DANAUS PLEXIPPUS
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Bom. Estou com um problema...
Pupus animados é difícil.
Vamos entretendo...

Vamos entretendo...
Partilhar é ser humano...
Tu és Mauzinho, ou Bonzinho, depende do ponto de vista.
Então tudo isto aconteceu logo junto das "Liguas de Sogra"?
Olha lá, se por acaso a natureza tivesse uma falha (o certo é que nunca falha) e esta coisa fosse engolida pela Lingua de Sogra, o que aconteceria?
O QUE SERÁ?
Hehehe.
Um abraço Amigo.
Então tudo isto aconteceu logo junto das "Liguas de Sogra"?
Olha lá, se por acaso a natureza tivesse uma falha (o certo é que nunca falha) e esta coisa fosse engolida pela Lingua de Sogra, o que aconteceria?
O QUE SERÁ?
Hehehe.
Um abraço Amigo.
mfn
"O meu chefe e eu nunca temos conflitos. Ele segue o seu caminho e eu sigo o dele."
"O meu chefe e eu nunca temos conflitos. Ele segue o seu caminho e eu sigo o dele."
Bem, a cliente ouviu com muita atenção e proferiu a seguinte sentença:
" e agora quando vai aparecer o pupu?"
Depis acrescentou "mas mamã, mas eu quero o pupuuu, eu quero muito muito muiiiiiiiito, sabes quanto eu querooooo?".
Aiiii, agora vai arrastada para a banheira à força e sem "pupu"....
Aiaiaiiaaii... lol.
" e agora quando vai aparecer o pupu?"
Depis acrescentou "mas mamã, mas eu quero o pupuuu, eu quero muito muito muiiiiiiiito, sabes quanto eu querooooo?".
Aiiii, agora vai arrastada para a banheira à força e sem "pupu"....
Aiaiaiiaaii... lol.
Já percebi. Já percebi.
Sem querer criei uma crise familiar...
Enquanto tento resolver o problema, talvez isto a distraia...O coelhinho dorminhoco
Já devem ter ouvido falar de um coelho branco que andava sempre atrasado... Não?! Então peçam aos pais para vos comprarem o livro “Alice no país das maravilhas”. Vão ver que vão gostar muito.
Mas hoje não temos um coelhinho atrasado...
No jardim das flores azuis andavam todos muito atarefados. A Páscoa aproximava-se e era preciso estar tudo pronto e muito bonito para que as crianças que haviam de vir gostassem.
Os pássaros penduravam fios dourados nas árvores e nos arbustos, e parecia que as plantas eram iluminadas por milhares de sóis.
As abelhas andavam num corrupio de flor em flor, espalhando pólen, fazendo as pétalas brilharem.
Os esquilos apanhavam as folhas velhas do chão e ajeitavam a relva, para esta ficar bonita e viçosa.
As aranhas teciam lindas teias entre os ramos das árvores, que, com o orvalho da manhã, pareciam repletas de pérolas.
O coelho branco espalhava ovos pelo jardim... Esperem aí! Onde está o coelho branco?
De repente, foi o pânico no jardim das flores azuis. Ninguém sabia onde estava o coelho branco e era ele que tinha de esconder os ovos pintados, que as crianças teriam de encontrar mais tarde.
Os pássaros começaram a voar em todas as direcções, chilreando muito nervosos, perguntando uns aos outros:
– Onde está o coelho branco? Onde está o coelho branco?
As abelhas esqueceram-se de espalhar o pólen e juntaram-se na colmeia zumbindo interrogações:
– Onde está o coelho branco? Onde está o coelho branco?
Os esquilos deitaram-se na relva, desanimados, roendo nervosamente umas bolotas, questionando:
– Onde está o coelho branco? Onde está o coelho branco?
As aranhas pararam de tecer as teias, ficando penduradas nos seus fios de seda, balançando ao sabor do vento, olhando umas para as outras, sem saberem onde estava o coelho branco.
Parecia que tudo estava perdido. A festa da Páscoa não seria a mesma sem os ovos pintados do coelho branco.
Quando já todos desanimavam, pensando que nenhuma criança viria ao jardim das flores azuis, apareceu o coelho branco, bocejando, com um cesto em cada pata.
– Então? Já são horas de esconder os ovos? – perguntou estremunhado.
Todos os outros animais começaram a falar ao mesmo tempo e a ralhar-lhe.
Ele ficou envergonhado e desculpou-se:
– Adormeci e esqueci-me das horas...
Mas ainda não era tarde e, com todos a ajudar, todos os ovos foram escondidos no jardim.
Quando as crianças chegaram, tudo estava pronto e lindíssimo e a festa da Páscoa foi, uma vez mais, um sucesso no jardim das flores azuis.
Enquanto tento resolver o problema, talvez isto a distraia...O coelhinho dorminhoco
Já devem ter ouvido falar de um coelho branco que andava sempre atrasado... Não?! Então peçam aos pais para vos comprarem o livro “Alice no país das maravilhas”. Vão ver que vão gostar muito.
Mas hoje não temos um coelhinho atrasado...
No jardim das flores azuis andavam todos muito atarefados. A Páscoa aproximava-se e era preciso estar tudo pronto e muito bonito para que as crianças que haviam de vir gostassem.
Os pássaros penduravam fios dourados nas árvores e nos arbustos, e parecia que as plantas eram iluminadas por milhares de sóis.
As abelhas andavam num corrupio de flor em flor, espalhando pólen, fazendo as pétalas brilharem.
Os esquilos apanhavam as folhas velhas do chão e ajeitavam a relva, para esta ficar bonita e viçosa.
As aranhas teciam lindas teias entre os ramos das árvores, que, com o orvalho da manhã, pareciam repletas de pérolas.
O coelho branco espalhava ovos pelo jardim... Esperem aí! Onde está o coelho branco?
De repente, foi o pânico no jardim das flores azuis. Ninguém sabia onde estava o coelho branco e era ele que tinha de esconder os ovos pintados, que as crianças teriam de encontrar mais tarde.
Os pássaros começaram a voar em todas as direcções, chilreando muito nervosos, perguntando uns aos outros:
– Onde está o coelho branco? Onde está o coelho branco?
As abelhas esqueceram-se de espalhar o pólen e juntaram-se na colmeia zumbindo interrogações:
– Onde está o coelho branco? Onde está o coelho branco?
Os esquilos deitaram-se na relva, desanimados, roendo nervosamente umas bolotas, questionando:
– Onde está o coelho branco? Onde está o coelho branco?
As aranhas pararam de tecer as teias, ficando penduradas nos seus fios de seda, balançando ao sabor do vento, olhando umas para as outras, sem saberem onde estava o coelho branco.
Parecia que tudo estava perdido. A festa da Páscoa não seria a mesma sem os ovos pintados do coelho branco.
Quando já todos desanimavam, pensando que nenhuma criança viria ao jardim das flores azuis, apareceu o coelho branco, bocejando, com um cesto em cada pata.
– Então? Já são horas de esconder os ovos? – perguntou estremunhado.
Todos os outros animais começaram a falar ao mesmo tempo e a ralhar-lhe.
Ele ficou envergonhado e desculpou-se:
– Adormeci e esqueci-me das horas...
Mas ainda não era tarde e, com todos a ajudar, todos os ovos foram escondidos no jardim.
Quando as crianças chegaram, tudo estava pronto e lindíssimo e a festa da Páscoa foi, uma vez mais, um sucesso no jardim das flores azuis.
Partilhar é ser humano...
Um coelhinho?
A que propósito. A história do coelhinho não está aqui...
Mas pronto, vai-se tentar.
Mas pronto, vai-se tentar.
Partilhar é ser humano...
Gostei da tecnologia!

