Caldeirão da Bolsa

Elogio público a MEDINA CARREIRA: Prós & Contras RTP 1

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por ptmasters » 31/5/2006 18:35

SGC Escreveu:As opiniões neste tópico já vão longas e muito de interessante foi dito.
No entanto proponho uma análise diferente.
Todos já estamos conscientes de que a despesa é superior á receita.Os governantes têm feito uma autentica campanha de lavagem ao cerebro dos Portugueses nesse sentido, e , vai daí toca a aumentar os impostos.
Como a despesa é grande o problema é do excesso de funcionários públicos,estou de acordo que serão quantativamente muitos.
Mas.... Eu que não sou economista,pergunto-me: Se os funcionários são tantos porque é que neste País se perde tanto tempo em filas para tratar qualquer assunto e acabamos por em vez de resolver o problema que fomos tratar virmos de lá com dois ou três?
No mundo empresarial temos que prestar um bom serviço para podermos facturar bem. Porque não melhorar a prestação dos serviços públicos, os serviços que nós pagamos com os nossos impostos para nos servirem melhor e de acordo com o elevado preço que pagamos por eles?
Já que temos gente a mais,que se for para o desemprego vamos ter de continuar a pagar, não os aproveita-los para prestar um bom serviço aos cidadãos, tendo uma atitude diferente,a de serem obrigados a resolver o problema dos contribuintes que lhes pagam o ordenado em vez de os atenderem com arrogancia e incompetência?
Porque não acabar com as filas de espera e os milhões de horas improdutivas que se perdem neste País?
Os portugueses pagam tanto ou mais impostos como os outros países Europeus. Só que nos outros Países o Estado existe para prestar apoio e ajudar a resolver os problemas dos cidadãos e empresas, cá existe para complicar a nossa vida.


Caro SGC,

Antes de mais, bem vindo ao fórum.

Enumero algumas formas de resolver os problemas que mencionou:

:arrow: reorganização de processos com a sua sistematização (levaria consequentemente à sua simplificação);
:arrow: chefias presentes (!!!) para tomar as medidas adequeadas consoante as situações;
:arrow: definição de objectivos específicos, individuais, mensuráveis e realistas a cada um dos funcionários, sendo estes avaliados no fim de cada ano e recompensados em função disso (premiar o mérito);
:arrow: definição de SLA's, que serviriam mais tarde para avaliar as chefias em função dos mesmos;
:arrow: finalmente, como o lugar é dado como eterno (a constituição não permite despedimentos), resulta em acomodação (salvo boas excepções que deverão existir), daí mais uma vez a importância da mudança da constiuição, mais que não seja para criar alguma pressão.

Não obstante, conheço alguns locais (câmaras municipais) onde esta reorganização de processos está em curso. Serão no fundo câmaras piloto de modo a replicar-se as mesmas práticas e processos nas demais câmaras.

1 ab
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por SGC » 31/5/2006 16:15

As opiniões neste tópico já vão longas e muito de interessante foi dito.
No entanto proponho uma análise diferente.
Todos já estamos conscientes de que a despesa é superior á receita.Os governantes têm feito uma autentica campanha de lavagem ao cerebro dos Portugueses nesse sentido, e , vai daí toca a aumentar os impostos.
Como a despesa é grande o problema é do excesso de funcionários públicos,estou de acordo que serão quantativamente muitos.
Mas.... Eu que não sou economista,pergunto-me: Se os funcionários são tantos porque é que neste País se perde tanto tempo em filas para tratar qualquer assunto e acabamos por em vez de resolver o problema que fomos tratar virmos de lá com dois ou três?
No mundo empresarial temos que prestar um bom serviço para podermos facturar bem. Porque não melhorar a prestação dos serviços públicos, os serviços que nós pagamos com os nossos impostos para nos servirem melhor e de acordo com o elevado preço que pagamos por eles?
Já que temos gente a mais,que se for para o desemprego vamos ter de continuar a pagar, não os aproveita-los para prestar um bom serviço aos cidadãos, tendo uma atitude diferente,a de serem obrigados a resolver o problema dos contribuintes que lhes pagam o ordenado em vez de os atenderem com arrogancia e incompetência?
Porque não acabar com as filas de espera e os milhões de horas improdutivas que se perdem neste País?
Os portugueses pagam tanto ou mais impostos como os outros países Europeus. Só que nos outros Países o Estado existe para prestar apoio e ajudar a resolver os problemas dos cidadãos e empresas, cá existe para complicar a nossa vida.
 
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por James Wheat » 31/5/2006 9:52

Keyser Soze Escreveu:no http://ablasfemia.blogspot.com

A Matemática é Anti-Social

Que ninguém fique com dúvidas: se queremos as nossas reformas, deixem de dar voz a cromos que decoraram a tabuada quando eram crianças. Calem o Medina Carreira. E deixem de ensinar a matemática nas escolas, de uma vez por todas.


