Brisa - Tópico Geral
Com esta história dos borregos, afungentaram-se os Lobos todos .
Fico cá eu , perdido , sozinho e com frio ,à espera dos Dividendos da próxima semana e de uma ou outra coisinha que se vá dizendo da Brisa .
Vou botar gráfico . Ás vezes ajuda porque as CI tambem vêem e conseguem com isso , passar a ter um rumo . Deixam de andar à toa e passam a poder aferir PT manhosos como se a idéia fosse deles . Vou-lhe dar ( mais uma ! ) idéia . A Brisa vái aos 11,20 ainda antes de vir o calor .
Está agora nos 9,86 e parece uma causa perdida, não parece !? Vou salvar isto . Á La Warren Buffet .Com entradas massivas de guito e à bruta ...!!
...ou então , vou beber um café , que tenho um sono, que tou aqui que nem vejo um avião em dia de atentado . Tá calor .. Tá um bom dia prás moscas andarem à roda .
Um abraço ,
The Mechanic
Fico cá eu , perdido , sozinho e com frio ,à espera dos Dividendos da próxima semana e de uma ou outra coisinha que se vá dizendo da Brisa .
Vou botar gráfico . Ás vezes ajuda porque as CI tambem vêem e conseguem com isso , passar a ter um rumo . Deixam de andar à toa e passam a poder aferir PT manhosos como se a idéia fosse deles . Vou-lhe dar ( mais uma ! ) idéia . A Brisa vái aos 11,20 ainda antes de vir o calor .
Está agora nos 9,86 e parece uma causa perdida, não parece !? Vou salvar isto . Á La Warren Buffet .Com entradas massivas de guito e à bruta ...!!
...ou então , vou beber um café , que tenho um sono, que tou aqui que nem vejo um avião em dia de atentado . Tá calor .. Tá um bom dia prás moscas andarem à roda .
Um abraço ,
The Mechanic
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" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
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hehehehe...
...tá-se bem ...
Um abraço ,
The Mechanic
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" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
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Seguir o mechanic?!?
Vamos todos seguir o Mechanic, mas com cuidadinho...
E de acordo como as coisas andam, acho que os próximos dois dias serão de duas velas brancas compridinhas...
Abraço a todos...
Bala


E de acordo como as coisas andam, acho que os próximos dois dias serão de duas velas brancas compridinhas...
Abraço a todos...
Bala
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- Mechanic, espero que não leves a mal, mas essa do Borrego e do Lobo...
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StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
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Lan Escreveu:O Mech, ainda consegues ser mais convencido que o Zezinho...
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Convencido não... Olha que quem tenha seguido o Mech no ultimo ano, tinha tido mais sucesso que alguns fundos de investimento por aí espalhados... (Mas estou a falar de rendibilidades razoavéis).
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
O mais importante para uma acção não são nem os Resultados , nem as Notícias , nem os Gráficos , nem o ráio ...o mais importante , é quando eu digo que compro ! É um sinal seguro de que a cotação vái subir no qual os Mercados e os seus intervenientes confiam , uma vez que este facto ( a minha entrada e a sua relação com as as subidas das cotações das acções ) é um facto cientificamente provado baseado em numeros matemáticos , escrituras antigas e whisky novo .
...por isso, acho que é excusada esta discussão .Estamos perante a Ciência e a Ciência é Dogmática neste campo em particular.
Um abraço ,
The Mechanic
...por isso, acho que é excusada esta discussão .Estamos perante a Ciência e a Ciência é Dogmática neste campo em particular.
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" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
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Re: Espera um pouco...
Jonhy Bigodes Escreveu:portucel Escreveu:... deixa primeiro sair os resultados que desta vez vão ser decepcionantes!
E o que é que os resultados têm a ver com a cotação?
Mais importante que a saída dos Resultados em si, é a expectativa, positiva ou negativa, que o Mercado cria sobre os mesmos...

Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.(Aristóteles)
Re: Convém não te esqueceres...
portucel Escreveu:... o mais importante para a cotação é os resultados da empresa...
... elementar...
... o resto na maior parte dos casos é TRETA!
Achas mesmo isso? O mais importante no futuro da cotação é a lei da oferta e da procura, os resultados, as noticias e todo o circo à volta dos mercados é pura fantasia.
