Elogio público a MEDINA CARREIRA: Prós & Contras RTP 1
Caro J Alves,
Tenho o maior prazer em trocar impressões consigo e agradeço a sua resposta cujo conteúdo achei mauito equilibrado.
Na sua primeira intervenção, talvez por ela ter sido muito sintética, deu-me a impressão que não discordava do Dr. Medina Carreira mas que, no fundo, tinha uma opinião diferente que não desenvolveu. Atenção, que está longe de mim a ideia de ser obrigatório concordar com o Dr. Medina Carreira. Embora eu concorde e muita gente também.
Mas vejo agora que as suas opiniões, caro J Alves, têm verdadeiro conteúdo e já desenvolveu mais as suas ideias. Portanto, devo-lhe uma resposta, naturalmente.
Em relação às receitas, estamos todos de acordo: pagamos os impostos sem titubear, por outro lado é imperioso que todos paguem e, assim, adoptamos uma atitude responsável e exigente em face do governo do nosso país.
O principal, no entanto, são as despesas públicas. Quando num forum deste tipo se fala deste tema podemos e devemos ir mais além do que dizer, como o J Alves faz, que
"é importante definir como se vai atacar as despesas com pessoal, é preciso encontrar soluções objectivas e não falar em generalidades triviais".
Concordando consigo, deve ser dito muito mais. Pelo meu lado sou muito claro: tal como nas grandes empresas bem geridas são dispensados milhares de trabalhadores quando isso é indispensável, também Portugal, por maioria de razão (não é bem gerido e não tem recursos financeiros suficientes) tem de fazer o mesmo, com um campo de acção muito maior pois pode melhorar muito a gestão dos seus serviços.
É preciso levar em conta que o nosso país não tem dinheiro para pagar mais do que 70 ou 80% do pessoal que agora emprega. É tão simples como isso.
E pensarmos em despesas megalómanas, como prever comprar submarinos, por exemplo, é outra aberração que não acredito que possa ser levada à prática.
A diminuição forte da despesa pública tem de ser concretizada em todas as áreas, tal como a criação de condições para o desenvolvimento económico que não esteja dependente de obras públicas e turismo disfarçado de imobiliário. Porque isso são investimentos muito pouco reprodutivos e nunca nos farão sair do buraco em que nos encontramos.
Como não devemos inventar a roda, mas seguir os países mais avançados que já adoptaram políticas semelhantes, saberemos acutelar os problemas sociais que advirão dessas mesmas políticas, sempre muito menos penosos do que caminharmos para um beco sem saída, esse sim com custos incalculáveis.
Um abraço
Comentador
Tenho o maior prazer em trocar impressões consigo e agradeço a sua resposta cujo conteúdo achei mauito equilibrado.
Na sua primeira intervenção, talvez por ela ter sido muito sintética, deu-me a impressão que não discordava do Dr. Medina Carreira mas que, no fundo, tinha uma opinião diferente que não desenvolveu. Atenção, que está longe de mim a ideia de ser obrigatório concordar com o Dr. Medina Carreira. Embora eu concorde e muita gente também.
Mas vejo agora que as suas opiniões, caro J Alves, têm verdadeiro conteúdo e já desenvolveu mais as suas ideias. Portanto, devo-lhe uma resposta, naturalmente.
Em relação às receitas, estamos todos de acordo: pagamos os impostos sem titubear, por outro lado é imperioso que todos paguem e, assim, adoptamos uma atitude responsável e exigente em face do governo do nosso país.
O principal, no entanto, são as despesas públicas. Quando num forum deste tipo se fala deste tema podemos e devemos ir mais além do que dizer, como o J Alves faz, que
"é importante definir como se vai atacar as despesas com pessoal, é preciso encontrar soluções objectivas e não falar em generalidades triviais".
Concordando consigo, deve ser dito muito mais. Pelo meu lado sou muito claro: tal como nas grandes empresas bem geridas são dispensados milhares de trabalhadores quando isso é indispensável, também Portugal, por maioria de razão (não é bem gerido e não tem recursos financeiros suficientes) tem de fazer o mesmo, com um campo de acção muito maior pois pode melhorar muito a gestão dos seus serviços.
É preciso levar em conta que o nosso país não tem dinheiro para pagar mais do que 70 ou 80% do pessoal que agora emprega. É tão simples como isso.
E pensarmos em despesas megalómanas, como prever comprar submarinos, por exemplo, é outra aberração que não acredito que possa ser levada à prática.
A diminuição forte da despesa pública tem de ser concretizada em todas as áreas, tal como a criação de condições para o desenvolvimento económico que não esteja dependente de obras públicas e turismo disfarçado de imobiliário. Porque isso são investimentos muito pouco reprodutivos e nunca nos farão sair do buraco em que nos encontramos.
Como não devemos inventar a roda, mas seguir os países mais avançados que já adoptaram políticas semelhantes, saberemos acutelar os problemas sociais que advirão dessas mesmas políticas, sempre muito menos penosos do que caminharmos para um beco sem saída, esse sim com custos incalculáveis.
