Lisboa: radares detectam 4090 infracções em 24 horas
Elias Escreveu:Atomez Escreveu:Elias Escreveu:(é dentro das cidades que morre mais gente)
não é isso que dizem os números
se vires neste estudo que já citei nas cidades há mais acidentes (2/3 do total) mas fora das cidades há mais mortos (~2/3 do total)
Atomez,
Aquilo que referes é verdade, provavelmente o autor está a contar também com os mortos por atropelamento que são quase todos dentro das cidades.
Há uns anos houve um estudo muitissimo interessante que mostrava que a maioria dos acidentes com vítimas mortais ocorria em deslocações pequenas (inferiores a 50Km) e frequentes, ou seja, a vítima conhecia bem a estrada.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Os radares estão bem identificados logo quem deve andar a "pagar multas" devem ser os apoiantes do toino costa para ver se tiram a camara da miséria!!!
Cada vez que ouço falar nas multas dá-me vontade de dizer aos que as têm apanhado: que grandes burros!!!
Fica aqui o aviso que se houver ai alguém endinheirado que não queira perder a carta eu posso dar o meu nome a troco de algum dinheiro!!! Garanto confidencialidade!!!

Cada vez que ouço falar nas multas dá-me vontade de dizer aos que as têm apanhado: que grandes burros!!!
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Ganda negócio!
Lisboa: 17.788 infracções numa semana rendem 320.000 € à CML
Os 21 radares a funcionar em algumas vias de Lisboa detectaram 17.788 infracções na primeira semana de actividade, uma média de 2.541 infracções por dia, segundo informação da Comissão Administrativa que gere a Câmara de Lisboa.
As infracções cometidas durante a primeira semana de actividade dos radares irão render no mínimo mais de 1 milhão de euros, dos quais mais de 320 mil terão como destino os cofres da Câmara Municipal.
Os dados fornecidos pela Comissão Administrativa registam as infracções desde as 09:15 da passada segunda-feira (dia 16), quando os radares passaram a aplicar coimas depois de uma fase de experiência/adaptação desde Janeiro, até às 24:00 de Domingo.
No primeiro dia de actividade os radares registaram 4.090 infracções, com o valor recorde de velocidade a ser alcançado por um automobilista que chegou aos 176 quilómetros/hora, mais de o dobro dos 80 quilómetros/hora permitidos, na Radial de Benfica.
O novo sistema, inaugurado dia 16 pela presidente da Comissão Administrativa de Lisboa, Marina Ferreira, está instalado nas avenidas das Descobertas, da Índia, Cidade do Porto, Brasília, de Ceuta, Infante D. Henrique, Estados Unidos da América, Marechal Gomes da Costa e Gago Coutinho e nos túneis do Campo Grande, do Marquês de Pombal e da Avenida João XXI - onde o limite de velocidade é de 50 quilómetros/hora - e ainda na Radial de Benfica e na segunda circular, onde a velocidade máxima permitida é de 80 km/h.
Os condutores que forem detectados a ultrapassar os limites de velocidade nestas vias incorrem em multas entre os 60 e 2.500 euros, previstas no Código da Estrada.
Assim, os veículos ligeiros ou motociclos que excedam em 20 km/h os limites nestas vias, dentro das localidades, poderão ter de pagar coimas entre os 60 e os 300 euros; entre os 120 e os 600 euros se ultrapassarem o limite imposto em 20 a 40 km/h; de 800 a 1.500 euros se o excesso for de 40 a 60 km/h e de 500 a 2.500 euros se circularem a mais de 60 km/h que a velocidade máxima.
Para os restantes veículos, o excesso de velocidade é reduzido: coimas entre os 60 e os 300 euros para uma velocidade de 10 km/h superior à permitida; de 120 a 600 euros para um excesso entre os 10 e os 20 km/h; entre os 300 e os 1.500 euros para uma velocidade de 20 a 40 km/h superior à permitida e dos 500 aos 2.500 euros se a velocidade exceder a máxima em 40 km/h.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Atomez Escreveu:Elias Escreveu:(é dentro das cidades que morre mais gente)
não é isso que dizem os números
se vires neste estudo que já citei nas cidades há mais acidentes (2/3 do total) mas fora das cidades há mais mortos (~2/3 do total)
Atomez,
Aquilo que referes é verdade, provavelmente o autor está a contar também com os mortos por atropelamento que são quase todos dentro das cidades.