Pessoalmente não ligo a noticias, nem a resultados, nem a nada disso. Mas claro são opniões

Um novo local para seguir a direcção dos mercados http://oestaminedojonhybigodes.blogspot.com/ e http://www.ptstocks.com
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Convém não te esqueceres...
... o mais importante para a cotação é os resultados da empresa...
... elementar...
... o resto na maior parte dos casos é TRETA!
... elementar...
... o resto na maior parte dos casos é TRETA!
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Re: Espera um pouco...
portucel Escreveu:... deixa primeiro sair os resultados que desta vez vão ser decepcionantes!
E o que é que os resultados têm a ver com a cotação?

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Espera um pouco...
... deixa primeiro sair os resultados que desta vez vão ser decepcionantes!
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A BRISA não é propriamente do que tem maior capacidade de geração de retorno do PSI, mas atenção que o estaminé está longo desde 19/07/06. Ainda assim vamos acompanhando, porque realmente nas próximas semanas ela vai mexer pra cima 

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Não consegue descolar dos 9,90
Esta está-me a decepcionar.
Não consegue descolar dos 9,90 e hoje ainda fechou abaixo!
Já são inúmeros os arranques falhados, enganando muita gente - vê-se pelas sombras superiores nas velas.
Estes são os aspectos negativos.
Aspectos positivos: ainda não arrancou mas também não quebrou. Possível suporte na LTA de CP. O RSI também não está mal.
Pode ser que realmente para a semana em que já todos pensam "não me enganas mais!" é que ela arranque mesmo e engane todos mais uma vez, eheh.
Não consegue descolar dos 9,90 e hoje ainda fechou abaixo!
Já são inúmeros os arranques falhados, enganando muita gente - vê-se pelas sombras superiores nas velas.
Estes são os aspectos negativos.
Aspectos positivos: ainda não arrancou mas também não quebrou. Possível suporte na LTA de CP. O RSI também não está mal.
Pode ser que realmente para a semana em que já todos pensam "não me enganas mais!" é que ela arranque mesmo e engane todos mais uma vez, eheh.
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Acabo de comprar Brisa porque ,me estou a armar em borrego gordo .A semana que vem deve, definitivamente subir acima dos 10 Euros e seguir caminho para sitios onde jamais outra autoestrada foi .
Se for caso disso, mais tarde tiro a fotografia .
Um abraço ,
The Mechanic
Se for caso disso, mais tarde tiro a fotografia .
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
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Orca Escreveu:"Brisa é a concorrente preferida à atribuição de concessão de auto-estrada nos EUA
A Brisa foi seleccionada como concorrente preferida para a atribuição da concessão da auto-estrada "Northwest Parkway" no estado norte-americano do Colorado, divulgou a empresa em comunicado. As acções da concessionária sobem mais de 2%."
Publicado 11 Abril 2007 11:22
in Jornal de Negócios
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Atendendo a que, segundo as noticias, o grau de certeza de que a Brisa será contemplada com esta concessão nos EUA é elevado, afinal isso é, ou não, positivo para a Brisa?
Mesmo que tivessem encontrado um filão de ouro, haveria sempre quem vendesse...

cps,
AA
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Orca Escreveu:"Brisa é a concorrente preferida à atribuição de concessão de auto-estrada nos EUA
A Brisa foi seleccionada como concorrente preferida para a atribuição da concessão da auto-estrada "Northwest Parkway" no estado norte-americano do Colorado, divulgou a empresa em comunicado. As acções da concessionária sobem mais de 2%."
Publicado 11 Abril 2007 11:22
in Jornal de Negócios
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O facto da BRISA ter fechado acima dos 9.90 com volume já foi muito positivo. Vamos ver o que nos trás a sessão de amanhã.
cps
AA
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"Brisa é a concorrente preferida à atribuição de concessão de auto-estrada nos EUA
A Brisa foi seleccionada como concorrente preferida para a atribuição da concessão da auto-estrada "Northwest Parkway" no estado norte-americano do Colorado, divulgou a empresa em comunicado. As acções da concessionária sobem mais de 2%."
Publicado 11 Abril 2007 11:22
in Jornal de Negócios
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A Brisa foi seleccionada como concorrente preferida para a atribuição da concessão da auto-estrada "Northwest Parkway" no estado norte-americano do Colorado, divulgou a empresa em comunicado. As acções da concessionária sobem mais de 2%."
