Situação potencialmente explosiva
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caro visitante
nem participo em peditorios para bombas nem participo em acçoes terroristas contra Mconalds .um abraço.
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Re: caro visitante
cmafonso Escreveu:nao se considere o mais iluminado dos mortais porque isso pode nao ser bem assim.um abraço.
Façam um peditório para comprarem mais umas bombinhas e ofereçam-nas aos vossos amigos BUSH, Rumsfeld,Perle...que eles depois pagam-vos com uns bons negócios...
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Visitante
caro visitante
nao se considere o mais iluminado dos mortais porque isso pode nao ser bem assim.um abraço.
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O mais chocante de tudo isto é o acto de cobardia miserável ,o bombardear constante dia e noite com B52,B2 ,Misseis,etc, de uma cidade completamente indefesa e depois ter a lata de lhe chamar cirúrgico.
Hão-de "democratizar", mesmo que eles não o queiram,nem que para tal reduzam tudo a cinzas, desde que não se molestem os poçozinhos do petróleo...
Esta clique de gangsters acabará por destruir o que de muitíssimo bom a América possui e que muito do mundo tanto aprecia.
Até o discurso destes bandidos, tipo cassete me faz lembrar o dos "comunas", mente tantas vezes que acabarão por acreditar...
Hão-de "democratizar", mesmo que eles não o queiram,nem que para tal reduzam tudo a cinzas, desde que não se molestem os poçozinhos do petróleo...
Esta clique de gangsters acabará por destruir o que de muitíssimo bom a América possui e que muito do mundo tanto aprecia.
Até o discurso destes bandidos, tipo cassete me faz lembrar o dos "comunas", mente tantas vezes que acabarão por acreditar...
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Visitante
Não acredito que seja possível uma destituição de Bush, relativamente ao resto, infelismente, não é uma hipotese totalmente descabida.
A política agressiva da administração Bush pode levar efectivamente a um tocar a rebate do mundo arabe, o que pode causar um alastrar da guerra por todo o mundo arabe, e nesse caso..........
Quanto a uma queda dos índices de 20% num dia não me parece possível, agora um lento agoniar, ao longo de várias sessões já me parece mais viavel.
um abraço, filipe
A política agressiva da administração Bush pode levar efectivamente a um tocar a rebate do mundo arabe, o que pode causar um alastrar da guerra por todo o mundo arabe, e nesse caso..........
Quanto a uma queda dos índices de 20% num dia não me parece possível, agora um lento agoniar, ao longo de várias sessões já me parece mais viavel.
um abraço, filipe
The trend is your friend
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Situação potencialmente explosiva
Meus amigos, tenho tentado analisar toda esta temática da guerra e parece-me que coisas muito graves podem estar para acontecer. Nas próximas linhas, espero bem estar enganado. Estou à espera que me critiquem, que digam que os meus receios são infundados, que me apontem factos que eu não vi e que contradigam a tese que passo a descrever.
Nos últimos dias, tornou-se evidente que o cerco a Bagdade vai ser mais longo, poderá durar até ao Verão, o que é mau para a economia. Por isso, as Bolsas já corrigiram. Mas o pior não é isso. Nos últimos três dias, mais alguns factos que passaram quase desapercebidos, são bem inquietantes: 1) O reforço das tropas da coligação com mais 120000 homens; 2) A demissão de Richard Perle, um dos falcões de Bush; 3) Mísseis atirados para o Irão, para a Turquia, para a Síria e para a Arábia Saudita (que são claramente um sinal estratégico de aviso e não um engano - os estrategas entendem-no como aviso, o povo pensa que foi engano e não se enfurece); 4) Um discurso esta noite de Colin Powell em Washington numa espécie de associação de amizade EUA-Israel; 5) Declarações contra a guerra de Robin Cook. Vou abordar estes factos um por um.
Primeiro, o reforço das tropas: meus amigos, serão precisos mesmo mais homens para vencer o Iraque? Quando as tropas da coligação quase nunca combatem (limitam-se a rodear os alvos a esperar pela sua destruição)? Não, o reforço das tropas pode ser para o Franks se precaver contra a hipótese do alastrar da guerra a outros países como a Síria e talvez o Irão. Consistentemente com esta tese, mísseis foram atirados a quatro países da região, dois do "eixo do mal" (Síria e Irão) e dois aliados dos EUA, a Arábia Saudita e a Turquia (mas talvez passem a ex-aliados a partir de agora). Os mísseis foram para avisar, talvez para provocar. Mas hoje, no discurso, Powell fez ameaças duras e claras à Síria e ao Irão! Disse que "A Síria vai ter que escolher", deve deixar de apoiar Saddam e os terroristas; que o Irão deve abandonar o seu programa de armas nucleares; e disse tudo isto frente a uma audiência americana e israelita em Washington, mesmo com a bandeira de Israel ao lado, a ver-se nas câmaras! O que é que isto vai provocar? Uma enorme indignação em todo o mundo árabe (a acrescentar à que já existe). A Síria, provavelmente, vai responder a toda esta sequência de afrontas, apesar de não ter força nenhuma (talvez tenha um pacto secreto com Saddam para entrar no barulho e assim inflamar todo o mundo árabe). Talvez os americanos queiram mesmo que a Síria reaja, e a estejam a provocar com este discurso do Powell com a bandeira israelita ao lado.
