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Sonae não garante PT cotada em Nova Iorque
A Sonaecom não garante que as acções da Portugal Telecom continuem a cotar na maior praça financeira do mundo, noticiou o Jornal de Negócios.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Sonaecom não garante que as acções da Portugal Telecom continuem a cotar na maior praça financeira do mundo, noticiou o Jornal de Negócios.

No projecto mais detalhado do anúncio da OPA sobre a operadora de telecomunicações, a empresa liderada por Belmiro de Azevedo garante apenas que "é intenção dos oferentes manter a Sonaecom e a PT (ou a sociedade resultante da eventual fusão que as envolva) como sociedades cotadas na Euronext Lisbon e incluídas no índice PSI-20".

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Santander garante penhora das acções da PT e Optimus
O Grupo Santander, que está a financiar a OPA da Sonaecom sobre a Portugal Telecom e PT Multimédia, pode ficar com as acções da PT adquiridas pela Sonae na OPA, bem como acções da Optimus, como garantia do financiamento, noticiou hoje o Jornal de Negócios.

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Jornal de Negócios Online
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O Grupo Santander, que está a financiar a OPA da Sonaecom sobre a Portugal Telecom e PT Multimédia, pode ficar com as acções da PT adquiridas pela Sonae na OPA, bem como acções da Optimus, como garantia do financiamento, noticiou hoje o Jornal de Negócios.

A Sonaecom, no prospecto do aumento de capital em espécie para a entrada da France Télécom (FT), diz que o sucesso da OPA sobre a PT e a PTM «exigirão da Sonaecom, sociedade oferente, directamente e/ou através de veículos constituídos para o efeito, o recurso a endividamento adicional por forma a fazer face a tal aquisição».

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Previsões dos analistas
EDP terá registado lucros recorde em 2005
João Talone tem boas notícias para dar aos accionistas amanhã, quando apresentar os resultados de 2005. Os lucros do ano passado, o último do actual CEO da eléctrica, deverão ter ascendido a 910 milhões de euros, um valor que representa um recorde não só para a EDP, mas que será também o mais elevado de sempre registado por uma cotada portuguesa.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt



João Talone tem boas notícias para dar aos accionistas amanhã, quando apresentar os resultados de 2005. Os lucros do ano passado, o último do actual CEO da eléctrica, deverão ter ascendido a 910 milhões de euros, um valor que representa um recorde não só para a EDP, mas que será também o mais elevado de sempre registado por uma cotada portuguesa.

O actual máximo pertence ao BCP, quando o banco de Paulo Teixeira Pinto reportou resultados líquidos de 753,5 milhões de euros referentes ao ano de 2005.

Tal como o BCP, também a eléctrica beneficiou o ano passado de vendas de activos. A alienação de 14,27% do capital da Galp ao Grupo Amorim, por 720,5 milhões de euros, resultou numa mais-valia de 398 milhões de euros, o facto que mais contribuiu para a subida dos lucros da empresa no ano passado.

Segundo a média das previsões dos 7 analistas contactados pelo Jornal de Negócios, a EDP terá fechado 2005 com resultados líquidos de 910 milhões de euros, um valor que representa um crescimento de 127% face ao registado em 2004. As estimativas dos analistas variaram entre 750 e 1.009 milhões de euros, sendo que esta última previsão, do BPI, coloca mesmo a eléctrica com lucros anuais acima de mil milhões de euros.

O anterior melhor ano da EDP ocorreu em 2000, quando o presidente executivo da eléctrica era ainda Francisco Sanchez e os lucros totalizaram 549 milhões de euros. Talone assumiu a liderança da EDP em 2003 e "entrega" a empresa com lucros recorde a António Mexia, sobretudo devido à venda de uma posição na empresa onde este último foi presidente.

Mexia será nomeado CEO da EDP depois da assembleia geral marcada para 30 de Março. Sem contar com a venda da posição na Galp, os lucros da EDP terão ascendido a 430 milhões de euros, de acordo com as previsões de Pedro Morais, da Espírito Santo Research.

Brasil e Espanha ajudam

Os outros indicadores de resultados da EDP também terão apresentado evoluções positivas significativas, mostrando que nem só a mais-valia na Galp impulsionou os lucros. O EBITDA terá registado uma progressão de 36%, um crescimento que está em linha com as metas definidas pela empresa. O Banif, bem como outros casas, não considerou a mais valia na Galp para o EBITDA, pois classificou este retorno como «não recorrente».

Os analistas explicam que a eléctrica também beneficiou com a provável anulação de uma provisão e pelo forte crescimento no Brasil.

«Esperamos que os resultados operacionais sejam impulsionados pelo forte crescimento no Brasil e um contributo estável do negócio de geração em Portugal», refere José Fernandez, do Exane BNP Paribas. A mesma fonte acredita que a eléctrica vai anular uma provisão de 150 milhões de euros devido ao défice tarifário em Espanha, uma vez que o Governo do país vizinho já anunciou que o vai reconhecer a 100%.

