BCP no Wall Street Journal Europe
Afinal parece que não é bem assim:
Artigo do «The Wall Street Journal» arrasa a administração do BCP (act.)
(actualiza com informações sobre a «Breakingviews»; acrescenta plano de remuneração do BCP e declarações da Heidrick & Struggles)
O «The Wall Street Journal» diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos». A Heidrick & Struggles, que presta assessoria ao BCP diz que o artigo está errado.
O «The Wall Street Journal», na edição de hoje, diz que os «banqueiros têm jeito para enriquecer a si próprios», mas que poucos o fazem com «o descaramento» do Banco Comercial Português (BCP).
Fonte oficial do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto disse ao Jornal de Negócios Online «não comentar» o contudo deste artigo. O Jornal de Negócios tentou também contactar o autor da notícia, Mike Verdin do «Breakingviews», mas até agora não obteve uma resposta.
A «Breakingviews», fundada em 2000, é uma agência de informação financeira «online», com conteúdos pagos e que também vende colunas e reportagens para outros jornais.
A coluna de «breakingviews», publicada no jornal norte-americano, e com um título «Esquema de enriquecer dos banqueiros do BCP à custa dos accionistas», diz que o plano de remuneração variável do BCP implica que os nove administradores fiquem com até 10% dos lucros.
«A particularidade deste plano de remuneração é que a percentagem dos lucros que vai para os administradores não cai, mesmo se o BCP emitir mais acções», revela o jornal.
Segundo a mesma fonte, esta particularidade deu aos executivos do banco um incentivo para emitir mais capital para financiar aquisições. «O banco tem vindo a emitir novas acções, praticamente, uma vez por ano», usando parte desse capital para «investimentos desastrosos».
Agora, o BCP está a planear mais um aumento de capital de 4 mil milhões de euros para financiar a compra hostil do Banco BPI [BPIN]. Segundo as contas do «Breakingviews», sem ter em conta a oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI, em 2008, os lucros da instituição bancária deverão ascender a 900 milhões de euros (estimativas avançadas pelo BCP).
Isto significa que o bónus de remuneração dos administradores totalizará os 90 milhões de euros, ou 10 milhões de euros para cada um dos administradores do banco, o que «é de uma generosidade incrível», opina o jornal.
Com a integração do BPI, os lucros no mesmo período saltam para os 1,4 mil milhões de euros, o que vai resultar num bónus de 140 milhões de euros, ou 16 milhões de euros por administrador.
Segundo o órgão de informação, como as aquisições são financiadas por aumentos de capital, o lucro do banco não sofre uma erosão e, logo, a remuneração também não.
O «Breakingviews» questiona ainda a independência de alguns accionistas-chave do BCP, recordando que o BCP é accionista da Eureko, que tem uma «joint venture» para a área dos seguros com o Fortis e que a UBS, que controla 2% do capital, assessorou várias operações financeiras do banco.
No final de 2005, a Eureko controlava 7,55% do BCP e o Fortis 4,99%.
«Mas os accionistas independentes do BCP continuam em maioria. Eles devem insistir em acabar com este plano ultrajante», termina assim o artigo do jornal.
O Banco BPI detém 6,76% do BCP, o Grupo José de Mello 3,3%, o Sabadell 3,12%, a Teixeira Duarte 3,07%, a Caixa Geral de Depósitos 2,39%, a EDP 2,35%, a Fundação José Berardo 2,25%, os fundos de pensões da EDP / REN 2,02% e o grupo Friends Provident 2,01%.
A política de remuneração e o regime de previdência do conselho de administração do BCP é determinada pela comissão de remuneração e previdência, composta por accionistas e eleita em assembleia geral (AG).
A comissão foi assessorada, em 2005, por uma empresa de consultoria internacional, a Heidrick & Struggles. Rafael Mora, director da Heidrick & Struggles, disse ao Jornal de Negócios Online que «o artigo [da «Breakingviews»] está errado, porque parte de uma premissa errada».
