off topic ou... talvez não
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Essa da Covilhã ter alguma coisa a ver com o assunto deve ser mt boa mesmo!!!!
Mas pensando bem, o idiota do Guterres tb é de aqui perto... É ali das Donas, no Fundão... Um bocadinho mais a baixo em altitude, mas parece q em parvalheira ñ tem mt diferença...
Em sistemas de educação venha o malvado do Diabo e q escolha.
Quem tem o azareco de nascer neste país, tem o azareco de apanhar na escola profs q tão cansados de lutar e ñ têm condições pra nada, outros q ñ sabem o q raio tão lá a fazer, outros q já deixaram de se preocupar com o q quer q seja à mt tempo...
Depois há os alunos q tão cansados d estudar sabe-se lá pra quê, os q ñ têm condições pra nada e andam 8 km no meio de chuva e frio pra aprender a ler, os q têm a boa sorte de andar em escolas excelentes, os q têm a boa sorte de lá andar e só fazem asneira, os q fazem asneira em todo o lado, os q vão lá pq ñ têm mais nada pra fazer...
E podia continuar indefinidamente a descrever cada estereótipo de pessoa q encontrei ao longo dos 12 anitos q andei na escola...
Inda bem q parei antes de encontrar mais!
Mas tenho q concordar com o JN. O Sr. Engenheiro devia era espantar-se com o facto de cá na terrinha, as escolas ñ funcionarem assim...
Devia parecer um burro a olhar pra um palácio...
Eu já desisti de me surpreender com esta gente.
Q anormalidades... O vírus deve estar mesmo na cadeira.
Bahhhhhh
Desabafos de descrente q tá às 3.00 da manhã a trabalhar e a estudar em algo q acredita... mas q vai já dormir pq amanhã é preciso trabalhar e estudar mais...
Mas pensando bem, o idiota do Guterres tb é de aqui perto... É ali das Donas, no Fundão... Um bocadinho mais a baixo em altitude, mas parece q em parvalheira ñ tem mt diferença...
Em sistemas de educação venha o malvado do Diabo e q escolha.
Quem tem o azareco de nascer neste país, tem o azareco de apanhar na escola profs q tão cansados de lutar e ñ têm condições pra nada, outros q ñ sabem o q raio tão lá a fazer, outros q já deixaram de se preocupar com o q quer q seja à mt tempo...
Depois há os alunos q tão cansados d estudar sabe-se lá pra quê, os q ñ têm condições pra nada e andam 8 km no meio de chuva e frio pra aprender a ler, os q têm a boa sorte de andar em escolas excelentes, os q têm a boa sorte de lá andar e só fazem asneira, os q fazem asneira em todo o lado, os q vão lá pq ñ têm mais nada pra fazer...
E podia continuar indefinidamente a descrever cada estereótipo de pessoa q encontrei ao longo dos 12 anitos q andei na escola...
Inda bem q parei antes de encontrar mais!
Mas tenho q concordar com o JN. O Sr. Engenheiro devia era espantar-se com o facto de cá na terrinha, as escolas ñ funcionarem assim...
Devia parecer um burro a olhar pra um palácio...
Eu já desisti de me surpreender com esta gente.
Q anormalidades... O vírus deve estar mesmo na cadeira.
Bahhhhhh
Desabafos de descrente q tá às 3.00 da manhã a trabalhar e a estudar em algo q acredita... mas q vai já dormir pq amanhã é preciso trabalhar e estudar mais...
Só receberás aquilo que és ou no que verdadeiramente te tornares.
re
Incognitus, sabes como é que tu poderias ter suporte em todas as afirmações que fazes em relação a este "contexto"?
deverias ir para o actual sistema, mas de forma a tirares conclusões o mais abrangentes... nada de extremos... nem um professional excelente nem medíocre... procederes como um professor médio desterrado, a meio da sua carreira, e ires passar uns anitos numa escola média... teres conhecimentos médios sobre todos os actuais actores do sistema (ministério, sindicatos, pais, putos)
... talvez aí chegues às "verdades" sobre aqueles que "tudo fazem para que nada mude"... e provavelmente ficarias surpreendido sobre quantos deles estão do outro lado da barricada onde contarias encontrá-los.
deverias ir para o actual sistema, mas de forma a tirares conclusões o mais abrangentes... nada de extremos... nem um professional excelente nem medíocre... procederes como um professor médio desterrado, a meio da sua carreira, e ires passar uns anitos numa escola média... teres conhecimentos médios sobre todos os actuais actores do sistema (ministério, sindicatos, pais, putos)
... talvez aí chegues às "verdades" sobre aqueles que "tudo fazem para que nada mude"... e provavelmente ficarias surpreendido sobre quantos deles estão do outro lado da barricada onde contarias encontrá-los.
