Governo quer penalizar casais sem filhos
Os deserdados da Biologia e restantes “aberrações”
A cruzada contra os “sem-filhos”, iniciada pelo anúncio das medidas com as quais o actual governo pretende penalizar alguns contribuintes, suscitou uma discussão que parece ter assumido um cariz absolutamente maniqueísta, com os bons e obedientes contribuintes reprodutores de um lado, e, do outro, os maus e egoístas contribuintes não-reprodutores (os tipos que querem é gozar a vida e ter casas com piscina, em vez de produzirem uma prole de quatro ou mais elementos).
A verdade é que, a ser aplicada esta penalização (e ainda terá de ser analisada a constitucionalidade das medidas anunciadas), há vários grupos de contribuintes que irão ver agravados os seus descontos para a famosa Taxa Social Única, que obviamente deixará de merecer este último adjectivo.
Comecemos pelos deserdados da Biologia:
1) Todos os que não podem reproduzir-se, porque foram tramados pela biologia, que os fez estéreis;
2) Todos os que, embora férteis, não podem produzir descendentes sem deficiências graves;
3) Todos os que, igualmente férteis, não podem reproduzir-se sem correr riscos graves para a própria saúde;
4) Aqueles que ultrapassaram a idade reprodutiva, sem filhos ou com apenas um, e que se encontram impossibilitados de corresponder ao novo “desígnio nacional”.
Seguem-se os religiosos católicos:
Padres, monges e freiras, que fizeram voto de celibato, dedicando-se por inteiro à comunidade e expondo-se dessa forma à voracidade do Estado, uma vez que, também eles, por razões meramente de ordem religiosa, não poderão contribuir para o aumento da natalidade.
Talvez devam regressar a Roma e "parasitar" a segurança social do Vaticano? 1834, outra vez?
Por fim, a comunidade homossexual, que não viu ainda as suas relações oficializadas pelo Estado, nem tem direito a adoptar crianças.
Será que já perceberam o que lhes vai acontecer? Quanto irá realmente valer o Artigo 13º da Constituição da República Portuguesa perante a orgia da obtenção de receitas fáceis que este Governo parece querer levar a um novo nível de obscenidade política?
O que pensará fazer o Governo com todos estes contribuintes, estas “aberrações”, num Estado cujo súbito desígnio maior parece ser o aumento da natalidade?
Enterrá-los vivos com impostos, porque são meros parasitas da sociedade, sem capacidade de contribuírem para o aumento da natalidade?
Ou estaremos prestes a ouvir o anúncio da criação de eventuais câmaras de gás?
Aposto que, se o fizerem durante o Mundial de Futebol, poucos se aperceberão da notícia...
A verdade é que, a ser aplicada esta penalização (e ainda terá de ser analisada a constitucionalidade das medidas anunciadas), há vários grupos de contribuintes que irão ver agravados os seus descontos para a famosa Taxa Social Única, que obviamente deixará de merecer este último adjectivo.
Comecemos pelos deserdados da Biologia:
1) Todos os que não podem reproduzir-se, porque foram tramados pela biologia, que os fez estéreis;
2) Todos os que, embora férteis, não podem produzir descendentes sem deficiências graves;
3) Todos os que, igualmente férteis, não podem reproduzir-se sem correr riscos graves para a própria saúde;
4) Aqueles que ultrapassaram a idade reprodutiva, sem filhos ou com apenas um, e que se encontram impossibilitados de corresponder ao novo “desígnio nacional”.
Seguem-se os religiosos católicos:
Padres, monges e freiras, que fizeram voto de celibato, dedicando-se por inteiro à comunidade e expondo-se dessa forma à voracidade do Estado, uma vez que, também eles, por razões meramente de ordem religiosa, não poderão contribuir para o aumento da natalidade.
Talvez devam regressar a Roma e "parasitar" a segurança social do Vaticano? 1834, outra vez?
Por fim, a comunidade homossexual, que não viu ainda as suas relações oficializadas pelo Estado, nem tem direito a adoptar crianças.
Será que já perceberam o que lhes vai acontecer? Quanto irá realmente valer o Artigo 13º da Constituição da República Portuguesa perante a orgia da obtenção de receitas fáceis que este Governo parece querer levar a um novo nível de obscenidade política?