Sabemos que esta corrente de opinião existe e está aliás muito bem alicerçada na sociedade portuguesa - de outra forma o despesismo gratuito e a distribuição injusta, irresponsável, oportunista e até mesmo avulsa de benesses, não nos teria conduzido à situação em que nos encontramos.

Eu estou com os Dr. Medina Carreira deste País e por mais que os 'regimentalistas' - de que este blog faz parte - queiram, se depender de mim não só não se calará a sua voz, como será cada vez mais ouvida e divulgada a sua mensagem.
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por Pata-Hari » 31/5/2006 7:36

(bem, pt, por acaso já estamos na cauda da europa com números piores que em alguns dos novos países da UE. E as previsões são de que cada vez nos afastaremos mais da média).
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por ptmasters » 31/5/2006 0:56

O homem repete-se porque... o problema repete-se.

Eu não digo que seja fácil (e não é mesmo), mas isso não invalida que ano atrás de ano ao constatar-se sistematicamente os mesmo problemas, que por causa disso nos calemos.

NÃO!!! Existe uma certa responsabilidade, sem ser por causa disso profeta da desgraça, em continuar a ser exigente.

Ninguém diz que as intenções estão erradas! Mas essas intenções têm de tomar forma!!!

O que realço acima de tudo do discurso do MC, e que considero relevante - sim, porque os problemas já como muitos aqui disseram, já se conhecem -, é que não se faça uma festa ou que se pense que chegou a primavera, quando o crescimento económico foi de umas décimas e já se proclama que estamos em retoma!!! Até parece que já se fez tudo. O alerta vai exactamente para o lado, em que é preciso continuar, persistir e não deixar pairar a idéia que isto já está nos eixos.

Há que dar tempo, mas não se pode dar tréguas.

Pode-se ter atingido uma meta, mas de longe o objectivo.

O que é que é 1% de crescimento do PIB????? Dá para quê? Eu digo-vos: para daqui a uns anos estarmos na cauda da europa dos 15, dos 25 ou dos 27.

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Re: Essa é Boa

por Agoudal » 31/5/2006 0:08

Ticker Escreveu:
Gostava que o Sr. Forista Denunciasse Qual o TOC que Faz contabilidade Paralela.




O meu só não o faz porque eu não deixo... E disse-me ele impressionado: "é normal"...

Apesar disso, quero deixar claro que na minha opinião, os TOC, que têm que fazer a 2ª contabilidade (porque tb não serão todos) a isso são obrigodos pelo "mercado" em que muitos gestores/empresários esperam à priori esse comportamento...

A "camisa de forças" está em todo o lado... mas não vale a pena assobiar pró lado...


Não vi o programa... estava a caldeirar... mas tenho opinião sobre o que por aqui se tem escrito...

De uma forma geral concordo com os colegas que têm apresentado os problemas do país como estando relacionados com corrupção e desonestidade...

Relativamente ao Senhor Medina Carreira, Ministro de Soares e também Secretário de Estado do Orçamento já nos anos oitenta... pessoalmente, comecei por ser seu admirador - já lá vão 10 anos... Mas aquilo a que tenho assistido nos últimos 4 tem sido: crítica feróz dos governantes do momento, dizendo que a despesa tem que diminuir e que a balança comercial tem que inverter... Depois vem a Dra Manuela Ferreira Leite fazer cortes por aqui e por acolá e o homem bate palmas... parece que vai para casa, está 6 meses a fazer contas e volta para a televisão dizer que os governantes são muito maus e que têm que reduzir a despesa e aumentar as exportações... Vem o Sr bagão Félix e corta mais aqui e acolá... e o Sr MC, escaldado, não bate pálmas efusivamente mas dá valor à coragem do ministro... vai para casa mais 6 meses... faz contas e mais contas e o resultado é: vai para a TV divulgá-lo... "isto está muito mau, tem que se cortar na despesa e diminuir as importações... estes governos são incompetentes"... aparece depois o Sr Sócrates, corta reformas, corta maternidades, corta institutos públicos e o Sr MC... desconfiado mal responde que con...corda... mas vai para casa fazer contas... agora que passaram seis meses... afinal o que é que ele disse ontem???



O problema é que não temos só um MC... temos vários que estão sempre a dizer o mesmo... Já agora quem é que ontem, no P & C falou da corrupção que alastra pelo país????

Estáva lá a Maria José Morgado??!!??
Essa sim o que lá andou a fazer é o que anda agora a defender...



Alex Tomás Escreveu:6. Por último, e algo que nunca vi ninguem falar: os Sindicatos em Portugal. Porque é que toda a gente tem medo de falar destes caramelos? principalmente aqueles 2: UGT e CGTP?
Há muito tempo que venho dizendo isto (com amigos com quem falo sobre estes temas), que os lideres desses sindicatos estao ultrapassados no tempo. Continuam a reinvindicar o mesmo desde sempre. As metas sao outras, os tempos sao outros... porque nao renovam as pessoas com novas ideias e adaptadas ao mundo global em que estamos?