No Brasil já é conhecida a evolução do negócio da empresa. A Energias do Brasil, detida em 62,4% pela EDP, atingiu lucros de 439,4 milhões de reais em 2005, um valor mais de quatro vezes superior ao registado no ano anterior.

Dividendos sobem

Em relação aos dividendos, a EDP tem como objectivo um aumento anual de 7 a 8%. O ano passado a eléctrica pagou um dividendo bruto de 9,243 cêntimos por acção.

O analista Pedro Morais, da ESR, estima uma remuneração de 10,6 cêntimos e Alberto Gandolfi, do JP Morgan, está a contar com uma subida de 8%. Jorge Guimarães, do Banif, espera um dividendo de 10 cêntimos, aguardando que a EDP utilize a mais valia na Galp para cortar dívida.

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«Stock options»
Trabalhadores do BCP podem comprar acções a metade do preço
O BCP anunciou sexta-feira que, durante o mês de Março, irá emitir mais de 23 milhões de novas acções relativas ao exercício do programa de “stock options” atribuído em Abril de 2003. Estas serão atribuídas ao preço de 1,26 euros por acção, um “valor fixado à data e que correspondia ao preço de mercado de então, com um desconto de 2%”.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O BCP anunciou sexta-feira que, durante o mês de Março, irá emitir mais de 23 milhões de novas acções relativas ao exercício do programa de "stock options" atribuído em Abril de 2003. As "stock option" - direito de subscrição de acções para quadros do Grupo - serão atribuídas ao preço de 1,26 euros por acção, um "valor fixado à data e que correspondia ao preço de mercado de então, com um desconto de 2%".

Para o banco de Paulo Teixeira Pinto esta operação representa um encaixe de 29,2 milhões de euros, enquanto para os trabalhadores que beneficiam com as "stock options", a rentabilidade potencial é de 100%.

É que vão pagar 1,26 euros por cada acção do BCP, que na sexta-feira fecharam precisamente a valer o dobro, 2,52 euros.

No comunicado enviado à CMVM, o banco afirma que "este programa de ‘stock option’ envolve um total de 1.064 colaboradores do grupo, o que corresponde ao número máximo de 23.217.540 novas acções BCP, que serão para o efeito emitidas pelo banco em operação específica de aumento de capital até aquele montante e para este fim".

As novas acções emitidas não terão direito ao dividendo de 2005, e, segundo o BCP "prevê-se que sejam admitidas à negociação na Euronext Lisbon até à segunda semana de Abril de 2006, altura em que passarão a ser fungíveis com as acções actualmente existentes".

O BCP acrescenta que após a conclusão do exercício deste programa, "não deterá em vigor qualquer programa de ‘stock option’".

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Maior negócio nas telecomunicações desde 2000
AT&T quer BellSouth por 55 mil milhões
A AT&T, a maior telefónica norte-americana, vai comprar a BellSouth por cerca de 67 mil milhões de dólares (55,6 mil milhões de euros, o que corresponde a cerca de três vezes o valor da PT), anunciaram ontem as companhias num comunicado conjunto.

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Jornal de Negócios Online
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A AT&T, a maior telefónica norte-americana, vai comprar a BellSouth por cerca de 67 mil milhões de dólares (55,6 mil milhões de euros, o que corresponde a cerca de três vezes o valor da PT), anunciaram ontem as companhias num comunicado conjunto.

O negócio será feito por troca de acções com cada título da BellSouth a valer 1,325 acções da AT&T. A oferta valoriza cada acção da BellSouth em 37,09 dólares (30,79 euros), o que representa um prémio de 18% em relação ao preço de fecho na sexta-feira.

A AT&T pretende comprar 400 milhões de acções e assume ainda a dívida da BellSouth, estimada em 17 mil milhões de dólares (14,1 mil milhões de euros).

De acordo com estimativas da AT&T, a aoperação permite à maior operadora norte-americana sinergias na ordem dos dois mil milhões de dólares (1,66 mil milhões de euros) por ano.

O objectivo da AT&T começa por ser garantir o controlo total da Cingular Wireless LLC, o maior "player" no sector dos telemóveis nos Estados Unidos, aquele que regista maior crescimento no domínio das telecomunicações. A expansão do negócio do fixo, sobretudo no Sul do país, é outra das metas anunciadas. A Cingular é detida em 60% pela AT%T, estando os restantes 40% nas mãos da BellSouth.

A aquisição permitirá à AT&T alargar o seu negócio a 22 estados norte-americanos e é apenas o último passo numa estratégia de crescimento por aquisição, depois do recente negócio de 16,5 mil milhões de dólares (13,69 mil milhões de euros) que há menos de quatro meses juntou a SBC Communications ao grupo AT&T.