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Elias Escreveu:(é dentro das cidades que morre mais gente)
não é isso que dizem os números
se vires neste estudo que já citei nas cidades há mais acidentes (2/3 do total) mas fora das cidades há mais mortos (~2/3 do total)
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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MarcoAntonio Escreveu:as estatísticas mostram que estamos a melhorar significativamente.
Quebras de 6% ao ano e uma tendência de baixa que dura há cerca de uma década parece-me esclarecerdor quanto a isso.
(...)
A taxa de sinistralidade por viatura e por kilometro percorrido está obviamente a baixar significativamente.
(...)
Neste periodo 2000-2005 registamos uma melhoria de 16% enquanto a EU15 registou uma melhoria de 11.9%.
(...)
Estamos a evoluir para melhor mais rapidamente que a Europa dos 15 segundo o ponto 7.1
(...)
Reduzimos por exemplo as vitimas mortais em 33% entre 2000 e 2005 ao passo que a EU15 reduziu apenas 24%.
(...)
É animador que estejamos a evoluir positivamente e mais rapidamente que a média europeia (estamos no bom caminho e a subir no raking). Tamos contudo ainda abaixo da média Europeia e portanto é uma caminhada para não ficar por aqui...
Que estamos a evoluir positivamente, acho que ninguém quesiona. Os números estão lá.
Mas é interessante tentar perceber porque é que isso acontece. A esse respeito ponho aqui um interessante texto que saiu hoje no Jornal de Negócios:
Camilo Lourenço
O pau funciona? Se funciona!
camilolourenco@gmail.com
--------------------------------------------------------------------------------
De cada vez que se aperta a malha ao controlo de velocidade é um coro de protestos. Foi assim quando Durão Barroso agravou as sanções do código da estrada; e tem sido assim desde que a CML instalou radares em algumas das principais (e perigosas) vias de Lisboa.
Dou de barato o facto de 30% do produto das multas ir para os cofres da autarquia. Mas já não dou de barato a diminuição da sinistralidade na capital (é dentro das cidades que morre mais gente). Porque é disso que se trata: reduzir a mortandade provocada por quem acha que os efeitos de um acidente a 50 km/h são os mesmos de outro a 120 km/h.
Os resultados do agravamento das penas, em 2004, estão à vista: a mortalidade nas estradas portuguesas foi a que mais diminuiu na União Europeia! Se a fiscalização funcionar (ontem houve um motoqueiro que passou por mim a mais de 150 km/h, na 2ª circular), assistiremos a resultados parecidos na capital.
Custa admitir que o cidadão comum só funciona sob a ameaça do pau? Custa. Mas sejamos honestos: alguém acha que a segurança rodoviária deve ficar dependente do civismo dos cidadãos?
P.S. - Há semanas vi uma senhora "voar" dois metros, em altura, e cair de cabeça no capot do carro que a atropelou a? 30 km/h. Numa ruela de Lisboa. A minha condução mudou nesse dia. Talvez a CML deva passar imagens destas nos ecrãs que instalou na cidade.
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Nisto contigo, Marco:
Acrescento (ou repito) que a educação se faz em grande parte pela força (multa, retiradas de cartas, vontade de fazer cumprir penalizações impostas às pessoas devidas, etc, etc). Só quando as pessoas começam a ver os resultados das medidas impostas é que aprendem que efectivamente há mudanças que são importantes e relevantes no seu bem estar. É a velha história de só se saber que existem opções melhores quando nos é dado a experimentar algo que é melhor.
Também concordo com o Atomez:
a sinistralidade em Portugal não é culpa exclusiva dos condutores, há outros factores envolvidos. Estes números não se mudam de um momento para o outro: é preciso mudar a mentalidade dos condutores e educa-los, um processo lento. É preciso melhorar estradas, melhor sinalização, etc. Outro processo lento. É preciso melhorar políticas de prevenção para métodos mais eficazes...
Portando, dado os antecedentes, os números são animadores
Acrescento (ou repito) que a educação se faz em grande parte pela força (multa, retiradas de cartas, vontade de fazer cumprir penalizações impostas às pessoas devidas, etc, etc). Só quando as pessoas começam a ver os resultados das medidas impostas é que aprendem que efectivamente há mudanças que são importantes e relevantes no seu bem estar. É a velha história de só se saber que existem opções melhores quando nos é dado a experimentar algo que é melhor.
