Caldeirão da Bolsa

C. Amorim - A Despertar?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Garfield » 26/2/2008 3:17

Tinha como previsão do dividendo 0,0550€ já desde o ano passado, eis que a administração vai propor 0,0600€. Gostei da proposta :)

Agora alguns indicadores perante os resultados anuais de 2007 :

PER : 9,78
Lucro por acção : 0,17€
Dividendo : 0,06€
Pay-Out : 35%
Book Value : 1,85€

Cotação actual : 1,71€
Resistencia : 1,75€

Target 12 meses : 2,13€
( pressupôe um crescimento anual dos resultados de 15% e não leva em consideração nenhum cenário cambial )
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Lucr

por lalbino » 26/2/2008 1:23

Lucros da Corticeira Amorim aumentam 15,62% em 2007
A Corticeira Amorim registou lucros de 23,2 milhões de euros, em 2007, o que comparado com o mesmo período do ano anterior representa um aumento de 15,62%.
Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A Corticeira Amorim registou lucros de 23,2 milhões de euros, em 2007, o que comparado com o mesmo período do ano anterior representa um aumento de 15,62%.

O resultado líquido da Corticeira Amorim ascendeu a 23,2 milhões de euros no ano passado, o que compara com os 20,1 milhões de euros verificados em 2006, de acordo com um comunicado emitido pela empresa para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A contribuir para esta evolução esteve o aumento de 2,53% das vendas para os 453,77 milhões de euros.

Neste período, o EBITDA da Corticeira cresceu 3,89% para os 58,12 milhões de euros e o EBIT aumentou 8,3% para os 36,98 milhões de euros.

Contudo, esta evolução foi distinta quando analisado o último trimestre do ano. As vendas nos últimos três meses de 2007 desceram 5,69% para os 100,9 milhões de euros e o EBITDA caiu 13,36% para os 13,48 milhões de euros.

Já a margem bruta recuou, neste período, 5,65% para os 50,39 milhões de euros, uma evolução que a empresa justifica com a valorização do euro face ao dólar.

Ainda assim, os lucros trimestrais aumentaram 17,19% para os 8,5 milhões de euros, depois de terem sido reconhecidos "alguns ganhos não recorrentes".

"O exercício de 2007 foi, à semelhança de 2006, fortemente afectado pela subida das taxas de juro, tendo o presente exercício sofrido um aumento da taxa média de juro de 0,9% (+1% em 2006)", revela o comunicado.

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Dividendo

por lalbino » 26/2/2008 1:21

EMPRESAS Publicado 25 Fevereiro 2008
Corticeira Amorim propõe dividendo de 6 cêntimos
O conselho de administração da Corticeira Amorim vai propor, na assembleia geral de accionista, o pagamento do dividendo de 6 cêntimos por acção.
Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O conselho de administração da Corticeira Amorim vai propor, na assembleia geral de accionista, o pagamento do dividendo de 6 cêntimos por acção.

Em comunicado emitido esta tarde para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa anunciou que vai propor o distribuição de um dividendo de 6 cêntimos por acção.

Este valor corresponde a um "pay out" de 33,67%, ou seja, a Corticeira Amorim está a propor distribuir mais de 33% dos lucros obtidos em 2007.

Considerando o valor de fecho das acções na última sessão (1,71 euros) o "dividend yield" ascende a 3,5%.

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por Titleist » 15/1/2008 12:21

este tópico estava dificil de encontrar :lol:

Date - time Trade id Quote Volume
10:01:24 20 1.5 2000
9:58:57 19 1.49 1000
9:58:57 18 1.5 240
9:57:10 17 1.5 560
9:57:10 16 1.5 1000
9:57:10 15 1.5 2000
9:56:54 14 1.51 1000
9:56:54 13 1.51 100
9:56:54 12 1.51 660
9:56:54 11 1.51 380
9:56:27 10 1.52 350
9:55:56 9 1.52 150
9:31:21 8 1.52 350
9:15:29 7 1.52 485140
9:10:26 6 1.52 300
9:00:00 5 1.51 300
9:00:00 4 1.51 200
9:00:00 3 1.51 780
9:00:00 2 1.51 500
9:00:00 1 1.51 620

este movimento puderá ter algum significado, para além do óbvio (numa transacção existe um comprador e um vendedor) :?:

passagem de 485.140 titulos ?
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por SMALL2007 » 13/12/2007 17:05

não te preocupes (muito) porque o fundo Espanhol trata disto, felismente.

