Ricos privilégios!
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Saudações!!
Um abraço,
JR
Trabalhadores do BCP exercem 99% das «stock options» atribuídas
24/03/2006 20:38
O Banco Comercial Português anunciou hoje que vai aumentar o capital social em 22.998.229 acções, que resultam do exercício de «stock options» atribuídas a mais de mil quadros do banco. Apenas 1% das acções não foram exercidas.
A escritura pública do aumento de capital das novas acções foi hoje registado, sendo que o BCP tinha previsto emitir um máximo de 23.217.540 acções.
Apenas 219 mil acções não foram exercidas, uma vez que o preço de exercício era de 1,26 euros, menos de metade da cotação actual do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto.
«Em resultado do referido aumento de capital, cujo registo junto da competente Conservatória do Registo Comercial foi já requerido, o capital social do Banco passou a ser constituído por 3.611.329.567 acções», refere o BCP.
O BCP estima que as novas acções (sem direito ao dividendo aprovado na Assembleia Geral de 13 de Março de 2006) sejam admitidas à cotação no mercado
oficial da Euronext Lisbon até ao dia 7 de Abril de 2006, altura em que serão fungíveis com as demais acções do Banco Comercial Português.
Segundo contas do Jornal de Negócios, os mais de mil quadros do banco registaram um ganho potencial de 34 milhões de euros, ou seja, um ganho «per capita» de 30,7 mil euros com este programa de «stock options» que foi atribuído em 2003.
As acções do BCP fecharam a descer 0,37% para 2,67 euros.
Um abraço,
JR
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Para Cali :
Emprestar papel não é o mesmo que distribuir papel ... repara imagina que tenho uma empresa e que pretendo dispersar o capital em bolsa no entanto para maximizar valor aos accionistas tenho que ter inumeras cautelas em termos de controlo passando pelos custos com pessoal como é obvio. logo porque não guardar algum capital (não disperso ) e dá -los aos empregados gerindo a empresa de forma a maximizar os lucros e ser o mercado a pagar a perfomance deles através da valorização em bolsa !Acho que o exemplo da Microsoft é um exemplo feliz do que acabei de descrever ...
Emprestar papel não é o mesmo que distribuir papel ... repara imagina que tenho uma empresa e que pretendo dispersar o capital em bolsa no entanto para maximizar valor aos accionistas tenho que ter inumeras cautelas em termos de controlo passando pelos custos com pessoal como é obvio. logo porque não guardar algum capital (não disperso ) e dá -los aos empregados gerindo a empresa de forma a maximizar os lucros e ser o mercado a pagar a perfomance deles através da valorização em bolsa !Acho que o exemplo da Microsoft é um exemplo feliz do que acabei de descrever ...
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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- Registado: 17/4/2004 15:36
leio sempre estas coisas com uma certa dose de inveja. Trabalho numa certa empresa cotada em Bolsa, para quem Stock options são assim :
"como prémio pelo teu esforço e dedicação, e para te fidelizar á instituição, fazemos o favor de te emprestar 100 acções da nossa empresa, a um preço pre-determinado, que consiste numa média das cotações de um certo periodo recente.
As acções não são tuas, são apenas emprestadas. Podes vender uma parte daqui por 2 anos, e outra daqui por 4, e lucrarás a diferença entre o preço de compra e o preço da venda. Caso a venda não dê lucro, não perderás dinheiro, pois só terás que nos devolver as acções.
Contudo, caso haja prejuizo, não receberás os dividendos dos anos entretanto decorridos, os quais ficarão para nós, até ao montante necessário para cobrir esse prejuizo.
Porem, como as acções estiveram na tua carteira durante esse periodo, declararás ás Finanças esses dividendos que não recebeste, e pagarás imposto sobre eles como se os tivesses recebido.
Se por acaso te esqueceres de o fazer, ou entenderes que não deves fazer, (porque as acções não são tuas, e não sabes se irás receber os dividendos um dia mais tarde), ainda serás agraciado pelas Finanças com uma multa de 60 euros. Somos muito teus amigos, e esperamos que estejas muito motivado por esta nossa prenda".
Isto sim, é que é saber viver!
"como prémio pelo teu esforço e dedicação, e para te fidelizar á instituição, fazemos o favor de te emprestar 100 acções da nossa empresa, a um preço pre-determinado, que consiste numa média das cotações de um certo periodo recente.
As acções não são tuas, são apenas emprestadas. Podes vender uma parte daqui por 2 anos, e outra daqui por 4, e lucrarás a diferença entre o preço de compra e o preço da venda. Caso a venda não dê lucro, não perderás dinheiro, pois só terás que nos devolver as acções.
