Teixeira dos Santos acusa sindicatos
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Sindicatos...
Já alguém viu um sindicato a dizer publicamente "abdicamos disto ou daquilo"?
Alguém vê greves sem ser na função pública, nos transportes, etc. É sempre no Estado. É coincidência?
Todos dizem que o Estado está mal gerido, inclusivé os sindicatos. E é precisamente aí que existem as greves para exigir mais direitos...
Tenham dó. Os sindicatos da função pública são um cancro neste país.
E o problema não está nos dirigentes de topo que recebem mal em relação ao privado, nem nas funções menos assalariadas que existem no estado. O problema essencialmente reside nos 80% que estão no meio desta faixa.
Se a grande maioria das pessoas da função pública acha que é mal paga e é explorada, despeçam-se e procurem trabalho no privado! (devem conseguir melhores condições de certeza...
)
A propósito dessa reunião de hoje, veio o Sr de um sindicato da função publica (se não me engando é o dos quadros técnicos) a dizer qualquer coisa como isto:
"Antes ainda tínhamos direito ao despedimento, para ganhar uma indeminização"
Se isto não é querer tacho, então não sei o que é.
Peço desculpa se o tom deste post é algo agressivo, mas já não existe paciência para este tipo de sindicalismo que apenas defende os que já lá estão e são do sistema, e prejudica constantemente quem quer trabalhar!
Lanço apenas só mais uma questão. Acham que algum patrão no seu perfeito juizo dispensa que trabalha bem e quer trabalhar? Liberalizem a Lei do Trabalho, porque esta só serve a quem não quer fazer nada.
Alguém vê greves sem ser na função pública, nos transportes, etc. É sempre no Estado. É coincidência?
Todos dizem que o Estado está mal gerido, inclusivé os sindicatos. E é precisamente aí que existem as greves para exigir mais direitos...
Tenham dó. Os sindicatos da função pública são um cancro neste país.
E o problema não está nos dirigentes de topo que recebem mal em relação ao privado, nem nas funções menos assalariadas que existem no estado. O problema essencialmente reside nos 80% que estão no meio desta faixa.
Se a grande maioria das pessoas da função pública acha que é mal paga e é explorada, despeçam-se e procurem trabalho no privado! (devem conseguir melhores condições de certeza...
A propósito dessa reunião de hoje, veio o Sr de um sindicato da função publica (se não me engando é o dos quadros técnicos) a dizer qualquer coisa como isto:
"Antes ainda tínhamos direito ao despedimento, para ganhar uma indeminização"
Se isto não é querer tacho, então não sei o que é.
Peço desculpa se o tom deste post é algo agressivo, mas já não existe paciência para este tipo de sindicalismo que apenas defende os que já lá estão e são do sistema, e prejudica constantemente quem quer trabalhar!
Lanço apenas só mais uma questão. Acham que algum patrão no seu perfeito juizo dispensa que trabalha bem e quer trabalhar? Liberalizem a Lei do Trabalho, porque esta só serve a quem não quer fazer nada.
Rura
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Palavras leva-as o vento...
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Kostta, não se vai tratar de destruição, e sim de adaptação ao possível.
Obviamente quando o IVA já é 21% do preço de tudo, os impostos sobre os combustíveis já são 100-150% do custo destes e por aí em diante, o lado da receita está esgotado.
Obviamente quando o IVA já é 21% do preço de tudo, os impostos sobre os combustíveis já são 100-150% do custo destes e por aí em diante, o lado da receita está esgotado.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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À medida que os movimentos de capitais se tornam mais fáceis, vai existir uma grande surpresa quanto à disponibilidade que o capital tem para investir num local onde o Estado se comporta como comporta em Portugal.
Quem obtém o seu rendimento a partir do Estado pode bem começar a preparar-se concorrer com o resto da população no préstimo de serviços e produção de bens, porque o sistema actual está a correr rapidamente para a ruína.
Até já os políticos compreenderam isso, como se torna óbvio pelas medidas recentes do PS. O facto de estarem a propor que apenas 1/3 dos professores possam atingir o topo de carreira é disso mostra. Se todos os professores pudessem atingir o topo de carreira, para aí 1/4 da população activa portuguesa trabalharia apenas para sustentar esses 1/40 da população activa.
Isto é algo matematicamente incomportável. A defesa disto é impossível, porque a sua praticabilidade é impossível também. Segue-se um período de adaptação ao possível ...