Um abraço
Comentador
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As coisas são muito simples de resolver á que fazer sacrifícios mas sacrifícios a sério e que valham a pena e não é com aumentos de IVA, imposto automóvel e essas tretas todas que só fazem o aumentar o fosso entre ricos e pobres
Uma empresa senão tem lucros, não gasta e se as despesas são maiores que as receitas ou cortam nelas ou não aguentam muito mais tempo abertas e fecham no estado tem de funcionar da mesma forma, enquanto os funcionáriso públicos subirem de escalão só por anos serviços e vez de mostrar produtividade isto não vai a lado nenhum, enquanto a função pública for um sector cheios de privilégios como ADSE e essas tretas do género e os outros pagam tudo isto não vai a lado nenhum...
Que queiram aumentar o IVA até concordo mas apenas em artigos de luxo, restaurantes, alcool, tabaco , apartamentos acima dos 200000 euros, hotéis, viagens, carros a partir de 50000 euros, etc..e não em bens primários e necessários...
Enquanto inventar rendimentos minimos para as pessoas não trabalharem e ficarem em casa, haverá sempre muita gente no desemprego...
Enquanto os bancos não pagarem impostos só porque abrem novos balcões, as receitas serão sempre inferior em cerca de 25%/35%, enquanto o IRC não diminuir poucos empresas serão criadas de forma a criair postos de trabalho...
Enquanto a lei laboral não for alterada e que se possa admitir e despedir pessoas sem burocracias continuaremos sempre com uma taxas de desemprego elevado e muitas empresas fecharão..,ou então utilizaremos mão de obra ilegal
E já agora em relação á BOLSA em enquanto se pagar mais valias cada vez menos pessoas investirão na bolsa, aumentem a taxa de bolsa isso sim cria uma receita correcta..
Enquanto tivermos cargos admistrativos pagos a peso de ouro e muito superior ao nível da europa teremos sempre uma estado a gastar muito..
Enquanto o estado tiver um parque automóvel enorme difilmente a despesa baixa, qualquer cromo do governo desde secretários de estado e até chefes de gabinetes, veriadores e assessores tem carro com o motorista....será que não sabem conduzir?????
Enquanto tivermos uma carga fiscal tão grande, menor será a receita por causa da evasão fiscal..
Temos aqui um exemplo do porquê não andarmos para frente e nada ser feito neste país..., toquei em todos os pontos essenciais e ninguém os comentou será que afectam assim tanta gente...
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Re: ...
Alex Tomás Escreveu:Boa tarde,
deixem-me meter tb a minha colherada:
Sim, gostei de ver aqueles senhores todos a falar sobre economia, numeros, Portugal, OPA da Sonae a PT, etc, etc, etc.
Conclusoes:
1. o MD e o outro economista (que nao me lembro do nome), nao vieram dizer nada de novo (que as pessoas que há muito perceberam a realidade do pais já sabiam), cuja conclusao é apenas esta: temos uns politicos de mxxxx e só querem é governar-se em vez de governar.
2. o valor oferecido pela Sonae vai descer em 0,09. O Belmiro confirmou isso, indirectamente.
3. Aquele senhor da Galp ou Unicer (nao era Unicer?)... que vá para as obras que ele deve ter caido nessas empresas de para-quedas. Parecia um burro a olhar para um palacio. É com senhores daqueles que Portugal vai para a frente? Sem poder de intervencao e com aquela cara de surpreso em todos os temas?
4. Mais uma vez fazem-se programas e mais programas para alertar para o estado da economia em Portugal (como se ninguem soubesse). Quem encomendou aquele programa desta vez?
Nao é fácil de ver que aquilo foi mais uma encomenda? Porque é que a mxxxx da comunicacao social que temos, nao levantou todos estes problemas aquando das ultimas, penultimas.... todas as eleicoes?
Sempre disse e continuo a dize-lo: quem governa em Portugal é a comunicacao social. Eles é que colocam o povinho a falar daquilo que eles nos dao a hora do telejornal.
5. O tio Belmiro é um senhor... e ainda bem que é do Norte. Aquele sim, chama os bois pelos nomes e ate admitiu em publico que estaria a falar de coisas que nao tinha a certeza quando disse que a Poupanca deveria ser igual ao investimento. Que estranho, ninguem o retorquiu.
6. Por último, e algo que nunca vi ninguem falar: os Sindicatos em Portugal. Porque é que toda a gente tem medo de falar destes caramelos? principalmente aqueles 2: UGT e CGTP?
Há muito tempo que venho dizendo isto (com amigos com quem falo sobre estes temas), que os lideres desses sindicatos estao ultrapassados no tempo. Continuam a reinvindicar o mesmo desde sempre. As metas sao outras, os tempos sao outros... porque nao renovam as pessoas com novas ideias e adaptadas ao mundo global em que estamos?
Boa tarde Alex Tomás, claro que o problema de Portugal à muito que está identificado..falta é coragem política para o resolver..actualmente, não vejo nenhum caramelo capaz de liderar uma equipa para levar o navio a direito...
Pois é..olha, ele na política seria capaz...mas poderia ter o mesmo fim de outros que também davam indícios de o serem....
Nem podiam, ele( Belmiro) é que é muito humilde
Um forte abraço e
Cmpts
grão a grão enche a galinha o papo
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
...
Boa tarde,
deixem-me meter tb a minha colherada:
Sim, gostei de ver aqueles senhores todos a falar sobre economia, numeros, Portugal, OPA da Sonae a PT, etc, etc, etc.
Conclusoes:
1. o MD e o outro economista (que nao me lembro do nome), nao vieram dizer nada de novo (que as pessoas que há muito perceberam a realidade do pais já sabiam), cuja conclusao é apenas esta: temos uns politicos de mxxxx e só querem é governar-se em vez de governar.