Se isto é assim, por que é que Richard Perle, um dos maiores falcões, se demitiu? Talvez por ter compreendido que este possível alastrar do conflito é perigosíssimo para Israel (Perle e Wolfowitz são judeus e apoiam Israel há muitos anos) e também para a comunidade judaica nos EUA. É perigosíssima para Israel pelas razões óbvias: galvanização do mundo árabe, desestabilização de toda a região, possível futuro uso de WMD (weapons of mass destruction) por terroristas. E é perigosíssima para os judeus americanos porque, ao dar aparente razão à tese de que a guerra é para favorecer Israel (uma tese que tem ganho mais e mais adeptos nos últimos meses), sob influência do lobby sionista americano, tese essa propagandeada constantemente pela imprensa e websites neo-nazis, fará recrudescer o anti-semitismo nos EUA. O mais inquietante é que talvez tudo isto faça parte do plano secreto de George Bush, Donald Rumsfeld, Dick Cheney, Condoleeza Rice, e talvez Colin Powell, que são, manifestamente, de extrema-direita, são cristãos protestantes, e vêm de um meio que nunca se deu bem com o poder judaico nos EUA, que está mais ligado à esquerda (são conhecidas declarações e opiniões de pessoas deste meio da direita protestante contra o lobby judaico: que eu me lembre, Richard Nixon, Pat Buchanan, Bush pai, todos eles não se deram bem, embora tivessem que coexistir, com esse lobby). Bush filho ficou muito marcado com o 11 de Setembro e pode ter cedido às teses da extrema-direita de que esse atentado se deveu ao apoio incondicional americano a Israel (o que até é verdade), passando a desejar, juntamente com os outros do seu grupo, o enfraquecimento do lobby judaico.
Talvez Perle tenha visto a marosca agora e se tenha demitido, ou talvez tenha sido forçado a isso devido a um escândalo recente com a empresa Global Crossing, em que está envolvido, e no qual é acusado de vender tecnologia militarmente relevante para a China (uma acusação ideal nesta altura). Assim, há várias coisas que poderão acontecer nos próximos dias ou semanas e que poderão confirmar esta tese: uma possível demissão de Paul Wolfowitz; o início das hostilidades com a Síria sob um qualquer pretexto. Há boas oportunidades para se estar curto. Se a guerra se alastrar à Síria, o mundo árabe em peso poderá tomar uma decisão muito dura, incluindo o corte de relações com os EUA. Mesmo a Rússia, que tem vindo a fazer avisos dia após dia, poderá não se ficar. Uma queda dos índices de 20 ou 30% num dia não é de excluir. Claro que cenários desses seriam uma retumbante vitória para Saddam e Bin Laden, eles não querem outra coisa. Seriam o triunfo absoluto do 11 de Setembro. Sei também que, neste momento diversos grupos nos EUA estão a fazer uma tentativa desesperada e contra o tempo de conseguir o impeachment (destituição) de Bush, para evitar tudo isto, mas talvez não tenham grandes hipóteses.
Nos últimos dias, tornou-se evidente que o cerco a Bagdade vai ser mais longo, poderá durar até ao Verão, o que é mau para a economia. Por isso, as Bolsas já corrigiram. Mas o pior não é isso. Nos últimos três dias, mais alguns factos que passaram quase desapercebidos, são bem inquietantes: 1) O reforço das tropas da coligação com mais 120000 homens; 2) A demissão de Richard Perle, um dos falcões de Bush; 3) Mísseis atirados para o Irão, para a Turquia, para a Síria e para a Arábia Saudita (que são claramente um sinal estratégico de aviso e não um engano - os estrategas entendem-no como aviso, o povo pensa que foi engano e não se enfurece); 4) Um discurso esta noite de Colin Powell em Washington numa espécie de associação de amizade EUA-Israel; 5) Declarações contra a guerra de Robin Cook. Vou abordar estes factos um por um.
