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Caldeirão da Bolsa

Noticias de Segunda-Feira 24 de Fevereiro de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 24/2/2003 21:06

Lucros da AmBev quase duplicam

24-2-2003 19:39



A cervejeira brasileira AmBev anunciou hoje um aumento de 92,5% dos lucros, em 2002, para 1,51 mil milhões de reais, em linha com as estimativas do mercado. As receitas cresceram 12,3% para 7,32 mil milhões de reais e o EBITDA aumentou 36,2% para 2,71 mil milhões de reais. Os custos operacionais subiram 8,4% para 1,93 mil milhões de reais
 
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por TRSM » 24/2/2003 21:05

Falta de condições impede aumento de capital da Lisgráfica

24-2-2003 19:20



A Lisgráfica não vai pretende avançar com nenhum aumento de capital, no curto prazo, apesar da necessidade de reforçar o capital social, já que os principais accionistas não têm, no momento, condições para a operação.
Segundo revelou o presidente da empresa, António Brás Monteiro, em entrevista à agência Reuters, a líder no mercado nacional de impressão de jornais e revistas não pretende sair de bolsa, mas já considerou a hipótese de consolidação com uma congénere internacional
 
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por TRSM » 24/2/2003 20:35

Wall Street em queda com retalho e Iraque a pressionar



Os mercados norte-americanos seguem em baixa, penalizados pelos receios de uma guerra com o Iraque, depois dos Estados Unidos e Reino Unido terem dado um prazo de duas semanas para a ONU emitir uma nova resolução para o desarmamento do Iraque.



O Dow Jones segue a perder 1,76% para 7.877,14 pontos, o Nasdaq a ceder 1,35% para 1.330,82 pontos, e o S&P a recuar 1,53% para 835,20 pontos.



Esta tarde, o presidente francês, Jacques Chirac, e o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, reunidos na Alemanha, afirmaram não considerar necessário enveredar pelo caminho da guerra, mostrando-se adversos a uma nova resolução.



A nível empresarial, o sector do retalho foi um dos mais activos durante a tarde de hoje, com a Wal Mart a descer 1,5% depois de ter admitido que as vendas do mês de Fevereiro deverão ficar abaixo do esperado, devido às más condições atmosféricas que se fizeram sentir na semana passada.



Também a Federated Department Stores segue em baixa de 2,1% depois de ter afirmado que, pelas mesmas razões, as vendas deste mês deverão cair 7,5 a 8,5%. A mesma tendência seguem as acções da JC Penney, a perder 4,2% após as previsões de uma descida de 2 a 3% nas vendas de Fevereiro.



Nota positiva neste sector para a Lowe’s, a ganhar 5,3% depois de ter apresentado resultados do último trimestre acima das expectativas dos analistas, com um forte crescimento face ao trimestre homólogo. A empresa elevou ainda as estimativas de resultados para o primeiro trimestre fiscal e para a totalidade do ano de 2004.



Por seu lado, a rival da Lowe’s, a Home Depot, que tem vindo a perder quota de mercado para a outra retalhista, segue em baixa de 1,47%. A Home Depot apresenta resultados trimestrais já amanhã.



Também no sector do retalho, a Royal Ahold, retalhista holandesa, merece destaque na sessão de hoje, com as suas acções a ceder mais de 60% depois da empresa ter afirmado que declarou incorrectamente mais de 500 milhões de dólares nos últimos dois anos, e do seu CEO e CFO se terem demitido.



Noutros sectores, referência à Devon Energy, que acordou a compra da Ocean Energy por 3,5 mil milhões de dólares. As acções das empresas seguem a ganhar 0,1% e 4,04%, respectivamente.



Nota também para a Boeing, que recua 3,5% depois do UBS Warburg ter iniciado a cobertura da empresa com uma recomendação de neutral.



Em baixa seguem também as acções do Citigroup, a recuar 2,3%. O Financial Times afirma que a instituição está em negociações com a Securities and Exchange Comission (SEC), a entidade que regula os mercados norte-americanos, para resolver as queixas pendentes contra o banco por situações relacionadas com a falência da Enron.



Na Europa, o sentimento foi altamente negativo, em grande parte induzido pelo escândalo da Ahold. O IBEX espanhol cedeu 1,51%, o CAC francês perdeu 1,56%, o FTSE inglês perdeu 0,68% e o AEX holandês cedeu 5,38%. Às 18:45 horas, o DAX alemão seguia a cair 2,74%.
 
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por TRSM » 24/2/2003 20:34

BCP realiza aumento de capital de 930 milhões de euros; preço das acções ajusta para 1,6 euros



(Actualiza com comentários de analistas)



O Banco Comercial Português vai realizar um aumento de capital, através da emissão de até 930.685.950 novas acções com reserva de preferência para accionistas, a subscrever em dinheiro ao preço de emissão de um euro por acção, anunciou a instituição em comunicado.