Há quem saiba que por essa Europa fora, e até EU, a relação entre patronato e sindicatos funcionam de forma equilibrada... colocam os interesses comuns à frente dos interesses distintos... infelizemnte em Portugal os patrões não se entendem (AEP, AIP e CIP, andam à anos para o tentar fazer) e obviamente não se entendem com os sindicatos... tenho contactado com sindicatos e com associações patronais... e no meu ponto de vista se os sindiatos estão de olhos tapados, as Ass Patronais estão cegas (de poder)...
Ainda estou com dúvidas. Mesmo assim corro o risco.
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por Dwer » 30/5/2006 21:42

eheheh... BLASFÉMIA!!!
Abraço,
Dwer

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por Keyser Soze » 30/5/2006 21:40

no http://ablasfemia.blogspot.com


A Matemática é Anti-Social

Ontem, no Prós e Contras, um tal Medina Carreira veio outra vez enfadar a plebe, exibindo uns quadros cheios de rectângulos obtusos e linhas tortas às cores que, segundo ele, servem para demonstrar que Portugal está na senda de inviabilidade e que, se o estado social não engatar a marcha-atrás e cortar na despesa pública, vai à falência.

É claro que aquilo é só conversa e quem percebe realmente destas coisas sabe que o essencial é calar o Medina de uma vez por todas, como muito bem se pode ler aqui:

«Quanto a Medina Carreira aproveito para suplicar a José Sócrates para lhe arranjar um qualquer cargo, enquanto o homem se entreter poupa-nos as suas desgraças.»

Muito bem. Se não forem os sindicalistas e os funcionários públicos a retratar devidamente o tal Medina, mais ninguém o faz. O estado somos nós, a despesa pública é o fundamento do estado pós-moderno e é óbvio que Portugal não se pode desenvolver sem mais investimento do estado, sem mais gastos sociais e sem emprego público.

O que já está provado e comprovado, é que a aritmética é nociva para a nação, a estatística atormenta o nosso futuro e esse tal Medina usa e abusa destas operações de soma e subtracção anti-sociais para dividir o povo e multiplicar a mensagem neo-liberal.

Como se já não bastasse o uso sinistro das contas de somar para investir contra as despesas do estado, agora recorrem cada vez mais a know-how anti-social, que se caracteriza pelo uso sistemático de casas decimais num sentido reiteradamente anti-progressista e com o objectivo evidente de descredibilizar a governação moderna.

Temos que pôr cobro a isto. É óbvio que Portugal só tem dois caminhos.

Um é o caminho dos profetas da desgraça, esta praga de tipos que têm a mania de fazer contas, somam alíneas com despesas e tentam convencer-nos que que sabem os totais, esgrimem conceitos políticos suportados em horríveis quadros com muitos algarismos, utilizam expressões esotéricas como défice, pibe, saldo orçamental ou dívida pública, atiram-nos à cara com dolorosas percentagens neo-liberais e são useiros e vezeiros em pôr o sinal menos à frente de números só para dizer que está mal.

Outro caminho é continuar a construir o Estado Social, um conceito desenvolvido a partir de vontades, desejos e anseios dos cidadãos e que não precisa para nada do contributo da matemética economicista. O Estado Social solidifica-se na criação do sublime e não através de taxas, algarismos, contas, gráficos e outras entidades abstractas que só perturbam a desejada evolução.

Esta última opção é a correcta e é a que garante que os nossos filhos poderão viver amparados num verdadeiro estado protector, sem serem obrigados a arriscar a sua existência em prol de uma sociedade feroz. Nenhum pai deseja que os filhos suportem as angústias do risco do radicalismo liberal do deve e do haver.

Quem pretende ter um país livre de constrangimentos finaceiros e do horror económico, tem que emudecer de vez os agoireiros da calamidade que gritam que o estado não vai ter dinheiro para nos pagar a reforma, como se o dinheiro fosse coisa tangível e não aquilo que realmente é, um estado de espírito.

Que ninguém fique com dúvidas: se queremos as nossas reformas, deixem de dar voz a cromos que decoraram a tabuada quando eram crianças. Calem o Medina Carreira. E deixem de ensinar a matemática nas escolas, de uma vez por todas.
Ontem, no Prós e Contras, um tal Medina Carreira veio outra vez enfadar a plebe, exibindo uns quadros cheios de rectângulos obtusos e linhas tortas às cores que, segundo ele, servem para demonstrar que Portugal está na senda de inviabilidade e que, se o estado social não engatar a marcha-atrás e cortar na despesa pública, vai à falência.

