Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[C.N.]

...O principal problema da china neste momento é o crescimento desigual. Há zonas a crescer a 30% ao ano, e zonas (rurais e de industria pesada) a decrescer.

Touche! Mas o governo Chines esta consciente deste problema. A solucao? Manter o povo ocupado com telenovelas Chinesas e dar-lhes subsidios para sobreviver.

...agora dizem "made in china by ..." com um fabricante oriental, e daqui a um ano se calhar mudam mesmo de marca e deixam os pseudo-fabricantes ocidentais de mãos a abanar.

Sim, e esse o objectivo de qualquer fabricante Chines, seja de chips ou de isqueiros ou de comboios de alta-velocidade.

...Claro que os chinezes têm que vender os produtos a alguém, mas até pode ser a outros chinezes, quem sabe?

Aos Chineses, claro. A Economia Chinesa vai/esta a transformar-se de economia de exportacao para uma de consumo interno.

Abraco

CN

[DOW]

Este resultado, acima do esperado pelos analistas, levou o presidente chin ês a sublinhar a preocupação do governo com o crescimento excessivamente rápido da economia chinesa.

Quem me dera que o Governo Português também tivesse essa preocupação...

[rnbc]

O principal problema da china neste momento é o crescimento desigual. Há zonas a crescer a 30% ao ano, e zonas (rurais e de industria pesada) a decrescer.

É normalissimo que as taxas sejam dessa ordem de grandeza. A china deixou de ser um mero produtor barato e está agora a adquirir marcas e capacidade de design e colocação própria dos produtos. Vide IBM vs Lenovo em que o trabalhador acabou dono.

Tenho achado piada a uma mudança que vem acontecendo: há 1 ano muitos produtos eletrónicos caros diziam "made in china, designed in ..." mas a marca era europeia e o design idem, agora dizem "made in china by ..." com um fabricante oriental, e daqui a um ano se calhar mudam mesmo de marca e deixam os pseudo-fabricantes ocidentais de mãos a abanar.

Isto tem acontecido sistemáticamente em cada vez mais artigos, nomeadamente motherboards e placas de video topo de gama e afins, que são produtos de tecnologia de ponta. Também têm acontecido com atraso de alguns (poucos) anos em bens de consumo comum. Essas pequenas diferenças resultam em mudanças drásticas de movimento de capitais.

Felizmente para nós aqui no caldeirão o nosso dinheiro pode ser investido em qualquer parte do mundo, pelo que estamos sempre bem. Já quem só depende do trabalho... não sei se estará assim tão bem. Claro que os chinezes têm que vender os produtos a alguém, mas até pode ser a outros chinezes, quem sabe? A nossa safa vai ser que quando os chinezes viverem bem vão ter a mesma (im)produtividade que nós e as coisas equilibram-se outra vez, mas até lá ainda vão umas décadas.

Reparem que o mercado chinês (e indiano) não está liberalizado em termos de fluxo de capitais e investimentos, mas quando estiver é provável que haja uma fuga de capital das bolsas europeias e americanas para lá, o que acentuará ainda mais as dificuldades económicas por estes lados...

Enfim, a paisagem aqui não é tão negra como eu a estou a pintar, admito. Mas é um bocado cinzenta :-) (e cor de rosa pelos lados do oriente).

[luiz22]

16-04-2006 8:33:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-7910752
Temas: economia china macau

China: PIB chinês cresceu 10,2 por cento no primeiro trimestre de 2006, oficial


Pequim, 16 Abr (Lusa) - O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 10, 2 por cento no primeiro trimestre deste ano face a igual período de 2005, anunci ou hoje o presidente chinês, Hu Jintao, num discurso transmitido pela televisão.

Este resultado, acima do esperado pelos analistas, levou o presidente chin ês a sublinhar a preocupação do governo com o crescimento excessivamente rápido da economia chinesa.

"Não estamos a procurar um crescimento económico a grande velocidade. Esta mos preocupados com o ritmo de desenvolvimento e com a qualidade e as consequênc ias do nosso crescimento. Estamos também preocupados com a protecção dos nossos recursos, com a protecção ambiental e com a melhoria da qualidade de vida do nos so povo", sublinhou Ju Hintao.

Em 2005 a economia chinesa cresceu 9,9 por cento, mantendo ritmos de cresc imento superiores aos planeados nos últimos anos.

Para este ano, economistas do governo prevêem um crescimento entre 8,5 e 9 por cento, em linha com as estimativas do Banco Mundial e de analistas privados .

JPA.

Lusa/fim