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Envergonhado? Ele está lá à pouco tempo, e não me parece que seja por opção dele que as coisas sejam como são.
Aliás, por opção dele não me espantava que ele quisesse deitar tudo abaixo e fazer de novo. E a isso se oporiam os actores do ACTUAL sistema, ou seja, os que o criticam.
Portanto, a culpa não é do Sócrates, e sim dos actuais actores do sistema, que ao mesmo tempo que dizem que tudo está mal, tudo fazem para que nada mude.
Aliás, por opção dele não me espantava que ele quisesse deitar tudo abaixo e fazer de novo. E a isso se oporiam os actores do ACTUAL sistema, ou seja, os que o criticam.
Portanto, a culpa não é do Sócrates, e sim dos actuais actores do sistema, que ao mesmo tempo que dizem que tudo está mal, tudo fazem para que nada mude.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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Re: off topic ou... talvez não
mcarvalho Escreveu:Sócrates «impressionado» com organização do ensino finlandês
06/03/2006 12:46
O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se hoje «impressionado» com o nível educacional e com a organização do sistema finlandês de ensino, sobretudo na aprendizagem do inglês e na utilização de meios informáticos, noticiou a Lusa.
No primeiro ponto do programa da sua visita oficial de 24 horas à Finlândia, José Sócrates visitou uma escola de Helsínquia considerada modelo ao nível do Ensino Básico.
A Escola Básica de Ressu tem 400 alunos, com idades compreendidas entre os sete e os 16 anos, e 37 professores no quadro.
Acompanhado pelos ministros da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, Sócrates ouviu dos responsáveis pela direcção do estabelecimento de ensino uma explicação sumária sobre o funcionamento da escola, propriedade do município de Helsínquia.
A autarquia suporta todos os custos de funcionamento, incluindo livros e outros materiais escolares.
O chefe do Governo português ficou a saber que a política nacional de combate ao insucesso escolar na Finlândia começou a ser concretizada na década de 70 e que na Escola Básica de Ressu há sempre um professor na sala de aula unicamente dedicado a ajudar os alunos que revelarem maiores dificuldades na aprendizagem de uma determinada matéria.
O primeiro-ministro quis saber se os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem são ajudados com aulas extra, mas os responsáveis da escola explicaram-lhe que esse tempo lectivo suplementar era considerado desnecessário.
«Numa sala de aula, há sempre mais do que um professor. Logo que um aluno revela uma dificuldade, um dos professores da sala assiste-o», contrapôs uma das directoras da escola.
José Sócrates visitou depois uma sala de aula de crianças com sete anos, cuja aula estava a decorrer totalmente em inglês e em que os alunos revelaram plena compreensão deste idioma.
Com José Sócrates, entraram na sala de aula cerca de 20 pessoas, incluindo repórteres de imagem, mas o aparato da chegada nem por um momento fez com que as crianças desviassem a sua atenção da lição que estava a ser dada pelo professor.
Depois de ler uma história em inglês, o professor pediu às crianças para abrirem os respectivos computadores e seleccionarem um programa informático de aritmética - apelo que foi cumprido imediatamente.
No final da visita, o primeiro-ministro português confessou aos directores daquela escola que estava «impressionado» com o que vira e ouvira.
Sócrates ficou a saber que, na Finlândia, os professores dos 12 graus de ensino antes dos níveis politécnico e universitário são seleccionados por decisão dos conselhos de escola, organismo com representantes da autarquia e dos pais, mas também com um elemento indicado pelos professores e outro pelos alunos.
Nos 12 primeiros graus escolares, cada escola é avaliada pelo seu desempenho - mas não unicamente com base nas notas averbadas pelos alunos em exames nacionais - e as que registarem melhores índices de desempenho têm direito a um reforço do orçamento.
Em Helsínquia, 11% dos alunos são filhos de imigrantes.
Estas crianças têm direito a aulas na sua língua materna, sendo os respectivos professores seleccionados pelas comunidades estrangeiras residentes em cada localidade do país, a partir de uma lista fornecida pela autoridade local finlandesa.
Nas conversas que teve na escola, José Sócrates ficou ainda mais espantado quando ouviu que na Finlândia os melhores alunos «querem ser professores».
«Não é por causa do salário, que não é muito elevado. Ser professor significa respeitabilidade social», explicou uma das directoras da Escola Básica de Ressu.
