portucel
Previsões do Millennium bcp
Lucros da Portucel terão recuado 10% em 2005
A Portucel terá registado lucros de 49,4 milhões de euros em 2005, o que representa uma queda de 10,2% face ao verificado no ano anterior, segundo as previsões do Millennium bcp investimento, que espera uma melhoria nas margens da empresa de pasta e papel.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Acções da Portucel em seis meses
A Portucel terá registado lucros de 49,4 milhões de euros em 2005, o que representa uma queda de 10,2% face ao verificado no ano anterior, segundo as previsões do Millennium bcp investimento, que espera uma melhoria nas margens da empresa de pasta e papel.
Segundo as estimativas da casa de investimento, a Portucel terá também registado uma subida nas receitas operacionais – subida de 2,8% para 1,008 mil milhões de euros – devido à adopção das novas regras contabilísticas na unidade de geração de energia, bem como à subida dos preços da pasta. Isto apesar da descida das quantidades vendidas de pasta e da queda dos preços do papel no conjunto do ano.
No quatro trimestre os preços do papel terão recuperado, mas tal não foi suficiente para impulsionar os lucros, que terão registado uma queda de 56% para 6,8 milhões de euros.
No entanto, as margens da Portugal terão registado uma melhoria no ano passado. O EBITDA, ou «cash flow» operacional, terá subido 10,5% para 238,8 milhões de euros, levando a margem EBITDA a situar-se nos 23,7%.
Esta melhoria de 1,6 pontos percentuais face a 2004 é explicada pelos preços mais elevados da pasta e pelos ganhos de eficiência, que «consideramos não terem ainda atingido todo o potencial na Portucel no final de 2005, apesar dos preços mais elevados no petróleo», refere o analista do banco de investimento, João Mateus.
A margem operacional terá crescido de 8,8% em 2004 para 11,3% no ano passado. Analisando somente o quarto trimestre, a margem EBITDA terá recuado 3,6 pontos percentuais para 20,2%.
Sobre o anúncio do processo de privatização da Portucel para este ano, o Millennium bcp investimento acredita que poderá influenciar a venda da posição adicional de 16% controlada pela Semapa. A companhia de Pedro Queiroz Pereira detém 67% da empresa de pasta e papel.
Esta medida, a acontecer, «melhorará a estrutura de capital do grupo e a sua capacidade para investir na nova máquina de pasta e papel», diz o Millennium, lembrando que a sua avaliação não incorpora ainda o investimento na nova máquina de papel.
O banco de investimento tem um preço-alvo de 2 euros para as acções da Portucel, com uma recomendação de «reduzir».
Lucros da Portucel terão recuado 10% em 2005
A Portucel terá registado lucros de 49,4 milhões de euros em 2005, o que representa uma queda de 10,2% face ao verificado no ano anterior, segundo as previsões do Millennium bcp investimento, que espera uma melhoria nas margens da empresa de pasta e papel.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Acções da Portucel em seis meses
A Portucel terá registado lucros de 49,4 milhões de euros em 2005, o que representa uma queda de 10,2% face ao verificado no ano anterior, segundo as previsões do Millennium bcp investimento, que espera uma melhoria nas margens da empresa de pasta e papel.
Segundo as estimativas da casa de investimento, a Portucel terá também registado uma subida nas receitas operacionais – subida de 2,8% para 1,008 mil milhões de euros – devido à adopção das novas regras contabilísticas na unidade de geração de energia, bem como à subida dos preços da pasta. Isto apesar da descida das quantidades vendidas de pasta e da queda dos preços do papel no conjunto do ano.
No quatro trimestre os preços do papel terão recuperado, mas tal não foi suficiente para impulsionar os lucros, que terão registado uma queda de 56% para 6,8 milhões de euros.
No entanto, as margens da Portugal terão registado uma melhoria no ano passado. O EBITDA, ou «cash flow» operacional, terá subido 10,5% para 238,8 milhões de euros, levando a margem EBITDA a situar-se nos 23,7%.
Esta melhoria de 1,6 pontos percentuais face a 2004 é explicada pelos preços mais elevados da pasta e pelos ganhos de eficiência, que «consideramos não terem ainda atingido todo o potencial na Portucel no final de 2005, apesar dos preços mais elevados no petróleo», refere o analista do banco de investimento, João Mateus.
A margem operacional terá crescido de 8,8% em 2004 para 11,3% no ano passado. Analisando somente o quarto trimestre, a margem EBITDA terá recuado 3,6 pontos percentuais para 20,2%.
Sobre o anúncio do processo de privatização da Portucel para este ano, o Millennium bcp investimento acredita que poderá influenciar a venda da posição adicional de 16% controlada pela Semapa. A companhia de Pedro Queiroz Pereira detém 67% da empresa de pasta e papel.
Esta medida, a acontecer, «melhorará a estrutura de capital do grupo e a sua capacidade para investir na nova máquina de pasta e papel», diz o Millennium, lembrando que a sua avaliação não incorpora ainda o investimento na nova máquina de papel.
O banco de investimento tem um preço-alvo de 2 euros para as acções da Portucel, com uma recomendação de «reduzir».