De acordo com a mesmo fonte, a premissa de que os administradores do BCP ganham 10% dos lucros «está desactualizada», já que no ano passado o banco alterou a sua política de remuneração, deixando de estar indexada em 10% aos lucros.
Segundo apurou o Jornal de Negócios, deste a criação do banco, a remuneração dos administradores do BCP nunca ultrapassou o tecto dos 10%. Para a Heidrick & Struggles o artigo «é uma extrapolação» e «induz em erro», porque refere-se a uma política de salários para 2008, quando esta foi alterada no ano passado.
A remuneração dos membros do conselho de administração é constituída por três parcelas: remuneração fixa anual (RFA), remuneração variável Anual (RVA) e remuneração variável plurianual (RVP).
A parte fixa é paga em 14 prestações anuais e iguais e a remuneração variável é paga de uma só vez no mesmo mês em que ocorrer o pagamento dos dividendos aprovados na AG anual.
A componente variável passou a estar indexada ao desempenho das acções («total return»); ao ROIC («return on invested capital»); ao crescimento do produto bancário; à subida dos lucros e à redução do rácio «cost to income» (rácio de eficiência). Esta componente da remuneração não pode exceder 350% da remuneração fixa. Algumas das rubricas são comparadas com o desempenho do sector.
O banco tem ainda a componente plurianual, uma componente da remuneração que está limitada, para cada ano do mandato, a 250% da RFA e tem como objectivo «assegurar a sustentabilidade económica do desempenho do grupo, bem como a vinculação, em continuidade, dos membros do respectivo» conselho de administração.
A parcela plurianual está dependente do ROE («retun on equity»), do crédito mal-parado e do prémio de risco do banco (dependente da capitalização bolsista, do valor contabilístico, do ROE e das taxas de juro das obrigações).
2006/04/28 - 20:03
Fonte: Canal de Negócios
Artigo do «The Wall Street Journal» arrasa a administração do BCP (act.)
(actualiza com informações sobre a «Breakingviews»; acrescenta plano de remuneração do BCP e declarações da Heidrick & Struggles)
O «The Wall Street Journal» diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos». A Heidrick & Struggles, que presta assessoria ao BCP diz que o artigo está errado.
O «The Wall Street Journal», na edição de hoje, diz que os «banqueiros têm jeito para enriquecer a si próprios», mas que poucos o fazem com «o descaramento» do Banco Comercial Português (BCP).
Fonte oficial do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto disse ao Jornal de Negócios Online «não comentar» o contudo deste artigo. O Jornal de Negócios tentou também contactar o autor da notícia, Mike Verdin do «Breakingviews», mas até agora não obteve uma resposta.
A «Breakingviews», fundada em 2000, é uma agência de informação financeira «online», com conteúdos pagos e que também vende colunas e reportagens para outros jornais.
A coluna de «breakingviews», publicada no jornal norte-americano, e com um título «Esquema de enriquecer dos banqueiros do BCP à custa dos accionistas», diz que o plano de remuneração variável do BCP implica que os nove administradores fiquem com até 10% dos lucros.
«A particularidade deste plano de remuneração é que a percentagem dos lucros que vai para os administradores não cai, mesmo se o BCP emitir mais acções», revela o jornal.
Segundo a mesma fonte, esta particularidade deu aos executivos do banco um incentivo para emitir mais capital para financiar aquisições. «O banco tem vindo a emitir novas acções, praticamente, uma vez por ano», usando parte desse capital para «investimentos desastrosos».
Agora, o BCP está a planear mais um aumento de capital de 4 mil milhões de euros para financiar a compra hostil do Banco BPI [BPIN]. Segundo as contas do «Breakingviews», sem ter em conta a oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI, em 2008, os lucros da instituição bancária deverão ascender a 900 milhões de euros (estimativas avançadas pelo BCP).