Segundo o BCP, o encaixe da emissão, que na parte eventualmente não subscritas pelos accionistas encontra-se integralmente tomada por um conjunto de bancos internacionais liderados pela Merrill Lynch International e UBS Warburg, contribuirá para o reforço significativo dos capitais próprios do banco.



De acordo com Rita Uva, analista do Espírito Santo Dealer, “a diluição deste aumento de capital é de 26%, com uma cotação ajustada de 1,6 euros”, acrescentando que “vamos rever em baixa o nosso preço alvo em 21% para 1,66 euros pelo efeito de diluição. Esperamos que o papel reaja em baixa. Mantemos a nossa recomendação de venda”.



A este propósito o Presidente do Conselho de Administração, Jorge Jardim Gonçalves, referiu que “a operação que agora se anuncia constitui um importante passo com vista a assegurar os meios adequados para prosseguir de forma sólida e sustentada o desenvolvimento e melhoria da rentabilidade do Banco”.



A mesma analista considera que “em termos de rácios, ficam mais confortáveis e as nossas novas estimativas para o final de 2003 são de 7,7% em termos de Tier1 e de 11,9% segundo os critérios do BIS”.



“Só se o BCP for investir nalgum lado, para crescer, porque é preciso ter em consideração que são quase mil milhões de euros e não acredito que seja para consolidar a posição no mercado doméstico porque não é necessário", disse Bruno Pinheiro, analista da Caixa Banco de Investimentos, citado pela Reuters.



"Só se há mais alguma coisa que desconhecemos", acrescentou, alertando para o facto do BCP recentemente já ter emitido 700 ME de valores mobiliários mais 375 ME de dívida perpétua.



Comentando os fundamentos da operação, adiantou ainda que “o BCP verá assim reforçadas as condições para prosseguir a sua estratégia centrada na consolidação da sua posição de liderança no mercado doméstico, alcançando elevados níveis de rentabilidade e geração de fundos, e no desenvolvimento selectivo de operações em mercados externos de elevado potencial, como a Polónia e Grécia, que darão importantes contributos para o crescimento e rentabilidade futuros, no quadro de uma gestão criteriosa de capitais próprios”.



De referir que o BCP realizou no final do ano passado um emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções no montante de 700 milhões de euros, operação que faz parte de plano de recapitalização do banco, que implica ainda a venda de uma posição na Seguros & Pensões, para além de outras alienações de activos considerados não estratégicos, assim como a emissão de 375 milhões de euros de dívida perpétua realizada.



Para a analista do ES Research “continua a fazer sentido a venda da Seguros & Pensões (o argumento de que as margens se encontravam na distribuição mantém-se). Agora o banco está menos pressionado para concretizar a venda”.



As acções do BCP fecharam a perder 2,69% para 1,81 euros.
 
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por TRSM » 24/2/2003 20:27

Bolsa de Amesterdão fecha em queda de 5,38% e Ahold afunda 63%

As Bolsas na Europa encerram em queda, e Amesterdão liderou ao desvalorizar mais de 5%. A Ahold, a maior retalhista europeia, afundou 63% com irregularidade nas contas.
As praças da Europa fecharam em queda, e o Dow Jones Stoxx 50 decrescia 0,94% nos 2.199,22 pontos.

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX caiu 5,38% para 267,67 pontos, com os papéis da Ahold a derraparem 63,03% para 3,59 euros. O administrador executivo financeiro da empresa terá se demitido, depois da retalhista ter admitido que práticas contabilistas empolaram as contas em algumas unidades.

O DAX [DAX] alemão que ainda negoceia, caía 2,54% nos 2.581,55 pontos, pressionado pela Bayer que desvalorizava 9,1% para 14,39 euros. A farmacêutica terá promovido a comercialização de um medicamento, tendo provas dos efeitos nocivos do mesmo.

O FTSE 100 [UKX] de Londres desceu 0,68% para 3.701,80 pontos, pressionado pela queda de 7,4% da seguradora Royal & Sun Alliance Insurance e pela desvalorização de 4,1% da empresa de equipamentos militares, a BAE Systems.

Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] desceu 1,51% para 5.952,10 pontos, com a Endesa, a maior eléctrica espanhola, a cair 4,5% para 11,36 euros. A empresa disse planear a venda de acções preferenciais no valor de 2 mil milhões de euros para refinanciar a dívida.

Em Paris, o CAC 40 [CAC] perdeu 1,56% para 2.785,61 pontos, e a Renault caiu 2,6% para 28,80 euros, depois da Lagardere, a editora da revista «Elle», ter dito que alienou 1,1% do capital do construtor de automóveis.