2. o valor oferecido pela Sonae vai descer em 0,09. O Belmiro confirmou isso, indirectamente.
3. Aquele senhor da Galp ou Unicer (nao era Unicer?)... que vá para as obras que ele deve ter caido nessas empresas de para-quedas. Parecia um burro a olhar para um palacio. É com senhores daqueles que Portugal vai para a frente? Sem poder de intervencao e com aquela cara de surpreso em todos os temas?
4. Mais uma vez fazem-se programas e mais programas para alertar para o estado da economia em Portugal (como se ninguem soubesse). Quem encomendou aquele programa desta vez?
Nao é fácil de ver que aquilo foi mais uma encomenda? Porque é que a mxxxx da comunicacao social que temos, nao levantou todos estes problemas aquando das ultimas, penultimas.... todas as eleicoes?
Sempre disse e continuo a dize-lo: quem governa em Portugal é a comunicacao social. Eles é que colocam o povinho a falar daquilo que eles nos dao a hora do telejornal.
5. O tio Belmiro é um senhor... e ainda bem que é do Norte. Aquele sim, chama os bois pelos nomes e ate admitiu em publico que estaria a falar de coisas que nao tinha a certeza quando disse que a Poupanca deveria ser igual ao investimento. Que estranho, ninguem o retorquiu.
6. Por último, e algo que nunca vi ninguem falar: os Sindicatos em Portugal. Porque é que toda a gente tem medo de falar destes caramelos? principalmente aqueles 2: UGT e CGTP?
Há muito tempo que venho dizendo isto (com amigos com quem falo sobre estes temas), que os lideres desses sindicatos estao ultrapassados no tempo. Continuam a reinvindicar o mesmo desde sempre. As metas sao outras, os tempos sao outros... porque nao renovam as pessoas com novas ideias e adaptadas ao mundo global em que estamos?
deixem-me meter tb a minha colherada:
Sim, gostei de ver aqueles senhores todos a falar sobre economia, numeros, Portugal, OPA da Sonae a PT, etc, etc, etc.
Conclusoes:
1. o MD e o outro economista (que nao me lembro do nome), nao vieram dizer nada de novo (que as pessoas que há muito perceberam a realidade do pais já sabiam), cuja conclusao é apenas esta: temos uns politicos de mxxxx e só querem é governar-se em vez de governar.
2. o valor oferecido pela Sonae vai descer em 0,09. O Belmiro confirmou isso, indirectamente.
3. Aquele senhor da Galp ou Unicer (nao era Unicer?)... que vá para as obras que ele deve ter caido nessas empresas de para-quedas. Parecia um burro a olhar para um palacio. É com senhores daqueles que Portugal vai para a frente? Sem poder de intervencao e com aquela cara de surpreso em todos os temas?
4. Mais uma vez fazem-se programas e mais programas para alertar para o estado da economia em Portugal (como se ninguem soubesse). Quem encomendou aquele programa desta vez?
Nao é fácil de ver que aquilo foi mais uma encomenda? Porque é que a mxxxx da comunicacao social que temos, nao levantou todos estes problemas aquando das ultimas, penultimas.... todas as eleicoes?
Sempre disse e continuo a dize-lo: quem governa em Portugal é a comunicacao social. Eles é que colocam o povinho a falar daquilo que eles nos dao a hora do telejornal.
5. O tio Belmiro é um senhor... e ainda bem que é do Norte. Aquele sim, chama os bois pelos nomes e ate admitiu em publico que estaria a falar de coisas que nao tinha a certeza quando disse que a Poupanca deveria ser igual ao investimento. Que estranho, ninguem o retorquiu.
6. Por último, e algo que nunca vi ninguem falar: os Sindicatos em Portugal. Porque é que toda a gente tem medo de falar destes caramelos? principalmente aqueles 2: UGT e CGTP?
Há muito tempo que venho dizendo isto (com amigos com quem falo sobre estes temas), que os lideres desses sindicatos estao ultrapassados no tempo. Continuam a reinvindicar o mesmo desde sempre. As metas sao outras, os tempos sao outros... porque nao renovam as pessoas com novas ideias e adaptadas ao mundo global em que estamos?
Cumprimentos,
Alex Tomás
Alex Tomás
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bibinha Escreveu:1- O Dr. MC não fez parte de um governo nos tempos do Dr. Cavaco Silva? O que fez na altura para evitar o aumento da despesa? É que segundo ele já nesse tempo a despesa fiscal era incomportável
Henrique Medina Carreira ocupou o cargo de Ministro das Finanças no I Governo Constitucional, de 23 de Julho de 1976 a 30 de Janeiro de 1978.
e...
Surfer... E quem e's tu para dizer que ando confuso.
Por certo nao concordas. Ok. Mas dai a essa critica velada, do genero eu e' que sei... Hum...
Aposto que se vissemos bem...
Pensa, discorda, mas nada de presuncoes...
Disso anda o pais cheio.
wuzzu.
Por certo nao concordas. Ok. Mas dai a essa critica velada, do genero eu e' que sei... Hum...
Aposto que se vissemos bem...
Pensa, discorda, mas nada de presuncoes...
Disso anda o pais cheio.
wuzzu.
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bibinha Escreveu:Digo-vos mesmo, os Técnicos de Contas deviam receber a duplicar visto terem de efectuar duas contabilidades, a verdadeira e a paralela.