A compra da BellSouth permite à AT&T alargar a diferença que a separa do grupo Verizon Communications, a maior companhia telefónica norte-americana até à fusão AT&T com a SBC. A BellSouth, cujas acções atingiram na semana passada um recorde de quatro anos é o terceiro operador local de rede fixa nos EUA, com mais de 20 milhões de linhas em nove estados do Sul. A AT&T e a BellSouth passam a somar cerca de 70 milhões de linhas, deixando muito para trás os 49 milhões de Verizon.

A AT&T e a BellSouth têm valor de mercado agregado de 160 mil milhões de dólares (132,8 mil milhões de euros), que compara com os 98 mil milhões (81,3 mil milhões de euros) da Verizon. A soma dos resultados líquidos da AT&T e da BellSouth no 4º trimestre de 2005 ascendem a 27 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros); as vendas da Verizon não ultrapassaram os 19 mil milhões (15, 77 mil milhões de euros).

No domínio dos telemóveis, a Cingular é a maior operadora móvel norte-americana, com 54,1 milhões de assinantes, sendo que a Verizon Wireless conta com 51,3 milhões de subscritores.

De acordo com a Bloomberg, este é o maior negócio mundial no sector das telecomunicações desde Junho de 2000, quando a Bell Atlantic comprou a GTE por 71 mil milhões de dólares (58,9 mil milhões de euros a preços correntes) para formar a Verizon. As acções da AT&T fecharam na passada sexta-feira a cair 29 cêntimos de dólar para os 27,99 dólares (23,2 euros).

Entre os maiores negócios anunciados na Europa desde o início do ano contam-se o da Oferta da E.ON pela Endesa, 56, 6 mil milhões de euros; o da Mittal Steel pela Arcelor, 21,7 mil milhões de euros e o da Sonaecom pela PT, de 17,4 mil milhões.

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CNPD nega acesso dos bancos à base de dados do número de contribuinte
É ilegal o acesso do Banco de Portugal (BdP) à base de dados dos números de identificação fiscal (NIF) do Fisco. É esta a conclusão a que chega a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) num parecer que lhe foi solicitado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e ao qual o Jornal de Negócios teve acesso.

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Jornal de Negócios Online
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É ilegal o acesso do Banco de Portugal (BdP) à base de dados dos números de identificação fiscal (NIF) do Fisco. É esta a conclusão a que chega a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) num parecer que lhe foi solicitado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e ao qual o Jornal de Negócios teve acesso.

O parecer, ainda que não seja vinculativo, deverá pôr fim à pretensão do BdP, que pretendia junto das Finanças "a informação sobre o NIF dos cidadãos para poder verificar a identidade destes quando são partes em contratos de mútuo", ou seja, todos os diferentes tipos de crédito.

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Nissan estuda saída de Portugal a partir de Janeiro do próximo ano
A Nissan poderá deixar de ter estrutura em Portugal a partir de Janeiro de 2007. O anúncio foi feito internamente, no início da semana passada, com base no pressuposto de uma futura direcção Ibérica que deverá passar a assegurar as actividades da empresa japonesa na Península, noticiou o Jornal de Negócios.

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Jornal de Negócios Online
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A Nissan poderá deixar de ter estrutura em Portugal a partir de Janeiro de 2007. O anúncio foi feito internamente, no início da semana passada, com base no pressuposto de uma futura direcção Ibérica que deverá passar a assegurar as actividades da empresa japonesa na Península, noticiou o Jornal de Negócios.

Segundo apurou o Jornal de Negócios junto de fonte oficial da fabricante, a Nissan está a estudar a criação de uma unidade Ibérica em Barcelona, onde está localizado um dos seus principais centros europeus.

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Endividamento do sector bancário ao exterior cresceu 173% em 2005
O endividamento dos bancos nacionais junto dos seus pares europeus disparou em 2005. Segundo noticiou o Jornal de Negócios, o recurso a empréstimos – moeda e depósitos – de instituições financeiras monetárias (bancos, caixas económicas e agrícolas e outras) residentes face às não-residentes ascendeu a 7,6 mil milhões de euros.

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Rui Peres Jorge
rpjorge@mediafin.pt


O endividamento dos bancos nacionais junto dos seus pares europeus disparou em 2005. Segundo noticiou o Jornal de Negócios, o recurso a empréstimos – moeda e depósitos – de instituições financeiras monetárias (bancos, caixas económicas e agrícolas e outras) residentes face às não-residentes ascendeu a 7,6 mil milhões de euros.

Este valor representa um aumento de 173% – 4,8 mil milhões de euros, ou seja, cerca de 3,3% do PIB português. Esta evolução traduziu-se num aumento significativo do peso das entidades estrangeiras no passivo dos bancos portugueses.