2003/02/24 17:56:00
 
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por TRSM » 24/2/2003 20:27

Deutsche Bank reduz provisões em 58%

24-2-2003 18:13



O Deutsche Bank pretende reduzir as provisões para cobertura de riscos de crédito em 58%, este ano, subscrevendo contratos de seguros cotados nos mercados a prazo, segundo revelou o director financeiro, Clemens Boersig.
Esta estratégia de seguros, denominada “external pricing”, aplica-se sobre os empréstimos com vencimento superior a seis meses e exclui as empresas de dimensão internacional.

Segundo o jornal Die Welt, se o maior banco alemão tivesse seguido esta estratégia em 2002, os lucros teriam sido 30% maiores, ascendendo a 5.000 milhões de euros.

Pelas 18h15, o título descia 1,61% para 37,98 euros, em Frankfurt
 
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por TRSM » 24/2/2003 20:26

Reuters: Sonae.com regista prejuízos entre 66,9 e 77 ME

24-2-2003 18:48



De acordo com analistas sondados pela agência Reuters, a Sonae.com deverá ter registado prejuízos entre 66,9 milhões e 77 milhões de euros (ME), em 2002, face aos 76,4 ME no ano anterior.
As receitas deverão ter aumentado para entre 786 e 822,9 ME, face aos 731,4 ME de 2001 e o EBITDA deverá ter subido de 55,6 para entre 92 e 104,8 ME.

Os analistas alegam que o abrandamento económico do país terá exercido um impacto negativo sobre as receitas publicitárias do braço para a Internet Matrix e do jornal Público e que a redução das tarifas móveis e o investimento terão penalizado os resultados das operações GPRS e UMTS.

A Sonae.com divulga os resultados no dia 26 de Fevereiro, antes da abertura do mercado.

O título fechou hoje nos 1,68 euros, com uma desvalorização de 2,89%.
 
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BD do psi

por TRSM » 24/2/2003 20:18

abraço TRSM
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(4.02 KiB) Transferido 128 Vezes
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:45

Morgan Stanley reduz estimativa de crescimento económico mundial de 2,9% para 2,5% em 2003



O banco de investimento Morgan Stanley reduziu as estimativas para o crescimento da economia mundial neste ano, dos 2,9 para os 2,5%, adiantando que o mundo se encontra à beira da recessão.



O economista chefe da instituição, Stephen Roach, baixou igualmente as expectativas de crescimento para 2004, de 4 para 3,8%, e justificou esta redução com a subida das tensões geopolíticas, que deverão levar o preço do barril de petróleo até aos 40 dólares já em Março. Depois disso, o crude deverá recuar ligeiramente a partir de Abril, devendo terminar o ano nos 23 dólares por barril.



O Morgan Stanley considera ainda que uma das principais diferenças entre a situação económica global actual e a de 1990/1991, quando se deu a primeira guerra no Golfo, é que na altura existiam três motores económicos (EUA, Japão e Europa), sendo que agora existe apenas um (EUA).



Numa análise por regiões, o banco prevê que a Europa deverá registar um crescimento de 0,8% em 2003 e de 2,3% em 2004, com a economia alemã a crescer 0,4% em 2003 e 2,1% em 2004, enquanto que a França deverá crescer 1,2% em 2003 e 2,6% em 2004.



Por seu lado, a economia dos Estados Unidos deve crescer 2,1% este ano e 4,1% em 2004, enquanto que a do Japão deverá subir 0,6% em 2003 e 0,5% em 2004.
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:31

Acções do BCP devem ajustar para 1,57 euros após anúncio aumento de capital

Os títulos do Banco Comercial Português (BCP) devem ajustar, na sessão bolsista de amanhã, para o preço teórico de 1,57 euros com os investidores a ajustarem o anúncio de aumento de capital de 930 milhões de euros, disse ao Negocios.pt um operador de mercado.
Este preço teórico reflecte uma queda de 13% nas cotações do maior banco privado nacional face ao preço de fecho na sessão de hoje.

A concretizar-se esta queda, a capitalização bolsista do maior banco privado português deverá baixar mais de 558 milhões de euros.

O BCP anunciou hoje que o seu Conselho de Administração vai deliberar sobre um aumento de capital de 930 milhões de euros, depois da Assembleia Geral de Accionistas ter aprovado a alteração de estatutos para esse efeito.

A gestão do banco liderado por Jardim Gonçalves vai deliberar sobre um reforço de capital, através da emissão de até 930.685.950 novas acções com reserva de preferência para accionistas, a subscrever em dinheiro ao preço de emissão 1 euro por acção.

A operação, que representa um reforço no capital social de 40%, para 3,25 mil milhões de euros, será tomada firme por um conjunto de bancos liderados pela Merrill Lynch e pela UBS Warburg que eventualmente não venham a ser subscritas pelos accionistas.

As acções do BCP encerraram nos 1,81 euros a cair 2,69%.