Publicado 11 Abril 2007 11:22
in Jornal de Negócios
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10 Abril 2007 Escreveu:The Northwest Parkway Board of Directors said Tuesday it will negotiate a contract with two foreign companies to operate the troubled toll road that runs between Interstate 25 and U.S. 36 in metro Denver's northwest quadrant.
The board chose the joint venture, known as Brisa/CCR, from among 11 bidders. The partnership is led by Brisa Auto-Estradas de Portugal S.A. and Companhia de Concessoes Rodoviarias.
fonte: [ http://news.moneycentral.msn.com/provid ... ID=6730186 ]
Parece que a Brisa está bem posicionada a ficar com a Northwest Parkway.
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puxar isto pra cima
bom dia,
a cotação esticou e quebrou a resistência que se vinha criando nos 9.9, o volume vai elevado, a cotação têm resistência nos 10.35€
cumps
a cotação esticou e quebrou a resistência que se vinha criando nos 9.9, o volume vai elevado, a cotação têm resistência nos 10.35€
cumps
Ride the winds of change
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Coronel Luís Silva interessado na REN
Antigo accionista da Lusomundo aguarda entrada da REN na Bolsa.
Alda Martins e Nuno Miguel Silva
A Cinveste, detida pelo coronel Luís Silva, ex-accionista maioritário da Lusomundo, aguarda com expectativa o anúncio da entrada em bolsa da Redes Energéticas Nacionais (REN), mas este é apenas umdos focos de interesse da ‘holding’ para investimentos futuros. Em entrevista ao DE, Franquelim Alves, administrador financeiro da Cinveste, disse ainda que as apostas na Brisa e na PT são para manter e que os investimentos em Angola poderão ganhar uma expressão mais interessante.
A Cinveste realizou uma diversificação considerável da carteira de investimentos. Qual a razão?
Em 2004, a carteira de investimentos da Cinveste era concentrada num único título, a PT. Houve uma entrada na Brisa, mas de forma muito reduzida. Isso, derivado da própria história da Cinveste, que estava muito associada ao negócio da troca do controle da Lusomundo por uma participação na PT, que obviamente representou uma alteração importante dos negócios do senhor coronel Luís Silva, e houve um período para repensar toda a estratégia. O objectivo foi desenvolver uma carteira de investimento que assegurasse três factores fundamentais nas companhias seleccionadas: fossem de ‘prime rate’, viáveis do ponto de vista da sua dimensão e solidez; dispusessem de uma gestão profissional e capaz, e revelassem potencial de crescimento atractivo em função das suas características e do sector.
É visível a aposta em empresas internacionais. Porquê?
Fomos estudando e analisando sectores e companhias. O processo desenvolveu-se de forma inicial em 2005 e atingiu uma dimensão muito mais significativa em 2006. Interessa-nos estar em empresas que tenham também um bom nível de liquidez e de alguma maneira assegurem a possibilidade de podermos tomar decisões de desinvestimento fáceis. Se seguisse uma estratégia pura de gestão de portfólio de investimento, obviamente que o peso de Portugal na nossa carteira seria muito mais pequeno. Portanto, o entendimento é que, além da visão financeira e dos objectivos de rentabilização do portfólio, devemos continuar a desempenhar um papel como investidores de excelência no mercado português. A redução da PT foi substituída, em larga medida, por um investimento importante na Brisa [cerca de 5,2% do capital].
Qual foi a razão do investimento na Sonaecom?
Investimos transitoriamente em Sonaecom no último trimestre de 2006.Além do investimento estratégico, vamos analisando investimentos em oportunidades que surjam. Entendemos que no cenário que decorreu ao longo deste período, o investimento na Sonaecom seria interessante, não numa lógica estrutural, mas de aproveitar um certo ‘upside’ que se começou a desenhar à volta do título. Em 2007, já vendemos a participação.
Qual foi a mais-valia? Houve outras já este ano?