No final da visita, o primeiro-ministro ofereceu à escola uma guitarra portuguesa e recebeu dos alunos um boneco de um coelho sentado numa carteira escolar.
...
Moral da estória
Cada um dá o que pode e, a mais não é obrigado
ou,
quem te manda a ti, sapateiro, tocar guitarra portuguesa
...só se ele não fosse da Covilhã, ou seja, das zonas mais altas.
Ele é inginheiro, na é?...
R. Martins
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Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Mais uns tempos e já ganham quase tanto como os Portugueses em final de carreira.
Mas se calhar os desgraçados depois reformam-se e não têm subsídio de férias, os pobretanas ... eheh.
Mas se calhar os desgraçados depois reformam-se e não têm subsídio de férias, os pobretanas ... eheh.
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i Finland in "Education at a Glance 2005" - OCDE report
Teachers’ salaries continue to develop favourably
The salaries of Finnish teachers reached the OECD average (approximately USD 36,000 per year) in the upper grades of basic education. This is the same level as in Denmark and Norway but better than in Sweden or Iceland. Teachers’ salaries in Luxembourg were double that of Finnish teachers, while Finnish teachers earned twice as much as teachers in Hungary, for instance. Studying the salary trends, especially teachers’ starting salaries, shows that in 1996–2003 the salaries of Finnish teachers have improved.
uhhahhh
Teachers’ salaries continue to develop favourably
The salaries of Finnish teachers reached the OECD average (approximately USD 36,000 per year) in the upper grades of basic education. This is the same level as in Denmark and Norway but better than in Sweden or Iceland. Teachers’ salaries in Luxembourg were double that of Finnish teachers, while Finnish teachers earned twice as much as teachers in Hungary, for instance. Studying the salary trends, especially teachers’ starting salaries, shows that in 1996–2003 the salaries of Finnish teachers have improved.
uhhahhh
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Infoo, tb tens de contar com os professores que fazem parte dos sindicatos, que tem horarios 0, ... esses tb sao empregados apesar de nao terem alunos, "dando cabo" de todas as estatisticas que se possam fazer (mas nao deixam de contar como professores, certo?)...
Um abraco
Nuno
Um abraco
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
perg
o rácio alunos/prof. em PT é de quanto?
essa da média por cá ser 11 e toma lá que na Finl. é 22... tts ttss.... a minha Maria cá de casa deve ser uma Workaholic destrambelhada ou então é uma perigosa extremista horária que faria inveja a qq prof "médio" finlandês
essa da média por cá ser 11 e toma lá que na Finl. é 22... tts ttss.... a minha Maria cá de casa deve ser uma Workaholic destrambelhada ou então é uma perigosa extremista horária que faria inveja a qq prof "médio" finlandês
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Pª Incognitus
sei que se o jornalista que acompanha a deslocação fosses tu, a pergunta teria sido feita.
de certeza
de certeza
e já agora qual a carga horária semanal de cada prof.
A carga horária REAL de cada prof é fácil de determinar: se eles usam o dobro dos professores por aula e no entanto possuem um rácio alunos/professores parecido com o português, a carga horária será cerca do dobro da dos professores portugueses.
Como a carga horária média (lectiva) dos professores portugueses é para aí 11 horas, a deles deverá em média ser cerca de 22.
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curioso, curioso...
seria saber se nessas escolas também permitem violência entre alunos e para com profs, e se também permitem venda de droga à porta das escolas.
e já agora qual a carga horária semanal de cada prof.
também acho que a Ministra devia ter ido, bem como pelo menos um representante de cada sindicato de profs.
seria saber se nessas escolas também permitem violência entre alunos e para com profs, e se também permitem venda de droga à porta das escolas.
e já agora qual a carga horária semanal de cada prof.
também acho que a Ministra devia ter ido, bem como pelo menos um representante de cada sindicato de profs.
Por razões que a vida quis tenho um filho que necessita de ensino especial, também tem um segundo professor na sala, só que durante uma hora por semana, na Finlândia está lá um 2º professor a tempo inteiro mesmo para quem não tem necessidades especiais!!
Não sou, nunca fui de me lamentar, até nos piores momentos da vida, mas continuamos a estar num país do salve-se quem puder.
Não sou, nunca fui de me lamentar, até nos piores momentos da vida, mas continuamos a estar num país do salve-se quem puder.