Abraço
croll
DANAUS PLEXIPPUS
Um dia descobri, junto às “línguas de sogra”, uma planta diferente que se tinha desenvolvido e crescido de forma autónoma. Nunca soube como lá foi parar e o que a levou a crescer naquele local tão adverso.
Tempos depois, descobri umas pequenas esferas que se tinham instalado nas flores, como pérolas de orvalho à espera que o sol as diluísse.
Isso nunca aconteceu. Pelo contrário. As esferas transformaram-se em pequenos seres que rapidamente tomaram conta de toda a planta e, alimentando-se das suas folhas, rapidamente cresceram, transformando-se em gordas e bonitas lagartas, mas cujas cores deveriam constituir um aviso a potenciais predadores. Toda a planta é devorada, ficando apenas os galhos.
Passados poucos dias, reparei que as lagartas, bem desenvolvidas, se afastavam da planta, à procura de outros destinos (talvez o seu) que ultrapassava o local onde tinham nascido. Encontravam, não sei como, o local certo e ali ficavam, estranhamente quietas e desenvolvendo uma névoa de seda à volta da boca que as segurava à superfície sólida. Em muito pouco tempo (horas) as lagartas, como eu as tinha conhecido, desapareciam e davam lugar a uma pedra preciosa que se tornava cada vez mais brilhante à medida que o tempo passava. Um círculo de estrelas amarelas, cada vez mais brilhantes, coroava o topo daquele refúgio onde se dava uma transformação extraordinária.
Dura sempre pouco tempo (pelas nossas medidas, claro). A certa altura, a estranha formação torna-se castanha e rompe-se pela base. A pouco e pouco, uma nova (ou renovada?) vida liberta-se da sua prisão de metamorfose e abre-se ao sol para secar as asas.
Uma borboleta Monarca saúda a luz que a ilumina e pouco depois liberta-se de vez e parte... sabe-se lá para onde...
Com os dias, a “minha” planta recupera totalmente. Novas folhas crescem e as flores explodem numa sinfonia silenciosa, como que num mudo chamamento pelas outras flores, estas voadoras, que as habitam para prolongar a vida. E tudo recomeça, vezes sem conta, o tempo o permita.
Sinto-me um privilegiado por ter, em minha casa, no meu quintal, uma planta que alimenta a força da vida das borboletas Monarca.
Gostava que vocês participassem nesta demonstração da força da Terra para sobreviver.
Deixo alguns dados para perceberem melhor o que se passa:
um exemplo bastante interessante e complexo de interacção planta-animal é o caso da borboleta Monarca (Danaus plexippus) que se alimenta de várias espécies da família da falsa erva-de-rato (Asclepiadaceae). A Asclepia curassavica, por exemplo, é conhecida por causar vómitos e ataques cardíacos súbitos, sendo responsável pela morte de muitos animais em fazendas. A larva da borboleta Monarca consegue alimentar-se da planta e é imune aos efeitos desses glicosídeos cardíacos. Ela armazena-os nos seus tecidos. Após a fase de pupa (aquela pedra preciosa verde), as borboletas adultas voam e seu corpo retém as toxinas, inclusive nas asas.
Ao serem comidas por seu predador – a gralha Cyanocitta cristata – as borboletas provocam vómitos violentos. Acontece até, às vezes, serem expelidas pelo pássaro e conseguirem levantar voo após recuperarem. Depois de um susto desses, o pássaro não procura mais essas borboletas que ele reconhece facilmente devido às cores fortes e brilhantes de suas asas. Insectos que acumulam toxinas no seu corpo e as usam como defesa não precisam de se camuflar e podem ser até bem evidentes, o que facilita o reconhecimento pelo predador de que são perigosos.
Carrega em F5 e terás uma surpresa...
Nota: embora em jeito de história é tudo verdadeiro.
Gostaram?