Código Deontológico da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas
Artigo 2.º - Deveres gerais
No exercício das suas funções os Técnicos Oficiais de Contas devem respeitar as normas legais e os princípios contabilísticos geralmente aceites adaptando a sua correcta aplicação à situação concreta das entidades a quem prestam serviços, evitando qualquer diminuição da sua independência em razão de interesses pessoais ou de pressões exteriores, pugnando pela verdade contabilística e fiscal.
Essa é Boa
2-É verdade que a nossa carga fiscal é elevada, mas no entanto continuamos com contabilidades paralelas.Digo-vos mesmo, os Técnicos de Contas deviam receber a duplicar visto terem de efectuar duas contabilidades, a verdadeira e a paralela.
Gostava que o Sr. Forista Denunciasse Qual o TOC que Faz contabilidade Paralela.
Portugal é uma Republica das bananas, mas os TOC não são os responsaveis pelo estado a que isto chegou.
O verdadeiro CULPADO é o estado e os Politicos que não têm mão no mesmo. Refiro-me mais concretamente à incapacidade de meter os funcionários publicos na ordem... Estes anos de agonia foram-no para o sector privado porque CRISE no sector publico não existiu, o Regabofe do despesismo continua e continuará enquanto não forem tomadas medidas Radicais..
Subscrevo inteiramente, não só por esta intervensão, o que diz Medina Carreira.
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bibinha Escreveu:Olá a todos, esta é a minha primeira intervençãoe tendo assistido ao debate de ontem, gostava de colocar as seguintes questões...
Cara Bibinha,
1. Julgo que o Dr.MC não fez parte do Governo Cavaco, mas sim PS... mas posso estar enganado, confesso as minhas dúvidas. Foi Ministro das Finanças, agora quando...
2. Contudo ele mesmo disse que há coisas que se estruturaram no passado, tomando como base crescimentos de 5%-7%. Agora a situação mudou e com ele há que ajustar o modo como o Estado e o País vivem. Ele seguramente que não terá feito tudo bem, mas quem o ouve hoje em dia sente que ele não deve nada a ninguém e que está genuinamente interessado em contribuir para resolver o problema.
3. Educação do Tuga: é um problema, sem dúvida, mas que tem que ser resolvido PUNINDO SEVERAMENTE os desonestos - os que fogem aos impostos, os que enganam na contabilidade, os que reteem ivas e seg.social, etc. - e CRIAR MECANISMOS DE ESTIMULO à adopção de novos comportamentos - Ex.: permitir dedução em sede de irs de despesas de restauração. Há que mostrar a banana ao macaco do Tuga, porque este quando vê que lhe vai trazer beneficios acredite que muda num instante !
James Wheat
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Re: Atacar dos lado da despesa ou da receita
wuzzu Escreveu:Penso que para economistas, o problema esta no lado da despesa. Mas para quem quiser realmente perceber qual o problema, o problema esta do lado da receita!
O que se passa e' que no curto prazo podemos aparentemente resolver o problema com a reducao da despesa. Mas isso e' uma questao orcamental que nos leva a concluir que estamos a viver acimas das nossas posses. Ou seja, pessoal, temos BMWs que nao merecemos.
Mas o problema verdadeiro e', porque nao podemos ter BMWs?
E ai o problema esta no lado da receita. O problema e' que a geracao do 25 de abril nos deixou um pais desorganizado, onde quem manda nao devia mandar e ganha demais. O merito nao e' e principalmente nunca foi reconhecido. As nossas empresas nunca perceberam que deviam apostar nos criativos, e vez disso apostaram nos gestores. O resultado foi que sao poucos os produtos inovadores made in portugal, e o que e' comum e' o import export, o representante, o revendedor. O nosso maior industrial ganhou dinheiro com os supermercados e nao com a industria...
E' isto que mostra que o nosso pais e' pobre. Pobre economicamente, porque tb e' pobre culturalmente.
Mas isto esta a mudar. E muda com os novos.
Por isso penso que o maior problema em Portugal nao e' ter que fazer uma reforma da funcao publica. E' antes ter que fazer uma revolucao cultural. Pagar menos aos nossos reformados que foram e sao um fardo. Nao fizeram e ainda exigem continuar a receber como se o tivessem feito!
E investir nos jovens e principalmente dar aos jovens os mecanismos financeiros e de estatuto que lhes permita criar e modificar!
Ou seja, a solucao nao e' fiscal mas intelectual.
wuzzu.
LOLOLOL...... Ai, tanta confunsão que ai vai...

Surfer
Atacar dos lado da despesa ou da receita
Penso que para economistas, o problema esta no lado da despesa. Mas para quem quiser realmente perceber qual o problema, o problema esta do lado da receita!
O que se passa e' que no curto prazo podemos aparentemente resolver o problema com a reducao da despesa. Mas isso e' uma questao orcamental que nos leva a concluir que estamos a viver acimas das nossas posses. Ou seja, pessoal, temos BMWs que nao merecemos.
Mas o problema verdadeiro e', porque nao podemos ter BMWs?