Quem obtém o seu rendimento a partir do Estado pode bem começar a preparar-se concorrer com o resto da população no préstimo de serviços e produção de bens, porque o sistema actual está a correr rapidamente para a ruína.
Até já os políticos compreenderam isso, como se torna óbvio pelas medidas recentes do PS. O facto de estarem a propor que apenas 1/3 dos professores possam atingir o topo de carreira é disso mostra. Se todos os professores pudessem atingir o topo de carreira, para aí 1/4 da população activa portuguesa trabalharia apenas para sustentar esses 1/40 da população activa.
Isto é algo matematicamente incomportável. A defesa disto é impossível, porque a sua praticabilidade é impossível também. Segue-se um período de adaptação ao possível ...
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Quais cabeças iluminadas? Eu apenas constatei que se perguntarem a quem paga o estado de coisas presente se prefere pagar o estado de coisas presente ou despedir 500000 pessoas, os contribuintes escolhem a segunda alternativa.
É uma constatação.
Dá-me a ideia que quem está no "receiving end" pensa que a árvore das patacas nunca secará. Não é bem assim.
É uma constatação.
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Sr. Ulisses é favor de preparar-se para bloquear este tópico. Eu não alimento discussão e pode muito bem comprovar pelo IP, mas os mesmos voltam a desafiar a paciência. É lamentável a forma perseguidora de meia dúzia de cabeças iluminadas que só podem estar mergulhadas numa enorme frustração.
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Se fizerem um referendo com todas as pessoas envolvidas, saem do Estado não 100000, mas 500000 pessoas ...
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Então, mas estes ministros não sabem que para se chegar a uma resolução, ela terá que passar por uma troca de ideias com os sindicatos, sempre foi assim, porque deixará agora de ser, porque há-de ser apenas 3 ou 4 carolas, que querem resolver isto.
Penso que terão que haver mexidas, mas ponham também os sindicatos a lançar propostas, eles têem, ou deviam de ter e depois procurava-se chegar a um acordo.
Pode levar um pouco mais de tempo, ma ponha-se toda a gente a discutir, ou um governo porque tem maioria, pensa que pode fazer de um país o que bem entende ?
Antigamente é que se fazia isso, e porque tal se passava, fez-se um 25 de Abril, ou será que tem que se fazer outro ?
Vejo por aí muita gente que votou PS extremamente descontente e arrependida, já agora se o PS se acha assim tão certo, porque não fazer-se um referendo junto das pessoas envolvidas, ou eles entendem todos os FP como carne para canhão ?
Penso que terão que haver mexidas, mas ponham também os sindicatos a lançar propostas, eles têem, ou deviam de ter e depois procurava-se chegar a um acordo.
Pode levar um pouco mais de tempo, ma ponha-se toda a gente a discutir, ou um governo porque tem maioria, pensa que pode fazer de um país o que bem entende ?
Antigamente é que se fazia isso, e porque tal se passava, fez-se um 25 de Abril, ou será que tem que se fazer outro ?
Vejo por aí muita gente que votou PS extremamente descontente e arrependida, já agora se o PS se acha assim tão certo, porque não fazer-se um referendo junto das pessoas envolvidas, ou eles entendem todos os FP como carne para canhão ?
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Boas,
Aí concordo em absoluto com o MDF.
Pessoalmente, a minha opinião, vai no sentido em que hoje em dia as organizações sindicais (refiro-me a Portugal, e salvo raras excepções de que não se ouve falar), são a principal barreira ao progresso, e a principal razão para saída de empresas do país (posso estar a exagerar, aceito isso).
Mas aquilo que acontece hoje com a fábrica da Opel na Azambuja, aquilo que ia acontecendo com a Autoeuropa (onde ouve um grupo de iluminados trabalhadores que se opôs e não vinculou a posição do sindicato) e aquilo que vai acontecendo pelo sector téxtil, é o melhor exemplo disso mesmo.
Seguissem os exemplos dos sindicatos alemães, e prestavam um melhor serviço quer ao país, quer aos trabalhadores que supostamente deviam representar.
Quando nada houver para defender, quero ver o que eles defendem.
Um abraço
Aí concordo em absoluto com o MDF.
Pessoalmente, a minha opinião, vai no sentido em que hoje em dia as organizações sindicais (refiro-me a Portugal, e salvo raras excepções de que não se ouve falar), são a principal barreira ao progresso, e a principal razão para saída de empresas do país (posso estar a exagerar, aceito isso).