O que pensará fazer o Governo com todos estes contribuintes, estas “aberrações”, num Estado cujo súbito desígnio maior parece ser o aumento da natalidade?
Enterrá-los vivos com impostos, porque são meros parasitas da sociedade, sem capacidade de contribuírem para o aumento da natalidade?
Ou estaremos prestes a ouvir o anúncio da criação de eventuais câmaras de gás?
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Espero que entendam que não existe tal coisa como o Estado "beneficiar" alguém, sem "penalizar" outra pessoa qualquer.
Isso para pararem de dizer deviam era "beneficiar" em vez de "penalizar".
Isso para pararem de dizer deviam era "beneficiar" em vez de "penalizar".
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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scpnuno Escreveu:Não troco um filho pelos Lusíadas
Não se trata de trocar um filho por um livro.
Quem começou uma cruzada procriativa, a que prontamente aderiram vários participantes deste fórum, foi o Governo, ao anunciar a penalização dos casais que não têm filhos, classificando-os através dessa decisão como contribuintes menores para o bem comum, e elevando um imperativo biológico a grande desígnio nacional.
Resumindo, a ideia do Governo parece ser: “À falta de melhor, vamos mandar os portugueses fazer criancinhas. Ficam entretidos e nós lá iremos, calmamente navegando, na direcção das próximas eleições…»
scpnuno Escreveu: Não gosto da obra de Fernando Pessoa
É um direito seu, que respeito igualmente. Não acho que seja uma pessoa pior por causa disso... e, no entanto, o mundo (e não apenas Portugal, terra da iliteracia) está cheio de admiradores da obra deste grande poeta, apreciada como um expoente da produção literária mundial.
Mas, embora não aprecie a obra de Fernando Pessoa, arriscaria apostar que aprecia as obras de Pasteur, Fleming, Curie, Bell, Marconi, Edison, Ford, entre muitos outros.
Mesmo que nem sequer saiba quem foram, aprecia diariamente a obra de homens e mulheres que nos proporcionaram as vacinas, os antibióticos, os suplementos nutricionais, a ecografia, a tomografia computorizada, automóveis, aviões, máquinas de lavar roupa e louça, microondas, televisão… e fraldas descartáveis.
Resumindo: se os seres humanos apenas se tivessem preocupado em legar os respectivos genes, se esse fosse o único desígnio da nossa espécie, ainda estaríamos a recolectar frutos e raízes na savana africana e a maioria das nossas crianças morreria antes de atingir o primeiro ano de vida.
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Re: nao tenho condições para ter filhos
vitoria Escreveu:isto nao tem jeito nenhum. Não tenho condições para ter filhos e o estado ainda me quer penalizar mais por isso.
Esta frase reflecte bem a real situação do país.
Se o Governo acredita verdadeiramente que o aumento da natalidade é a solução para a anunciada falência da Segurança Social, então, nesse caso, deveria promover medidas com o objectivo de melhorar o nível de vida dos portugueses.
Crie condições reais para o crescimento da iniciativa privada, reduza os impostos (IRS, IRC, IVA, impostos sobre os combustíveis, etc.) e aprenda a gerir um orçamento de Estado menor. É essa a obrigação do Estado e, em particular, do poder executivo.
Os incentivos para a reprodução já têm uma preciosa ajuda da biologia, da religião e da sociedade em geral, mas é preciso ser algo inconsciente, ou possuir uma situação financeira bem acima da média, para decidir ter filhos quando a conjuntura económica se apresenta tão desfavorável como acontece actualmente neste país.
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
mcarvalho Escreveu:Os economistas dizem que o estudo apenas traça um cenário e não é uma fatalidade. Apontam até uma solução: a imigração. Uma forma de rejuvenescer o país e aumentar o número de trabalhadores.
Ora, nem mais:
Mrs Bird Escreveu:Se o Governo está realmente preocupado em arranjar mais contribuintes, sugiro uma medida bastante simples: legalizem todos os imigrantes.
Abram as portas da cidadania à mão-de-obra que já se encontra a trabalhar (embora ilegalmente) em Portugal.
Não será necessário esperar vinte anos, nem gastar dinheiro em fraldas ou investir na qualificação dos futuros doutores desempregados. Estes trabalhadores são ready-to-use; os verdadeiros contribuintes plug’n play.