Primeiro, o reforço das tropas: meus amigos, serão precisos mesmo mais homens para vencer o Iraque? Quando as tropas da coligação quase nunca combatem (limitam-se a rodear os alvos a esperar pela sua destruição)? Não, o reforço das tropas pode ser para o Franks se precaver contra a hipótese do alastrar da guerra a outros países como a Síria e talvez o Irão. Consistentemente com esta tese, mísseis foram atirados a quatro países da região, dois do "eixo do mal" (Síria e Irão) e dois aliados dos EUA, a Arábia Saudita e a Turquia (mas talvez passem a ex-aliados a partir de agora). Os mísseis foram para avisar, talvez para provocar. Mas hoje, no discurso, Powell fez ameaças duras e claras à Síria e ao Irão! Disse que "A Síria vai ter que escolher", deve deixar de apoiar Saddam e os terroristas; que o Irão deve abandonar o seu programa de armas nucleares; e disse tudo isto frente a uma audiência americana e israelita em Washington, mesmo com a bandeira de Israel ao lado, a ver-se nas câmaras! O que é que isto vai provocar? Uma enorme indignação em todo o mundo árabe (a acrescentar à que já existe). A Síria, provavelmente, vai responder a toda esta sequência de afrontas, apesar de não ter força nenhuma (talvez tenha um pacto secreto com Saddam para entrar no barulho e assim inflamar todo o mundo árabe). Talvez os americanos queiram mesmo que a Síria reaja, e a estejam a provocar com este discurso do Powell com a bandeira israelita ao lado.
Se isto é assim, por que é que Richard Perle, um dos maiores falcões, se demitiu? Talvez por ter compreendido que este possível alastrar do conflito é perigosíssimo para Israel (Perle e Wolfowitz são judeus e apoiam Israel há muitos anos) e também para a comunidade judaica nos EUA. É perigosíssima para Israel pelas razões óbvias: galvanização do mundo árabe, desestabilização de toda a região, possível futuro uso de WMD (weapons of mass destruction) por terroristas. E é perigosíssima para os judeus americanos porque, ao dar aparente razão à tese de que a guerra é para favorecer Israel (uma tese que tem ganho mais e mais adeptos nos últimos meses), sob influência do lobby sionista americano, tese essa propagandeada constantemente pela imprensa e websites neo-nazis, fará recrudescer o anti-semitismo nos EUA. O mais inquietante é que talvez tudo isto faça parte do plano secreto de George Bush, Donald Rumsfeld, Dick Cheney, Condoleeza Rice, e talvez Colin Powell, que são, manifestamente, de extrema-direita, são cristãos protestantes, e vêm de um meio que nunca se deu bem com o poder judaico nos EUA, que está mais ligado à esquerda (são conhecidas declarações e opiniões de pessoas deste meio da direita protestante contra o lobby judaico: que eu me lembre, Richard Nixon, Pat Buchanan, Bush pai, todos eles não se deram bem, embora tivessem que coexistir, com esse lobby). Bush filho ficou muito marcado com o 11 de Setembro e pode ter cedido às teses da extrema-direita de que esse atentado se deveu ao apoio incondicional americano a Israel (o que até é verdade), passando a desejar, juntamente com os outros do seu grupo, o enfraquecimento do lobby judaico.
Talvez Perle tenha visto a marosca agora e se tenha demitido, ou talvez tenha sido forçado a isso devido a um escândalo recente com a empresa Global Crossing, em que está envolvido, e no qual é acusado de vender tecnologia militarmente relevante para a China (uma acusação ideal nesta altura). Assim, há várias coisas que poderão acontecer nos próximos dias ou semanas e que poderão confirmar esta tese: uma possível demissão de Paul Wolfowitz; o início das hostilidades com a Síria sob um qualquer pretexto. Há boas oportunidades para se estar curto. Se a guerra se alastrar à Síria, o mundo árabe em peso poderá tomar uma decisão muito dura, incluindo o corte de relações com os EUA. Mesmo a Rússia, que tem vindo a fazer avisos dia após dia, poderá não se ficar. Uma queda dos índices de 20 ou 30% num dia não é de excluir. Claro que cenários desses seriam uma retumbante vitória para Saddam e Bin Laden, eles não querem outra coisa. Seriam o triunfo absoluto do 11 de Setembro. Sei também que, neste momento diversos grupos nos EUA estão a fazer uma tentativa desesperada e contra o tempo de conseguir o impeachment (destituição) de Bush, para evitar tudo isto, mas talvez não tenham grandes hipóteses.
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Joao Dinis de Sousa
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