É claro que aquilo é só conversa e quem percebe realmente destas coisas sabe que o essencial é calar o Medina de uma vez por todas, como muito bem se pode ler aqui:

«Quanto a Medina Carreira aproveito para suplicar a José Sócrates para lhe arranjar um qualquer cargo, enquanto o homem se entreter poupa-nos as suas desgraças.»

Muito bem. Se não forem os sindicalistas e os funcionários públicos a retratar devidamente o tal Medina, mais ninguém o faz. O estado somos nós, a despesa pública é o fundamento do estado pós-moderno e é óbvio que Portugal não se pode desenvolver sem mais investimento do estado, sem mais gastos sociais e sem emprego público.

O que já está provado e comprovado, é que a aritmética é nociva para a nação, a estatística atormenta o nosso futuro e esse tal Medina usa e abusa destas operações de soma e subtracção anti-sociais para dividir o povo e multiplicar a mensagem neo-liberal.


Como se já não bastasse o uso sinistro das contas de somar para investir contra as despesas do estado, agora recorrem cada vez mais a know-how anti-social, que se caracteriza pelo uso sistemático de casas decimais num sentido reiteradamente anti-progressista e com o objectivo evidente de descredibilizar a governação moderna.

Temos que pôr cobro a isto. É óbvio que Portugal só tem dois caminhos.

Um é o caminho dos profetas da desgraça, esta praga de tipos que têm a mania de fazer contas, somam alíneas com despesas e tentam convencer-nos que que sabem os totais, esgrimem conceitos políticos suportados em horríveis quadros com muitos algarismos, utilizam expressões esotéricas como défice, pibe, saldo orçamental ou dívida pública, atiram-nos à cara com dolorosas percentagens neo-liberais e são useiros e vezeiros em pôr o sinal menos à frente de números só para dizer que está mal.

Outro caminho é continuar a construir o Estado Social, um conceito desenvolvido a partir de vontades, desejos e anseios dos cidadãos e que não precisa para nada do contributo da matemética economicista. O Estado Social solidifica-se na criação do sublime e não através de taxas, algarismos, contas, gráficos e outras entidades abstractas que só perturbam a desejada evolução.

Esta última opção é a correcta e é a que garante que os nossos filhos poderão viver amparados num verdadeiro estado protector, sem serem obrigados a arriscar a sua existência em prol de uma sociedade feroz. Nenhum pai deseja que os filhos suportem as angústias do risco do radicalismo liberal do deve e do haver.

Quem pretende ter um país livre de constrangimentos finaceiros e do horror económico, tem que emudecer de vez os agoireiros da calamidade que gritam que o estado não vai ter dinheiro para nos pagar a reforma, como se o dinheiro fosse coisa tangível e não aquilo que realmente é, um estado de espírito.

Que ninguém fique com dúvidas: se queremos as nossas reformas, deixem de dar voz a cromos que decoraram a tabuada quando eram crianças. Calem o Medina Carreira. E deixem de ensinar a matemática nas escolas, de uma vez por todas.
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por charles » 30/5/2006 20:56

temos de ter alguma cuidado com as visoes demasiadamente pragmaticas e radicais, embora nao tenha visto este pros e contras , ja tenho assistido a varias palestras e entrevistas do prof medina carreira, e a visao demasiado catastrofista e negativa do pais nao ajuda nada á retoma.....

estar de fora a dar a opinião é muito fácil, estar lá fazer obra e reestruturar o estado de certeza que é muito diferente, e o pior é que muitos dos que falam de fora ja la estiveram e o estado a que o estado chegou tambem tem a assinatura destes senhores , para mim até eu sentir o contrario são todos uns ilusionistas.

identificar os problemas todos somos capazes de o fazer com mais ou menos floreados o problema é a solução e eu estou um pouco farto de ouvir uma serie de intelectuais economistas etc... falarem nos ultimos 20 anos e pactos de regime, soluçoes de medio longo prazo que sustentem todo este sistema assente na corrupçao, nada se ve ......bem parece que agora se esta a ver a luz ao fundo do tunel pelo menos a nivel de impostos isto parece mais controlado...vamos ver se no futuro isto vai ter continuidade....
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por pedras11 » 30/5/2006 20:32

ptmasters Escreveu: :arrow: Se é novo cliente, que pede para não contabilizar todas as vendas (e diga-se de passagem que foram em boa verdade, estabelecimentos com ligação à restauração - cafés, restaurantes e...imagine-se, ervanárias...) simplesmente RECUSE;


Será por isso que a restauração em Lisboa é mais cara :mrgreen: :?:
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"

Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges

Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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por Camisa Roxa » 30/5/2006 20:25

ptmasters, subscrevo

aliás, eu não estou contra os TOCs pois a minha esposa é TOC, eu estou é contra os TOCs que não são sérios, prejudicam-se a eles próprios e ao país

aliás, recorrendo mais uma vez a um familiar meu que é inspector de finanças, todos sabemos que na restauração e pequeno comércio a retalho as registadoras têm truques de origem para subfacturar, ora agora quando há uma inspecção das finanças eles levam o componente da registadora onde está o programa e têm técnicos que analisam as instruções para verificar se há viciação...
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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
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Re: por mim

por Dwer » 30/5/2006 18:26

mcarvalho Escreveu:pode gritar à vontade mas, não fique desesperado
senão imita o Prof Freitas do Amaral.. tem que ser ministro de qualquer coisa e de qualquer governo... o que tem é de ser ministro


Uma das coisas que o Medina Carreira disse ontem foi que havias especialistas em falatório de forma a que não se fizesse nada.
Esta é típica. Já lá esteve e também não fez nada. Não interessa que tenha sido há trinta anos. Qualquer argumento é bom para nada fazer.
Abraço,
Dwer

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por Dark » 30/5/2006 18:26

E são estes e deste calibre os deputados desta pobre nação.

E somos nós os responsáveis por eles lá estarem.

Círculos uninominais nas próximas eleições , já!

Correndo o risco de eleger caciques pelo que sei, pior não ficaríamos concerteza. :evil: :evil: :evil:

Temos o país que merecemos e merecemos aquilo que somos, dizia-me um velho jesuíta professor de filosofia !

E não é que ele tinha razão ??? :oops: :oops: :oops:

Triste sina a tua pobre Portugal...
Cmpts
Dark


Quando lhe mostramos a Lua, o imbecil repara no dedo ...
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por mcarvalho » 30/5/2006 18:21

Estarei a ler bem ?!?!? É inacreditável... !! Preferível alterar do que ter meia duzia de deputados ?!?!?

O respeito que tenho por si Ulisses, e pelos intervenientes no forum, é que me impede de desgastar a tecla das 'Caps' para mandar estes cab... todos à grande p.... q os p... !!!!!


Caro James
subscrevo
um abraço
mcarvalho
 
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por arez » 30/5/2006 18:20

subscrevo e :clap:
 
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por James Wheat » 30/5/2006 18:16

"O Parlamento aprovou hoje a alteração do horário dos trabalhos do próximo dia 21 de Junho, para que os deputados da Assembleia da República possam assistir em directo à partida de futebol entre Portugal e o México da fase de grupos do Mundial de Futebol da Alemanha.
A proposta de alteração foi aprovada por todos os líderes parlamentares dos
partidos políticos e pelo presidente do Parlamento, Jaime Gama.
O jogo entre Portugal e o México do campeonato do mundo futebol vai ter início às 15 horas do dia 21 de Junho, hora a que normalmente se realiza o plenário no Parlamento. Com esta alteração, a sessão de trabalhos terá início às dez da manhã.
Para António Montalvão, vice-presidente do PSD, é «preferível termos uma sessão parlamentar eficaz de manhã, do que termos meia dúzia de deputados à tarde»[/b], em declarações citadas pela agência EFE.
José Junqueiro, do Partido Socialista, acrescentou que as comissões parlamentares se vão reunir após o jogo e assim, «não prejudicaremos os trabalhos do Parlamento».

Estarei a ler bem ?!?!? É inacreditável... !! Preferível alterar do que ter meia duzia de deputados ?!?!?

O respeito que tenho por si Ulisses, e pelos intervenientes no forum, é que me impede de desgastar a tecla das 'Caps' para mandar estes cab... todos à grande p.... q os p... !!!!!
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por ptmasters » 30/5/2006 18:02

bibinha Escreveu:Estou a verificar que neste forum estão representados muitos TOCs, que segundo sei se equiparam aos funcionários publicos, sem ofensa, isto no que diz respeito ao número de membros, que deve andar pelos 100.000. Agora não me venham com moralismos que todos sabemos que existem contabilidades paralelas. Os proprios Tocs por análise aos elementos que lhes chegam conseguem comprovar tal facto. O caso mais grave passa-se a nível dos cafés e restaurantes que fazem contratos com determinada marca de café onde recebem antecipadamente um determinado valor que varia consoante a quantidade de kg de café consumidos, mas que pode rondar facilmente os 30 a 50 mil euros, e depois quando descarregam os kgs de café consumidos vai-se dar conta que 1 kg de café muitas vezes só da para uma 60/70 "bicas".

A culpa não é dos Tocs, sobretudo agora com a responsbilização que estão sujeitos face às demonstrações fiscais, mas que sabem que algo se passa isso sabem-no.



