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Caldeirão da Bolsa

Brisa - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por James Wheat » 11/6/2007 9:19

Este tópico já ia na página 3... ainda bem, é bom sinal :mrgreen: !

A liquidez recente no papel explodiu, menos hoje, dado que não há entregas - há muito pouco vendedor :wink: !!
A mim parece-me que a estão a tentar tamponar, para fazê-la subir lentamente, sem pressas... até se zangarem :twisted: !

Um fecho hoje acima da linha dos €10,26-27 parece-me possível e seria mesmo ouro sobre azul (já foi a 28), pelo menos duvido que não vá bater nos €10,30s.
Este papel está do melhor: sem loucuras, agora que está livre da posição vendedora do Bcp, tem tudo para fazer o seu caminho.

A Brisa é para manter por largas semanas. Ir com elas de férias, no regresso as mesmas ficarão de borla - a minha aposta é que vai ser o papel líder no Psi20 durante o 3Q2007 :-$ ! Over.
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por sharpyn » 8/6/2007 9:32

Olá Resina, já tinha visto a notícia antes de vender.
Saída Brisa para reentrar na galp a 9.32Euros ontem pk achei que no espaço temporal de uma semana a galp teria mais potencial de valorização até ao dia 14 impulsionada pelos dividendos(meu pt 9.6Euros).
Estou convencido que quando vender galp ainda apanho a brisa a meio da sua escalada até aos 11 Euros.
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por Resina » 7/6/2007 23:43

sharpyn Escreveu:Pois mas a Standard & Poor's (S&P) colocou os ratings de crédito da Brisa sob observação, com implicações negativas, na sequência da vitória do consórcio com a participada brasileira CCR para concessão da auto-estrada Northwest Parkway, no Colorado...

Se não tivesse visto essa noticia não tinhas saído, mas enfim, nem vale a pena pensar nisso
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por sharpyn » 7/6/2007 23:36

Pois mas a Standard & Poor's (S&P) colocou os ratings de crédito da Brisa sob observação, com implicações negativas, na sequência da vitória do consórcio com a participada brasileira CCR para concessão da auto-estrada Northwest Parkway, no Colorado...
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por Resina » 7/6/2007 23:18

Brisa tem dois mil milhões para aplicar no Brasil
Participada CCR é a favorita para ganhar concursos ou ver prolongadas actuais concessões.

Nuno Miguel Silva

O Governo estadual de São Paulo vai lançar nas próximas semanas um conjunto de concessões rodoviárias de tráfego urbanos para as quais diversos analistas consideram ser a CCR - Companhia de Concessões Rodoviárias, participada da Brisa, uma das principais favoritas.

Uma análise do banco de investimento norte-americano Bear Stearns, a que o Diário Económico teve acesso, sublinha que, após uma conversa dos analistas com o governador do estado de São Paulo, Mauro Arce, “acreditamos que a CCR é a [empresa] favorita para ganhar algumas destas concessões, tendo em conta as sinergias com o portfólio de concessões já existentes, o que se traduz em mais espaço para propostas agressivas”.

O ‘research’, de 12 de Abril, apontava para o passado mês de Maio como o mais provável para a abertura dos concursos, mas tal não ocorreu, sendo muito provável que tal suceda entre Junho e Julho.

Segundo a Bear Stearns, em causa estão oito concessões rodoviárias no estado de São Paulo, incluindo as auto-estradas D. Pedro, Carvalho Pinto e Tamoios; o Rodoanel de São Paulo, com o troço Leste (já existente) e o troço Sul (a construir), assim como as auto-estradas que correm ao longo dos rios Pinheiros e Tieté, conhecidas como as Marginais.

Questionada pelo DE, fonte oficial da CCR confirmou as intenções do estado paulista de avançar com estas concessões e confirmou o interesse em participar em todos estes concursos. “Ainda não conhecemos os detalhes para dimensionar os investimentos. Sempre participamos de todas, mas a nossa busca é por ganho de escala e sinergia com os negócios actuais.”, adiantou responsável.