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Mais velho, mais pobre
Portugal poderá ter nível de riqueza mais baixo da União Europeia em 2050
O envelhecimento da população e a falta de produtividade pode fazer de Portugal o país mais pobre da União Europeia. Uma projecção da Comissão Europeia, avançada pelo Diário de Notícias, aponta para que em 2050 o país registe mesmo o mais baixo nível de riqueza por pessoa.
SIC
De acordo com um estudo sobre o impacto económico da evolução demográfica na Europa, publicado no início do ano pelo executivo comunitário, a estagnação do PIB per capita português vai permitir aos países de Leste do alargamento, actualmente mais pobres, ultrapassar Portugal.
Actualmente, a riqueza dos portugueses situa-se nos 68 por cento do rendimento médio europeu. Em 2050, a riqueza de Portugal vai continuar nos 68 por cento, mas a economia portuguesa poderá estar então na cauda da Europa, apenas acompanhada pela Grécia. Quer isto dizer que todos os 10 países do alargamento terão ultrapassado Portugal.
São duas as explicações para este mau comportamento: o fraco aumento da produtividade e o envelhecimento da população.
O estudo prevê que até 2010 a economia cresça a uma taxa de 1,9 por cento por ano. Entre 2011 e 2030, a taxa até subirá para os 2,1 por cento. Mas depois deverá cair para os 0,8 por cento, porque Portugal terá menos pessoas em idade activa.
Os economistas dizem que o estudo apenas traça um cenário e não é uma fatalidade. Apontam até uma solução: a imigração. Uma forma de rejuvenescer o país e aumentar o número de trabalhadores.
Portugal poderá ter nível de riqueza mais baixo da União Europeia em 2050
O envelhecimento da população e a falta de produtividade pode fazer de Portugal o país mais pobre da União Europeia. Uma projecção da Comissão Europeia, avançada pelo Diário de Notícias, aponta para que em 2050 o país registe mesmo o mais baixo nível de riqueza por pessoa.
SIC
De acordo com um estudo sobre o impacto económico da evolução demográfica na Europa, publicado no início do ano pelo executivo comunitário, a estagnação do PIB per capita português vai permitir aos países de Leste do alargamento, actualmente mais pobres, ultrapassar Portugal.
Actualmente, a riqueza dos portugueses situa-se nos 68 por cento do rendimento médio europeu. Em 2050, a riqueza de Portugal vai continuar nos 68 por cento, mas a economia portuguesa poderá estar então na cauda da Europa, apenas acompanhada pela Grécia. Quer isto dizer que todos os 10 países do alargamento terão ultrapassado Portugal.
São duas as explicações para este mau comportamento: o fraco aumento da produtividade e o envelhecimento da população.
O estudo prevê que até 2010 a economia cresça a uma taxa de 1,9 por cento por ano. Entre 2011 e 2030, a taxa até subirá para os 2,1 por cento. Mas depois deverá cair para os 0,8 por cento, porque Portugal terá menos pessoas em idade activa.
Os economistas dizem que o estudo apenas traça um cenário e não é uma fatalidade. Apontam até uma solução: a imigração. Uma forma de rejuvenescer o país e aumentar o número de trabalhadores.
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Jim Beam Escreveu:Na minha opinião o que o governo quer mesmo é aumentar os impostos, pois a esmagadora maioria dos casais (ou não casados) tem 2 ou menos filhos...
Ora aí está.
Onde está a maior fatia do bolo? nos casais sem filhos ou com apenas 1/2 filhos.
Ora bem, eu e a minha mulher andamos a fazer as contas ao investimento de ter um filho:
400Eur/mês para os ATL
400Eur/mês para o colégio (se não o quisermos com os ciganos e outros delinquentes na escola do estado aqui ao lado)
Já para não falar em todos os restantes custos que ainda nem me apercebi.
Ou seja, ia pagar mais por mªes só com isto do que pagamos actualmente do empréstimo da casa.
Aqui ao lado, um prédio inteirnho acabado de dar (por nós todos) a ciagnos, negros, brancos e outros que não querem trabalhar, todos eles com 4/5 filhos, um BMW (alguns, outros com carros melhores que o meu) a fazerem vida de café todos os dias, a passearem o cão e abeberem bejecas todo o dia à custa dos rendimentos minimos e subsídio de família.