Também concordo com o Atomez:
Temos vindo a melhorar e há outros piores que nós, mas acho que não é com esses que nos devemos comparar.
Road Accident Statistics in Europe
Em termos de mortos por nº de habitantes estamos na média europeia, mas em mortos por nº de viaturas estamos bem acima da média.
Temos vindo a melhorar e há outros piores que nós, mas acho que não é com esses que nos devemos comparar.
Em termos de mortos por nº de habitantes estamos na média europeia, mas em mortos por nº de viaturas estamos bem acima da média.
Temos vindo a melhorar e há outros piores que nós, mas acho que não é com esses que nos devemos comparar.
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Pata-Hari Escreveu:Marco, como chegas a estas conclusões? por experiência de condução? análise de estatisticas? se sim, quais?
Eu continuo a achar que os portugueses são maus condutores, manifestam falta de civismo entre outras coisas. O que disse é que não eram tão maus como tendemos a descrever-nos e que as estatísticas mostram que estamos a melhorar significativamente.
Quebras de 6% ao ano e uma tendência de baixa que dura há cerca de uma década parece-me esclarecerdor quanto a isso.
A experiência pessoal tem de ser vista com alguma reserva pois pode ser enganadora devido a diversos factores (por exemplo, o tipo de viagem e o tipo de estradas que utilizo quando estou num país estrangeiro e o tipo de viagem e estradas que utilizo no meu país com frequência).
Pata-Hari Escreveu:Procurei algumas e não vi nada de animador, muito pelo contrário e nada em que estivessemos bem colocados a nível de sinistralidade (mesmo sem ter em conta a batota de apenas contarmos os mortos imediatos).
Não se trata necessariamente de uma batota e em qq dos casos a Eurostat introduziu um factor de correcção (que presumo que tenha sustentação estatística, basta comparar com a taxa de mortes imediatas e a taxa de mortes num espaço de um mês nos restantes países para se ter uma aproximação razoável).
Pata-Hari Escreveu:http://www.erf.be/images/stat/2007/ERF_stats2007.pdf
A sinistralidade é o capitulo 7, os números das páginas 44 e 47 são de análise simples.
São, de facto.
7.1
Acidentes envolvendo feridos (Portugal vs EU15)
1970 22.7 - 1388.5
1980 33.9 - 1379.5
1990 45.1 - 1293.5
2000 44.2 - 1286.2
2001 42.5 - 1281.4
2002 42.2 - 1240.0
2003 41.5 - 1208.5
2004 38.9 - 1167.5
2005 37.1 - 1132.9
De notar a quebra de acidentes num parque automóvel que está a aumentar (e estou certo a kilometragem média anual por viatura também sofreu um aumento significativo no período em análise).
A taxa de sinistralidade por viatura e por kilometro percorrido está obviamente a baixar significativamente.
Entre 70 e 90 temos os numeros que nos deram a má fama. A europa baixa e nós aumentamos.
Os dados de 2000 por seu turno já mostram uma quebra (superior à quebra na EU15, note-se).
De 2000 para 2001 reduzimos 3.85%. A EU15 reduz 0.4%.
De 2001 para 2002 reduzimos 0.7%. A EU15 reduz 3.2%.
De 2002 para 2003 reduzimos 1.65%. A EU15 reduz 2.5%.
De 2003 para 2004 reduzimos 6.3%. A EU15 reduz 3.4%.
De 2004 para 2005 reduzimos 4.6%. A EU15 reduz 3.0%.
Neste periodo 2000-2005 registamos uma melhoria de 16% enquanto a EU15 registou uma melhoria de 11.9%.
Os numeros apenas apresentam os valores absolutos e não per capita, por viatura ou por kilometro de viagem percorrido pelo que apenas podemos comparar a evolução. Estamos a evoluir para melhor mais rapidamente que a Europa dos 15 segundo o ponto 7.1
No ponto 7.2 comparam por milhar de habitantes em 2005 na EU25. Aparecemos relativamente mal com apenas 5 países em pior situação (note-se que este número é por habitante e não por viatura ou por kilometro percorrido e logo não é tão boa medida de boa ou má condução quanto possa parecer, podem surgir distorções significativas conforme diferentes valores nesses parametros).
