Caldeirão da Bolsa

Resultados EDP...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por SMarq » 25/5/2006 19:16

Realmente foram abaixo do esperado pelos analistas,
mas não sei se tinham contemplado nessas pevisões a redução da divida em 333 milhões e isso pode fazer toda a diferença.
Comprar ao som dos canhões vender ao som dos violões.
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por JAP » 25/5/2006 18:49

Boas forenses, na realidade os resultados foram abaixo do esperado para um resultado apresentado no intervalo minimo onde tem uma oscilação de +/- 15%

"Nos primeiros três meses do ano passado a EDP [Cot] tinha apurado lucros de 216,9 milhões de euros e os analistas contactados pelo Jornal de Negócios aguardavam, em média, que os lucros do primeiro trimestre de 2006 se situassem nos 255,6 milhões de euros. As estimativas de oito analistas oscilaram entre 221 e 288,6 milhões de euros."
 
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por Rura » 25/5/2006 18:42

leom Escreveu:
LISBOA, 25 Mai (Reuters) - O lucro da Energias de Portugal
(EDP) , no primeiro trimestre de 2006, subiu 9,3 pct
para 237 milhões de euros (ME).
No entanto, este resultado ficou abaixo dos 249,9 ME da
média de uma Poll de 11 analistas que estimavam que o lucro da
EDP se situasse entre 217 e 288,6 ME.
A EDP refere que a Margem Bruta subiu 3,1 pct para 1.012 ME
e que o EBITDA-Earnings before Interests, Taxes, Depreciation
and Amortization -- excluindo operações em descontinuidade --
cresceu 1,4 pct para 569 ME contra a estimativa dos analistas
que se tivesse fixado entre 518 e 625 ME com a média em 577,8
ME.



Será que são assim tão distantes da média das previsões?

Deixo a notícia emitida pelo negócios.pt:

A Energias de Portugal anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro trimestre do ano aumentaram 9,3%, para 237,1 milhões de euros, com a eléctrica portuguesa a beneficiar com o aumento dos resultados financeiros e do contributo do Brasil. Os resultados líquidos ficaram em linha com as previsões mais baixas dos analistas.

Nos primeiros três meses do ano passado a EDP [Cot] tinha apurado lucros de 216,9 milhões de euros e os analistas contactados pelo Jornal de Negócios aguardavam, em média, que os lucros do primeiro trimestre de 2006 se situassem nos 255,6 milhões de euros. As estimativas de oito analistas oscilaram entre 221 e 288,6 milhões de euros.

Nos primeiros três meses do ano os proveitos operacionais da EDP totalizaram 2,76 mil milhões de euros, uma subida de 12,5%, para um valor que ficou acima dos 2,66 mil milhões de euros esperados pelos analistas. O EBITDA subiu 1,4%, para 569 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 578 milhões de euros previstos pelos analistas.

Tal como os analistas já tinham antecipado, a EDP beneficiou com a reversão de uma provisão, para cobrir os riscos com os juros associados aos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual, que totalizou 118 milhões de euros em 2005.

Esta reversão, de 103 milhões de euros, é explicada com o adiamento do arranque do MIBEL. Em resultado desta operação contabilística, os resultados financeiros da EDP foram positivos em 25,8 milhões de euros, uma melhoria de 92 milhões de euros.

Acções da EDP em seis meses

Brasil compensa Espanha
Outro factor a explicar a subida dos lucros foi a « boa performance operacional da Energias do Brasil» e a apreciação do real em 31%, que resultaram num crescimento «saudável da margem bruta das nossas operações no Brasil», em 60 milhões de euros.

A actividade no Brasil permitiu contrariar a performance da empresa em Espanha, através da Hidorcantábrico, cujos resultados já eram conhecidos. A EDP lembra que efectuou várias provisões no negócio em Espanha e viu o EBITDA ser penalizado em 33 milhões de euros devido à alteração de uma lei no país vizinho.

Apesar da subida dos lucros, a EDP viu a sua margem EBITDA recuar de 22,9% para 20,6%.

Na produção e comercialização de energia na Península Ibérica, o EBITDA diminuiu 13,3%, com a EDP citar alguns «factores singulares». Já espanhola NEO, para o sector das energias renováveis, mais que duplicou o EBITDA.

Para além da empresa de energias renováveis espanhola, apenas no Brasil a EDP registou um aumento do EBITDA. No país da América Latina a eléctrica aumentou o EBITDA em 43,2%. Nas telecoms (-82,3%), gás (-22%) e cogeração (3,2%) o EBITDA da EDP desceu nos primeiros três meses do ano.

No negócio de distribuição em Portugal o EBITDA baixou 3,8%, apesar do aumento de 12,7% nos proveitos operacionais. Nesta unidade a empresa reduziu 228 postos de trabalho, para um total de 5.285. Na distribuição em Espanha o EBITDA caiu 28,5%.

No primeiro trimestre o investimento operacional da EDP aumentou 2,5% para 196 milhões de euros e a dívida líquida da empresa baixou em 333 milhões de euros, para 9,13 mil milhões de euros.