Tempos depois, descobri umas pequenas esferas que se tinham instalado nas flores, como pérolas de orvalho à espera que o sol as diluísse.

Isso nunca aconteceu. Pelo contrário. As esferas transformaram-se em pequenos seres que rapidamente tomaram conta de toda a planta e, alimentando-se das suas folhas, rapidamente cresceram, transformando-se em gordas e bonitas lagartas, mas cujas cores deveriam constituir um aviso a potenciais predadores. Toda a planta é devorada, ficando apenas os galhos.

Passados poucos dias, reparei que as lagartas, bem desenvolvidas, se afastavam da planta, à procura de outros destinos (talvez o seu) que ultrapassava o local onde tinham nascido. Encontravam, não sei como, o local certo e ali ficavam, estranhamente quietas e desenvolvendo uma névoa de seda à volta da boca que as segurava à superfície sólida. Em muito pouco tempo (horas) as lagartas, como eu as tinha conhecido, desapareciam e davam lugar a uma pedra preciosa que se tornava cada vez mais brilhante à medida que o tempo passava. Um círculo de estrelas amarelas, cada vez mais brilhantes, coroava o topo daquele refúgio onde se dava uma transformação extraordinária.

Dura sempre pouco tempo (pelas nossas medidas, claro). A certa altura, a estranha formação torna-se castanha e rompe-se pela base. A pouco e pouco, uma nova (ou renovada?) vida liberta-se da sua prisão de metamorfose e abre-se ao sol para secar as asas.

Uma borboleta Monarca saúda a luz que a ilumina e pouco depois liberta-se de vez e parte... sabe-se lá para onde...


Com os dias, a “minha” planta recupera totalmente. Novas folhas crescem e as flores explodem numa sinfonia silenciosa, como que num mudo chamamento pelas outras flores, estas voadoras, que as habitam para prolongar a vida. E tudo recomeça, vezes sem conta, o tempo o permita.

Sinto-me um privilegiado por ter, em minha casa, no meu quintal, uma planta que alimenta a força da vida das borboletas Monarca.
Gostava que vocês participassem nesta demonstração da força da Terra para sobreviver.
Deixo alguns dados para perceberem melhor o que se passa:
um exemplo bastante interessante e complexo de interacção planta-animal é o caso da borboleta Monarca (Danaus plexippus) que se alimenta de várias espécies da família da falsa erva-de-rato (Asclepiadaceae). A Asclepia curassavica, por exemplo, é conhecida por causar vómitos e ataques cardíacos súbitos, sendo responsável pela morte de muitos animais em fazendas. A larva da borboleta Monarca consegue alimentar-se da planta e é imune aos efeitos desses glicosídeos cardíacos. Ela armazena-os nos seus tecidos. Após a fase de pupa (aquela pedra preciosa verde), as borboletas adultas voam e seu corpo retém as toxinas, inclusive nas asas.
Ao serem comidas por seu predador – a gralha Cyanocitta cristata – as borboletas provocam vómitos violentos. Acontece até, às vezes, serem expelidas pelo pássaro e conseguirem levantar voo após recuperarem. Depois de um susto desses, o pássaro não procura mais essas borboletas que ele reconhece facilmente devido às cores fortes e brilhantes de suas asas. Insectos que acumulam toxinas no seu corpo e as usam como defesa não precisam de se camuflar e podem ser até bem evidentes, o que facilita o reconhecimento pelo predador de que são perigosos.

Carrega em F5 e terás uma surpresa...
Nota: embora em jeito de história é tudo verdadeiro.
Gostaram?
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