A mais-valia foi de 35,2% (cerca de 6,4 milhões de euros face aos 18,2 milhões de valor de aquisição). Felizmente, temos conseguido fazer investimentos sempre com boas mais-valias. No primeiro trimestre, foram alienadas posições que geram um encaixe de 201,5 milhões de euros e uma mais-valia de 18 milhões. Obviamente que o mercado tem ajudado, mas julgo que a selecção que temos feito dos investimentos, e porque temos uma lógica de investimento de médio e longo prazo, é importante.
Há outros activos que possam consolidar esta carteira?
Pode acontecer. Em 2006, acabámos por fechar com uma carteira de 14 títulos, e em 2007 já atingimos cerca de 31 títulos. Entrámos na Saint-Gobain; em algumas farmacêuticas, como a Bayer e a Roche; reforçámos no sector das ‘utilities’ e da electricidade, temos posições na E.On, RWE e Eni e em algumas companhias nos EUA e no Reino Unido. Sempre com a perspectiva de estar em sectores que, por um lado têm perspectivas de crescimento e a garantia de um dividendo razoável. Portanto, os sectores interessantes são, claramente, infra-estruturas, financeiro, ‘utilities’, telecomunicações, algumas áreas industriais e companhias que, independentemente da área, são atractivas pelo potencial.
Em Portugal vai haver outras apostas no curto prazo?
Do ponto de vista global, a posição que temos de investimentos em Portugal é basicamente a mesma que tínhamos no final do ano. Neste momento, não há nada em termos de identificar investimentos adicionais. Estas coisas não se anunciam... mas é
óbvio que vamos estar atentos ao que possa surgir no mercado, nomeadamente a cenários de IPO ou privatizações complementares que estão na calha e que possam ser interessantes.
A privatização da REN interessa à Cinveste?
Avaliámos o ‘dossier’ que foi posto à disposição de alguns investidores para uma entrada no capital da REN por via da compra de um bloco de acções à EDP, no final do ano passado. Não nos pareceu muito interessante pelas condições em que a operação era colocada. Isso é diferente do IPO, do qual resulta uma oportunidade com algumas características interessantes para nós porque se trata de uma actividade que também tem a ver com gestão de infra-estruturas. A REN, do ponto de vista do sector em que opera, pode permitir uma lógica de investimento de longo prazo e risco baixo [rendimento garantido e dividendos atractivos] que pode fazer sentido para reforçar a parte da carteira menos exposta.
Então, vão participar no IPO da REN?
Vamos ver em que condições o IPO surge e em que circunstâncias o Estado vai oferecer as acções ao mercado. Vamos estar atentos, como estaremos atentos a outro tipo de IPO, cá e lá fora, porque a experiência tem provado que as oportunidades de investimento em IPO, desde que criteriosamente seleccionadas, são boas (Ex.EDF).
Qual o valor dos activos?
Tínhamos uma carteira que a preço de mercado, no fim de 2006, atingia os 725,6 milhões de euros.A30 de Março, o que tínhamos em carteira valia 730 milhões registando uma mais-valia potencial de 117,2 milhões. Ao longo do trimestre, a nossa posição em relação ao final do ano está relativamente estável até porque o mercado teve um comportamento pouco agressivo no sentido da valorização. Com as operações que fizemos este ano conseguimos um resultado interessante e manter os níveis de valorização da carteira que tínhamos no fim de 2006 com algum acréscimo.
Há intenção de reforço na PT?
Achámos que tinha chegado o momento de reduzir a nossa exposição excessiva na PT, mas não significa que não possamos vir a reforçar uma posição que neste momento é inferior a 1% (0,6%). Que condições seriam essas? Preferia não fazer referência a isso. O importante é que o nosso interesse estratégico no sector das telecomunicações se mantém. Estaremos atentos às oportunidades.
Colocar a Cinveste em bolsa está nos vossos planos?
Não está no nosso horizonte. Temos tido sucesso na gestão dos nossos negócios. A rentabilidade total da nossa carteira, em 2006, foi superior a 33% e a performance dos títulos em que investimos foi praticamente sempre superior aos sectores. Estamos a construir um capital de sucesso e experiência que no futuro poderá ser colocada à disposição de investidores, mas isso não terá que ser por via da abertura de capital da Cinveste SGPS.
Então qual seria essa via?
O projecto está consolidado. O caminho estratégico está testado e validado. A Cinveste não quer ficar por esta dimensão. Podemos crescer por via dos dividendos e realização de mais-valias, mas podemos ganhar outra dinâmica se criarmos condições para ter ‘funding’ adicional?
