Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[Dark]

Olá,

Não costumo comentar textos deste tipo mas uma ou duas coisitas sinto-me obrigado a dizer.

A primitividade com que o assunto é abordado assusta-me.
O tema é um dos que me preocupa e para mim é evidente que não pode ser-se tolerante com quem se vai aproveitar disso como uma arma.

Mas daí a meter Reagan e Bush no mesmo cesto ou mesmo defender que qualquer um dos dois foi (ou virá a ser!) o defensor da liberdade e democracia no mundo é umpasso que eu nunca darei.

Historicamente é necessário recordar que a URSS desagregou-se mais por pressões económicas tanto internas como externas e também por um aparecimento de uma corrupção generalizada no regime do que por pressões políticas ou "soit disant" acções de Ronald Reagan.

Quanto a Bush e a sua intevenção no Iraque, nem comento. Acredito que ela tem mais a ver com a necessidade de um controlo de mananciais de energias fósseis (vulgo petróleo) e com um ascendente estratégico regional (não esquecer que o regime saudita não está estável...) do que com a preocupação de levar a liberdade aos quatro cantos do mundo.

Mas isto não me leva a dizer que no que o autor refere não haja motivo para séria reflexão.

A inabilidade política e a falta de unidade na acção estratégica dos 25 é confrangedora.

A sua quase impossibilidade de tomar as mediads certas no tempo certo é assutadora.

Os recentes atentados em Madrid e em Londres, trouxeram para a mesa a necessidade de relativizar os valores em discussão e se bem que a tolerância (que é um dos valores que nos advém da revolução francesa) é importante, é contraproducente em face do extremismo.

Quanto a isso não tenho qualquer dúvida.

Há que fazer algo, mas não creio que artigos primários como este do tipo - God bless America - contribuam positiva e construtivamente para alguma coisa.

Mas, é só a minha opinião e ela vale o que vale...

[boxopen]

Ah... e tu sabes que eu sou melguita, né?
Assim tipo melguita poliglota...

Então corrige lá esse texto.
É que o original fala em 300.000 iraquis e não nos 500.000 que a versão maquilhada garante.
E, por agora, corrige também a data do artigo... é que foi escrito em 2004 e não em 2006.

Mas, não tens culpa e tás desculpada...
É que o que me chateia é o objectivo de artigos desses é conseguirem chegar a pessoas inteligentes como tu!

O artigo ORIGINAL está aqui: http://www.welt.de/data/2004/11/20/363020.html

[boxopen]

Olá patinha...

É por causa de fantoches como o autor do artigo que a Europa está como está.
É por causa deextremistas como alguns dos referidos no artigo que um equilíbrio implícito e controlado se está a tornar num desiquílibrio descontrolado.
É por causa de meias-mentiras como escrever - em inglês - e para fora da Alemanha, que "... Bush, supported only by the Social Democrat Blair..." em nada ajuda a restabelecer equilíbrio e credibilidade.

Discursos do género dos do autor do artigo nem precisarias de esperar que os escrevessem... podes seguramente encontrá-los ipsis verbis em textos do séc. XIX e XX a descrever os Impérios Inglês, Espanhol, Português, etc.

E o mal é mesmo esse... estes fulanos NÃO APRENDERAM nadinha com os erros (e os maus resultados) obtidos no passado!

[bboniek33]

...is Dapfner a Jew ? Most likely.

[Pata-Hari]

German Newspaper Editorial Date: Sat, 4 Feb 2006 20:18:42 -0600 Dapfner, Chief Executive of the huge German publisher Axel Springer AG, has written a blistering attack in DIE WELT, Germany's largest daily paper, against the timid reaction of Europe in the face of the Islamic threat.
This is a must read by all Americans. History will certify its correctness.

EUROPE - THY NAME IS COWARDICE (Commentary by Mathias Dapfner CEO, Axel Springer, AG)

A few days ago Henry Broder wrote in Welt am Sonntag, "Europe - your family name is appeasement." It's a phrase you can't get out of your head because it's so terribly true.
Appeasement cost millions of Jews and non-Jews their lives as England and France, allies at the time, negotiated and hesitated too long before they noticed that Hitler had to be fought, not bound to toothless agreements.