No ponto 7.3 comparam as fatalidades/mortes. Não vou repetir o exercício todo que fiz no ponto 7.1 mas passa-se de novo o mesmo.
Reduzimos por exemplo as vitimas mortais em 33% entre 2000 e 2005 ao passo que a EU15 reduziu apenas 24%.
No ponto 7.5 já temos valores mais importantes para compararmos a qualidade da condução pois surge já surgem rankings de fatalidades por kilometragem e por viatura. Passamos a ter 8 piores que nós na europa dos 15.
É animador que estejamos a evoluir positivamente e mais rapidamente que a média europeia (estamos no bom caminho e a subir no raking). Tamos contudo ainda abaixo da média Europeia e portanto é uma caminhada para não ficar por aqui...
E, extremamente importante, repito o que já tinha dito antes: a sinistralidade em Portugal não é culpa exclusiva dos condutores, há outros factores envolvidos. Estes números não se mudam de um momento para o outro: é preciso mudar a mentalidade dos condutores e educa-los, um processo lento. É preciso melhorar estradas, melhor sinalização, etc. Outro processo lento. É preciso melhorar políticas de prevenção para métodos mais eficazes...
Portando, dado os antecedentes, os números são animadores q.b., não se pode pedir muito mais do que isto no espaço de 5 ou 10 anos.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/7/2007 18:42, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
E mais uns mapas :
http://ec.europa.eu/transport/roadsafet ... _nuts3.pdf
http://ec.europa.eu/transport/roadsafet ... s_eu25.pdf
E mais uns dados:
http://www.driveandstayalive.com/info%2 ... a-2004.htm
http://www.driveandstayalive.com/info%2 ... 8-2001.htm
Data for figure 12.24
Road deaths: EU comparison, 20011
Rate per 100,000 population
United Kingdom 6,1
Netherlands 6,2
Sweden 6,2
Denmark 8,1
Finland 8,4
Germany 8,5
Ireland 10,7
Italy 11,1
Austria 11,9
France 13,8
Spain 13,8
Belgium 14,5
Luxembourg 15,9
Greece 19,3
Portugal 21,0
1 Data for Portugal, Greece and Italy are for 2000.
Source: Department for Transport
dados vindos de : http://www.statistics.gov.uk/STATBASE/s ... ?vlnk=7254
De outra fonte:
http://europa.eu/rapid/pressReleasesAct ... TAT/06/125
Road accident deaths per million inhabitants 2004
EU25 95
Latvia 222
Lithuania 218
Cyprus 160
Poland 150
Greece 147
Slovenia 137
Czech Republic 135
Hungary 128
Estonia 126
Portugal 124
Belgium 112
Spain 112
Slovakia 112
Luxembourg 109
Austria 108
Italy 97
Ireland 94
France 92
Iceland 79
Finland 72
Germany 71
Switzerland 69
Denmark 68
United Kingdom 56
Norway 56
Sweden 53
Netherlands 49
Malta 33
Lichtenstein 29
Valerá a pena procurar mais...?[/quote]
http://ec.europa.eu/transport/roadsafet ... _nuts3.pdf
http://ec.europa.eu/transport/roadsafet ... s_eu25.pdf
E mais uns dados:
http://www.driveandstayalive.com/info%2 ... a-2004.htm
http://www.driveandstayalive.com/info%2 ... 8-2001.htm
Data for figure 12.24
Road deaths: EU comparison, 20011
Rate per 100,000 population
United Kingdom 6,1
Netherlands 6,2
Sweden 6,2
Denmark 8,1
Finland 8,4
Germany 8,5
Ireland 10,7
Italy 11,1
Austria 11,9
France 13,8
Spain 13,8
Belgium 14,5
Luxembourg 15,9
Greece 19,3
Portugal 21,0
1 Data for Portugal, Greece and Italy are for 2000.
Source: Department for Transport
dados vindos de : http://www.statistics.gov.uk/STATBASE/s ... ?vlnk=7254
The United Kingdom has a good record for road safety compared with most other EU countries. In 2001 it had the lowest road death rate in the EU, at 6.1 per 100,000 population. The highest road death rate in the EU was in Portugal, at 21.0 per 100,000 population (in 2000). The UK rate was also substantially lower than those for other industrialised nations such as Japan (7.9 per 100,000 population), Australia (9.0) and the United States (14.8). The United Kingdom also has a relatively good record in terms of overall road accidents involving children. In 2001 the UK death rate for children aged 0 to 14, at 1.7 per 100,000 of population, was the fourth lowest in the EU. Sweden had the lowest rate, at 1.1 per 100,000 population, while in France the rate was 2.7 and in Ireland it was 3.2.