A Bear Stearns adianta que deverá ser opção do Governo do estado de São Paulo lançar as concessões D. Pedro, Carvalho Pinto e Tamoios em pacote, o que daria uma vantagem adicional à CCR, dada a sua maior capacidade financeira para fazer face a um investimento deste montante, calculado acima de 775 milhões de euros só para a Tamoios.

Sobre as concessões das Marginais Tietê e Pinheiros, “o Governo do Estado de São Paulo estuda incluir esses trechos nos contratos de concessões estaduais que existem e estão por vir, ou seja, no contrato da AutoBAn, ViaOeste [ambas geridas pela CCR] e na futura concessão da Carvalho Pinto/Airton Senna”. A fonte da CCR confirma igualmente o interesse nestas concessões: “Sim, certamente [estamos interessados] em todas se acontecerem como concessão ou como aditivos aos contratos existentes. Vamos ver como vai sair...”.

Confirma-se assim a informação divulgada pela Bear Stearns de que, como as concessões das Marginais estão em ligação directa com as concessões da CCR AutoBAn e ViaOeste, a CCR está mais bem colocada para ganhar este negócio. O banco de investimento norte-americano adianta mesmo que o estado de São Paulo poderá sugerir uma extensão do prazo de concessão das auto-estradas já geridas pela CCR ou uma redução da verba a pagar pela concessionária ao estado de São Paulo - mais cinco anos com desconto, mais oito anos sem desconto.

Quanto ao lançamento da concessão do troço Leste do anel rodoviário (Rodoanel) de São Paulo, que deverá exigir um investimento de cerca de 1.162,5 milhões de euros - dos quais cerca de 387,5 milhões de euros serão proporcionados pela venda do troço Sul - a Bear Stearns considera que o estado de São Paulo deverá exigir um pagamento adiantado, um processo que limitará a concorrência ao permitir apenas a no negócio de grandes grupos com capacidade de alavancagem financeira, como é o caso da CCR. “Certamente estudaremos o assunto, assim que o Governo torne público seus estudos e editais”, adianta a referida fonte oficial da CCR sobre estas concessões.

Além da CCR, a Bear Stearns considera a OHL Brasil, participada por João Rendeiro, como outro candidato.

Novas oportunidades no México
A CCR, depois de ter ganho com a Brisa, na semana passada, o concurso para a concessão da auto-estrada Northwest Parkway, em Denver, Colorado, tem outras hipóteses em vista noutros estados dos Estados Unidos. Virginia, Florida e New Jersey aparentam ser aqueles que proporcionarão oportunidades a mais curto prazo, uma vez que não é intenção da parceria concorrer à Pennsylvania Turnpike, actualmente em curso. Existem ainda outros dois mercados em que a CCR e a Brisa estão a analisar oportunidades de investimento de raiz (’greenfield’) ou já em operação (’brownfield’): o México e o Chile. Se no Chile, a CCR continua a analisar o mercado, sem nenhuma estrutura local por enquanto, “no México o escritório já está em funcionamento”. Em termos de diversificação, depois da concessão do metro de São Paulo, a participada da Brisa não tem quaisquer outros projectos em cima da mesa. Fonte oficial da CCR disse apenas ao Diário Económico que em relação ao recentemente aberto concurso para a concessão do metro ligeiro de Miami – Miami Street Car, que “ficamos sabendo do projecto mas estamos apenas analisando as informações por enquanto”.
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por James Wheat » 7/6/2007 16:45

Confesso que nao entendo muitos dos posts sobre a "manipulacao"... Tomam sempre isso como algo maligno e invulgar.

Vejamos... 'E obvio que se o Bcp queria sair com uma posicao de 10%, havia que encontrar um comprador.

Quanto mais subisse a cotacao, enquanto o Bcp tivesse papel, mais dificil seria arranjar colocacao para a posicao.
Era por isso do interesse dos Mellos - e dos australianos, qd estes comecaram a pensar entrar - que a cotacao nao subisse.