Sempre cai eu aproveito para comprar, dado que volta a volta rapidamente. Então quando dá aquelas abébias de cair violentamente...tô lá sempre.
Só me escapou uma vez este ano, nos 1,72 que fez durante uma abertura deste ano.
Cumprimentos,
SMALL
 
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por Garfield » 13/12/2007 15:11

Eis o 3º disparar de "stops" nos últimos 3 meses, cai 3% para os 1,94€ com um volume mais visivel graças a uma passagem de 70.000 titulos.
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por Garfield » 11/12/2007 0:32

isto cada vez dá mais trabalho ir rebuscar este tópico e só para dizer que hoje a média de titulos transaccionados por operação foi de 3,31 acções!!!

andaram a comprar os seguintes tipos de lotes :

57 acções nos 1,99€ ( enganaram-se numa das vezes e escreveram 573! )

8 acções nos 2,01€

12/24/42 acções nos 2,00€

será que não havia mais nada de interessante para fazer???
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por Garfield » 31/10/2007 23:39

bolas que tive de ir buscar este tópico bem longe...tal tem sido a pasmaceira neste titulo!

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR15487.pdf

Jornal de Negócios Escreveu:A Corticeira Amorim, através da sua participada Amorim & Irmãos, adquiriu 87% do Grupo Oller, uma fabricante de rolhas de champanhe, por 13 milhões de euros, informou a empresa em comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A aquisição foi feita através de aquisição de percentagem equivalente do capital social da empresa francesa S.A. OLLER ET CIE, sedeada em Reims e da empresa catalã Francisco Oller, S.A. sedeada em Cassà de la Selva.

"O Grupo Oller é uma referência de prestígio no mercado de rolhas de champanhe, possuindo um excelente posicionamento quer a nível comercial, quer a nível industrial com 3 unidades industriais (Cassà de la Selva e S. Vicente de Alcântara em Espanha e Reims em França)", explica a Corticeira no comunicado.
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por SMALL2007 » 27/8/2007 16:46

Tomara eu ter apanhado esses 1.70 na COR.

Foram lá em segundos e "apenas" com 10.000 acções (ou 50.000, já não me recordo)

Eu não acredito no sucesso total dos substitutos das rolhas de cortiça.

A natureza não consegue ser imitada, nem os "cheiro a rolha" tem origem total na cortiça. Ou seja, vai começar a acontecer os produtores verificarem "cheiro a cortiça" em garafas com as vovas rolhas.

De qq forma, aceitam que com tanta conversa acerca da "porcaria" das rolhas de cortiça que estarão ultrapassadas.....só podem vir boas notícias, não é? O pior cenário já está descontado, inclusivé com o USD tão baixo.
Cumprimentos,
SMALL
 
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por Keyser Soze » 27/8/2007 10:54

Putting a Cap on Wine Corks
Wednesday, Aug. 22, 2007 By KRISTA MAHR

Imagem

In the opening shots of "Vive Le Screwcap," Bonny Doon Vineyard's online video extolling the virtues of screwcapped wine, a faceless sommelier prepares for an evening at work, fastening his flashy cufflinks in a dimly lit boudoir. He reaches into a drawer full of corkscrews, scoops them up, and casts them into the trash. "Le cork est mort! (The cork is dead!)," the sommelier proclaims in a campy French accent. "Vive le screwcap!"

Camp and bad French aside, the lighthearted marketing video articulates a watershed moment in the global wine industry: after hundreds of years of tradition, more and more winemakers are turning away from cork closures — and oenophiles are finally getting used to the idea. Bonny Doon, a boutique winery south of San Francisco, had used Portuguese cork for 19 years, but was losing 0.5% to 2% of its wine to "taint" — the unmistakably moldy or musty smell and taste of a contaminated wine, caused by a compound called TCA, which is sometimes found in cork. So, the winery decided to make a change in 2002. "It's not a lot, but it's enough," says Burke Owens, Bonny Doon's marketing director, of the switch to screwcaps. As the sommelier puts it: "The days of the cork are numbered."

Mediterranean cork producers would probably not appreciate his sentiment. Their product, which has been plugging bottles at least since the days of ancient Pompeii, has gone unchallenged for centuries as the world's favorite wine stopper. But like many long-lived gastronomic rites, the custom ran into trouble when globalization kicked into high gear. In the 1990s, world wine production exploded, and to meet demand, cork makers started shipping products that, to many, weren't up to snuff. Increased concern about cork taint led wineries like Bonny Doon to look for new ways to seal their wares. Between 2000 and 2005, the global demand for wine corks dropped about 20%, according to a World Wildlife Fund (WWF) report.