De outra fonte:
http://europa.eu/rapid/pressReleasesAct ... TAT/06/125
Road accident deaths per million inhabitants 2004
EU25 95
Latvia 222
Lithuania 218
Cyprus 160
Poland 150
Greece 147
Slovenia 137
Czech Republic 135
Hungary 128
Estonia 126
Portugal 124
Belgium 112
Spain 112
Slovakia 112
Luxembourg 109
Austria 108
Italy 97
Ireland 94
France 92
Iceland 79
Finland 72
Germany 71
Switzerland 69
Denmark 68
United Kingdom 56
Norway 56
Sweden 53
Netherlands 49
Malta 33
Lichtenstein 29
Valerá a pena procurar mais...?[/quote]
Estas estatísticas fazem-me recordar aquelas que eu referi há tempos sobre o consumo do alcool em Portugal quando comparado com os outros países Europeus. Consideramo-nos uns bêbados e uns maus condutores mas quando vamos comparar com os outros países europeus afinal já não estamos assim tão mal, vamos no bom caminho (evolução positiva) e já ultrapassamos uma data de países (em ambos os casos).
Nós portugueses somos severamente auto-críticos. Consideramo-nos piores do que realmente somos...
Isto também está vagamente relacionado com a questão da crítica aos políticos que se fazem em Portugal, como se os nossos políticos fossem particularmente maus (piores que a população em geral ou piores que os políticos dos outros países em geral)."
Marco, como chegas a estas conclusões? por experiência de condução? análise de estatisticas? se sim, quais?
Procurei algumas e não vi nada de animador, muito pelo contrário e nada em que estivessemos bem colocados a nível de sinistralidade (mesmo sem ter em conta a batota de apenas contarmos os mortos imediatos).
http://www.erf.be/images/stat/2007/ERF_stats2007.pdf
A sinistralidade é o capitulo 7, os números das páginas 44 e 47 são de análise simples.
E se eu procurasse agora os números de atropelamentos...?
Estas estatísticas fazem-me recordar aquelas que eu referi há tempos sobre o consumo do alcool em Portugal quando comparado com os outros países Europeus. Consideramo-nos uns bêbados e uns maus condutores mas quando vamos comparar com os outros países europeus afinal já não estamos assim tão mal, vamos no bom caminho (evolução positiva) e já ultrapassamos uma data de países (em ambos os casos).
Nós portugueses somos severamente auto-críticos. Consideramo-nos piores do que realmente somos...
Isto também está vagamente relacionado com a questão da crítica aos políticos que se fazem em Portugal, como se os nossos políticos fossem particularmente maus (piores que a população em geral ou piores que os políticos dos outros países em geral).
Nós portugueses somos severamente auto-críticos. Consideramo-nos piores do que realmente somos...
Isto também está vagamente relacionado com a questão da crítica aos políticos que se fazem em Portugal, como se os nossos políticos fossem particularmente maus (piores que a população em geral ou piores que os políticos dos outros países em geral).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
A notícia não apresenta o estudo integral mas está implícito que o estudo engloba isso e que o mesmo se aplica aos acidentes:
"Portugal tem realmente um ratio entre o número de veículos e de acidentes que revela que, afinal, não somos tão maus condutores", admite Manuel João Ramos. Segundo o estudo da EuroStat, em 2004 havia 572 carros por cada mil habitantes em território nacional. E fundamenta a sua conclusão na Lei de Smeed que refere "quanto maior o número de automóveis em circulação, menor a sinistralidade, uma vez que aumenta a capacidade colectiva para reduzir o risco".
Há outras passagens onde, falando do estudo, referem numeros de acidentes e noutras vitimas mortais portando depreende-se que enbloga as duas coisas.
De qq das formas, as vitimas mortais e feridos graves são um bom proxy da sinistralidade geral e também no fundo o que importa realmente baixar. Se houver muitos pequenos toques (o chamado «só chapa») tamos bem com isso...
