Reestruturação na Ahold, implicações na Jerónimo Martins
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Publicado 17 Agosto 2006
Millennium sobe «targets» da Jerónimo e Modelo Continente
O Millennium bcp investimento aumentou o preço-alvo da Jerónimo Martins de 13,70 euros para 14,25 euros e melhorou também a avaliação da Modelo Continente, de 1,78 para 1,84 euros.
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Millennium bcp investimento aumentou o preço-alvo da Jerónimo Martins de 13,70 euros para 14,25 euros e melhorou também a avaliação da Modelo Continente, de 1,78 para 1,84 euros.
Num nota de «research de hoje, o Millennium explica que decidiu melhorar as avaliações das suas empresas, ao mudar o horizonte temporal dos dois «preço-alvo» de 2006 para 2007, «como é habitual nesta altura do ano», e também devido ao «aumento na taxa de juro sem risco utilizada em todos os nossos modelos de 3,75% para 4,25%».
A revisão para a Jerónimo Martins surge também na sequência dos resultados do primeiro semestre, bem como do reforço dos planos de investimento e da actualização das perspectivas para este ano por parte da empresa.
A recomendação para as acções da Jerónimo permanece em «neutral» e o Millennium bcp investimento continua sem atribuir «rating» à Modelo Continente, «tendo em conta a sua baixa dispersão bolsista e a sua saída de bolsa no curto prazo».
Negócio na Polónia mais que compensou comportamento negativo doméstico da JM
Em termos gerais, a reavaliação negativa dos negócios domésticos da JM, em particular do grossista, foi mais do que compensada pelo aumento do negócio polaco (Biedronka)» e «a nossa estimativa de resultados para este ano praticamente não sofreu alterações enquanto os resultados previstos para 2007 e 2008 foram revistos em alta em cerca de 4% cada», diz a analista Bárbara Ferreira.
A mesma fonte adianta que «as notícias recentes na Polónia em termos macro-económicos têm sido positivas enquanto a venda das lojas Leader Price pelo Casino à Tesco suporta uma avaliação para as operações polacas da JM superior à da nossa soma-das-partes para a JM».
O Millennium adianta que a JM «não compara especialmente bem com as restantes acções do nosso universo de cobertura (a quase totalidade das acções do PSI20), a acção encontra-se no limite superior do intervalo dos retalhistas europeus em termos de potencial de valorização até ao final do ano em consensos de mercado».
De acordo com o Millennium, a JM transacciona a 14,7 vezes os resultados esperados para 2007, contra 16,1x para os retalhistas franceses, oferecendo um crescimento anual de resultados de 5% em 2005-2007, contra 7% para os retalhistas franceses.
Em relação à Modelo Continente, Bárbara Ferreira lembra que a Sonae anunciou a sua intenção de exercer uma opção de compra em 9,09% da Modelo Continente sobre o Grupo Santander e de retirar a empresa de bolsa a 2,05 por acção, um valor 11% acima do nosso preço alvo para o final de 2007.
Os múltiplos da Modelo Continente a 2,05 por acção são: 15.4x EBIT previsto para 2007 e 17.5x resultados previstos para 2007, contra 14 vezes e 15.7 vezes ao nosso preço alvo respectivamente. Os retalhistas franceses actualmente transaccionam a 11.8 vezes o EBIT previsto para 2007 e a 16.1 vezes os resultados previstos para 2007.
Reestruturação na Ahold, implicações na Jerónimo Martins
Reestruturação na Ahold pode levar à venda da Jerónimo Martins Retalho
Os fundos de investimento Centauros Capital e Paulson & Co. estão a pressionar a Ahold a efectuar uma profunda reestruturação do seu negócio, que, segundo os analistas do BPI, pode originar a venda dos 49% que a empresa holandesa tem na Jerónimo Martins Retalho (JMR).
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Os fundos de investimento Centauros Capital e Paulson & Co. estão a pressionar a Ahold a efectuar uma profunda reestruturação do seu negócio, que, segundo os analistas do BPI, pode originar a venda dos 49% que a empresa holandesa tem na Jerónimo Martins Retalho (JMR).
Numa nota de «research» de hoje, o BPI afirma que esta pressão dos accionistas da Ahold é potencialmente positiva para a Jerónimo Martins, pois «coloca mais pressão para a gestão da Ahold implementar uma reestruturação alargada» dos seus negócios.
O Centauros Capital e o Paulson & Co., que em conjunto detém 6,4% do capital social da Royal Ahold, afirmaram que a empresa holandesa deveria alienar a sua unidade norte-americana para concentrar o seu negócio na Europa. Para os fundos, a Ahold poderia valer mais de 9 euros por acção, pelo menos mais 26% do que o valor de fecho das acções na passada sexta-feira, caso a companhia fosse reestruturada.
O BPI acredita que este plano pode implicar «a venda de activos não ‘core’, incluindo a posição de 49% que detém na JMR», a subsidiária da Jerónimo Martins para o negócio do retalho em Portugal.
Esta empresa, criada em 1992, opera 192 supermercados em Portugal, das marcas Pingo Doce e Feira Nova.
O BPI considera que a potencial aquisição da posição da Ahold na JMR será positiva para a Jerónimo Martins, pois irá permitir uma maior apropriação de «cash flow» gerado por este negócio, alavancar o seu balanço (a dívida líquida sobre o EBITDA passaria de 1,5 para 3 vezes).
As acções da Jerónimo Martins subiam 0,22% para 13,40 euros.
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