E ai o problema esta no lado da receita. O problema e' que a geracao do 25 de abril nos deixou um pais desorganizado, onde quem manda nao devia mandar e ganha demais. O merito nao e' e principalmente nunca foi reconhecido. As nossas empresas nunca perceberam que deviam apostar nos criativos, e vez disso apostaram nos gestores. O resultado foi que sao poucos os produtos inovadores made in portugal, e o que e' comum e' o import export, o representante, o revendedor. O nosso maior industrial ganhou dinheiro com os supermercados e nao com a industria...
E' isto que mostra que o nosso pais e' pobre. Pobre economicamente, porque tb e' pobre culturalmente.
Mas isto esta a mudar. E muda com os novos.
Por isso penso que o maior problema em Portugal nao e' ter que fazer uma reforma da funcao publica. E' antes ter que fazer uma revolucao cultural. Pagar menos aos nossos reformados que foram e sao um fardo. Nao fizeram e ainda exigem continuar a receber como se o tivessem feito!
E investir nos jovens e principalmente dar aos jovens os mecanismos financeiros e de estatuto que lhes permita criar e modificar!
Ou seja, a solucao nao e' fiscal mas intelectual.
wuzzu.
O que se passa e' que no curto prazo podemos aparentemente resolver o problema com a reducao da despesa. Mas isso e' uma questao orcamental que nos leva a concluir que estamos a viver acimas das nossas posses. Ou seja, pessoal, temos BMWs que nao merecemos.
Mas o problema verdadeiro e', porque nao podemos ter BMWs?
E ai o problema esta no lado da receita. O problema e' que a geracao do 25 de abril nos deixou um pais desorganizado, onde quem manda nao devia mandar e ganha demais. O merito nao e' e principalmente nunca foi reconhecido. As nossas empresas nunca perceberam que deviam apostar nos criativos, e vez disso apostaram nos gestores. O resultado foi que sao poucos os produtos inovadores made in portugal, e o que e' comum e' o import export, o representante, o revendedor. O nosso maior industrial ganhou dinheiro com os supermercados e nao com a industria...
E' isto que mostra que o nosso pais e' pobre. Pobre economicamente, porque tb e' pobre culturalmente.
Mas isto esta a mudar. E muda com os novos.
Por isso penso que o maior problema em Portugal nao e' ter que fazer uma reforma da funcao publica. E' antes ter que fazer uma revolucao cultural. Pagar menos aos nossos reformados que foram e sao um fardo. Nao fizeram e ainda exigem continuar a receber como se o tivessem feito!
E investir nos jovens e principalmente dar aos jovens os mecanismos financeiros e de estatuto que lhes permita criar e modificar!
Ou seja, a solucao nao e' fiscal mas intelectual.
wuzzu.
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um dos comentários mais interessantes, foi a intervenção final do director-adjunto do Público:
"....daqui a 2 semanas começa o Mundial, depois vem Agosto, as praias no Algarve vão estar cheias, os voos para o Brasil esgotados, e o país só começa a trabalhar novamente em Setembro, Outubro....a verdade é que ainda há muita gente que está confortável e não tem consciência da real situação do país..."
vai em linha com o que eu eu penso, eu acredito no Portugueses, mas nós só reagimo ( e temos capacidade para isso) quando estamos entre a espada e a parede...o que ainda não é o caso para a maioria da população ( já o é no entanto para uma franja: os operários não qualificados no vale do ave, reformados com pensões minimas etc....)
"....daqui a 2 semanas começa o Mundial, depois vem Agosto, as praias no Algarve vão estar cheias, os voos para o Brasil esgotados, e o país só começa a trabalhar novamente em Setembro, Outubro....a verdade é que ainda há muita gente que está confortável e não tem consciência da real situação do país..."
vai em linha com o que eu eu penso, eu acredito no Portugueses, mas nós só reagimo ( e temos capacidade para isso) quando estamos entre a espada e a parede...o que ainda não é o caso para a maioria da população ( já o é no entanto para uma franja: os operários não qualificados no vale do ave, reformados com pensões minimas etc....)
Olá a todos, esta é a minha primeira intervençãoe tendo assistido ao debate de ontem, gostava de colocar as seguintes questões:
1- O Dr. MC não fez parte de um governo nos tempos do Dr. Cavaco Silva? O que fez na altura para evitar o aumento da despesa? É que segundo ele já nesse tempo a despesa fiscal era incomportável
2-É verdade que a nossa carga fiscal é elevada, mas no entanto continuamos com contabilidades paralelas.Digo-vos mesmo, os Técnicos de Contas deviam receber a duplicar visto terem de efectuar duas contabilidades, a verdadeira e a paralela.
Eu penso que este governo está a fazer um bom trabalho, criando medidas que não são populares mas necessárias.
Penso grande parte do problema está sim na nossa educação.
Concordo com o Jalves quando diz que gosta de pagar impostos. Porque? Porque significa que houve uma criação de riqueza e significa que houve um contributo para o crescimento economico.
A questão é mesmo essa. Tanto falamos nos países nordicos e nos seus beneficios. Mas será que aquele povo pensa como o nosso? Colocando de parte os gostos musicais, será que o posicionamento perante o estado é o mesmo? Senão vejamos:
O Tuga quando faz obras lá em casa a primeira coisa que diz é que não quer factura para não pagar o iva. Quando vai ao café ou ao restaurante tb não a quer. etc.
Se há algum esquema o tuga está lá. Desde passar na via verde sem pagar a ter a tv cabo a borlix.
Enquanto não mudarmos a nossa mentalidade, pode falar-se e falar-se em reformas que as mesmas não terão resultados.