Chegaram a um acordo a €9,85 e qq puxada acima desse valor colocava a transaccao em risco, ja que dava argumentos para o Bcp pedir mais / vender mais caro. Isto parece nao so' simples, como obvio !

Eu fiquei no papel e vou ficar ate aos €10,50 como minimo - depende da velocidade ! O meu target pessoal 'e de €11.

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por sharpyn » 7/6/2007 16:08

Eu hoje entrei a 10.02Euros e saí a 10.07Euros.Em boa hora pk passados 10 minutos voltou a descer para o preço a que comprei.A mais valia já vai dar para mais memória RAM para por este pc mais rápido que bem que está a precisar. :wink:
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por Resina » 7/6/2007 15:36

Lican Escreveu:É atipico num dia como hoje completamente vermelho em todas as praças e a Brisa com mais de 6.4 milhões de acções trasaccionadas e provavelmente a fechar com uma valorização de 3%.

Os Australianos estão-se marinbando para os mercados, querem é a Brisa e mais nada...
E quando um Homem quer e pode, não há nada a fazer... :lol: :lol: :lol:
Eu é que feito bruto saí ontem...
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por StockGalaxy » 7/6/2007 15:19

É atipico num dia como hoje completamente vermelho em todas as praças e a Brisa com mais de 6.4 milhões de acções trasaccionadas e provavelmente a fechar com uma valorização de 3%.
----------------------------------
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por sharpyn » 7/6/2007 15:00

Quais são as vossas perspectivas para a Brisa no curto prazo?
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por sharpyn » 7/6/2007 13:45


A Brisa iniciou a sessão com ganhos de 3% mas já disparou mais de 4% esta manhã, depois de ontem ter sido divulgado que os australianos da Dornelas entraram na concessionária com 10% do seu capital.

O BCP vendeu os 9,71% que detinha na Brisa através do seu fundo de pensões, revelou a concessionária ontem em comunicado à CMVM. O grupo José de Mello adquiriu esta tranche, mas alienou 10% da Brisa aos australianos da Hidroeléctrica Dornelas, ficando com cerca de 30% da concessionária.

O grupo José de Mello alienou 60 milhões de acções da Brisa, correspondentes a 10% do capital, à australiana Hidroeléctrica Dornelas, uma empresa de infra-estruturas que pertence ao fundo Babcock & Brown.

"A parceria com a Babcock é vista como muito positiva para a Brisa pois pode abrir 'um mundo' de novos negócios no exterior e é isso que está a ser antecipado pelos investidores. Este vai ser mais um catalizador da acção a curto-prazo", disse um operador contactado pela agência Reuters.

As acções da Brisa subiam 4,02% para os 10,10 euros mas já disparam um máximo de 4,33% na sessão de hoje.

Fonte:Jornal de Negócios
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por Resina » 7/6/2007 12:46

Ulisses Pereira Escreveu:Resina, não tem que comunicar. Mas olha que vender 0,5% de uma empresa em Bolsa num dia e recomprá-la no mesmo dia, com intuitos manipulatórios, é muito, muito difícil. Sobretudo se o quiser fazer com ganhos :)

Um abraço,
Ulisses

Pois, deve ser muito dificil fazer os dois com sucesso...
Mas num titulo que movimente num dia 50milhões, dá para trocar de capital de mão e voltar de novo ao mesmo... Mas o que queria saber já está respondido!
Obg
Abraço
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por Ulisses Pereira » 7/6/2007 12:25

Resina, não tem que comunicar. Mas olha que vender 0,5% de uma empresa em Bolsa num dia e recomprá-la no mesmo dia, com intuitos manipulatórios, é muito, muito difícil. Sobretudo se o quiser fazer com ganhos :)

Um abraço,
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por pedras11 » 7/6/2007 12:22

Ulisses Pereira Escreveu:Pedras, podes não acreditar no que eu te digo, mas quem está constantemente com os fantasmas da manipulação na cabeça jamais conseguirá ser um vencedor no mercado.