2003/02/24 17:47:00
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:28

OniWay sem fim à vista nos tribunais com Iberdrola e Telenor irredutíveis na indemnização



O fim da OniWay continua na barra dos tribunais, apesar da assembleia-geral (AG) de 6 de Janeiro ter aprovado o encerramento da empresa e venda dos seus activos, mas com os accionistas minoritários Iberdrola e Telenor a votarem contra esta decisão. Segundo apurou a Agência Financeira junto de fontes judiciais a indemnização por perdas e danos pode ser último recurso das duas empresas.



O certo é que não há um fim à vista para este caso, de acordo com o que apurou a Agência Financeira junto das fontes judiciais, correm agora nos tribunais quatro processos intentados pela Telenor e pela Iberdrola. O primeiro processo, de suspensão das deliberações da AG foi intentado pela Iberdrola, e já teve resposta por parte da OniWay. O segundo processo foi intentado pela Telenor, com o mesmo objectivo, e segundo a mesma fonte, “não teve, até ao momento, qualquer resposta”.



Os outros dois processos foram intentados conjuntamente pelas duas empresas. “Há um processo de anulação de deliberações, onde possivelmente estes dois processos (os anteriores) irão ser apensados e há um processo de inquérito”, disse a fonte judicial, acrescentando que sobre qualquer um destes dois processos ainda não existe notificação dos despachos.



A mesma fonte refere, no entanto, que independentemente do tempo e das decisões do tribunal “uma parte da empresa já foi destruída. Há aspectos da suspensão de execução que já estão gorados”.



De referir que a 15 de Janeiro, o Ministério da Economia, liderado por Carlos Tavares, com o parecer favorável da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), decidiu dar luz verde à divisão do espectro sobrante da OniWay entre os três operadores detentores de uma licença de UMTS, a terceira geração móvel, TMN, Vodafone Telecel e Optimus.



Esta decisão surgiu na sequência da devolução da licença ao regulador por parte da OniWay.



Segundo apurou ainda a Agência Financeira junto da mesma fonte, o último recurso será um pedidos por perdas e danos por parte das duas accionistas internacionais, “apesar deste processo estar longe de terminar”, disse.



Por saber fica também, no caso de se vir a verificar que as deliberações da AG foram tomadas ilegalmente, quem vai arcar com as responsabilidades.



Recorde-se que no dia 6 de Janeiro a AG da OniWay aprovou o encerramento da empresa e venda dos seus activos, com os accionistas minoritários Iberdrola e Telenor a votarem contra esta decisão. Na ocasião da AG os advogados das duas operadoras internacionais tinham referido que não tinham conhecimento suficiente dos contratos que os accionistas da OniWay tinham acordado com os operadores, TMN, Vodafone Telecel e Optimus, com vista à venda dos activos da empresa.



Em declarações aos jornalistas, José Manuel Galvão Telles, representante da Oni SGPS, disse no dia da AG que “a lei foi integralmente cumprida. Estamos tranquilos com a nossa decisão”. O mesmo acrescentou ainda que “os accionistas (Iberdrola e Telenor) não apresentaram quaisquer soluções alternativas e é sabido, pela lei, que os documentos não podem sair da sociedade”.



A OniWay é detida em 68% pela Oni SGPS, em 20% pela Telenor, a Iberdrola controla 8%, a Media Capital detém 3% e a Efacec 1%
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:26

Euro cede com rumor de corte de taxas de juro na zona euro



O euro segue na linha de água com uma ligeira desvalorização de 0,05% para os 1,0760 dólares tendo oscilado num intervalo estreito entre os 1,0794 e os 1,0708 dólares por unidade. A moeda única foi prejudicada pelo rumor de um corte de taxa de juro na zona euro.


Wim Duisenberg, presidente do Banco Central Europeu, comentou, no passado fim-de-semana no encontro do G7 em Paris, que a recuperação da economia em 2003 já não era certa, acrescentando que a actuação do Banco Central não será limitada face a uma eventual guerra no Iraque. Este comentário foi interpretado pelos investidores como um sinal de que se aproxima um novo corte de taxas de juro da zona euro, actualmente nos 2,75%.



O câmbio oficial do Banco Central Europeu situou-se nos 1,0721 dólares por euro, enquanto que, em relação ao iene, este foi de 126,35 unidades por cada moeda única.



No Japão, o iene continua a apreciar-se face ao euro e ao dólar. Quanto ao euro, a moeda nipónica subiu 0,82% para os 127,71 ienes, semelhante à valorização em relação à nota verde que foi de 0,835 para os 117,71 ienes por dólar. De referir que a moeda nipónica foi beneficiada, para preocupação das autoridades monetárias do Japão, pela nomeação de um novo governador para o Banco Central do Japão, com os investidores a preverem a não adopção de políticas a favor de um iene fraco.
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:25

Petróleo sobe para 32,6 dólares com disparo do óleo de aquecimento nos EUA



O contrato de Abril do petróleo Brent, transaccionado no mercado londrino IPE, segue em alta de 33 cêntimos, a valer 32,6 dólares por barril, impulsionado pelos receios de guerra no Iraque e também pelo disparo do preço do óleo de aquecimento nos EUA.