Cada um de nós deve reconhecer que ao pagar os seus impostos está a contribuir de forma equitativa para a construção de uma sociedade
1- O Dr. MC não fez parte de um governo nos tempos do Dr. Cavaco Silva? O que fez na altura para evitar o aumento da despesa? É que segundo ele já nesse tempo a despesa fiscal era incomportável
2-É verdade que a nossa carga fiscal é elevada, mas no entanto continuamos com contabilidades paralelas.Digo-vos mesmo, os Técnicos de Contas deviam receber a duplicar visto terem de efectuar duas contabilidades, a verdadeira e a paralela.
Eu penso que este governo está a fazer um bom trabalho, criando medidas que não são populares mas necessárias.
Penso grande parte do problema está sim na nossa educação.
Concordo com o Jalves quando diz que gosta de pagar impostos. Porque? Porque significa que houve uma criação de riqueza e significa que houve um contributo para o crescimento economico.
A questão é mesmo essa. Tanto falamos nos países nordicos e nos seus beneficios. Mas será que aquele povo pensa como o nosso? Colocando de parte os gostos musicais, será que o posicionamento perante o estado é o mesmo? Senão vejamos:
O Tuga quando faz obras lá em casa a primeira coisa que diz é que não quer factura para não pagar o iva. Quando vai ao café ou ao restaurante tb não a quer. etc.
Se há algum esquema o tuga está lá. Desde passar na via verde sem pagar a ter a tv cabo a borlix.
Enquanto não mudarmos a nossa mentalidade, pode falar-se e falar-se em reformas que as mesmas não terão resultados.
Cada um de nós deve reconhecer que ao pagar os seus impostos está a contribuir de forma equitativa para a construção de uma sociedade
Mr.Green, 180º não dá, pq nós não precisamos de 1, mas sim de 2 revoluções !!
Descanse, que ao fim dos 2 anos e duas "meias-voltas" ao sistema, não estariamos no mesmo lugar, muito longe disso - sorry, as leis da geometria aqui não se aplicam.
Não faz mal menhum estarmos em desacordo...
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Re: Voltamos ao mesmo
Comentador Escreveu:Caro J Alves,
Não sei se se apercebeu que a sua intervenção nada teve de construtivo. Gostava de saber se gosta que os seus impostos, cada vez mais sobrecarregados (é o lado da receita!), sejam utilizados em pagar despesas mal geridas e sempre a subir, mesmo as correntes, sem qualquer contrapartida na qualidade.
Quando se ouve uma pessoa a dizer o que o Medina Carreira diz, num país como o nosso, é inevitável esse tipo de reacções, do estilo "não é que discorde, mas...".
Infelizmente, não prevejo que Medina Carreira tenha qualquer hipótese de furar a barreira do obscurantismo político que, faz bastante tempo, se enraízou em Portugal.
Cump
Comentador
Caro Comentador
Em primeiro lugar queria saudá-lo pelo facto de divergir da minha opinião, é um sinal de pluralidade. Mas quando diz que a minha intervenção nada teve de construtivo, gostava que fosse mais explicito, porque honestamente não percebi quais as suas motivações para tal expressão.
Quanto aos impostos, eu pessoalmente gosto de pagar impostos, para mim é um bom sinal. Quanto ao facto de eles serem a fonte de receita, isso é outra coisa. A carga fiscal está ao nível que toda a gente já sabe(evidentemente alta), mas espero que não se esqueça que há muito boa gente que não paga e não são assim tão poucos. Com isto, é importante que não se esqueça que se alguém não paga, vão ser os que já pagam que vão suportar a factura. Pessoalmente defendo a equidade fiscal.
Quanto às despesas mal geridas, parece-me que não esteve atento, eu escrevi que era importante definir como se vai atacar as despesas com pessoal, é preciso encontrar soluções objectivas e não falar em generalidades triviais. Disse também que é preciso pensar nas despesas com aquisições de serviços, que modalidades teremos de implementar para fazer uma melhor gestão, será o outsourging uma boa solução?
A prática em Portugal é a dos discursos laudatórios, os discursos do situacionismo e das banalidades jornalisticas, que como todos sabemos circulam muito facilmente. Estamos numa situação em que se exige mudança de atitude e comportamentos, uma mudança na organização e de métodos de trabalho (se é que eles existem). Quando falo nos corporativismos não os defendo, bem pelo contrário, deixa-me triste o discurso caduco e obsoleto de sempre.
Cumprimentos
J Alves
MP Escreveu:A minha total concordância, excepto em «uma volta de 360º», não seria melhor 180º?!![]()
Cumpts
MP
Mr.Green, 180º não dá, pq nós não precisamos de 1, mas sim de 2 revoluções !!
Descanse, que ao fim dos 2 anos e duas "meias-voltas" ao sistema, não estariamos no mesmo lugar, muito longe disso - sorry, as leis da geometria aqui não se aplicam.
Yours.
James Wheat
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Este País na mão do Dr. MC e do seu Grupo de 30 seleccionados - "gente com espirito de serviço / missão, que não encara o poder para se servir" - em 2 anos dava uma volta de 360º a este sistema podre em que vivemos, ALICERÇADO EM "DIREITOS ADQUIRIDOS" ATRIBUIDOS DE FORMA OPORTUNISTA E IRRESPONSÁVEL ! Basta, chegou a hora de dizer basta !