As acções da EDP fecharam estáveis nos 2,86 euros.

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por Princepe da bolsa » 25/5/2006 18:36

1- Ontem no Diário Económico referiam um poll de analistas que apontava para uma subida média dos resultados de 15%... :roll:

2- 9%<15% :roll:

3- Chamem-lhes o que quiserem... =;
Os stop losses são a melhor forma de não nos afundarmos num mar de esperanças...
 
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por Rura » 25/5/2006 18:30

Ao contrário do que diz na noticia e do que diz o fincas, os resultados foram em linha com o esperado. Nem foram piores nem melhores. Analisem os números e as estimativas e certamente chegam a essa conclusão.
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por leom » 25/5/2006 17:53

LISBOA, 25 Mai (Reuters) - O lucro da Energias de Portugal
(EDP) , no primeiro trimestre de 2006, subiu 9,3 pct
para 237 milhões de euros (ME), suportada pela reversão de uma
provisão de 103 ME, pelas subsidiárias do Brasil e crescimento
de eólicas, anunciou a EDP.
No entanto, este resultado ficou abaixo dos 249,9 ME da
média de uma Poll de 11 analistas que estimavam que o lucro da
EDP se situasse entre 217 e 288,6 ME.
A EDP refere que a Margem Bruta subiu 3,1 pct para 1.012 ME
e que o EBITDA-Earnings before Interests, Taxes, Depreciation
and Amortization -- excluindo operações em descontinuidade --
cresceu 1,4 pct para 569 ME contra a estimativa dos analistas
que se tivesse fixado entre 518 e 625 ME com a média em 577,8
ME.
Adianta que o EBIT -- sem operações em descontinuidade --
caiu 2,9 pct para 352 ME, tendo o CAPEX, neste período, subido
2,6 pct para 196 ME.
"O resultado do grupo EDP cresce mais de nove pct,
alavancado pelo crescimento em eólicas, valorização cambial do
real e reavaliação do SWAP dos CMEC-Custos Manutenção Equilíbrio
Contratual (reversão provisão de 103 ME)", afirma a EDP.
Destaca que a reversão desta provisão foi a causa
fundamental da melhoria dos resultados financeiros (mais 92 ME),
"ainda que mitigada pela constituição de uma provisão financeira
de 44 ME referente a garantias sobre créditos da Electra de Cabo
Verde".
Explica que a "evolução das operações na Energias do Brasil
e valorização do real face ao euro -- 3,445 para 2,620 --
suportam um forte contributo para o crescimento da margem do
grupo EDP (mais 60 ME)".
A EDP realça "o aumento significativo da contribuição da Neo
para a margem do Grupo EDP (mais 30 ME)", conseguido após ter
sido "ultrapassada a barreira dos 1.000 MW em eólicas".
Esta performance resulta "de um crescimento de 72 pct do
portfolio para 1.024 MW de capacidade instalada, por crescimento
orgânico -- 155 MW -- e por aquisições -- 224MW da Desa e 50MW
de outros".
A eléctrica destaca que teve um impacto negativo (-33 ME) da
aplicação do Real Decreto-Ley 03/2006, em Espanha, por potencial
devolução de licenças gratuitas de CO2 relativas a Janeiro e
Fevereiro (-11 ME), cap no custo de aquisição de electricidade
para as distribuidoras em Março (-4 ME) e uma provisão para
fazer face a outros riscos e encargos (-18 ME).
Segundo a EDP, houve uma estabilidade na evolução do core
ibérico regulado, gerando cerca de 62 pct da margem do grupo no
primeiro trimestre de 2006, realçando que que a produção em
mercado beneficiou de um contexto de mercado em alta nos,
contribuindo com um crescimento significativo para a margem do
grupo EDP (+48 ME).
"A inércia e rigidez contratual das carteiras mais antigas,
e o aumento substancial do custo de aquisição de energia,
implicaram uma evolução negativa da margem (menos 69 ME)",
refere a EDP.
Destaca o controlo dos custos operacionais -- pessoal e
fornecimentos e serviços externos -- com uma subida de três pct
face a período homólogo comparável ou seja próxima da variação
média do IPC de 2,5 pct (Março 2006).
A EDP destaca ainda a redução de 333 ME da dívida
consolidada do grupo EDP face a Dezembro de 2005 para 9.130 ME
sera?

Abraço
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Relativamente aos resultados...

por fitas » 25/5/2006 17:36

os analistas acertaram em cheio e consideram-nos excelentes. Agora vamos aguardar a natural evolução dos seus reflexos, que auspicio sejam generosos!? Até porque deu a sensação que os fundos andaram a aproveitar-se do titulo para as suas carteiras.

Fincas
 
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por Elias » 25/5/2006 17:29

Como se posicionam esses resultados face ao esperado?
 
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Resultados EDP...

por fitas » 25/5/2006 17:25

os resultados liquidos do 1º. trimectre subiram 9%, quando comparados com o peiodo homologo do ano passado.

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