As baixas temperaturas que se fazem sentir em alguns Estados norte-americanos, e as previsões de continuação destas temperaturas, levaram a um forte aumento da procura do óleo de aquecimento, impulsionando-o 10,25 dólares para 313,25 dólares por tonelada.



A subida dos preços permite agora às refinarias europeias uma exportação rentável deste combustível para os EUA, o que levou também a uma queda dos stocks europeus, contribuindo para a subida do preço do Brent.



Por seu lado, o crude negociado no mercado NYMEX transacciona em alta de 40 cêntimos para 35,98 dólares por barril.



Entretanto, as evoluções na questão do Iraque também estão a contribuir para sustentar os preços. Os Estados Unidos e o Reino Unido deram um prazo de duas semanas à ONU para emitir uma nova resolução de desarmamento do Iraque, e Collin Powell, secretário de Estado norte-americano, afirmou que, caso a resolução não seja forte e clara, os EUA vão liderar um ataque a Bagdad.



Esta noite, o presidente francês, Jacques Chirac, e o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, ambos a favor da concessão de mais tempo aos inspectores, vão reunir esta noite para debater o assunto.



Para já, os investidores aguardam também a chegada do primeiro dia do mês de Março, quando o Iraque é suposto começar a destruir os mísseis al-Samoud II, que têm um alcance superior ao permitido pelas resoluções das Nações Unidas.
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:23

&P corta rating da Ahold

24-2-2003 17:33



A Standard & Poor's (S&P) cortou o rating da retalhista holandesa Ahold de “BBB” para “BB+” ou “junk”. A decisão sucede o anúncio de irregularidades contabilísticas na subsidiária norte-americana e da saída do ‘chief executive’ e do ‘chief financial officer’.
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:23

Lucros da Aldeasa caem 12,4%

24-2-2003 18:5



Os lucros da espanhola Aldeasa caíram 12,4% para 22 milhões de euros (ME), em 2002. As receitas cresceram 7,2% para 571 ME, apesar da queda do tráfego de passageiros nos aeroportos.
A empresa afirmou que se encontra em negociações avançadas para proceder a duas aquisições, na América e na Europa, adicionando que as vendas e os resultados operacionais poderão sofrer uma quebra em 2003.
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:22

KKR abandona corrida à Safeway

24-2-2003 17:26



A Kohlberg Kravis Roberts & Co (KKR) decidiu abandonar a corrida à aquisição da retalhista britânica Safeway. Na corrida ficam apenas a Wm Morrison, a Tesco e a Sainsbury.
A Safeway fechou hoje a valer 305,25 libras, com uma desvalorização de 1,61%, em Londres.
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:21

Endesa prepara emissão de 2.000 ME em valores mobiliários

24-2-2003 15:53



A eléctrica espanhola Endesa anunciou hoje que está a preparar uma emissão de valores mobiliários no valor de 2.000 milhões de euros (ME), através de uma filial americana, para racionalizar a sua dívida.
Em comunicado, o grupo afirma que a emissão se destina ao mercado espanhol e que os novos títulos vão cotar no AIAF, o mercado de valores de rendimento fixo. O produto será utilizado para reforçar a estrutura financeira da Endesa e prosseguir os objectivos de redução e racionalização da dívida do grupo.

A Endesa nega, no entanto, que esteja a preparar um aumento de capital, através da emissão de acções ordinárias ou preferenciais.

Pelas 16 horas, a Endesa perdia 4,37% para 11,38 euros, em Madrid
 
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por TRSM » 24/2/2003 19:20

Confiança dos pequenos investidores europeus atinge mínimo

24-2-2003 15:44



A confiança dos pequenos investidores europeus atingiu o mínimo, em Fevereiro, desde que os dados começaram a ser coligidos, em Outubro de 2001, devido aos receios de guerra com o Iraque.
Segundo a sondagem UBS-Gallup, o índice caiu 10 para –47 pontos.

Dos investidores sondados, 61% afirmaram-se pessimistas quanto à evolução dos mercados no próximo ano, face aos 52% de Janeiro, enquanto 63% consideraram que a conjuntura não está propícia ao investimento.

As ameaças mais relevantes às bolsas mundiais são: a perspectiva de uma guerra com o Iraque (60%), novos ataques terroristas (16%), abrandamento prolongado da economia (13%), risco de um conflito com a Coreia do Norte (5%) e uma substancial desvalorização do dólar (4%).

Uma guerra com o Iraque deverá ter um efeito extremamente negativo para 28% dos interrogados e relativamente negativo para 43%, enquanto 16% consideram que poderá ter um impacto positivo e 10% afirmam que não deverá exercer qualquer impacto.