Isto significa que o bónus de remuneração dos administradores totalizará os 90 milhões de euros, ou 10 milhões de euros para cada um dos administradores do banco, o que «é de uma generosidade incrível», opina o jornal.
Com a integração do BPI, os lucros no mesmo período saltam para os 1,4 mil milhões de euros, o que vai resultar num bónus de 140 milhões de euros, ou 16 milhões de euros por administrador.
Segundo o órgão de informação, como as aquisições são financiadas por aumentos de capital, o lucro do banco não sofre uma erosão e, logo, a remuneração também não.
O «Breakingviews» questiona ainda a independência de alguns accionistas-chave do BCP, recordando que o BCP é accionista da Eureko, que tem uma «joint venture» para a área dos seguros com o Fortis e que a UBS, que controla 2% do capital, assessorou várias operações financeiras do banco.
No final de 2005, a Eureko controlava 7,55% do BCP e o Fortis 4,99%.
«Mas os accionistas independentes do BCP continuam em maioria. Eles devem insistir em acabar com este plano ultrajante», termina assim o artigo do jornal.
O Banco BPI detém 6,76% do BCP, o Grupo José de Mello 3,3%, o Sabadell 3,12%, a Teixeira Duarte 3,07%, a Caixa Geral de Depósitos 2,39%, a EDP 2,35%, a Fundação José Berardo 2,25%, os fundos de pensões da EDP / REN 2,02% e o grupo Friends Provident 2,01%.
A política de remuneração e o regime de previdência do conselho de administração do BCP é determinada pela comissão de remuneração e previdência, composta por accionistas e eleita em assembleia geral (AG).
A comissão foi assessorada, em 2005, por uma empresa de consultoria internacional, a Heidrick & Struggles. Rafael Mora, director da Heidrick & Struggles, disse ao Jornal de Negócios Online que «o artigo [da «Breakingviews»] está errado, porque parte de uma premissa errada».
De acordo com a mesmo fonte, a premissa de que os administradores do BCP ganham 10% dos lucros «está desactualizada», já que no ano passado o banco alterou a sua política de remuneração, deixando de estar indexada em 10% aos lucros.
Segundo apurou o Jornal de Negócios, deste a criação do banco, a remuneração dos administradores do BCP nunca ultrapassou o tecto dos 10%. Para a Heidrick & Struggles o artigo «é uma extrapolação» e «induz em erro», porque refere-se a uma política de salários para 2008, quando esta foi alterada no ano passado.
A remuneração dos membros do conselho de administração é constituída por três parcelas: remuneração fixa anual (RFA), remuneração variável Anual (RVA) e remuneração variável plurianual (RVP).
A parte fixa é paga em 14 prestações anuais e iguais e a remuneração variável é paga de uma só vez no mesmo mês em que ocorrer o pagamento dos dividendos aprovados na AG anual.
A componente variável passou a estar indexada ao desempenho das acções («total return»); ao ROIC («return on invested capital»); ao crescimento do produto bancário; à subida dos lucros e à redução do rácio «cost to income» (rácio de eficiência). Esta componente da remuneração não pode exceder 350% da remuneração fixa. Algumas das rubricas são comparadas com o desempenho do sector.
O banco tem ainda a componente plurianual, uma componente da remuneração que está limitada, para cada ano do mandato, a 250% da RFA e tem como objectivo «assegurar a sustentabilidade económica do desempenho do grupo, bem como a vinculação, em continuidade, dos membros do respectivo» conselho de administração.
A parcela plurianual está dependente do ROE («retun on equity»), do crédito mal-parado e do prémio de risco do banco (dependente da capitalização bolsista, do valor contabilístico, do ROE e das taxas de juro das obrigações).
2006/04/28 - 20:03
Fonte: Canal de Negócios
Pata-Hari Escreveu:Vieira Escreveu:O modelo de remuneração variável dos administradores do BPI também deve ser muito diferente, deve...![]()
Aliás, na maioria de todas as empresas cotadas é assim.