"Portugal tem realmente um ratio entre o número de veículos e de acidentes que revela que, afinal, não somos tão maus condutores", admite Manuel João Ramos. Segundo o estudo da EuroStat, em 2004 havia 572 carros por cada mil habitantes em território nacional. E fundamenta a sua conclusão na Lei de Smeed que refere "quanto maior o número de automóveis em circulação, menor a sinistralidade, uma vez que aumenta a capacidade colectiva para reduzir o risco".
Há outras passagens onde, falando do estudo, referem numeros de acidentes e noutras vitimas mortais portando depreende-se que enbloga as duas coisas.
De qq das formas, as vitimas mortais e feridos graves são um bom proxy da sinistralidade geral e também no fundo o que importa realmente baixar. Se houver muitos pequenos toques (o chamado «só chapa») tamos bem com isso...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
rnbc Escreveu:Mas tens este artigo, por exemplo, sobre a união europeia:
http://dn.sapo.pt/2007/02/07/sociedade/ ... sinis.html
Melhorámos muito nos ultimos 10 anos, e a melhoria tem acelarado nos últimos anos.
Nota que este artigo não compara o número de acidentes, apenas o número de mortos.
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Eu penso que o que está em causa é que estes radares em nada alteram o comportamento dos condutores, daí ser plausível que se implemente outras formas de «ensinamento». Mas se o fim é o «carcanhol» então tudo bem. 

"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
Pata-Hari Escreveu:Manda lá as estatisticas da OCDE para nós vermos os números, por favor.
Não achei as da OCDE, vi o outro dia no telejornal e estávamos algures a meio da tabela.
Mas tens este artigo, por exemplo, sobre a união europeia:
http://dn.sapo.pt/2007/02/07/sociedade/ ... sinis.html
Melhorámos muito nos ultimos 10 anos, e a melhoria tem acelarado nos últimos anos.
However elegant the method we should occasionally look at the results.
Atomez Escreveu:Para quem tem GPS pode fazer o download da posição dos radares aqui
isto é o que se chama fazer sinais de luzes

á pouco na minha intervenção esqueci-me de dizer que isto é 90% caça á multa e 10% de combate ao excesso de velocidade, o mais caricato é quer os tribunais já alertaram que as multas vão prescrever pois não vai haver tempo nem meios para as conseguir cobrar, aqui está um exemplo do pais real.
cumpt
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Pata-Hari Escreveu:atomez, o chato é quando a foto não bate certo. Redhot, bingo.
curiosamente ontem contava-me uma pessoa que esteve inibido de conduzir por devido a transgressão e no entanto na prática ele continuou a conduzir, azar dos azares foi novamente apanhado por um radar em excesso de velocidade......pelos vistos o radar não distingue o condutor pois ele pagou a um conhecido com carta que nem sequer tem carro e muito menos conduz, e pagando tambem a multa simplemente safou-se safou-se, este merecia levar com uma apreensão de carta pois só fala em andar a 200 á hora ....

cumpt
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Voltando à realidade...
Só para chamar um debate um pouco à realidade e acalmar a peixeirada: o indice de sinistralidade português já é semelhante à média da OCDE.
Eu ao contrário de outras pessoas acho que não deve ser objectivo nosso diminuir a sinistralidade a zero. Tudo na vida implica um certo grau de risco, ele apenas deve ser baixo o suficiente para não se tornar um peso social.
Não sou especialista nem fiz nen nenhum estudo que me permita afirmar se a taxa de sinistralidade actual é aceitável desse ponto de vista, mas já não estamos mal de todo e a evolução feita nos últimos 10 anos foi notável.
Eu ao contrário de outras pessoas acho que não deve ser objectivo nosso diminuir a sinistralidade a zero. Tudo na vida implica um certo grau de risco, ele apenas deve ser baixo o suficiente para não se tornar um peso social.
Não sou especialista nem fiz nen nenhum estudo que me permita afirmar se a taxa de sinistralidade actual é aceitável desse ponto de vista, mas já não estamos mal de todo e a evolução feita nos últimos 10 anos foi notável.
However elegant the method we should occasionally look at the results.
Atomez Escreveu:A diferença não é de estupidez versus "esperteza saloia", é uma diferença cultural de atitude e assumir responsabilidades.