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Curioso que lá, apesar de ganharem menos, são mais respeitados. Cá ganham menos e parecem sofrer de falta de respeito. Se calhar os resultados é o factor explicativo da diferença. Seria engraçado saber como se avaliam os professores e como são atribuídos os prémios de que falam.
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Impressionante também que mesmo nessa escola onde há sempre mais de um professor por aula, o rácio de alunos por professor seja semelhante ao português (ou ligeiramente melhor)... eheh.
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está bem.... não sabia que "estória" podia ser usado para um conto.. é que as palavras evoluiram e modificaram-se, tal como pharmácia.. mas as palavras honra, integridade e palavra ainda não desapareceram... pelo menos no meu dicionário mental....
Cumps
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...
gvrv Escreveu:a palavra "estória" foi propositada não foi...? ou será que queria dizer história..
Boa tarde,
eu costumo ler muitas vezes a palavra Estória.
Estive no entanto a ver se encontrava uma definicao para o significado correcto desta palavra e encontrei esta que me pareceu a mais apropriada:
«Estória», é utilizado na designação de textos ficcionais ou relatos narrativos. Não obstante o facto da raiz etimológica de ambos os termos ser a mesma - ambas derivam do grego «historía» por meio do latim «historia»
Nao quer isto dizer que nao existam outras definicoes, mas que as duas palavras existem, disso nao tenho dúvidas.
PS: Nao sou professor de portugues!!!
Cumprimentos,
Alex Tomás
Alex Tomás
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caro grv
no meu tempo era história para um conto e História para , p.ex. História de Portugal mas,também existiam outras palavras que desapareceram como honra, integridade, palavra, etc...
um abraço
mcarvalho
sugiro ,se permite
http://corrector.blogs.sapo.pt/arquivo/049452.html
um abraço
mcarvalho
sugiro ,se permite
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off topic ou... talvez não
Sócrates «impressionado» com organização do ensino finlandês
06/03/2006 12:46
O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se hoje «impressionado» com o nível educacional e com a organização do sistema finlandês de ensino, sobretudo na aprendizagem do inglês e na utilização de meios informáticos, noticiou a Lusa.
No primeiro ponto do programa da sua visita oficial de 24 horas à Finlândia, José Sócrates visitou uma escola de Helsínquia considerada modelo ao nível do Ensino Básico.
A Escola Básica de Ressu tem 400 alunos, com idades compreendidas entre os sete e os 16 anos, e 37 professores no quadro.
Acompanhado pelos ministros da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, Sócrates ouviu dos responsáveis pela direcção do estabelecimento de ensino uma explicação sumária sobre o funcionamento da escola, propriedade do município de Helsínquia.
A autarquia suporta todos os custos de funcionamento, incluindo livros e outros materiais escolares.
O chefe do Governo português ficou a saber que a política nacional de combate ao insucesso escolar na Finlândia começou a ser concretizada na década de 70 e que na Escola Básica de Ressu há sempre um professor na sala de aula unicamente dedicado a ajudar os alunos que revelarem maiores dificuldades na aprendizagem de uma determinada matéria.
O primeiro-ministro quis saber se os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem são ajudados com aulas extra, mas os responsáveis da escola explicaram-lhe que esse tempo lectivo suplementar era considerado desnecessário.
«Numa sala de aula, há sempre mais do que um professor. Logo que um aluno revela uma dificuldade, um dos professores da sala assiste-o», contrapôs uma das directoras da escola.
José Sócrates visitou depois uma sala de aula de crianças com sete anos, cuja aula estava a decorrer totalmente em inglês e em que os alunos revelaram plena compreensão deste idioma.
Com José Sócrates, entraram na sala de aula cerca de 20 pessoas, incluindo repórteres de imagem, mas o aparato da chegada nem por um momento fez com que as crianças desviassem a sua atenção da lição que estava a ser dada pelo professor.
Depois de ler uma história em inglês, o professor pediu às crianças para abrirem os respectivos computadores e seleccionarem um programa informático de aritmética - apelo que foi cumprido imediatamente.
No final da visita, o primeiro-ministro português confessou aos directores daquela escola que estava «impressionado» com o que vira e ouvira.
Sócrates ficou a saber que, na Finlândia, os professores dos 12 graus de ensino antes dos níveis politécnico e universitário são seleccionados por decisão dos conselhos de escola, organismo com representantes da autarquia e dos pais, mas também com um elemento indicado pelos professores e outro pelos alunos.
Nos 12 primeiros graus escolares, cada escola é avaliada pelo seu desempenho - mas não unicamente com base nas notas averbadas pelos alunos em exames nacionais - e as que registarem melhores índices de desempenho têm direito a um reforço do orçamento.