Por acaso é. Saíu há pouco tempo um comparativo de remunerações de administração relativamente aos lucros dos bancos no DE (ou era Jornal de negocios?) e as remunerações do BCP eram exorbitantes comparativamente (tipo de 1 para 3 ou 4).
Pata, eu estava a referir-me à percentagem de 10% sobre os lucros...
No sentido de muitos dos comentários anteriores também defendo que se trata de uma manifesta e gigantesca operação de relações públicas do BPI... de repente parece que só há más notícias do BCP e isso, é óbvio, que desmotiva.
Esta história dos rendimentos não deve sre muito diferente noutros bancos, mas o problema é o BCP..... eu por mim tudo bem, não sou cliente deles, apenas accionista e a 2,41 por isso estou tranquilo.
Veremos o que se segue a seguir
Esta história dos rendimentos não deve sre muito diferente noutros bancos, mas o problema é o BCP..... eu por mim tudo bem, não sou cliente deles, apenas accionista e a 2,41 por isso estou tranquilo.
Veremos o que se segue a seguir
é mais do que obvio que se trata de uma ofensiva do BPI e como o Jarc diz e muito bem estalou o verniz ... o que é engraçado é o Wall Street Jornal andar metido na Guerra sendo um Jornal estrangeiro 
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
comentário
Caros
]E exactamente esse, o efeito pretendido pela admnistradores do BPI....que a revolta alastre pelos acionistas do BCP....coisa obvia e previsivel.
cumps
]E exactamente esse, o efeito pretendido pela admnistradores do BPI....que a revolta alastre pelos acionistas do BCP....coisa obvia e previsivel.
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Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Uma Opa ao BCP devia ser das piores coisas que acontecia aos accionistas, ou já se esqueceram que grande parte as tem acima dos 5€. E ainda pagaram juros, o meu pai foi um deles infelizmente. Qualquer coisa como 30% de prémio dá 3 e pico...
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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Uma Opa ao BCP devia ser das piores coisas que acontecia aos accionistas, ou já se esqueceram que grande parte as tem acima dos 5€. E ainda pagaram juros, o meu pai foi um deles infelizmente. Qualquer coisa como 30% de prémio dá 3 e pico...
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palavra que não percebo tanta admiração.
desde sempre foi assim no BCP, ou como pensam que o Tio Jardim conseguiu ser o maior accionista em nome individual.
não acredito que algo vá mudar com esta notícia, até porque como é óbvio os accionistas principais sabem-no desde sempre.
e sobre uma possível OPA ao BCP....
pode ser que venha a acontecer
desde sempre foi assim no BCP, ou como pensam que o Tio Jardim conseguiu ser o maior accionista em nome individual.
não acredito que algo vá mudar com esta notícia, até porque como é óbvio os accionistas principais sabem-no desde sempre.
e sobre uma possível OPA ao BCP....
pode ser que venha a acontecer
Vieira, ora vê este artigo:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 36095.html
Na versão impressa havia mais algumas informações engraçadas.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 36095.html
"Peso da administração do BCP é a que mais pesa nos lucros
Silvia de Oliveira
Em termos absolutos, as remunerações dos administradores do BCP, BES e BPI aumentaram em 2005.
Dos três maiores bancos portugueses cotados em bolsa – BCP, BES e BPI –, o grupo liderado por Paulo Teixeira Pinto foi aquele cuja administração arrecadou, ao longo de 2005, maior percentagem dos lucros de 2005. Segundo os relatórios de ‘corporate governance’ dos três bancos, já disponíveis nos respectivos ‘sites’, o BCP pagou aos membros do seu conselho de administração uma quantia equivalente a 4,16% dos resultados líquidos. O BES 3,5% e o BPI 2,5%.
Nos três grupos registou-se uma tendência descendente face a 2004, no que respeita ao peso das remunerações do conselho de administração nos respectivos lucros. Já em termos absolutos, tanto o BCP, como o BES e o BPI registaram acréscimos no bolo global das remunerações pagas aos membros do conselho de administração.