Contudo, caso haja prejuizo, não receberás os dividendos dos anos entretanto decorridos, os quais ficarão para nós, até ao montante necessário para cobrir esse prejuizo.
Porem, como as acções estiveram na tua carteira durante esse periodo, declararás ás Finanças esses dividendos que não recebeste, e pagarás imposto sobre eles como se os tivesses recebido.
Se por acaso te esqueceres de o fazer, ou entenderes que não deves fazer, (porque as acções não são tuas, e não sabes se irás receber os dividendos um dia mais tarde), ainda serás agraciado pelas Finanças com uma multa de 60 euros. Somos muito teus amigos, e esperamos que estejas muito motivado por esta nossa prenda".
Isto sim, é que é saber viver!
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Por acaso acho perfeitamente natural as empresas cotadas distribuirem papel pelos seus empregados se eu fosse gestor de uma dessas empresas era isso que o faria ... é talvez a forma mais barata de se remunerararem as pessoas só as empresas que não aspiram a ser cotadas privilegiam premios em cash claramente mais caro ... Aliás se tivessemos mais empregados accionistas teriamos todos uma sociedade mais rica materialmente e provavelmente seriamos mais competitivos eu acredito no capitalismo popular ...
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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Claro que são custos pois são equiparados a rendimentos em espécie. São de declaração obrigatória pela entidade patronal e pelo trabalhador para efeitos de apuramento de IRS.
O artigo sugere uma imoralidade do sistema que não me parece existir. Sorte dos funcionários dos bancos a quem foi atribuido o dito prémio (especialmente os do BPI...).
O artigo sugere uma imoralidade do sistema que não me parece existir. Sorte dos funcionários dos bancos a quem foi atribuido o dito prémio (especialmente os do BPI...).
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na
Desculpem lá mas não ignorancia neste artigo.
No nosso sistema contabilistico não sei se as remunerações e incentivos em opções são considerados custos contabilisticamente. Na verdade, durante muito tempo nos Estados Unidos esta pratica era de alguma forma um metodo para encobrir os grandes salarios de alguns funcionarios. Ou seja, não sendo considerados custos era uma forma de manipular os relatorios de contas. Houve um ano em que se a Microsoft não tivesse utilizado esta medida os seus lucros tinham sido apenas 2 terços do declarado. Penso que foi em 1997.
Por isso, esta questão vai muito para além do favorzinho aos administradores.
Mas muito sinceramento não sei como está em Portugal esta situação!
Abraço
Gekko
No nosso sistema contabilistico não sei se as remunerações e incentivos em opções são considerados custos contabilisticamente. Na verdade, durante muito tempo nos Estados Unidos esta pratica era de alguma forma um metodo para encobrir os grandes salarios de alguns funcionarios. Ou seja, não sendo considerados custos era uma forma de manipular os relatorios de contas. Houve um ano em que se a Microsoft não tivesse utilizado esta medida os seus lucros tinham sido apenas 2 terços do declarado. Penso que foi em 1997.
Por isso, esta questão vai muito para além do favorzinho aos administradores.
Mas muito sinceramento não sei como está em Portugal esta situação!
Abraço
Gekko
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A forma como esta notícia foi apresentada é um reflexo do jornalismo económico que temos.
De facto, a ignorância deste jornalista leva-o a crer que há qualquer coisa de errado no meio de tudo isto (sem no entanto perceber o quê) e, consequentemente, a transmitir aos seus leitores uma ideia de “desonestidade” numa prática perfeitamente comum…
De facto, a ignorância deste jornalista leva-o a crer que há qualquer coisa de errado no meio de tudo isto (sem no entanto perceber o quê) e, consequentemente, a transmitir aos seus leitores uma ideia de “desonestidade” numa prática perfeitamente comum…
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Perdoe a ignorância, mas qual é o motivo de admiração ? Os planos de remunerações em acções e opções existem noutros bancos e noutras empresas. Sendo prémios atribuidos anualmente aos funcionários, é natural que as opções de compra atribuidas no ano passado fossem a um valor inferior ao da cotação actual do titulo. O mesmo se passará com maior certeza no BPI, que pelo que sei também tem plano de remunerações semelhante.
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Ricos privilégios!
Saudações!!
Um abraço,
JR
Os trabalhadores do Banco Comercial Português (BCP), em plena euforia da OPA sobre o Banco BPI, estiveram a subscrever acções a 1,26 euros, ou seja, a metade do valor da actual cotação. O ganho potencial «per capita» é de 30 mil euros, noticiou o Jornal de Negócios.
Um abraço,
JR
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