Boas,

Citei a Bibinha, como podia ter citado muitos outros, nesta troca de impressões de TOC's para aqui e TOC's para ali. Deixem-me vos dizer que também sou TOC, e sendo igualmente sócio-gerente duma empresa de contabilidade. Nos casos em que se apercebam de tal situação têm duas hipóteses, que é como já fiz uma boa meia-dúzia de vezes :

:arrow: Se é novo cliente, que pede para não contabilizar todas as vendas (e diga-se de passagem que foram em boa verdade, estabelecimentos com ligação à restauração - cafés, restaurantes e...imagine-se, ervanárias...) simplesmente RECUSE;
:arrow: Se é cliente actual: denuncie depois de diversas tentativas de primeiro avisar o sujeito passivo; 2º de enviar uma carta registada ao sujeito passivo; 3º de participar à CTOC

o dinheiro não é tudo, e para aquilo que tento fazer todos os dias, tudo o que menos quero é dores de cabeça suplementares. Prezo por viver bem em consciência.

Se vos disser que, existe inclusivé software de facturação no mercado, de uma empresa bem conhecida e com milhares de cópias por aí espalhadas, em que divulgam a password técnica onde depois é possível suprimir facturas sendo as mesmas todas re-indexadas novamente.... Já havia denunciado isso, e se repararam na proposta de orçamento de estado para 2006, na nova redacção do artigo 5º do DL 198/90, já começa a notar-se alguma coisa de diferente e um aparente maior controlo:



"--. O artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho, que estabelece os requisitos

das facturas e documentos equivalentes referidos no artigo 35.º do Código do IVA,

com a alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro, passa a

ter a seguinte redacção:

«Artigo 5.º

1 - [Anterior corpo do artigo].

2 - Os sujeitos passivos do IVA que processem facturas ou outros documentos

fiscalmente relevantes através de sistemas informáticos, devem assegurar a

respectiva integridade operacional, a integridade da informação arquivada

electronicamente e a disponibilidade da documentação técnica relevante.

3 - A integridade operacional do sistema deve, no mínimo, garantir:

a) A fiabilidade dos processos de recolha, tratamento e emissão de

informação, através de:

i) Controlo do acesso às funções do sistema mediante adequada

gestão de autorizações;

ii) Existência de funções de controlo de integridade, exactidão e

fiabilidade da informação criada, recebida, processada ou

emitida;

iii) Existência de funções de controlo para detecção de alterações

directas ou anónimas à informação gerida ou utilizada no

sistema;

52

iv) Preservação de toda a informação necessária à reconstituição

e verificação da correcção do processamento de operações

fiscalmente relevantes, total ou parcialmente suportadas pelo

sistema.

b) A inexistência de funções ou programas, de qualquer proveniência,

instalados no local ou remotamente com acesso ao sistema, que

permitam alterar directamente a informação, fora dos

procedimentos de controlo documentados para o sistema, sem gerar

qualquer evidência rastreável agregada à informação original.

4 - Para efeitos do n.º 2, consideram-se condições de garantia da integridade da

informação arquivada electronicamente para efeitos fiscais, as seguintes:

a) O armazenamento seguro da informação durante o período legalmente

estabelecido, através de:

i) Preservação da informação em condições de acessibilidade e

legibilidade que permitam a sua utilização sem restrições, a todo

o tempo;

ii) Existência de controlo de integridade da informação arquivada,

impedindo a respectiva alteração, destruição ou inutilização;

iii) Abrangência da informação arquivada que seja necessária à

completa e exaustiva reconstituição e verificação da

fundamentação de todas as operações fiscalmente relevantes.

b) A acessibilidade e legibilidade pela administração tributária da

informação arquivada, através da disponibilidade de:

i) Funções ou programas para acesso controlado à informação

arquivada, independentemente dos sistemas informáticos e

respectivas versões em uso no momento do arquivo;

53

ii) Funções ou programas permitindo a exportação de cópias

exactas da informação arquivada para suportes ou equipamentos

correntes no mercado;

iii) Documentação, apresentada sob forma legível, que permita a

interpretação da informação arquivada.

5 - Os sujeitos passivos do IVA devem garantir a disponibilidade,

acessibilidade e legibilidade pela administração tributária de documentação

técnica relevante para a aferição da integridade operacional dos sistemas

informáticos que utilizam, documentando concretamente:

a) As funcionalidades asseguradas e respectiva articulação;

b) Os ciclos operativos de exploração do sistema;

c) As funcionalidades de controlo disponíveis e a auditabilidade das

mesmas;

d) Os mecanismos, físicos ou lógicos, utilizados na preservação da

integridade e exactidão da informação e dos processos;

e) O modelo de dados e dicionário permitindo identificar o conteúdo das

estruturas de dados e respectivo ciclo de vida.

6 - Nos casos em que, ao longo do período legalmente previsto de conservação

da informação, tenham sido usados diferentes sistemas ou diferentes

versões do mesmo sistema, a documentação prevista no número anterior,

deverá estar disponível, para cada sistema ou versão, nas mesmas condições

de acessibilidade e legibilidade. ... »



Depois, a título pessoal pago sempre tudo com multibanco e peço sempre factura. Pode ser pouco, mas se todos agirem de igual forma mais tarde ou mais cedo até pode ir al lugar.