E isto não quer dizer que não haja manipulação. Apenas que existe apenas em 0,1% dos casos em que os investidores especulam com isso para justificarem movimentos contrários ao que eles esperavam/desejavam.

Um abraço,
Ulisses


Sim tens toda a razão Ulisses. :wink: Eu não vou muito em «fantasmas» de mercado, mas neste caso após esta venda de 10%. :roll:

Da mesma forma que aquela queda da PT antes da OPA dos 9,8eur para 7,2eur fiquei com dúvidas.

Abraço.
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por Resina » 7/6/2007 12:18

Ulisses, pode não ser o caso, mas quem têm 10% do capital pode manipular facilmente (acho eu), apesar de achar que não ganhavam muito com isso...
Da outra vez fiz uma pergunta mas não fiquei 100% satisfeito...
-Quando um investidor tem uma participação qualificada, e vende .5% no próprio dia, mas acaba por recomprar, não tem de participar qualquer informação, pois não?
Abraço
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por Ulisses Pereira » 7/6/2007 12:15

Pedras, podes não acreditar no que eu te digo, mas quem está constantemente com os fantasmas da manipulação na cabeça jamais conseguirá ser um vencedor no mercado.

E isto não quer dizer que não haja manipulação. Apenas que existe apenas em 0,1% dos casos em que os investidores especulam com isso para justificarem movimentos contrários ao que eles esperavam/desejavam.

Um abraço,
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por pedras11 » 7/6/2007 11:55

Mas faz todo o sentido o que o James disse. Quem quer negociar 10% do capital da Brisa pode perfeitamente «manipular» a cotação no curto prazo. Num mercado como o nosso é perfeitamente possível. :P
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por Resina » 7/6/2007 11:47

Ulisses, apesar de achar que a noticia Standard & Poor’s ter tido um impacto bem maior do que a entrada da Brisa nos EUA.
Até posso dizer que por ver essa noticia e achar que a Brisa estava numa tendencia descendente e estava a ser presionada negativamente, mas tambem observando o teu gráfico que saí dela...
Abraço
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por Ulisses Pereira » 7/6/2007 11:15

Rui, o facto de ter entrado nos Eua é bom? Não sabemos.Aliás, tenho reparado aqui no caldeirão que sempre que uma empresa portuguesa compra algo no estrangeiro que isso é visto como uma boa notícia e que fará a acção subir. Se tudo fosse tão linear, as empresas portuguesas não fariam outra coisa. Tudo tem um custo e a relação custo/benfício nem sempre é linear.

E aquilo que esteve na origem da queda da Brisa não se pode dizer que seja manipulação:

Standard & Poor’s coloca “rating” da Brisa com perspectiva negativa
A Standard & Poor’s colocou o "rating" A de longo prazo e o A-1 de curto prazo para a Brisa com uma perspectiva negativa depois da concessionária ter sido a concorrente preferida para a atribuição da auto-estrada "Nosthwest Parkway" no Colorado.


Se colocamos a Standard & Poor’s como potencial manipuladora, então temos que colocar todos... porque a Standard & Poor’s é das entidades mais credíveis no mundo.

Mas nós precisamos sempre de encontrar bodes expiatórios...

Um abraço,
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por Rui Aires » 7/6/2007 9:56

O que se tem passada com a Brisa na ultima semana é estranho! Na 6 f passada tinha tudo para subir pois entrou pela 1 vez nos EUA e veio a cair a semana toda e ontem saí na abertura a 9,84 com lucro. O que vi durante o dia a 9,64 foi no minimo assustador. no fecho tornou a entrar tal como na abertura uma ordem muito forte, ou seja isto já se sabia á mais de uma semana seguramente! Mais uma vez se comprova que em empresas peq é fácil manipular. O gráfico não engana, tal como postei em comentários anteriores mas...à coisas que para mim ultrapassam o razoavel. Numa situação normal tinha subido na 6 f e hoje mas enfim nunca me dei bem a negociar brisa.Cumpr
 
