Caldeirão da Bolsa

Quanto diminuiria o defice se o numero de deputados

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por arocha » 10/6/2006 20:56

Sabes lá o que é ser pedreiro, trolha e essa treta toda.....Sabes lá o que é carregar baldes de cimento, agora só à gruas. Sabes lá o que é a vida meu caro. Pelo que leio do caro forense..... Cala-te pá. Manda palpites de bolsa. Se calhar o caro forense é daqueles 60.000 que ficam de fora, como em todos os concursos públicos e privados, só não têm o mesmo impacto social.
 
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por pedras11 » 10/6/2006 20:14

Já agora respondendo ao tópico, é evidente que devia haver redução do número de deputados, secretários de estado, ministros, etc. etc.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"

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por pedras11 » 10/6/2006 20:08

arocha Escreveu:Ena pá vocês não imaginam o que é ser prof agora, desiludam-se todos aqueles que vêm a educação (já não digo mais) como à 10 anos


Eh pá então porque há tanta gente a concorrer, até ficam 60000 de fora. Eu posso dizer que não imaginas o que é ser pedreiro, mineiro, trolha, lixeiro, eh eh.
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por arocha » 10/6/2006 19:09

Nos serviços de saúde as coisas são bem, muito piores. A nível de absentismo, de prática clínica, produtividade, rácio médico/doente, ocupação de blocos operatórios, medicamentos. Só que é mais fácil "malhar" nos profs e no absentisnmo deles. Porquê? Fácil: 5 minutos de atraso tem falta de 2 tempos (agora só um tempo). Nas empresas e noutros serviços públicos, a desculpa ou a flexibilidade no horário permite compensar. Saída urgente por qualquer motivo, desde ir ao banco a casa fechar a água etc. o prof. tem de ter falta. Os outros, eu já venho, é só um saltinho. Etc...etc...etc...Ena pá vocês não imaginam o que é ser prof agora, desiludam-se todos aqueles que vêm a educação (já não digo mais) como à 10 anos. Atenção, mas aqueles que estão no terreno (entenda-se a dar aulas, a lidar com alunos)são os maus da fita, e com tantos problemas. Aqueles que estão a exercer outras funções, mas não deixam de ser professores, por muito que trabalhem, nunca se podeerão comparar aos que estão no terreno e fazem verdadeiramente "girar" uma escola. Professores noutros serviços, desde gestão, Direcções Regionais, noutros ministérios etc...e.tc...são sempre muito bem vistos por todos.Trabalham, mas é muito melhor. Dorme-se bem e tudo. Muito boa tarde e bom fim-de-semana e desculpem o desabafo, porque isto é um tema tão recorrente e tão mal tratado,e compreendido, sobretudo por ignorantes que não percebem nada de educação e mandam palpites. Como em todos os serviços e sectores de actividade à bons e maus profissionais. Falo com o conhecimento de quem trabalha à 33 anos, quer no sector público quer no privado. Com 2 licenciaturas, mestrados e especializações em gestões e companhia limitada e muita, mas mesmo muita, experiência desta vida.
 
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Já sei que me vou arrepender...

por Cardoso » 10/6/2006 17:17

Já sei que me vou arrepender de responder ao Incognitus, mas... :wink:

Será que o exemplo da saúde (para não estarmos sempre a discutir os profs) é assim tão mau quando comparado com os outros?

Ou será que o Incognitus defende é que o SNS seja destruído e que se adopte um modelo mais à Americana onde quem tem dinheiro tem acesso a cuidados de saúde e quem não tem...


É claro que se pode sempre fazer melhor com os recursos humanos que há (basta ver o exemplo da exploração que os bancos fazem dos seus funcionários) mas será que a grande mudança que defende não implica
corte nos serviços prestados? Não seria melhor explicar isso às pessoas?
 
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por Incognitus » 10/6/2006 16:09

Isso são é contas extremamente irrelevantes, ainda que moralmente as ditas reformas sejam muito reprováveis, e pudéssemos alegremente viver com menos deputados.

Pelo contrário, ao focarem-se sistematicamente as atenções em deputados, abusos, políticos, etc, está-se a esquecer o essencial, que é:

1) Uma máquina do Estado extremamente pesada em número de pessoas e extremamente ineficiente em termos de rácios internacionais por função (educação, saúde, justiça, etc);

2) Várias categorias extremamente numerosas excessivamente bem pagas em final de carreira e reforma (novamente educação, saúde, justiça ...).

Sem desprimor para os inúmeros abusos dos políticos nos mais variados casos, os tachos, as aberrações dos deputados e do Banco de Portugal, etc ... Importa entender ONDE está o verdadeiro problema.
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por Kabum » 10/6/2006 14:36

Isso são contas que não (lhes) interessa fazer... :wink:
 
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Quanto diminuiria o defice se o numero de deputados

por Vic » 10/6/2006 14:01

fosse reduzido para 100/150???

E se não tivesses direito á reforma por inteiro ao fim de 12 anos como deputados, independentemente da idade que tenham ao fim desses 12 anos???
 
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