O peso da remuneração variável é superior ao da remuneração fixa nos casos do BCP e do BES. O BPI, em oposição, regista um valor da remuneração fixa ligeiramente superior ao da componente variável. No caso do BCP, esta relação é de 5,339 milhões de euros para 26 milhões de euros, respectivamente.
Apesar da recomendação da CMVM de uma divulgação individualizada das remunerações dos membros do conselho de administração, nenhum destes três bancos o faz. "
Na versão impressa havia mais algumas informações engraçadas.
Jotabil, é escandaloso do ponto de vista financeiro e do ponto de vista de retirar beneficios aos accionistas. E o wsj não é o primeiro a fazer o comentário, pelo contrário. O que é diferente é ter sido suficientemente escandaloso em termos internacionais para eles decidirem escrever um artigo tão feroz.
Vieira Escreveu:O modelo de remuneração variável dos administradores do BPI também deve ser muito diferente, deve...![]()
Aliás, na maioria de todas as empresas cotadas é assim.
Por acaso é. Saíu há pouco tempo um comparativo de remunerações de administração relativamente aos lucros dos bancos no DE (ou era Jornal de negocios?) e as remunerações do BCP eram exorbitantes comparativamente (tipo de 1 para 3 ou 4).
é a vergonha do costume , e como esta vergonha é frequente passa a ser normal, e sendo normal , ninguem liga
ninguem ligando nem combatendo, estas situaçoes os senhores administradores de todos estes sectores vão saqueando os aldeoes, sim porque é onde eles se finançiam....
EDP, PT, NETCABO, TVCABO,TMN GALP, BANCOS ETC.....começamos a somar as despesas mensais com estes fornecedores de serviços e é fácil de entender como se chega a este nivel de ordenados , mordomias e distribuiçao de lucros, carros á ordem etc...
ninguem ligando nem combatendo, estas situaçoes os senhores administradores de todos estes sectores vão saqueando os aldeoes, sim porque é onde eles se finançiam....
EDP, PT, NETCABO, TVCABO,TMN GALP, BANCOS ETC.....começamos a somar as despesas mensais com estes fornecedores de serviços e é fácil de entender como se chega a este nivel de ordenados , mordomias e distribuiçao de lucros, carros á ordem etc...
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Não me parece que esta notícia venha afectar a cotação do BCP, as coisas funcionam assim mas o BCP não fica nem mais barato nem mais caro, nem pior nem melhor em termos de gestão, apenas se fica a conhecer uma das razões para a pior rendibilidade em comparação com outros títulos do sector...
O que talvez fique mais claro é que a uma OPA ao BCP para "limpar" o banco poderá revelar-se um bom negócio, e talvez faça bastante sentido... o pior é que se isto é verdade os administradores do BCP nem se importarão muito de pagar 6 ou 7 Mil Milhões de euros pelo BPI, os accionistas que paguem eles facturam sempre porque os resultados do banco aumentam...
Também fiquei a perceber porque é que o BCP recorre sempre a AC para financiar seja o que for, os resultados não sofrem com isso, e a sua margem também não!
o eps e as cotações interessam aos accionistas.... eles que se lixem!!
Para terminar fica uma pergunta, os administradores das empresas não são obrigados por lei a defender os interesses dos accionistas??! será que estes tipos não podem ir parar à cadeia?!! não há para aí um advogado tipo José Sá Fernandes que lhes meta um processo em cima?!!
O que talvez fique mais claro é que a uma OPA ao BCP para "limpar" o banco poderá revelar-se um bom negócio, e talvez faça bastante sentido... o pior é que se isto é verdade os administradores do BCP nem se importarão muito de pagar 6 ou 7 Mil Milhões de euros pelo BPI, os accionistas que paguem eles facturam sempre porque os resultados do banco aumentam...