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por Resina » 7/6/2007 8:40

Brisa dispara mais de 4% com entrada dos australianos da Dornela no seu capital
A Brisa iniciou a sessão com ganhos de 3% mas já disparou mais de 4% esta manhã, depois de ontem ter sido divulgado que os australianos da Dornelas entraram na concessionária com 10% do seu capital.
Jornal de Negócios Online
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A Brisa iniciou a sessão com ganhos de 3% mas já disparou mais de 4% esta manhã, depois de ontem ter sido divulgado que os australianos da Dornelas entraram na concessionária com 10% do seu capital.

O BCP vendeu os 9,71% que detinha na Brisa através do seu fundo de pensões, revelou a concessionária ontem em comunicado à CMVM. O grupo José de Mello adquiriu esta tranche, mas alienou 10% da Brisa aos australianos da Hidroeléctrica Dornelas, ficando com cerca de 30% da concessionária.

O grupo José de Mello alienou 60 milhões de acções da Brisa, correspondentes a 10% do capital, à australiana Hidroeléctrica Dornelas, uma empresa de infra-estruturas que pertence ao fundo Babcock & Brown.

"A parceria com a Babcock é vista como muito positiva para a Brisa pois pode abrir 'um mundo' de novos negócios no exterior e é isso que está a ser antecipado pelos investidores. Este vai ser mais um catalizador da acção a curto-prazo", disse um operador contactado pela agência Reuters.

As acções da Brisa subiam 4,02% para os 10,10 euros mas já disparam um máximo de 4,33% na sessão de hoje.
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por Nyk » 7/6/2007 7:22

HOT-Brisa dispara 4 pct após Babcock comprar 10 pct capital


07/06/2007


LISBOA, 7 Jun (Reuters) - A Brisa disparou quatro pct após os australianos da Babcock Brown Limited terem comprado 10 pct do capital do operador líder de auto-estradas em Portugal, numa parceria que pode abrir novas oportunidades no exterior, disseram dealers.

Negociaram-se 678.174 acções da Brisa a subirem 3,50 pct para 10,05 euros após tocarem máximo desde Fevereiro de 2007 nos 10,10 euros. O índice PSI20 sobe 0,62 pct.

Ontem, o Chief Executive Officer (CEO) do grupo José de Mello -- accionista de referência da Brisa com 30 pct --disse que a Babcock é "um parceiro de longo prazo que é muito importante para a Brisa, nomeadamente na sua internacionalização e em termos de oportunidades que pode trazer".

"A parceria com a Babcock é vista como muito positiva para a Brisa pois pode abrir 'um mundo' de novos negócios no exterior e é isso que está a ser antecipado pelos investidores. Este vai ser mais um catalizador da acção a curto-prazo", disse um operador.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Resina » 6/6/2007 23:13

Se está cara ou não, isso não sei...
CFO comenta operação
BCP sai da Brisa e australianos da Dornelas entram com 10% (act.)
O BCP vendeu os 9,71% que detinha na Brisa através do seu fundo de pensões. O grupo José de Mello adquiriu esta tranche, mas alienou 10% da Brisa aos australianos da Hidroeléctrica Dornelas, ficando com cerca de 30% da concessionária. O CFO do grupo Mello deu garantias ao Jornal de Negócios que a Brisa não irá desfazer-se dos 2,981% que detêm no BCP.
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt

Celso Filipe
cfilipe@mediafin.pt


O BCP vendeu os 9,71% que detinha na Brisa através do seu fundo de pensões. O grupo José de Mello adquiriu esta tranche, mas alienou 10% da Brisa aos australianos da Hidroeléctrica Dornelas, ficando com cerca de 30% da concessionária. O CFO do grupo Mello deu garantias ao Jornal de Negócios que a Brisa não irá desfazer-se dos 2,981% que detêm no BCP.

