..(quase me atrevo a comparar o ensino das escolas com as cartas de condução, se calhar 30% ou mais nem sequer deviam ter carta)

não esquecer que com a possibilidade de + chumbos, montar um sistema paralelo de formação profissional, as chamadas escolas tecnicas, para enquadrar esses chumbos num futuro profissional adequado a cada um.


cumpt
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Pata-Hari » 14/7/2007 13:13

Obrigado Keyser... :|
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por afonsinho » 14/7/2007 12:55

Oh pa... que voltem para a ucrânia... é a minha resposta a isso. Claro que na ucrânia é tudo muito inteligente, sobredotado e o ensino é perfeito. A fama que eles têm como grande foco académico mundial fala por si. (Nota: Um cadinho de sarcasmo nesta afirmação... só um cadinho)

Em Portugal formam-se bons profissionais... e muitos dos problemas de ensino são problemas estruturais e de mentalidade.

Mentalidade, porque os pais não se aperecebem que também estão neste mundo para ensinar e incentivar os filhos.

Estruturais, porque existe muito curso superior destinado ao desemprego (e que tal fechar alguns?) e poucos cursos profissionais/técnicos necessários ao bom funcionamento da nossa economia.

De resto não somos menos inteligentes que os outros, nem somos a escória da europa. E um bocado de orgulho nacional, nao? E com esta pergunta está mais uma razão para muitos dos nossos problemas... como havemos ser bons se não nos sentimos bons... somos os eternos coitadinhos e damos demasiado valor ás postas de pescada dos outros. Nós somos bons! Agora temos é de saber aproveitar isso!
 
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está

por macumba » 12/7/2007 16:01

excelente como sempre,Keiser,excelente.
 
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por Jabba_Hut » 12/7/2007 15:55

so' agora vi o comentario do kaiser ao meu post, e nao posso concordar mais com o que ele diz.... so' espero que haja alguem que trabalhe no ministerio e que leve estes comentarios a' Sr.a Ministra. pode ser que ela veja a luz.

Apre!

Jabba_hut
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por Cardoso » 12/7/2007 15:46

Charles,

a maioria dos professores que conheço acha que o método de ensino está errado. A base actual em Portugal é que não se pode contrariar os meninos (nem os pais). Deve-se ensinar de forma a que todos (façam ou não um esforço) possam progredir (como se chama agora à passagem de ano). Não se promove o trabalho, porque o professor que insista em fazer uma coisa dessas vai ter certamente uma percentagem de negativas superior ao "admissível" e vai ter problemas... muitos...

o que parece óbvio para todos os que olham para o estado do ensino em Portugal é o que os emigrantes ucranianos e russos já perceberam: não estamos a preparar bem os nossos filhos, principalmente por falta de exigência.
 
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