Cerca de 60% dos interrogados continuam a acreditar numa retoma económica moderada europeia ao longo de 2003, 27% apontam para o prolongamento do abrandamento e 2% confiam numa forte recuperação
 
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Bolsa de Lisboa fecha a cair 1,44% com BCP e PT a liderarem

por TRSM » 24/2/2003 18:08

Bolsa de Lisboa fecha a cair 1,44% com BCP e PT a liderarem perdas



A Euronext Lisboa fechou com uma perda de 1,44% para os 5.407,48 pontos, a continuar nos mínimos do ano. Hoje o principal índice da praça lisboeta foi penalizado pela queda, superior a 2,5%, dos títulos do BCP e da Portugal Telecom.


O BCP caiu 2,69% para os 1,81 euros, tendo chegado a perder mais de 5%, penalizado pelos receios dos investidores de novo aumento de capital que pode ser deliberado hoje na sua Assemblei-geral, o que se veio a confirmar. De referir que, depois do fecho, foi conhecido o aumento de capital no montante de 930 milhões de euros, cerca de dois quintos do actual capital do banco, o que implicará uma forte correcção na sessão de amanhã.



Outra empresa que se destacou foi a Portugal Telecom com uma perda de 2,69% para os 5,79 euros, a acompanhar as suas congéneres europeias que, medido pelo DJ Stoxx Telecoms, caíu 0,81%.



Por sua vez, o terceiro peso pesado, a EDP, também prejudicou o índice com uma variação negativa de 1,3% para os 1,52 euros. Noutros sectores, a Brisa recuou 1,59% para os 4,95 euros, seguida da Portucel, que deslizou 0,83% para os 1,19 euros, enquanto que a Cimpor conseguiu fechar no verde com uma valorização de 0,12% para os 16,09 euros.



Também em terreno positivo ficou a Vodafone Telecel, com um ganho de 0,12% para os 8,51 euro, ao passo que a SonaeCom seguiu a operadora portuguesa e recuou 2,89% para os 1,68 euros.



Nota ainda para a PT Multimédia, que retrocedeu 0,44% para os 11,30 euros, e para a Impresa, que caiu 1,08% para os 1,84 euros.



Por seu lado, o BPI e o BES seguiram a tendência do maior banco privado português e ainda dos restantes bancos europeus com quedas respectivas de 1,39%, para os 2,13 euros, e de 0,24%, para os 12,29 euros.



Nas restantes praças europeias o sentimento é negativo com os investidores menos confiantes face às irregularidades, hoje anunciadas, da retalhista holandesa Ahold que penalizou o AEX afundando 5,38%. O FTSE cede 0,67%, o IBEX e o CAC deslizam 1,31% e 1,56%, respectivamente, enquanto que o DAX segue a perder 2,38%.
 
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por TRSM » 24/2/2003 17:59

BCP realiza aumento de capital de 930 milhões de euros (Act.)



O Banco Comercial Português vai realizar um aumento de capital, através da emissão de até 930.685.950 novas acções com reserva de preferência para accionistas, a subscrever em dinheiro ao preço de emissão um euro por acção, anunciou a instituição em comunicado.



Segundo o BCP, o encaixe da emissão, que na parte eventualmente não subscritas pelos accionistas encontra-se integralmente tomada por um conjunto de bancos internacionais liderados pela Merrill Lynch International e UBS Warburg, contribuirá para o reforço significativo dos capitais próprios do banco.



A este propósito o Presidente do Conselho de Administração, Jorge Jardim Gonçalves, referiu que “a operação que agora se anuncia constitui um importante passo com vista a assegurar os meios adequados para prosseguir de forma

sólida e sustentada o desenvolvimento e melhoria da rentabilidade do Banco”.



Comentando os fundamentos da operação, adiantou ainda que “o BCP verá assim reforçadas as condições para prosseguir a sua estratégia centrada na consolidação da sua posição de liderança no mercado doméstico, alcançando elevados níveis de rentabilidade e geração de fundos, e no desenvolvimento selectivo de operações em mercados externos de elevado potencial, como a Polónia e Grécia, que darão importantes contributos para o crescimento e rentabilidade futuros, no quadro de uma gestão criteriosa de capitais próprios”.



De referir que o BCP realizou no final do ano passado um emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções no montante de 700 milhões de euros, operação que faz parte de plano de recapitalização do banco, que implica ainda a venda de uma posição na Seguros & Pensões, para além de outras alienações de activos considerados não estratégicos, assim como a emissão de 375 milhões de euros de dívida perpétua realizada.
 
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por TRSM » 24/2/2003 17:43

Portugal Telecom sem necessidade de financiamento extra até 2006



A Portugal Telecom não tem intenções de refinanciar a sua dívida entre 2003 e 2006, disse o CEO da operadora, Zeinal Bava, em entrevista à agência Bloomberg.