E casais que que trabalham têm apenas um filho (se tiverem) porque ter dois é duas vezes mais complicado e ninguém é maluco para ter 4/5 a não ser para ficar sem dinheiro e ter que ir viver para o prédio dos ciganos...
Por este andar, o estado daqui a uns anos vai ter é mais ciganos com grandes famílias para sustentar (sim porque trabalhar tá quieto....
Depois eu quero ver mais tarde quem vai sustentar a teta onde temos cada vez mais parasitas agarrados.
Quem sabe passam todos os reformados a pagar IRS sobre a reforma...
Só vos digo, não vejo a hora de reunir condições para sair desta mer... a que chamam país.
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nada na manga, tudo na mão.
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Viva!
Peço desculpa por estar a fugir ao tema central da discução, mas acho muita piada quando se fazem afirmações deste tipo como é que a senhora sabe que Camões e Fernado Pessoa não tiveram filhos? Se Camões não teve filhos é porque era estéril, caso contrario o que não devem é faltar descendentes de Camões...
Quanto à intenção de penalizar os casais sem filhos leva-me a pensar que mais poderá fazer este governo para sacar dinheiro aos portugueses.
Imposto sobre isqueiros e descuidos na via publica
É bom não esquecer que existem casais que gastam grande parte dos seus rendimentos em tratamentos para poder ter filhos se ainda tiverem que pagar impostos por causa disso...
O Sócrates começa a deixar de ser o salvador para passar a ser o traidor!
Mrs Bird Escreveu:Vou dar apenas dois exemplos: Luís de Camões e Fernando Pessoa.
Nenhum deles deixou descendência
Peço desculpa por estar a fugir ao tema central da discução, mas acho muita piada quando se fazem afirmações deste tipo como é que a senhora sabe que Camões e Fernado Pessoa não tiveram filhos? Se Camões não teve filhos é porque era estéril, caso contrario o que não devem é faltar descendentes de Camões...
Quanto à intenção de penalizar os casais sem filhos leva-me a pensar que mais poderá fazer este governo para sacar dinheiro aos portugueses.
É bom não esquecer que existem casais que gastam grande parte dos seus rendimentos em tratamentos para poder ter filhos se ainda tiverem que pagar impostos por causa disso...
O Sócrates começa a deixar de ser o salvador para passar a ser o traidor!
Lamento
Não troco um filho pelos Lusiadas
Não gosto da obra de Fernando Pessoa
Não estou disposta a comparar crianças com coelhos nem aberrações da natureza com pais.(curiosamente, os maus tratos são noticia - será porque são aberraçoes, não?)
Por mim, respeito a sua opinião. Não concordo, mas respeito.
Vou dar um beijo aos meus filhos e dormir. Bom descanso
scpnuno Escreveu: o amor pelos filhos é incondicional e infinito.
Infelizmente, os noticiários estão cheios de exemplos que provam como esse “amor” não é sempre incondicional e, menos ainda, infinito.
scpnuno Escreveu:Ter filhos é uma benção, não uma necessidade fisiologica.
Que abençoados serão certamente os coelhos…
scpnuno Escreveu:Um filho é a unica coisa verdadeiramente nossa que temos, que deixamos.
Não posso concordar com essa afirmação.
Aquilo que verdadeiramente nos diferencia dos restantes seres vivos é o facto de, ao contrário deles, podermos deixar em herança algo para além do nosso património genético.
Vou dar apenas dois exemplos: Luís de Camões e Fernando Pessoa.
Nenhum deles deixou descendência e, no entanto, as suas heranças perduram, afectam-nos no melhor dos sentidos, fazem parte de nós como elementos relevantes da nossa cultura. Os seus “filhos”, i.e. as suas obras, foi aquilo que deixaram e pertencem-nos a todos.
scpnuno Escreveu:Lamento, não sei explicar melhor..mas todos os que aqui estão (e são tantos) que têm filhos, de certeza me entenderam. Aos outros, não sei que faça
Pois é. É exactamente aqui que a coisa fica complicada, não é?
O facto de não ser possível apresentar argumentos racionais para justificar a opção de ter filhos, apenas reflecte uma realidade que, apesar de muito pouco romântica, é ainda assim uma verdade cientificamente comprovada: a reprodução é um imperativo biológico.