Appeasement legitimized and stabilized Communism in the Soviet Union, then East Germany, then all the rest of Eastern Europe where for decades, inhuman suppressive, murderous governments were glorified as the ideologically correct alternative to all other possibilities.

Appeasement crippled Europe when genocide ran rampant in Kosovo, and even though we had absolute proof of ongoing mass-murder, we Europeans debated and debated and debated, and were still debating when finally the Americans had to come from halfway around the world, into Europe yet again, and do our work for us.

Rather than protecting democracy in the Middle East, European appeasement, camouflaged behind the fuzzy word "equidistance" now countenances suicide bombings in Israel by fundamentalist Palestinians.

Appeasement generates a mentality that allows Europe to ignore nearly
500,000 victims of Saddam's torture and murder machinery and, motivated by the self-righteousness of the peace-movement, has the gall to issue bad grades to George Bush... Even as it is uncovered that the loudest critics of the American action in Iraq made illicit billions, no, TENS of billions, in the corrupt U.N. Oil-for-Food program.
And now we are faced with a particularly grotesque form of appeasement.

How is Germany reacting to the escalating violence by Islamic fundamentalists in Holland and elsewhere?
By suggesting that we really should have a "Muslim Holiday" in Germany?

I wish I were joking, but I am not. A substantial fraction of our (German)
Government, and if the polls are to be believed, the German people, actually believe that creating an Official State "Muslim Holiday" will somehow spare us from the wrath of the fanatical Islamists.

One cannot help but recall Britain's Neville Chamberlain waving the laughable treaty signed by Adolph Hitler, and declaring European "Peace in our time".

What else has to happen before the European public and its political leadership get it?
There is a sort of crusade under way, an especially perfidious crusade consisting of systematic attacks by fanatic Muslims, focused on civilians, directed against our free, open Western societies, and intent upon Western Civilization's utter destruction.
It is a conflict that will most likely last longer than any of the great military conflicts of the last century - a conflict conducted by an enemy that cannot be tamed by "tolerance" and "accommodation" but is actually spurred on by such gestures, which have proven to be, and will always be taken by the Islamists for signs of weakness.

Only two recent American Presidents had the courage needed for anti-appeasement: Reagan and Bush.
His American critics may quibble over the details, but we Europeans know the truth. We saw it first hand: Ronald Reagan ended the Cold War, freeing half of the German people from nearly 50 years of terror and virtual slavery.
And Bush, supported only by the Social Democrat Blair, acting on moral conviction, recognized the danger in the Islamic War against democracy. His place in history will have to be evaluated after a number of years have passed.

In the meantime, Europe sits back with charismatic self-confidence in the multicultural corner, instead of defending liberal society's values and being an attractive center of power on the same playing field as the true great powers, America and China.
On the contrary - we Europeans present ourselves, in contrast to those arrogant Americans", as the World Champions of "tolerance", which even (Germany's Interior Minister) Otto Schily justifiably criticizes.
Why? Because we're so moral? I fear it's more because we're so materialistic so devoid of a moral compass. For his policies, Bush risks the fall of the dollar, huge amounts of additional national debt, and a massive and persistent burden on the American economy - because unlike almost all of Europe, Bush realizes what is at stake - literally everything!

While we criticize the "capitalistic robber barons" of America because they seem too sure of their priorities, we timidly defend our Social Welfare systems. Stay out of it! It could get expensive! We'd rather discuss reducing our 35-hour workweek or our dental coverage, or our 4 weeks of paid vacation... Or listen to TV pastors preach about the need to "reach out to terrorists. To understand and forgive".
These days, Europe reminds me of an old woman who, with shaking hands, frantically hides her last pieces of jewelry when she notices a robber breaking into a neighbor's house..
Appeasement?

Europe, thy name is Cowardice. God Bless America!