Também fiquei a perceber porque é que o BCP recorre sempre a AC para financiar seja o que for, os resultados não sofrem com isso, e a sua margem também não!
Para terminar fica uma pergunta, os administradores das empresas não são obrigados por lei a defender os interesses dos accionistas??! será que estes tipos não podem ir parar à cadeia?!! não há para aí um advogado tipo José Sá Fernandes que lhes meta um processo em cima?!!
Elias Escreveu:Aqui fica uma versão comentada que saiu há pouco no negocios.pt
«The Wall Street Journal» arrasa a administração do BCP
O «The Wall Street Journal», um dos jornais financeiros mais conceituados do mundo, diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou alguns dos aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos».
Hey !!!!!! Que grande BRONCA
AC
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar
www.ac-investor.blogspot.com - Now with trade Alerts for US stocks
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Qual querer ser jogador de futebol qual quê!
Ser ADM do BCP é que está a dar.
Quando nascer o meu filhote em vez de lhe dar bolas, leva logo de presente uma camisola do BCP e uma calculadora para ir exercitando nas contas.
1 milhão mais 2 milhões = 3 milhões.
2 milhões para mim e 1 milhão para os accionistas.
3 x 3 = 9, 9ves fora nada.
9 milhões para mim e nada para o accionista.
Ser ADM do BCP é que está a dar.
Quando nascer o meu filhote em vez de lhe dar bolas, leva logo de presente uma camisola do BCP e uma calculadora para ir exercitando nas contas.
1 milhão mais 2 milhões = 3 milhões.
2 milhões para mim e 1 milhão para os accionistas.
3 x 3 = 9, 9ves fora nada.
9 milhões para mim e nada para o accionista.
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nada na manga, tudo na mão.
nada na manga, tudo na mão.
UBS e Lansdowne Partners reduzem participação no BCP
O UBS e a Lansdowne Partners Limited Partnership reduziram a sua participação no Banco Comercial Português para 2,01% e 1,86%, respectivamente, do seu capital, revelou a instituição bancária em dois comunicados distintos à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O UBS e a Lansdowne Partners Limited Partnership reduziram a sua participação no Banco Comercial Português para 2,01% e 1,86%, respectivamente, do seu capital, revelou a instituição bancária em dois comunicados distintos à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo o primeiro comunicado, a Lansdowne Partners Limited Partnership, na sequência da alienação de 5.161.233 acções do BCP, realizada no passado dia 25 de Abril de 2006, passou a deter, em nome de fundos de clientes, 67.285.640 acções do banco, correspondentes a 1,86% do capital social e dos direitos de voto.
No segundo, o BCP informa que o UBS alienou 710.691 acções no passado dia 21 de Abril de 2006 e que, na sequência disto, o UBS passou a deter directamente 71.861.151 acções representativas de 1,99% do capital social e direitos de voto do BCP.
«Ainda de acordo com a referida comunicação, são igualmente imputáveis à UBS AG,
626.516 acções BCP detidas através de subsidiárias, pelo que detém, agregadamente, de
forma directa e indirecta, 72.487.667 acções, correspondentes a 2,01% do capital social
e direitos de voto do Banco Comercial Português», sublinha a mesma fonte.
Não sei porquê mas começo a ver o cenário cada vez mais negro para o BCP, e aquele artigo do Wall Street Journal é mesmo arrasador!
Quando fiz a análise ao BCP (gráfico) tinha já deixado algumas notas sobre a remuneração aos ADMS do BCP. Esta notícia não me espantou nada. Basta verem que em 2005 1 ADM do BCP ganhou praticamente o que ganharam todos os ADMS da EDP juntos (julgo serem 15) e que a remuneração anual dos ADMS do BCP equivaleu sensivelmente a 20% da remuneração total dos ADMS de todas as empresas do IBEX 35... Mais palavras para quê? O que poderão os ADMS do BCP desmentir?
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