A forma como, depois, educamos os nossos filhos, o quanto investimos neles, emocional e economicamente, tem uma componente cultural, mas o impulso reprodutivo é estritamente biológico. Não resulta de qualquer elaborado pensamento filosófico. Afecta os seres humanos e os lobos de igual forma – apenas acontece que, tanto quanto se sabe, os lobos não perdem muito tempo a tentar filosofar sobre o assunto.
scpnuno Escreveu:P.S. Atenção, que eu não acho justa a penalização por ter 1 filho, ou coisa parecida. Mas acho justo que um solteiro com piscina e um casal com 4 filhos, que acabam por gastar a mesma agua ao fim do mês, não a paguem pelos mesmos escalões..isto é um exemplo, há muitos.
Muito bem. Vamos, então, discriminar.
A ser implementada esta medida, qual deveria ser a diferença entre os escalões aplicados ao casal com 4 filhos e ao solteiro com piscina?
Já agora: um casal com quatro filhos e uma piscina quanto deveria pagar?
E um solteiro, sem filhos, nem piscina?
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Mrs Bird
As minhas desculpas ... fui concerteza mal interpretado pois a minha intenção não era, de forma alguma ofender... aliás, nem sei onde está a ofensa..
Mas, se me permite, terminou como quem não tem mais argumentos depois de ter dito tudo o que muito bem lhe apetecia:
" seu malcriado...não vê que eu sou uma senhora"
e, dou por terminado o nosso diálogo
uma boa noite para a senhora
mcarvalho
Mas, se me permite, terminou como quem não tem mais argumentos depois de ter dito tudo o que muito bem lhe apetecia:
" seu malcriado...não vê que eu sou uma senhora"
e, dou por terminado o nosso diálogo
uma boa noite para a senhora
mcarvalho
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Senhor Carvalho
mcarvalho Escreveu:pode fazer com o meu nome carvalho.. os trocadilhos que quiser e muito bem lhe apetecer que eu não levo a mal
Mas não pretendo fazê-lo, entende? Nem percebo em que é que a sua suposta piada com o meu nick, ou os seus comentários insultuosos contribuíram para o enriquecimento deste debate.
É com tristeza que verifico a incapacidade para o debate de ideias demonstrada por tantos portugueses.
Assim que falta o argumento, parte-se para o insulto. E o argumento falta tão rapidamente! Será que é porque pensar cansa?
E depois queixamo-nos da facilidade com a qual todos os governos teimam em nos distrair com pequenas manobras demagógicas?
Nunca como neste país me pareceu tão acertada a afirmação "cada povo tem os governantes que merece".
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Kabum Escreveu:Em vez de penalizar, deviam era beneficiar quem tivesse mais.
É uma questão complicada, tem muita coisa envolvida...
Bolas, o Incognitus já explicou; para beneficiar tem que se tirar mais dinheiro do orçamento do estado. Penalizando, não.
Como as finanças portuguesas estão no estado em que estão não é difícil ver o que vai acontecer.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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Mrs Passarinha
pode fazer com o meu nome carvalho.. os trocadilhos que quiser e muito bem lhe apetecer que eu não levo a mal
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Re: O Apelo à Irracionalidade I
Dwer Escreveu:Já começou a plantar batatas no quintal? E a procurar um local de reagrupamento para os iluminados, os únicos que vão sobreviver ao retorno à idade da pedra?
Batatas? Não! Tenho estado a pensar num bonito canteiro de espargos.
Por outro lado, já percebi que o amigo Dwer é adepto dos "cornucopianos".
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Re: O Apelo à Irracionalidade I
Mrs Bird Escreveu:O problema da Europa (e do resto do mundo), dentro de pouco tempo, será a depleção dos combustíveis fósseis, obviamente agravado por um excesso de população resultante de uma época de bonança cujo final se aproxima rapidamente.
Malthus (1766-1834) fez os seus cálculos antes da utilização do petróleo como principal fonte de energia.
Foi o petróleo barato que alterou a equação.
Quando o petróleo deixar de ser barato (e não parece faltar muito), veremos se é verdade, ou não, que uma população a crescer exponencialmente não é suportada por recursos alimentares que apenas aumentam aritmeticamente.