“A Portugal Telecom não tem qualquer refinanciamento previsto da dívida entre este ano e 2006”, disse o CEO.



O mesmo acrescentou que “se o cenário se mantiver constante a empresa não necessitará de mais dinheiro, uma vez que a correspondência entre o nosso cash-flow e a maturidade dos nossos empréstimos é quase perfeita”.



No que se refere ao défice do fundo de pensões, o CEO da operadora disse que “este défice já é conhecido desde o início da privatização em 1995”.



Sem adiantar números oficiais, o responsável referiu que as próprias estimativas do mercado para a dívida da Portugal Telecom, incluindo o défice dos fundos de pensões de 1,9 mil milhões de euros, são 2,65 vezes o EBITDA e em 2003 serão de 2,18 vezes.



O mesmo sustentou que “não temos nenhum empréstimo que esteja indexado ao rating da Portugal Telecom, que levaria a que a taxa subisse se se verificasse uma diminuição desse rating”.



Recorde-se que no início deste mês a Standard & Poor’s colocou a operadora sob observação negativa alertando para o problema do défice excessivo nos fundos de pensões. Na ocasião fonte da empresa disse à Agência Financeira, que a Portugal Telecom tem um défice nos fundos de pensões no valor de mil milhões de euros, mas que o valor está dentro do previsto existindo uma disponibilidade de cash de 1,7 mil milhões de euros para, a qualquer momento, fazer face ao mesmo.



No que se refere à dívida a empresa em 2002 deverá ficar por um valor abaixo dos 4,5 mil milhões de euros inicialmente previstos pela empresa. Esta é a estimativa de algumas casa de investimento, a mais recente feita pela Morgan Stanley na passada sexta-feira, que apontava para uma dívida de 4,4 mil milhões de euros em 2002.
 
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por TRSM » 24/2/2003 17:42

Portugal pode ser o país mais penalizado a nível mundial com queda de 5% na publicidade em 2003



Portugal poderá ser o país mais penalizado em termos de uma recuperação mundial dos investimentos publicitários se as previsões de uma queda de 5%, para 2003, vierem a acontecer. Num cenário mais optimista, e passando assim à frente da Alemanha, os agentes do mercado poderão, quanto muito, vir a assistir à paridade dos investimentos face a 2002, revela um estudo da Iniciative Media.



Previsões que se afastam do panorama animador que é esperado a nível mundial. De acordo com o Global Advertinsing Report, elaborado pelo Grupo Iniciative Media, o mercado global irá pela primeira vez em 2003 superar os valores de 2000, com um crescimento previsto em 4,5%, mais 10,15 mil milhões de euros que em 2002, para 241,7 mil milhões de euros. Esta recuperação abrangerá 85% dos mercados analisados pela Iniciative Media, ou seja 34 em 40.



Sobre o mercado nacional, o CEO da Iniciative Media, em Portugal, Mário Mateus, afirma que “prevê-se um ano de 2003 ainda em quebra, embora menos acentuada que nos últimos dois anos. Eventualmente num quadro optimista, poderá mesmo fechar em paridade com 2002. Em 2004, a realização em Portugal da fase final do Euro 2004 terá seguramente um papel importante a desempenhar na recuperação do investimento (publicitário)”.



Na televisão nacional estima-se que a evolução dos investimentos em publicidade ronde entre os 0% e uma queda de 3,9% este ano, para valores líquidos de 259,8 milhões de euros. Na rádio, a queda poderá ser mais acentuada, de 5% para cerca de 31,4 milhões de euros, enquanto a imprensa deverá continuar a ver o seu peso reduzido, já que se espera uma descida de cerca de 10% em 2003 para 120,14 milhões de euros. Nota ainda para uma possível manutenção das receitas em outdoor e para uma subida de 3,8% dos investimentos em Internet, passando para cerca de 3,6 milhões de euros.



De referir que para 2002, a projecção da IM, baseada em dados da APAP, vem em linha com o já esperado, ou seja, de uma queda dos investimentos em publicidade de 9%, sendo que a televisão concentrou 50% destes investimentos, menos 9% que em 2001, a imprensa 31%, menos 12%, a rádio 6%,menos 14%, o exterior concentrou 12% e ficou na linha de água, e o cinema e a Internet 1%, a representarem quedas de 5 e 15%, respectivamente. Ainda assim, a Internet já ultrapassa em termos de volume os investimentos feitos no cinema. Em 2003, a televisão, ao contrário da imprensa, deverá voltar a ter um comportamento mais linear.



Em termos de segmentos de mercado, as telecomunicações, e a banca e seguros continuam a ser os sectores que mais penalizaram as receitas publicitárias em Portugal.