The cork industry has been scrambling to pick up the pieces. Amorim, the world's largest cork-stopper producer, based in Portugal, where more than 30% of the world's cork is grown, has invested $58 million in improving its operations since 2000. But there are more than 600 cork producers in Portugal alone, and quality control is a challenge. "My enemy is not an [aluminum] wine-stopper," says Carlos de Jesus, Amorim's marketing and communications director. "My problem is a cork stopper that ends up at your table tomorrow and it could stink. The guy making bad quality stoppers is what we worry about." De Jesus says winemakers' strong reaction to cork after the taint problems was all wrong; yes, perhaps the cork industry, which more or less enjoyed a world monopoly on its product until about the last decade, had grown complacent and needed reform. But the material itself should not take the blame, he says: "Cork has given us all the great wines in the world."

Likewise, humans have lent the cork crop a big helping hand. The cork oak tree, whose thick, regenerating bark is shaved off to make cork, covers about 10,400 sq. mi. (2.7 million hectares) in its native Mediterranean habitats of Portugal, Spain, Morocco, Algeria, Italy, Tunisia and France. Yielding cork oaks aren't ever cut down; once a decade or so, their thick bark is harvested in huge strips from the trunk of the tree. Today, the survival of cultivated cork forests, many of which are on private land, depends on their worth. If nobody is buying cork, landowners will use the farmland for something else.

Enter the conservationists. As wineries began ramping up experimentation with new closures, WWF launched a program in 2004 encouraging consumers to "choose cork" to protect the forests, the biodiversity they support and the thousands of rural jobs they create. The organization estimates that the cork industry employs roughly 100,000 people today, some 37,000 of which are directly involved in harvesting. In a May 2006 report, "Cork Screwed?," WWF suggests that if the wine market continues to grow and cork demand continues to decline, the number of harvesters could drop to about 2,400 by 2015, and leave up to 75% of the Mediterranean's cork forest landscapes unmanaged and susceptible to threats like fires, overgrazing, and clearing.

Cork advocates are also hoping their cause will benefit from consumers' recent green awakening: the WWF has hooked up with the Forest Stewardship Council (FSC), an international group that promotes good forest management and gives well-managed forests and their products a stamp of approval. This fall, the first FSC-certified corks will appear on the U.S. market from Willamette Valley Vineyards in Oregon. The tactic may very well appeal to screwcap-averse American wine drinkers. In a 2004 study, 62% of Americans surveyed said "cheap" was the first word that came to mind when they thought about screwcapped wines. Americans — along with Canadians, Danes and Germans — have been slow to give up the "pop" of their wine-drinking experience. But in other countries, notably the U.K., the acceptance of the screwcap has shot up. "Boy, has it risen," says Paul Medder, project manager at the British market research firm Wine Intelligence. He says that while most people will always have an affinity for cork, if the wineries are shipping something else and supermarkets are stocking it, people will buy it. "When it gets driven by distribution and what the retailers put on the shelves, people get used to it," he says.

Screwcap proponents would argue that cork�s unpredictability has driven this trend. Taint is part of this, but so is another factor: oxygen. A typical wine cork contains millions of air-filled cells, but because every cork is different, some winemakers think they cause inconsistent aging of the wine. Screwcaps let in less air, and since their cellular composition is man-made, adopters like Bonny Doon say the caps offer a more controlled oxidation process that allows wine to age as the winemaker intended. (Plastic corks, meanwhile, still control a larger corner of the alternative-stopper market than screwcaps, but they're getting edged out.)

Players in the wine industry say cork producers are delivering a better product today than they were 10 years ago. "Everybody would agree there's been an improvement," says Philip Gregan, CEO of New Zealand Wine Growers, where 90% of the domestic market is screwcapped. But, he says, business is business. "I think if the cork forests need to be protected, it's through protecting the cork forests — not forcing wine producers to buy a particular type of closure."

The cork industry, which still dominates the world wine market — cork stoppers are atop 80% of wine bottles — disagrees. Amorim's De Jesus says that because so much of the cork industry�s revenue comes from stoppers, the whole production line would break down without the stopper business. And if the industry chain breaks down, so does forest management. Amorim was the first stopper company to become FSC-certified, and the company believes that the promotion of cork as a naturally sustainable product will turn consumers onto the fact that buying their bottle of wine for dinner could leave a positive environmental footprint. Along with the WWF and companies like Willamette Valley Vineyards, Amorim actively promotes the cork industry's green merits — its contribution to carbon dioxide sequestration, preserving biodiversity and combating desertification. "Can you contribute to a better world and a better wine? If the answer is yes, then what is there to discuss?" De Jesus says.

http://www.time.com/time/health/article ... 37,00.html
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por Elias » 18/8/2007 16:16

Impressionante este mergulho na corticeira...
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por SMALL2007 » 7/8/2007 9:14

Tudo o que tem a ver com rolhas de cortiça (e nos mercados mundiais de vilho de qualidade as rolhas de cortiça voltaram a dominar, com a resoluçao do pseudo-problema do "cheiro a rolha" muitas vezes falsamente atríbuido às rolhas. Geralmente essas bactérias t~em mais a ver com a falta de higiene durante a produção do vinho.