Quanto à extinção propriamente dita, é o nosso destino; a verdade é que caminhamos inexoralvemente nesse sentido, mas... admito que seja bom manter ilusões de imortalidade.![]()
Pois,pois,pois. Mais um fanático do peak oil. Já começou a plantar batatas no quintal? E a procurar um local de reagrupamento para os iluminados, os únicos que vão sobreviver ao retorno à idade da pedra?
Realmente as seitas americanas difundem-se com uma velocidade incrível.
Para esse peditório já dei.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Mas se as pessoas vão passar a trabalhar até mais tarde( tirando emprego aos mais novos) para que se quer mais filhos 
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
Amigo Kosta...
Foi exactamente isso que eu sugeri e que nunca pensei criasse tanta polémica..
Já vamos quasi na discussão se os portugueses devem abortar e depois legalizar os filhos dos estrangeiros para compensar os abortos
"Governo quer penalizar casais sem filhos
Porque não ....beneficiar os casais com
filhos??? "
O governo o que quer é dinheiro e para isso tem de arranjar qualquer forma...
Quem é que nas condições actuais se pode dar ao luxo de ter 3 ou mais filhos????? Sem dinheiro, sem trabalho, sem assistencia médica, sem maternidades,
sem casas, sem nada??? Quem é que pode???
Então a quem é que vao roubar ainda mais??? Aos que já pouco ou nada têm e cada vez menos terão para se darem ao luxo de ter filhos....
Mas, estes idiotas dirão: pois é os impostos aumentaram porque não fizeram filhos!!!!
e, quem levou o país para a situação em que se encontra???
Mas, eu acredito que ainda há justiça neste mundo e, já assisti a muitos palermas importantes a arrastarem-se por um corredor dum hospital qualquer,
algaliados , a babarem-se e a arrastarem-se ajudados por uma simples funcionária auxiliar que , eles tanto prejudicaram
Já vamos quasi na discussão se os portugueses devem abortar e depois legalizar os filhos dos estrangeiros para compensar os abortos
"Governo quer penalizar casais sem filhos
Porque não ....beneficiar os casais com
filhos??? "
O governo o que quer é dinheiro e para isso tem de arranjar qualquer forma...
Quem é que nas condições actuais se pode dar ao luxo de ter 3 ou mais filhos????? Sem dinheiro, sem trabalho, sem assistencia médica, sem maternidades,
sem casas, sem nada??? Quem é que pode???
Então a quem é que vao roubar ainda mais??? Aos que já pouco ou nada têm e cada vez menos terão para se darem ao luxo de ter filhos....
Mas, estes idiotas dirão: pois é os impostos aumentaram porque não fizeram filhos!!!!
e, quem levou o país para a situação em que se encontra???
Mas, eu acredito que ainda há justiça neste mundo e, já assisti a muitos palermas importantes a arrastarem-se por um corredor dum hospital qualquer,
algaliados , a babarem-se e a arrastarem-se ajudados por uma simples funcionária auxiliar que , eles tanto prejudicaram
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scpnuno Escreveu:
P.S. Atenção, que eu não acho justa a penalização por ter 1 filho, ou coisa parecida. Mas acho justo que um solteiro com piscina e um casal com 4 filhos, que acabam por gastar a mesma agua ao fim do mês, não a paguem pelos mesmos escalões..isto é um exemplo, há muitos.
mas façam-no atraves de beneficios e nao de agravamentos
Re: Mrs Passarinha
mcarvalho Escreveu:Nem me vou dar ao incómodo de ler tudo o que escreveu
porque já percebi que nasceu fruto de uma atitude , simplesmente biológica e casual e não fruto de uma atitude consciente, moral, religiosa ou outra coisa qualquer que queira chamar.. Para si nascer ou urinar é a mesma coisa.
Existe realmente uma diferença muito grande entre quem discute ideias e aqueles que apenas sabem discutir pessoas. Acho que percebemos todos em que grupo se inclui Vossa Excelência...
Já agora, um conselho: alguém que se chama carvalho talvez devesse abster-se de fazer trocadilhos com o nick alheio. É como diz o velho aforismo: quem tem telhados de vidro…
Um bom resto de fim-de-semana
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
Re: O Apelo à Irracionalidade I
Dwer Escreveu:Essa agora. Então os dois que tenho são produto da biologia e não da minha vontade. Sugiro uma revisão a essa teoria.