A criação de uma sociedade de investimento com parceiros pode ser um caminho?
Sim, mas não temos ideias pré-definidas, nem pressa. Há objectivos de crescimento definidopara2007? Queremos manter uma performance que garanta boas validações de carteira, tendo em conta que 2007 não vai ser um ano tão fácil como foi 2006 porque as condições do mercado se alteraram. Há um grande potencial dinâmico nas economias mundiais, mas globalmente temos um optimismo mais moderado. Em relação a objectivos concretos não queria avançar com um‘ target’.
cps,
AA
Antigo accionista da Lusomundo aguarda entrada da REN na Bolsa.
Alda Martins e Nuno Miguel Silva
A Cinveste, detida pelo coronel Luís Silva, ex-accionista maioritário da Lusomundo, aguarda com expectativa o anúncio da entrada em bolsa da Redes Energéticas Nacionais (REN), mas este é apenas umdos focos de interesse da ‘holding’ para investimentos futuros. Em entrevista ao DE, Franquelim Alves, administrador financeiro da Cinveste, disse ainda que as apostas na Brisa e na PT são para manter e que os investimentos em Angola poderão ganhar uma expressão mais interessante.
A Cinveste realizou uma diversificação considerável da carteira de investimentos. Qual a razão?
Em 2004, a carteira de investimentos da Cinveste era concentrada num único título, a PT. Houve uma entrada na Brisa, mas de forma muito reduzida. Isso, derivado da própria história da Cinveste, que estava muito associada ao negócio da troca do controle da Lusomundo por uma participação na PT, que obviamente representou uma alteração importante dos negócios do senhor coronel Luís Silva, e houve um período para repensar toda a estratégia. O objectivo foi desenvolver uma carteira de investimento que assegurasse três factores fundamentais nas companhias seleccionadas: fossem de ‘prime rate’, viáveis do ponto de vista da sua dimensão e solidez; dispusessem de uma gestão profissional e capaz, e revelassem potencial de crescimento atractivo em função das suas características e do sector.
É visível a aposta em empresas internacionais. Porquê?
Fomos estudando e analisando sectores e companhias. O processo desenvolveu-se de forma inicial em 2005 e atingiu uma dimensão muito mais significativa em 2006. Interessa-nos estar em empresas que tenham também um bom nível de liquidez e de alguma maneira assegurem a possibilidade de podermos tomar decisões de desinvestimento fáceis. Se seguisse uma estratégia pura de gestão de portfólio de investimento, obviamente que o peso de Portugal na nossa carteira seria muito mais pequeno. Portanto, o entendimento é que, além da visão financeira e dos objectivos de rentabilização do portfólio, devemos continuar a desempenhar um papel como investidores de excelência no mercado português. A redução da PT foi substituída, em larga medida, por um investimento importante na Brisa [cerca de 5,2% do capital].
Qual foi a razão do investimento na Sonaecom?
Investimos transitoriamente em Sonaecom no último trimestre de 2006.Além do investimento estratégico, vamos analisando investimentos em oportunidades que surjam. Entendemos que no cenário que decorreu ao longo deste período, o investimento na Sonaecom seria interessante, não numa lógica estrutural, mas de aproveitar um certo ‘upside’ que se começou a desenhar à volta do título. Em 2007, já vendemos a participação.
Qual foi a mais-valia? Houve outras já este ano?
A mais-valia foi de 35,2% (cerca de 6,4 milhões de euros face aos 18,2 milhões de valor de aquisição). Felizmente, temos conseguido fazer investimentos sempre com boas mais-valias. No primeiro trimestre, foram alienadas posições que geram um encaixe de 201,5 milhões de euros e uma mais-valia de 18 milhões. Obviamente que o mercado tem ajudado, mas julgo que a selecção que temos feito dos investimentos, e porque temos uma lógica de investimento de médio e longo prazo, é importante.
Há outros activos que possam consolidar esta carteira?