Depois temos o negócio dos vedantes. E depois, a corticeira penso que até fornece quantidade enormes de material para as novos Airbus.

Depois temos o melhopr performer da bolsa Espanhola a investir na Corticeira, acham o quê? que não as vai aguentar?
Cumprimentos,
SMALL
 
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por Keyser Soze » 7/8/2007 8:57

SMALL2007 Escreveu:Eu já entrei na Corticeira

Acompanhei o melhor gestor de fundos espanhol de 2006
não há-de ser no ano em que ele "veio" para Portugal, que lhe vai correr mal a vida. Estou dentro.


existe algum site onde se pode ver a constituição do fundo, e o preço de compra ? (creio que já vi essa informação no fórum)

procurei no site da CMVM espanhol, mas não encontrei


o modelo de negócio da Corticeira actualmente assenta em quê ?

rolhas, materiais de construção ?....
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por Jiboia Cega » 3/8/2007 18:41

O uralito já tinha informado outro dia que a Bestinver ia entrar em Portugal e o que é facto é que até a Impresa (alguém dá alguma coisa por aquilo?!?!) já ultrapassou os 3.00€!!
A Corticeira Amorim tem um problema quanto a mim, transaciona pouco. Mas a VAA também e há quem já tenha feito muito com ela.

Icheté'ra capaz de ser interessante!...
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por SMALL2007 » 3/8/2007 11:00

Eu já entrei na Corticeira

Acompanhei o melhor gestor de fundos espanhol de 2006
não há-de ser no ano em que ele "veio" para Portugal, que lhe vai correr mal a vida. Estou dentro.

Resultados a subir conforta-me a decisão.
Subsídio atribuído na semana passada pelo estado ainda me conforta mais.
Cumprimentos,
SMALL
 
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Lucro da Corticeira Amorim cresce 11,2% para os 9,145 milhõe

por tek » 3/8/2007 8:20

Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt


A Corticeira Amorim registou resultados líquidos de 9,145 milhões de euros no primeiro semestre, o que traduz um crescimento de 11,2% face ao mesmo período de 2006. No entanto, a actividade da empresa foi penalizada pela desvalorização do dólar.

O crescimento dos resultados líquidos da empresa foi sobretudo suportado pela unidade de rolhas. Nos primeiros seis meses do ano, as vendas consolidadas aumentaram 3,1% para os 242,2 milhões de euros, impulsionadas pelo crescimento de 5,5% da unidade de negócios rolhas, cujas vendas atingiram os 134,6 milhões de euros.

No mesmo período, os lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) subiu 9,6% para os 29,6 milhões de euros, enquanto os resultados líquidos antes de juros e impostos (EBIT) aumentou 16,3% para um total de 17,7 milhões de euros.

Apesar do desempenho operacional positivo, as contas da Corticeira Amorim foram penalizadas pela forte desvalorização do dólar, que no primeiro semestre desvalorizou 7,5% face ao mesmo período de 2006. A par do dólar, as quedas do peso chileno e do rand sul-africano tiveram um impacto negativo de 2,4% nas vendas da empresa.
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por James Wheat » 19/7/2007 10:14

Título ingrato... Leva 7% no ano... Não tenho, mas... ando há uns tempos a olhar para ela :? ...

Analisando os números, para mim a COR tem 2 grandes problemas:
1. está refém do aumento dos custos da matéria prima (cortiça).
2. sofre bastante com a desvalorização do USD - moeda muito importante, só os States são uns 20% da facturação ?

Contudo... Estão a estagnar a queda nas rolhas e sobretudo a diversificar a área de negócio para a construção.
Também gosto bastante daquela estratégia de 'big-fish-eats-small-fish' que a empresa sempre seguiu: aniquilam à nascença qualquer concorrente, nem os deixam levantar a cabeça.
Têm também um processo de reestruturação de custos a começar a dar resultados.
O reduzido free-float para mim é uma vantagem: permite puxar violentamente o título... Ao passo que qq queda pode ser rápidamente corrigida pela própria empresa.
Em suma, vejo reduzido potencial de queda... e bastante espaço para subir.
Entretanto os espanhóis - os mesmos que levaram a Impresa aos níveis irracionais onde está: rídiculo ! - também estão neste papel...
Huuummmmm... liquidez... liquidez... aonde posso arranjar liquidez para dar aqui uma bicada e jogar a 6 meses :-k ?!?
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por Cali » 19/7/2007 9:32