E exactamente em que é que a "vontade" dos seres humanos é diferente da "vontade" que motiva a reprodução de coelhos, elefantes ou borboletas... ou dos pinheiros?
Já agora, sugiro menos paternalismo.
Dwer Escreveu:O problemas da Europa, dentro de pouco tempo vão ser provocados pela baixa natalidade. E também gostava de ver uma demonstração dessa tese, afirmada desde os tempos de Malthus, que o grande problema é sobrepopulação. Segundo Malthus a espécie humana já estava extinta há muitos anos.
O problema da Europa (e do resto do mundo), dentro de pouco tempo, será a depleção dos combustíveis fósseis, obviamente agravado por um excesso de população resultante de uma época de bonança cujo final se aproxima rapidamente.
Malthus (1766-1834) fez os seus cálculos antes da utilização do petróleo como principal fonte de energia.
Foi o petróleo barato que alterou a equação.
Quando o petróleo deixar de ser barato (e não parece faltar muito), veremos se é verdade, ou não, que uma população a crescer exponencialmente não é suportada por recursos alimentares que apenas aumentam aritmeticamente.
Quanto à extinção propriamente dita, é o nosso destino; a verdade é que caminhamos inexoralvemente nesse sentido, mas... admito que seja bom manter ilusões de imortalidade.
Dwer Escreveu:China? Indía? As próximas potências globais? Aconselhava, também aqui, algum comedimento.
Não sei bem o que pretende dizer com “potências globais”…
Mas sei isto:
1) A Índia foi o primeiro país no Mundo a implementar um programa de planeamento familiar com o objectivo de reduzir o crescimento da sua população. Começou no “longínquo” ano de 1952.
2) Quanto à China, basta referir a famosa política do filho único, implementada por Deng Xiaoping, em 1979.
Relativamente ao futuro de ambos os países, e considerando a evolução dos combustíveis fósseis, diria que talvez venham a ser conhecidas como as ex-futuras-grandes-potências-mundiais.
Carl Jung: «As pessoas não suportam realismo em excesso.»
È muito complicado discutir o que é ter filhos, com quem não os tem e/ou não foi/é um filho tão amado que saiba o que é essa relação.
Os filhos são umas pequenas criaturinhas (mesmo com 20 anos continuam a ser as nossas pequenas criaturinhas) fruto do amor de 2 pessoas. Esse amor pode até acabar, mas o amor pelos filhos é incondicional e infinito. A biologia tem um papel que nem discuto. E, tal como disse o macarvalho, ha coisas que nem sequer se podem explicar, equiparar, avaliar.
Ter filhos é uma benção, não uma necessidade fisiologica. Um filho é a unica coisa verdadeiramente nossa que temos, que deixamos.
Lamento, não sei explicar melhor..mas todos os que aqui estão (e são tantos) que têm filhos, de certeza me entenderam. Aos outros, não sei que faça
Abraços
P.S. Atenção, que eu não acho justa a penalização por ter 1 filho, ou coisa parecida. Mas acho justo que um solteiro com piscina e um casal com 4 filhos, que acabam por gastar a mesma agua ao fim do mês, não a paguem pelos mesmos escalões..isto é um exemplo, há muitos.
Os filhos são umas pequenas criaturinhas (mesmo com 20 anos continuam a ser as nossas pequenas criaturinhas) fruto do amor de 2 pessoas. Esse amor pode até acabar, mas o amor pelos filhos é incondicional e infinito. A biologia tem um papel que nem discuto. E, tal como disse o macarvalho, ha coisas que nem sequer se podem explicar, equiparar, avaliar.
Ter filhos é uma benção, não uma necessidade fisiologica. Um filho é a unica coisa verdadeiramente nossa que temos, que deixamos.
Lamento, não sei explicar melhor..mas todos os que aqui estão (e são tantos) que têm filhos, de certeza me entenderam. Aos outros, não sei que faça
Abraços
P.S. Atenção, que eu não acho justa a penalização por ter 1 filho, ou coisa parecida. Mas acho justo que um solteiro com piscina e um casal com 4 filhos, que acabam por gastar a mesma agua ao fim do mês, não a paguem pelos mesmos escalões..isto é um exemplo, há muitos.
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