1 abraço
O que é um cínico? É aquele que sabe o preço de tudo, mas que não sabe o valor de nada.
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por J Alves » 30/5/2006 17:57

James Wheat Escreveu:
J Alves Escreveu:Caro James Wheat,

António Borges aparece e desaparece (desde 2002) para marcar posição dentro do seu partido, numa estratégia de puro oportunismo político.


1º Não conheço pessoalmente o personagem - tal como o Dr.Med.Carreira.
2º Conheço sim a sua trajectória profissional - simplesmente brilhante e marcada por multiplos sucessos.
3º Pergunto-me como podemos questionar os méritos, atributos e intenções de pessoas como o Dr. Ant.Borges, preferindo entregar um partido como o PSD (e o País) a pessoas como o Dr. Barroso e o Dr. Santana Lopes - uns autênticos vendilhões do templo (trataram o país como se fosse um instrumento deles) !
4º Culpar o Dr. Ant.Borges de oportunismo só porque apareceu na cena política já algo tarde, tentando entrar pelas mãos do PSD, é um convite a impedir que outras pessoas com igual valor e curriculum se aproximem da vida politica nacional.

Acho que assim vamos pelo muito mau caminho !

Para mim á maior prova de que o Dr.Ant.Borges poderia servir como governante - para além do curriculum que tem (ocupou cargos ao mais alto nível em grandes empresas internacionais, mesmo sendo Português - é mais fácil sendo inglês ou americano) !), resulta do facto de não ter granjeado quase nenhum apoio dentro do Psd.

A falta de apoios que teve e as resistências que sofreu é muito bom sinal sobre a sua postura e intenções. A leitura que o meu amigo e o Psd fez do mesmo é igual e exactamente contrária... Cada um toma posição por quem quiser !

O sistema auto-alimenta-se e rejeita quem chega de novo, com ideias novas e com outra atitude.


Caro James Wheat

1- Gostava de esclarecer que não foi com o meu contributo que Durão e Santana foram para o governo.

2-Eu não culpo António Borges porque apareceu tarde, mas sim porque apareceu e desapareceu. Porque o fez?

3- Teve falta de apoios? Quando ele apresentou a moção no congresso não avançou para a liderança porquê? A moção dele teve, se não me falha a memória, quase tantos votos como a de Marques Mendes.

António Borges não é hoje lider do PSD porque não o quer. E este é que é o grande TABU!!

Cumps
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por arez » 30/5/2006 17:30

Caros forenses,

sendo eu visitante assíduo deste fórum, tomei hoje a coragem de me pronunciar.
Não o faço em relação à bolsa, por desconhecimento técnico, nem sequer teórico, mas faço-o por ser um observador do que se passa no meu país.

Já li, neste tópico, intervenções excelentes, mas aplaudo à parte, as do James Wheat e do Afonso Barbosa.

Da minha parte digo, nada mudou neste país com o actual Governo. Estamos a assistir, isso sim, a um Governo que gere muito bem os media e que convive muito bem com eles. Senão veja-se a quantidade de medidas que se anunciam, em média quase diária, para ficar tudo na mesma ou ainda pior.

Cito dois exemplos. O primeiro vem hoje no negocios.pt:

1.º) "Os títulos de dívida pública, a começar pelos populares certificados de aforro, são os próximos alvos das Finanças para resolver o problema das dívidas fiscais".
Ou seja, quem deve ao fisco e tem CAforro, vai ficar à espera que lhe 'limpem' a carteira sem mais!!!
Caso semelhante se aplica à notícia que anunciava a penhora de veículos topo de gama.

O que o Governo queria realmente dizer era:

-aos que fogem ao fisco, «fujam senão eu caço-vos»;
-aos cidadãos eleitores, «vejam como nós estamos a dar caça aos que não pagam impostos!».


2.º) O anúncio, em parangonas, do fim do monopólio da propriedade das farmácias.

Totalmente falso que seja o fim do monopólio, e a comunicação social nem se deu ao trabalho de,(não há jornalismo de investigação neste país), desmascarar a farsa. As medidas anunciadas vão todas, e repito TODAS, no sentido do que reclamava a ANF, (se alguém achar relevente, eu explico porquê). A ANF comprou as novas medidas, que serão pagas através do financiamento partidário, coisa que ela sabe fazer desde há muitos anos, e de forma transversal, ao espectro partidário português.


Mais uma vez o que o Governo queria dizer, com o beneplácito dos media, era, «vejam como nós estamos a dar caça aos poderoso!».


Quanto a mim, não vejo solução nos partidos existentes. Estão demasiado enredados no sistema para poderem revitalizá-lo. A solução, tem que partir de fora (dos partidos) ou ser imposta do estrangeiro (UE). A mim já não me choca.

cpts
luís m.
 