A minha total concordância, excepto em «uma volta de 360º», não seria melhor 180º?!
Cumpts
MP
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Re: Elogio público a MEDINA CARREIRA: Prós & Contras RTP
J Alves Escreveu: Falar no problema da despesa, e dizer que o problema do país se resolve do lado da despesa, não passa de uma generalidade orçamental. È preciso especificar que tipo de despesa tem de ser atacada... perante a situação, acho que temos de ser pragmáticos, porque o ESTADO tem uma estrutura muito complexa, e além disso sabemos que quando se tenta mexer em alguma coisa os sistemas corporativos logo trazem os argumentos de sempre.
Antes de mais quero deixar bem claro que todas as opiniões são bem vindas - p.f. evite-se a censura em outros comentários.
Em relação ao Dr.MC e ao seu discurso de ontem (e não só), julgo que até foi bastante concreto e se mais não disse, foi pq não era o local - trata-se de um programa de tv. Não me parece pessoa para se perder em "generalidades orçamentais" - pelo contrário, deve ter um a lista muito concreta de medidas !
Temos que ser "Pragmáticos" ? Mais do que o discurso e a postura do Dr. MC ?
"Estado com estrutura muito complexa" ? "Sistemas corporativos logo trazem argumentos" ? SO WHAT ? HÁ QUE MUDAR ! HÁ QUE ATACAR O PROBLEMA ! HÁ QUE ENFRENTAR AS CORPORAÇÕES, SE FÔR NECESSÁRIO IMPLODIR O EDIFICIO - rever leis, rever Constituição, you name it ! - VAMOS A ISSO !
Este País na mão do Dr. MC e do seu Grupo de 30 seleccionados - "gente com espirito de serviço / missão, que não encara o poder para se servir" - em 2 anos dava uma volta de 360º a este sistema podre em que vivemos, ALICERÇADO EM "DIREITOS ADQUIRIDOS" ATRIBUIDOS DE FORMA OPORTUNISTA E IRRESPONSÁVEL ! Basta, chegou a hora de dizer basta !
James Wheat
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As coisas são muito simples de resolver á que fazer sacrifícios mas sacrifícios a sério e que valham a pena e não é com aumentos de IVA, imposto automóvel e essas tretas todas que só fazem o aumentar o fosso entre ricos e pobres
Uma empresa senão tem lucros, não gasta e se as despesas são maiores que as receitas ou cortam nelas ou não aguentam muito mais tempo abertas e fecham no estado tem de funcionar da mesma forma, enquanto os funcionáriso públicos subirem de escalão só por anos serviços e vez de mostrar produtividade isto não vai a lado nenhum, enquanto a função pública for um sector cheios de privilégios como ADSE e essas tretas do género e os outros pagam tudo isto não vai a lado nenhum...
Que queiram aumentar o IVA até concordo mas apenas em artigos de luxo, restaurantes, alcool, tabaco , apartamentos acima dos 200000 euros, hotéis, viagens, carros a partir de 50000 euros, etc..e não em bens primários e necessários...
Enquanto inventar rendimentos minimos para as pessoas não trabalharem e ficarem em casa, haverá sempre muita gente no desemprego...
Enquanto os bancos não pagarem impostos só porque abrem novos balcões, as receitas serão sempre inferior em cerca de 25%/35%, enquanto o IRC não diminuir poucos empresas serão criadas de forma a criair postos de trabalho...
Enquanto a lei laboral não for alterada e que se possa admitir e despedir pessoas sem burocracias continuaremos sempre com uma taxas de desemprego elevado e muitas empresas fecharão..,ou então utilizaremos mão de obra ilegal
E já agora em relação á BOLSA em enquanto se pagar mais valias cada vez menos pessoas investirão na bolsa, aumentem a taxa de bolsa isso sim cria uma receita correcta..
Enquanto tivermos cargos admistrativos pagos a peso de ouro e muito superior ao nível da europa teremos sempre uma estado a gastar muito..
Enquanto o estado tiver um parque automóvel enorme difilmente a despesa baixa, qualquer cromo do governo desde secretários de estado e até chefes de gabinetes, veriadores e assessores tem carro com o motorista....será que não sabem conduzir?????
Enquanto tivermos uma carga fiscal tão grande, menor será a receita por causa da evasão fiscal..
Como vêem há muito por onde mexer é só crerem
, a coisa é muito simples e com maioria então é só fazer leis e tê-los no sítios 
Uma empresa senão tem lucros, não gasta e se as despesas são maiores que as receitas ou cortam nelas ou não aguentam muito mais tempo abertas e fecham no estado tem de funcionar da mesma forma, enquanto os funcionáriso públicos subirem de escalão só por anos serviços e vez de mostrar produtividade isto não vai a lado nenhum, enquanto a função pública for um sector cheios de privilégios como ADSE e essas tretas do género e os outros pagam tudo isto não vai a lado nenhum...
Que queiram aumentar o IVA até concordo mas apenas em artigos de luxo, restaurantes, alcool, tabaco , apartamentos acima dos 200000 euros, hotéis, viagens, carros a partir de 50000 euros, etc..e não em bens primários e necessários...
Enquanto inventar rendimentos minimos para as pessoas não trabalharem e ficarem em casa, haverá sempre muita gente no desemprego...
Enquanto os bancos não pagarem impostos só porque abrem novos balcões, as receitas serão sempre inferior em cerca de 25%/35%, enquanto o IRC não diminuir poucos empresas serão criadas de forma a criair postos de trabalho...