Pode acontecer. Em 2006, acabámos por fechar com uma carteira de 14 títulos, e em 2007 já atingimos cerca de 31 títulos. Entrámos na Saint-Gobain; em algumas farmacêuticas, como a Bayer e a Roche; reforçámos no sector das ‘utilities’ e da electricidade, temos posições na E.On, RWE e Eni e em algumas companhias nos EUA e no Reino Unido. Sempre com a perspectiva de estar em sectores que, por um lado têm perspectivas de crescimento e a garantia de um dividendo razoável. Portanto, os sectores interessantes são, claramente, infra-estruturas, financeiro, ‘utilities’, telecomunicações, algumas áreas industriais e companhias que, independentemente da área, são atractivas pelo potencial.
Em Portugal vai haver outras apostas no curto prazo?
Do ponto de vista global, a posição que temos de investimentos em Portugal é basicamente a mesma que tínhamos no final do ano. Neste momento, não há nada em termos de identificar investimentos adicionais. Estas coisas não se anunciam... mas é
óbvio que vamos estar atentos ao que possa surgir no mercado, nomeadamente a cenários de IPO ou privatizações complementares que estão na calha e que possam ser interessantes.
A privatização da REN interessa à Cinveste?
Avaliámos o ‘dossier’ que foi posto à disposição de alguns investidores para uma entrada no capital da REN por via da compra de um bloco de acções à EDP, no final do ano passado. Não nos pareceu muito interessante pelas condições em que a operação era colocada. Isso é diferente do IPO, do qual resulta uma oportunidade com algumas características interessantes para nós porque se trata de uma actividade que também tem a ver com gestão de infra-estruturas. A REN, do ponto de vista do sector em que opera, pode permitir uma lógica de investimento de longo prazo e risco baixo [rendimento garantido e dividendos atractivos] que pode fazer sentido para reforçar a parte da carteira menos exposta.
Então, vão participar no IPO da REN?
Vamos ver em que condições o IPO surge e em que circunstâncias o Estado vai oferecer as acções ao mercado. Vamos estar atentos, como estaremos atentos a outro tipo de IPO, cá e lá fora, porque a experiência tem provado que as oportunidades de investimento em IPO, desde que criteriosamente seleccionadas, são boas (Ex.EDF).
Qual o valor dos activos?
Tínhamos uma carteira que a preço de mercado, no fim de 2006, atingia os 725,6 milhões de euros.A30 de Março, o que tínhamos em carteira valia 730 milhões registando uma mais-valia potencial de 117,2 milhões. Ao longo do trimestre, a nossa posição em relação ao final do ano está relativamente estável até porque o mercado teve um comportamento pouco agressivo no sentido da valorização. Com as operações que fizemos este ano conseguimos um resultado interessante e manter os níveis de valorização da carteira que tínhamos no fim de 2006 com algum acréscimo.
Há intenção de reforço na PT?
Achámos que tinha chegado o momento de reduzir a nossa exposição excessiva na PT, mas não significa que não possamos vir a reforçar uma posição que neste momento é inferior a 1% (0,6%). Que condições seriam essas? Preferia não fazer referência a isso. O importante é que o nosso interesse estratégico no sector das telecomunicações se mantém. Estaremos atentos às oportunidades.
Colocar a Cinveste em bolsa está nos vossos planos?
Não está no nosso horizonte. Temos tido sucesso na gestão dos nossos negócios. A rentabilidade total da nossa carteira, em 2006, foi superior a 33% e a performance dos títulos em que investimos foi praticamente sempre superior aos sectores. Estamos a construir um capital de sucesso e experiência que no futuro poderá ser colocada à disposição de investidores, mas isso não terá que ser por via da abertura de capital da Cinveste SGPS.
Então qual seria essa via?
O projecto está consolidado. O caminho estratégico está testado e validado. A Cinveste não quer ficar por esta dimensão. Podemos crescer por via dos dividendos e realização de mais-valias, mas podemos ganhar outra dinâmica se criarmos condições para ter ‘funding’ adicional?
A criação de uma sociedade de investimento com parceiros pode ser um caminho?
Sim, mas não temos ideias pré-definidas, nem pressa. Há objectivos de crescimento definidopara2007? Queremos manter uma performance que garanta boas validações de carteira, tendo em conta que 2007 não vai ser um ano tão fácil como foi 2006 porque as condições do mercado se alteraram. Há um grande potencial dinâmico nas economias mundiais, mas globalmente temos um optimismo mais moderado. Em relação a objectivos concretos não queria avançar com um‘ target’.
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