O grupo José de Mello alienou 60 milhões de acções da Brisa [Cot], correspondentes a 10% do capital, à australiana Hidroeléctrica Dornelas, uma empresa de infra-estruturas que pertence ao fundo Babcock & Brown.

O preço de venda foi de 9,85 euros por acção, o que corresponde a um encaixe de 591 milhões de euros para a José de Mello.

A operação foi feita pela através da venda de várias tranches de acções pelas participadas Jose de Mello Investimentos; Egadi; Window Blue e Impegest.

BCP rompe participações cruzadas e encaixa 562,6 milhões

Seguidamente, o grupo José de Mello voltou a reforçar na Brisa, passado dos 20,393% para os 29,912%.

Este reforço resultou da compra de uma tranche de 9,71% da Brisa à Pensõesgere, a sociedade que gere os fundos de pensões do BCP.

Segundo explicou ao Jornal de Negócios fonte oficial da Brisa, esta compra foi feita ao mesmo preço da venda anterior, ou seja, 9,85 euros por acção.

A aquisição foi efectuada pela Orla, uma outra participada da José de Mello, por 562,6 milhões de euros.

Com a venda, o BCP deixa de ter uma participação qualificada, detendo apenas 0,02% directamente e outros 0,01% através da Fundação BCP.

Com esta operação, o BCP e a Brisa deixam de ter participações cruzadas. O grupo José de Mello controla 2,981% da instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto.

O grupo José de Mello não alterou muito a sua posição na Brisa após estas duas operações. Passou de 30,393% para 29,913%.

Australianos potenciam negócios internacionais

O CFO do grupo José de Mello, Jorge Gonçalves, disse ao Jornal de Negócios que este novo parceiro é "potenciador de enormes oportunidades de negócios internacionais para a Brisa, principalmente nos Estados Unidos da América".

Sobre a possibilidade do grupo José de Mello vender a posição de 2,981% que detêm na Brisa, afirmou que "não". A posição detida no BCP "é inquestionável e não está à venda".

Jorge Gonçalves diz ainda que a troca da Pensõesgere pelos australianos "beneficia a Brisa", já que o BCP era um "sleeping partner", enquanto os australianos "são uma referência internacional na área das infra-estrutura, com capacidade de gerar negócio" para a empresa portuguesa.

Quem é o Babcock & Brown?

O Babcock & Brown é um fundo australiano, dono da Hidroeléctrica Dornelas.

Este fundo já realizou no passado negócios com empresas portuguesas. Em Dezembro de 2005, comprou a Enersis à Semapa [Cot] num negócio avaliado em 420,8 milhões de euros.

Aquando da OPA da Sonaecom à Portugal Telecom e nos testes de mercado realizados pela Autoridade da Concorrência, a Babconk & Brown foi uma das empresas que se mostrou interessada em operar em Portugal como operador móvel virtual.

As acções da Brisa fecharam hoje em queda de 0,82% para os 9,71 euros.
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por SMarq » 6/6/2007 22:38

Sinceramente acho a Brisa um bom titulo a única razão que encontro para a lateralização que está a acontecer é que a Brisa esta cara :roll:
Comprar ao som dos canhões vender ao som dos violões.
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por bolsa » 6/6/2007 22:37

Fiquei muito contente quando vi a notícia mal dada julgo no "Negócios On-Line" de que o grupo Mello tinha saído da Brisa, afinal era mentira, venderam o mesmo que compraram, pensei que tinham vendido e desaparecido de vez, têm sido autênticos coveiros de imensas Boas Empresas Nacionais de há 30 anos para cá, e não há Governo nenhum que ponha cobro a isto, por muito que me esforce não consigo entender como é que essa gente (mellos) andam há 30 e tal anos a comprar tantas boas empresas, sugam tudo quanto podem e depois jogam-nas fora ou abandonam-nas, criando pelo caminho imensos desastres sociais e ninguém faz nada, enfim está para além da minha compreensão.

Cumprimentos e B.N.
 
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