Mas aquilo que acontece hoje com a fábrica da Opel na Azambuja, aquilo que ia acontecendo com a Autoeuropa (onde ouve um grupo de iluminados trabalhadores que se opôs e não vinculou a posição do sindicato) e aquilo que vai acontecendo pelo sector téxtil, é o melhor exemplo disso mesmo.
Seguissem os exemplos dos sindicatos alemães, e prestavam um melhor serviço quer ao país, quer aos trabalhadores que supostamente deviam representar.
Quando nada houver para defender, quero ver o que eles defendem.
Um abraço
O que é um cínico? É aquele que sabe o preço de tudo, mas que não sabe o valor de nada.
Teixeira dos Santos acusa sindicatos
Regime de mobilidade aprovado ontem em CM
Teixeira dos Santos acusa sindicatos de estarem contra reforma da Administração Pública
02.06.2006 - 16h27 Lusa
O ministro das Finanças e da Administração Pública, Fernando Teixeira dos Santos, acusou hoje os sindicatos de estarem constantemente contra qualquer proposta de reforma do sector, o que revela a vontade de manterem a situação actual.
Teixeira dos Santos afirmou aos jornalistas que as estruturas sindicais estão contra todas as propostas de alteração e apontou como exemplos a reestruturação das carreiras e o sistema de avaliação.
"Dizem que são a favor das carreiras, mas estão contra a proposta do Governo. Dizem que são a favor de uma avaliação na função pública, mas são contra a proposta do executivo", criticou o ministro, concluindo que os sindicatos "estão contra a mudança na administração pública".
A Frente Sindical da Administração Pública (Fesap) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (Ste) opuseram-se hoje ao actual texto da proposta do regime de mobilidade dos funcionários públicos, justificando que é o primeiro passo para o despedimento.
O ministro sublinhou ainda que a proposta é para ser discutida e aperfeiçoada com as sugestões dos sindicatos.
O novo regime de mobilidade dos funcionários públicos, aprovado ontem em Conselho de Ministros, prevê mecanismos de mobilidade geral, que já existem e que têm a ver com a troca, cedência ou destacamento de funcionários entre serviços, e mecanismos de mobilidade especial.
São estes que têm criado maiores receios entre funcionários e sindicatos, por preverem várias fases de inactividade com perda gradual de remuneração.
Segundo o ministro, o processo de selecção dos trabalhadores para entrarem em situação de mobilidade especial depende da análise feita pelos serviços, que passará pela avaliação do funcionário, pelo seu percurso profissional, experiência e capacidade de adaptação ao serviço.
Teixeira dos Santos acusa sindicatos de estarem contra reforma da Administração Pública
02.06.2006 - 16h27 Lusa
O ministro das Finanças e da Administração Pública, Fernando Teixeira dos Santos, acusou hoje os sindicatos de estarem constantemente contra qualquer proposta de reforma do sector, o que revela a vontade de manterem a situação actual.
Teixeira dos Santos afirmou aos jornalistas que as estruturas sindicais estão contra todas as propostas de alteração e apontou como exemplos a reestruturação das carreiras e o sistema de avaliação.
"Dizem que são a favor das carreiras, mas estão contra a proposta do Governo. Dizem que são a favor de uma avaliação na função pública, mas são contra a proposta do executivo", criticou o ministro, concluindo que os sindicatos "estão contra a mudança na administração pública".
A Frente Sindical da Administração Pública (Fesap) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (Ste) opuseram-se hoje ao actual texto da proposta do regime de mobilidade dos funcionários públicos, justificando que é o primeiro passo para o despedimento.
O ministro sublinhou ainda que a proposta é para ser discutida e aperfeiçoada com as sugestões dos sindicatos.
O novo regime de mobilidade dos funcionários públicos, aprovado ontem em Conselho de Ministros, prevê mecanismos de mobilidade geral, que já existem e que têm a ver com a troca, cedência ou destacamento de funcionários entre serviços, e mecanismos de mobilidade especial.
São estes que têm criado maiores receios entre funcionários e sindicatos, por preverem várias fases de inactividade com perda gradual de remuneração.
Segundo o ministro, o processo de selecção dos trabalhadores para entrarem em situação de mobilidade especial depende da análise feita pelos serviços, que passará pela avaliação do funcionário, pelo seu percurso profissional, experiência e capacidade de adaptação ao serviço.
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