Já a nível global, Mário Mateus refere que, apesar de 2002 ter sido um ano difícil, os investimentos publicitários deverão ter crescido 1,6%. Já para este ano, sublinha o responsável que a recuperação não deverá registar-se nos países mais tradicionais, mas dos mercados emergentes, que já em 2002, mantiveram taxas de crescimento interessantes.



Para a China, novo motor do crescimento mundial, prevê-se um crescimento de 20%, após já ter registado crescimentos na ordem dos 18% em 2001 e de 28% em 2002. Já o mercado norte-americano deverá manter-se estável, a crescer cerca de 3,5%.



Ao contrário, são esperadas quedas, a par de Portugal, de 2,4% para a Alemanha, de 0,6% para a Dinamarca, de 0,4% para o Japão e de 0,1% para a Itália. França e Espanha deverão voltar a um cenário positivo, com crescimentos de 3,1% e 2%, respectivamente, face a 2002.



De sublinhar ainda que, segundo o mesmo responsável, estas expectativas não contemplam um eventual cenário de guerra no Iraque, o que a acontecer as poderá tornar mais pessimistas
 
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por TRSM » 24/2/2003 17:18

BCP cai 5,38% com receio aumento capital e saída de investidores (Act.)



As acções do Banco Comercial Português (BCP) estão a perder 5,38% para 1,76 euros penalizadas pelo receio dos investidores de novos aumentos de capital (até 900 milhões de euros), algo que será deliberado hoje em Assembleia-geral de accionistas, a começar dentro de 5 minutos.



Segundo um operador “a deliberação em Assembleia-geral sobre a possibilidade do conselho de administração realizar um ou mais reforços de capital até 900 milhões de euros, deixa antever que isso possa acontecer em breve” e acrescenta que “os investidores já começam a incorporar essa probabilidade”.



Recorde-se que a assembleia geral do Banco Comercial Português (BCP), que se realiza hoje às 15:30 horas, vai deliberar sobre a alteração dos estatutos, que dará ao conselho de administração a possibilidade de elevar o capital social, “por uma ou mais vezes, até à importância total de aumento correspondente a dois quintos do capital social” actualmente existente, ou seja num montante superior a 900 milhões de euros.



No entanto, o mesmo operador realça que “está a verificar-se uma saída de investidores do BCP para outros bancos europeus, nomeadamente espanhóis, holandeses e franceses, que se encontram mais baratos do que o banco português”.



Para o mesmo operador “o mercado está a colocar o limite de queda nos 1,5 euros”.



De referir que o BCP realizou no final do ano passado um emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções no montante de 700 milhões de euros, operação que faz parte de plano de recapitalização do banco, que implica ainda a venda de uma posição na Seguros & Pensões, para além de outras alienações de activos considerados não estratégicos.



O BCP apurou em 2002 um resultado líquido de 272,7 milhões de euros, o que representa uma de 52,3%, embora incorpore uma provisão de 200 milhões de euros para riscos gerais.



As acções do BCP seguem a perder 3,76% para 1,79 euros.
 
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por TRSM » 24/2/2003 16:49

Dragados recomenda aceitação da oferta da ACS

24-2-2003 15:31



O conselho de administração do grupo espanhol Dragados recomendou hoje aos accionistas a aceitação da oferta de aquisição de 10% do capital lançada pela concorrente ACS.
A direcção considera que o preço oferecido – 22,22 euros por acção - é favorável aos accionistas, segundo revela em comunicado.

A ACS detém já 23,5% da Dragados, com a qual pretende fundir-se até ao final de 2003, início de 2004, dando lugar à líder do sector construtor do país vizinho.

Pelas 15h40, a Dragados ganha 2,28% para 17,49 euros e a ACS soma 0,32% para 31,60 euros, em Madrid.
 
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por TRSM » 24/2/2003 16:33

BdP revela desaceleração da procura interna

24-2-2003 15:12



O Banco de Portugal (BdP) afirma, nos Indicadores de Conjuntura de Janeiro, hoje divulgados, que a procura interna e as exportações caíram, mantendo a tendência dos últimos dois meses de 2002.
O crédito a particulares desacelerou, no último trimestre de 2002, com o crescimento a fixar-se nos 11,5% em Dezembro, face aos 11,9% de Novembro.

O índice referente ao sentimento económico elaborado pela União Europeia atingiu o mínimo desde desde Setembro de 1993 no trimestre terminado em Janeiro, enquanto o índice de confiança dos consumidores do Instituto Nacional de Estatística estagnou face a Novembro e Dezembro de 2002.

A criação de emprego cedeu 1,2%, em 2002, enquanto as remunerações médias cresceram 3,4%, em Janeiro de 2003, face ao aumento de 4% do mesmo mês do ano anterior.

A despesa corrente primária cresceu 8%, em Janeiro, ao passo que a receita corrente aumentou 2,2%.
 
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