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por J Alves » 30/5/2006 17:27

Surfer Escreveu:
J Alves Escreveu:Se é falso diga a verdade. Se não concorda já agora diga porquê?


Uma vez que foste tu a fazer acusação, convido-te antes a dizer o porque e com que fundamento o acusas de «...estratégia de puro oportunismo político...».

Depois, sim direi o porque razão não concordo.


Ilustre,

Então se me permites vou deixar-te algumas notas para meditação.

Porque é que o António Borges aparece com uma moção alternativa no penúltimo congresso do PSD?
Provavelmente porque acordou bem disposto!

Achas que na política há coisas que aparecem por acaso? Tenho as minhas dúvidas!

Achas que o Marques Mendes é um lider pra queimar? Certamente ele não o quererá, mas não tenho dúvidas que alguém o fará por ele.

Porque é que António Borges não apareceu neste congresso? Ouvi dizer que estava a escrever o livro crónica do líder com a morte anunciada!

Também não se viu por lá mais alguns destacados militantes. Porquê? Estavam de férias!

Marques Mendes vai a votos em 2009? Não tenho muitas dúvidas, mas como me vou enganando, tudo pode acontecer.... E ganha? Não me parece. E se fosse o António Borges ganhava? Tenho muitas, mas mesmo muitas dúvidas, e ele também já deve ter feito as contas dele, digo eu!

Por isso ficar na reserva política e dar tempo ao tempo é a melhor estratégia.

Cumps
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por Keyser Soze » 30/5/2006 16:30

James Wheat Escreveu:O sistema auto-alimenta-se e rejeita quem chega de novo, com ideias novas e com outra atitude.


exacto ... há quem aqui fale das pessoas e diga " então pq que ele não fez/faz nada ?"

um individuo ter poder absoluto e total sobre um país só na China de Mao ou na Rússia de Stalin

numa democracia um tipo sozinho não pode fazer muito

e geralmente são estas situaçoes podres que descambam numa ditadura ( como em Portugal após a 1ª república)

como estamos na Europa e no Euro não acredito numa "revolução" ou "golpe de estado" para mudar o "regime"

penso que vamos evoluir, como disse o Medina no fim do pragrama, para o gradual empobrecimento até sermos o país mais pobre da Europa ( já vamos em 18º, ultrapassados por alguns paises do leste)
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por Surfer » 30/5/2006 16:24

J Alves Escreveu:Se é falso diga a verdade. Se não concorda já agora diga porquê?


Uma vez que foste tu a fazer acusação, convido-te antes a dizer o porque e com que fundamento o acusas de «...estratégia de puro oportunismo político...».

Depois, sim direi o porque razão não concordo.
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por James Wheat » 30/5/2006 16:14

J Alves Escreveu:Caro James Wheat,

António Borges aparece e desaparece (desde 2002) para marcar posição dentro do seu partido, numa estratégia de puro oportunismo político.


1º Não conheço pessoalmente o personagem - tal como o Dr.Med.Carreira.
2º Conheço sim a sua trajectória profissional - simplesmente brilhante e marcada por multiplos sucessos.
3º Pergunto-me como podemos questionar os méritos, atributos e intenções de pessoas como o Dr. Ant.Borges, preferindo entregar um partido como o PSD (e o País) a pessoas como o Dr. Barroso e o Dr. Santana Lopes - uns autênticos vendilhões do templo (trataram o país como se fosse um instrumento deles) !
4º Culpar o Dr. Ant.Borges de oportunismo só porque apareceu na cena política já algo tarde, tentando entrar pelas mãos do PSD, é um convite a impedir que outras pessoas com igual valor e curriculum se aproximem da vida politica nacional.

Acho que assim vamos pelo muito mau caminho !

Para mim á maior prova de que o Dr.Ant.Borges poderia servir como governante - para além do curriculum que tem (ocupou cargos ao mais alto nível em grandes empresas internacionais, mesmo sendo Português - é mais fácil sendo inglês ou americano) !), resulta do facto de não ter granjeado quase nenhum apoio dentro do Psd.

A falta de apoios que teve e as resistências que sofreu é muito bom sinal sobre a sua postura e intenções. A leitura que o meu amigo e o Psd fez do mesmo é igual e exactamente contrária... Cada um toma posição por quem quiser !

O sistema auto-alimenta-se e rejeita quem chega de novo, com ideias novas e com outra atitude.
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por J Alves » 30/5/2006 16:07

Se é falso diga a verdade. Se não concorda já agora diga porquê?
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por Surfer » 30/5/2006 16:05

J Alves Escreveu:Caro James Wheat,

António Borges aparece e desaparece (desde 2002) para marcar posição dentro do seu partido, numa estratégia de puro oportunismo político.


Falso e não concordo!
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