Nos países nórdicos e mais uns quantos há uma atitude de siceridade e responsabilidade, se perguntam a uma pessoa "quem ia a conduzir?" a pessoa não mente e assume a sua responsabilidade.
Eu não disse que eram estupidos, estava a ser irónica. E se a diferença é cultural, é porque foram educados. Em grande parte, à força. Porque a penalidade pela mentira é muito forte, porque a penalidade por se infringir a lei é muito grande. A sinceridade e a responsabilidade foram cultivados em grande parte pela força e pelo peso das coimas que incutiram na população a noção da gravidade de tais infracções e os custos que essas infracções têm. Não há milagres... a natureza humana é igual lá e cá. Nós não somos nem mais espertos, nem mais burros nem mais nada que ninguém, temos é condições diferentes que nós proprios criámos e exigimos ou não.
Para quem tem GPS pode fazer o download da posição dos radares aqui
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Civismo
Ainda com respeito á falta de civismo vou contar-vos o que se passou comigo na Alemanha em Freiburg.
Eu e mais alguns portugas na mesa de uma explanada, a determinado momento alguém faz algo normal no nosso país, atira a biata de cigarro para o chão.
Que acontece, vem de lá alguém aos gritos pelo facto?
Nada disso, um cidadão local que partilhava o café mas em outra mesa, levanta-se apanha a dita beata e coloca-a educadamente no cinzeiro da nossa mesa sem dizer uma palavra.
Imaginam a cara de que teve essa infeliz ideia!
Eu e mais alguns portugas na mesa de uma explanada, a determinado momento alguém faz algo normal no nosso país, atira a biata de cigarro para o chão.
Que acontece, vem de lá alguém aos gritos pelo facto?
Nada disso, um cidadão local que partilhava o café mas em outra mesa, levanta-se apanha a dita beata e coloca-a educadamente no cinzeiro da nossa mesa sem dizer uma palavra.
Imaginam a cara de que teve essa infeliz ideia!
Avança na razão e pondera na emoção.
Radar
Não é preciso ir ao Estados Unidos para vêr civismo na condução.
Na Alemanha país que eu visito com frequência existem troços de autoestradas sem limite de velocidade, mas o espantoso é que não se vê excessos do tipo 200km/h no meio do trânsito com ultrapassagens á direita e á esquerda.
O que se vê sim é respeito pelos outros condutores e pelos limites impostos por lei, mesmo que de repente sem razão aparente a autoestrada passa de sem limite de velocidade para um limite de 80km/h todos cumprem o limite, repito na mesma autoestrada por vezes de 4 faixas para cada lado quando passa a ter limite de velocidade todos cumprem.
Isto é simplesmente impensável em Portugal.
Na Alemanha país que eu visito com frequência existem troços de autoestradas sem limite de velocidade, mas o espantoso é que não se vê excessos do tipo 200km/h no meio do trânsito com ultrapassagens á direita e á esquerda.
O que se vê sim é respeito pelos outros condutores e pelos limites impostos por lei, mesmo que de repente sem razão aparente a autoestrada passa de sem limite de velocidade para um limite de 80km/h todos cumprem o limite, repito na mesma autoestrada por vezes de 4 faixas para cada lado quando passa a ter limite de velocidade todos cumprem.

Isto é simplesmente impensável em Portugal.

Avança na razão e pondera na emoção.
afonsinho Escreveu: Há muita coisa que podiam ir buscar ao sistema americano, pricipalmente no exercicio da autoridade. Eles podem não ser melhores condutores que nós, mas são obrigados a serem bem mais civilizados. Não vês la coisas que vês por aqui. E digo isso na primeira pessoa. Pelo menos no nordeste Americano... não conheço o resto.
O problema é a mentalidade portuguesa, se toda a gente sabe que estão lá os radares e em 24 horas houve mais de 4 mil infracções se houvesse mais polícias nas ruas a multarem tudo o que fosse infracção portugal deixava de ter défice




Como já disse também estive nos EUA há pouco tempo, aquilo é completamente diferente e a realidade é que eu consuzi lá e fazia como os outros, nas calmas e com atenção ao cumprimento das regras, mas quando voltei para aqui acabou-se... o ser humano é um "imitador" por natureza, por acaso deu um programa bastante interessante no canal 2 esta semana sobre este assunto (o do ser humano ter a tendência para imitar os outros)..
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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