Enquanto a lei laboral não for alterada e que se possa admitir e despedir pessoas sem burocracias continuaremos sempre com uma taxas de desemprego elevado e muitas empresas fecharão..,ou então utilizaremos mão de obra ilegal
E já agora em relação á BOLSA em enquanto se pagar mais valias cada vez menos pessoas investirão na bolsa, aumentem a taxa de bolsa isso sim cria uma receita correcta..
Enquanto tivermos cargos admistrativos pagos a peso de ouro e muito superior ao nível da europa teremos sempre uma estado a gastar muito..
Enquanto o estado tiver um parque automóvel enorme difilmente a despesa baixa, qualquer cromo do governo desde secretários de estado e até chefes de gabinetes, veriadores e assessores tem carro com o motorista....será que não sabem conduzir?????
Enquanto tivermos uma carga fiscal tão grande, menor será a receita por causa da evasão fiscal..
Como vêem há muito por onde mexer é só crerem
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Voltamos ao mesmo
Caro J Alves,
Não sei se se apercebeu que a sua intervenção nada teve de construtivo. Gostava de saber se gosta que os seus impostos, cada vez mais sobrecarregados (é o lado da receita!), sejam utilizados em pagar despesas mal geridas e sempre a subir, mesmo as correntes, sem qualquer contrapartida na qualidade.
Quando se ouve uma pessoa a dizer o que o Medina Carreira diz, num país como o nosso, é inevitável esse tipo de reacções, do estilo "não é que discorde, mas...".
Infelizmente, não prevejo que Medina Carreira tenha qualquer hipótese de furar a barreira do obscurantismo político que, faz bastante tempo, se enraízou em Portugal.
Cump
Comentador
Não sei se se apercebeu que a sua intervenção nada teve de construtivo. Gostava de saber se gosta que os seus impostos, cada vez mais sobrecarregados (é o lado da receita!), sejam utilizados em pagar despesas mal geridas e sempre a subir, mesmo as correntes, sem qualquer contrapartida na qualidade.
Quando se ouve uma pessoa a dizer o que o Medina Carreira diz, num país como o nosso, é inevitável esse tipo de reacções, do estilo "não é que discorde, mas...".
Infelizmente, não prevejo que Medina Carreira tenha qualquer hipótese de furar a barreira do obscurantismo político que, faz bastante tempo, se enraízou em Portugal.
Cump
Comentador
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Para quando uma efectiva mudança...!
O artigo do link a seguir, embora tenha uns três meses, na sua essência está perfeitamente actualizado:
http://quadraturadocirculo.blogs.sapo.p ... 89939.html
Agradeço também a contribuição do Prof. Medina Carreira na sua contribuição do programa de ontem "Prós e Contras".
Na minha opinião Portugal deveria ter na sua liderança mais pessoas com esta frontalidade em detrimento de discursos na base da pura demagogia...!
Para o Prof. Medina Carreira
Cmpts
MP
http://quadraturadocirculo.blogs.sapo.p ... 89939.html
Agradeço também a contribuição do Prof. Medina Carreira na sua contribuição do programa de ontem "Prós e Contras".
Na minha opinião Portugal deveria ter na sua liderança mais pessoas com esta frontalidade em detrimento de discursos na base da pura demagogia...!
Para o Prof. Medina Carreira
Cmpts
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Re: Elogio público a MEDINA CARREIRA: Prós & Contras RTP
James Wheat Escreveu:Verdadeiramente fantástica a participação do Dr. Medina Carreira no programa Prós & Contras de ontem na RTP 1.
Expõe o problema deste País de forma clara e frontal, sem andar em atalhos - como é norma neste povo de brandos costumes !
O problema actual das finanças do País só se resolve DO LADO DA DESPESA, não adianta andar a enganar o pagode !
As políticas de relançamento da economia devem ser prosseguidas, mas dada a situação a que chegamos, há que atacar a despesa sem mais demoras !
Este país precisa de uma democracia musculada comandada por homens como este, que imponha medidas sérias e honestas, doa a quem doer !
Cada vez é mais evidente: necessitamos de um governo de TECNOCRATAS - gente competente nas matérias, que saiba do que está a falar e que tenha soluções reais concretas para os problemas do País -, em oposição a um governo de POLÍTICOS - gente que está lá para promover o seu estatuto, defender os seus interesses pessoais e do partido, que recua perante os lobbies 'para não criar mts ondas'.
Obrigado Dr. Medina Carreira - este País não o merece, mas acredite que há pessoas que teem por si muito apreço.
P.f. não nos abandone !!
Falar no problema da despesa, e dizer que o problema do país se resolve do lado da despesa, não passa de uma generalidade orçamental. È preciso especificar que tipo de despesa tem de ser atacada. É preciso espicificar, e apresentar uma solução concreta para a diminuição das despesas com pessoal (aquilo que muita gente diz não passa de uma pura demagogia trivial. É preciso definir como se vai atacar as despesas de aquisição de serviços, e que modelos a implementar.
Com isto não quero dizer, que discordo de Medina Carreira, mas perante a situação, acho que temos de ser pragmáticos, porque o ESTADO tem uma estrutura muito complexa, e além disso sabemos que quando se tenta mexer em alguma coisa os sistemas corporativos logo trazem os argumentos de sempre.
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