O que eu já me perguntei é : que interesse terão estes gajos que detêm a grande maioria do capital da Corticeira, em manter isto cotado em Bolsa? Não deve ser por ficarem mais ricos, porque isto raramente mexe, e de resto, só devem ter trabalho e custos em manter a empresa cotada, com um free float baixissimo. Não faria sentido comprarem mais "25 tostões" delas, para perfazerem os 90% e depois tirá-la de Bolsa, ou 'OPA-la' directamente? A entrada do fundo espanhol não trará água no bico?
Há que tempos que espero por um breakout na COR. Já fui enganado várias vezes, e voltei a ser um dia destes, quando ela foi acima dos 2.15.
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por Garfield » 18/7/2007 23:38

Apesar da evidente distribuição a verdade é que os dias de subida têm tido volumes superiores aos dias de descida.

Para além do recente reforço do fundo espanhol haverá motivos adicionais para inversão aparentemente abrupta?
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por Garfield » 16/7/2007 19:13

Corticeira Amorim, SGPS, SA informa sobre o Relatório de Sustentabilidade 2006

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PC14269.pdf
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por Enslaved » 16/7/2007 12:32

Hoje já sobre + 3% e com bom volume :lol: Qual será o target dela se ultrapassar os 2.19? :oops:
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por bmmteixeira » 15/7/2007 21:45

Não gostei do fecho da última sessão e acredito que teste os 1,99. No entanto um quebra em alta dos 2,19 pode levá-la a voos mais altos. Por enquanto fico a ver de fora :mrgreen:
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C.Amorim 1,99.png
C.Amorim 1,99.png (0 Bytes) Visualizado 1960 vezes
 
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por Garfield » 14/7/2007 13:00

Curioso como a subida encontrou resistencia nos 61,8% de Fibonnaci ( 2,11€ ) e recuou até aos 38,2% ( 2,06€ ). A isto é que eu chamo uma exactidão do "catano"! :)

Mas nao estou a gostar de ver o indicador de Distribuição a piorar...
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por Garfield » 12/7/2007 21:03

Pelos vistos há quem acredite que o reforço teve outras origens temporais mas pelo menos estão todos de acordo de que terá sido um sinal positivo.

Jornal de Negócios Escreveu:A gestora de fundos espanhola Bestinver revelou ontem que controla mais de 5% do capital da Corticeira Amorim. A notícia é considerada "positiva" pelos analistas do BPI que vêm esta posição do fundo como um "sinal de confiança na estratégia" da empresa.

"Vemos este reforço da posição [do fundo] como um sinal de confiança na estratégia da Corticeira Amorim, bem como no potencial de valorização das acções da empresa", afirma a equipa de "research" do BPI no "Iberian Daily".

O banco de investimento afirma que este anúncio pode "explicar o destino de parte dos sete milhões de títulos vendidos fora de bolsa pelo Deutsche Bank em Agosto do ano passado".

Para o BPI, o lado negativo desta posição de mais de 5% controlada pela Bestinver é o facto de "reduzir ainda mais o já baixo ‘free-float’ das acções".

A família Amorim controla 70% do capital social da Corticeira Amorim, seguida da Bestinver com 5,1%, da Portus, que detém 4,9%, dos fundos do BCP que detêm 1,9% e mais 1,8% detidos pela própria empresa. O "free-float" é de 16,3%.

O BPI continua a recomendar "manter" acções da Corticeira Amorim, atribuindo à empresa um preço-alvo de 2,10 euros.

E a subida hoje de 5,56% para os 2,09€ pareceu-me uma boa reacção de inversão deixando os 2€ como um possivel suporte. O volume acompanhou o movimento com 480K acções acima da media recente.
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por Garfield » 12/7/2007 20:56

Jornal de Negócios Escreveu:O fundo de acções espanhol, Bestinver Bolsa, reforçou a sua posição na Corticeira Amorim para 5%. Este fundo está presente em mais quatro cotadas portuguesas, entre elas, a Galp Energia e a EDP.

A Bestinver Bolsa, um dos fundos espanhóis com melhor retorno, gerido por Francisco García Paramés, anunciou esta tarde ( 11 de Julho ), em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que reforçou a sua posição na Corticeira Amorim para os 5,077%, passando assim a deter um total de 6.752.309 acções da empresa portuguesa.


Se calhar as tais passagens de 12 de Junho foram o reforço deste fundo.
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