Em Helsínquia, 11% dos alunos são filhos de imigrantes.
Estas crianças têm direito a aulas na sua língua materna, sendo os respectivos professores seleccionados pelas comunidades estrangeiras residentes em cada localidade do país, a partir de uma lista fornecida pela autoridade local finlandesa.
Nas conversas que teve na escola, José Sócrates ficou ainda mais espantado quando ouviu que na Finlândia os melhores alunos «querem ser professores».
«Não é por causa do salário, que não é muito elevado. Ser professor significa respeitabilidade social», explicou uma das directoras da Escola Básica de Ressu.
No final da visita, o primeiro-ministro ofereceu à escola uma guitarra portuguesa e recebeu dos alunos um boneco de um coelho sentado numa carteira escolar.
...
Moral da estória
Cada um dá o que pode e, a mais não é obrigado
ou,
quem te manda a ti, sapateiro, tocar guitarra portuguesa
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06/03/2006 12:46
O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se hoje «impressionado» com o nível educacional e com a organização do sistema finlandês de ensino, sobretudo na aprendizagem do inglês e na utilização de meios informáticos, noticiou a Lusa.
No primeiro ponto do programa da sua visita oficial de 24 horas à Finlândia, José Sócrates visitou uma escola de Helsínquia considerada modelo ao nível do Ensino Básico.
A Escola Básica de Ressu tem 400 alunos, com idades compreendidas entre os sete e os 16 anos, e 37 professores no quadro.
Acompanhado pelos ministros da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, Sócrates ouviu dos responsáveis pela direcção do estabelecimento de ensino uma explicação sumária sobre o funcionamento da escola, propriedade do município de Helsínquia.
A autarquia suporta todos os custos de funcionamento, incluindo livros e outros materiais escolares.
O chefe do Governo português ficou a saber que a política nacional de combate ao insucesso escolar na Finlândia começou a ser concretizada na década de 70 e que na Escola Básica de Ressu há sempre um professor na sala de aula unicamente dedicado a ajudar os alunos que revelarem maiores dificuldades na aprendizagem de uma determinada matéria.
O primeiro-ministro quis saber se os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem são ajudados com aulas extra, mas os responsáveis da escola explicaram-lhe que esse tempo lectivo suplementar era considerado desnecessário.
«Numa sala de aula, há sempre mais do que um professor. Logo que um aluno revela uma dificuldade, um dos professores da sala assiste-o», contrapôs uma das directoras da escola.
José Sócrates visitou depois uma sala de aula de crianças com sete anos, cuja aula estava a decorrer totalmente em inglês e em que os alunos revelaram plena compreensão deste idioma.
Com José Sócrates, entraram na sala de aula cerca de 20 pessoas, incluindo repórteres de imagem, mas o aparato da chegada nem por um momento fez com que as crianças desviassem a sua atenção da lição que estava a ser dada pelo professor.
Depois de ler uma história em inglês, o professor pediu às crianças para abrirem os respectivos computadores e seleccionarem um programa informático de aritmética - apelo que foi cumprido imediatamente.
No final da visita, o primeiro-ministro português confessou aos directores daquela escola que estava «impressionado» com o que vira e ouvira.
Sócrates ficou a saber que, na Finlândia, os professores dos 12 graus de ensino antes dos níveis politécnico e universitário são seleccionados por decisão dos conselhos de escola, organismo com representantes da autarquia e dos pais, mas também com um elemento indicado pelos professores e outro pelos alunos.
Nos 12 primeiros graus escolares, cada escola é avaliada pelo seu desempenho - mas não unicamente com base nas notas averbadas pelos alunos em exames nacionais - e as que registarem melhores índices de desempenho têm direito a um reforço do orçamento.
Em Helsínquia, 11% dos alunos são filhos de imigrantes.
Estas crianças têm direito a aulas na sua língua materna, sendo os respectivos professores seleccionados pelas comunidades estrangeiras residentes em cada localidade do país, a partir de uma lista fornecida pela autoridade local finlandesa.
Nas conversas que teve na escola, José Sócrates ficou ainda mais espantado quando ouviu que na Finlândia os melhores alunos «querem ser professores».
«Não é por causa do salário, que não é muito elevado. Ser professor significa respeitabilidade social», explicou uma das directoras da Escola Básica de Ressu.
No final da visita, o primeiro-ministro ofereceu à escola uma guitarra portuguesa e recebeu dos alunos um boneco de um coelho sentado numa carteira escolar.
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