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Vieira, a cotação já na quinta tinha subida para o maximo historico de 1.99, quando o Estado deu a noticia que iria privatizar!
Caso tenhas visto outros topico, já se falou que o jornal de negocios tem de inventar razões para todas as subidas! Acho que não é o moço do millenium que vai fazer com que o titulo suba!
Eu pelo menos falo por mim, e acho que mais alguns que talvez nem venham cá ao forum pensem da mesma maneira! Se uma empresa será privatizada, o estado deixará de ter controlo, isto significa que a empresa terá melhor futuro, pois não terá entraves estatais a impedir expansão, aumentos estruturais e outros!
Abraço
Caso tenhas visto outros topico, já se falou que o jornal de negocios tem de inventar razões para todas as subidas! Acho que não é o moço do millenium que vai fazer com que o titulo suba!
Eu pelo menos falo por mim, e acho que mais alguns que talvez nem venham cá ao forum pensem da mesma maneira! Se uma empresa será privatizada, o estado deixará de ter controlo, isto significa que a empresa terá melhor futuro, pois não terá entraves estatais a impedir expansão, aumentos estruturais e outros!
Abraço
Vieira Escreveu:Mas porque será que, num bull market toda a gente pensa que vai sempre "alguem" OPAR "alguem"? Ganhem juizo.
OPV não é uma OPA. Oferta pública de venda. É digamos assim o inverso.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
Portucel dispara mais de 9% e fixa novo máximo histórico
As acções da Portucel atingiram na sessão o valor mais elevado de sempre nos 2,15 euros, com uma subida de mais de 9%, impulsionadas pelas especulação de que a privatização do restante capital da empresa por parte do Estado seja acompanhada de uma redução da participação da Semapa (que detém mais de 67%), podendo na Oferta Pública de Venda, entrar um novo parceiro no capital da empresa de pasta e papel.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
As acções da Portucel atingiram na sessão o valor mais elevado de sempre nos 2,15 euros, com uma subida de mais de 9%, impulsionadas pelas especulação de que a privatização do restante capital da empresa por parte do Estado seja acompanhada de uma redução da participação da Semapa (que detém mais de 67%), podendo na Oferta Pública de Venda, entrar um novo parceiro no capital da empresa de pasta e papel.
No final da semana passada o Governo, através do Ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos anunciou, no âmbito do plano de Privatizações do Governo para o biénio 2006/2008, a venda dos 25,7% que o Estado controla na Portucel.
Segundo o ministro, a venda do capital da Portucel poderá passar pela dispersão em bolsa da participação do Estado, em conjunto com aquele que é o maior accionista da empresa, a Semapa, de forma a não por em causa a estabilidade accionista.
A Semapa controla 67,1% do capital da Portucel, a Portucel SGPS (Imputada ao Estado) 25,72% e o Santander, através de fundos, detém 4,065%. A Semapa pode aproveitar a privatização do Estado para reduzir a sua posição na empresa de pasta e papel para pouco mais de 50%.
Na oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória, de Setembro de 2004, que coincidiu com a saída da Sonae do capital da Portucel, a Semapa comprou acções a 1,55 euros.
Destes, hoje já passaram pelo mercado 867 mil acções, levando a Portucel [Cot] a somar 8,67% para os 2,13 euros, depois de terem avançado mais de 9% para os 2,15 euros, um novo recorde histórico.
Segundo os analistas consultados pelo Jornal de Negócios, a forte valorização do papel poderá estar relacionada com «a especulação de que a Semapa possa reduzir até cerca de 50% do capital» da Portucel e com a «possibilidade de que possa existir um «investidor/parceiro maior, a nível internacional, que entre no capital», afirmou Karsten Sommer do Millennium BCP Investimento.
Para Francisco Guarmon da Probolsa, os ganhos dos títulos da Portucel devem-se a dois factores: «poucos títulos no mercado», a Portucel tem um «free-float» de apenas 3,12%, e o facto do «Estado e da Semapa quererem aumentar o valor dos títulos para vender as acções caras na OPV».
As acções da Portucel atingiram na sessão o valor mais elevado de sempre nos 2,15 euros, com uma subida de mais de 9%, impulsionadas pelas especulação de que a privatização do restante capital da empresa por parte do Estado seja acompanhada de uma redução da participação da Semapa (que detém mais de 67%), podendo na Oferta Pública de Venda, entrar um novo parceiro no capital da empresa de pasta e papel.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
As acções da Portucel atingiram na sessão o valor mais elevado de sempre nos 2,15 euros, com uma subida de mais de 9%, impulsionadas pelas especulação de que a privatização do restante capital da empresa por parte do Estado seja acompanhada de uma redução da participação da Semapa (que detém mais de 67%), podendo na Oferta Pública de Venda, entrar um novo parceiro no capital da empresa de pasta e papel.
No final da semana passada o Governo, através do Ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos anunciou, no âmbito do plano de Privatizações do Governo para o biénio 2006/2008, a venda dos 25,7% que o Estado controla na Portucel.
Segundo o ministro, a venda do capital da Portucel poderá passar pela dispersão em bolsa da participação do Estado, em conjunto com aquele que é o maior accionista da empresa, a Semapa, de forma a não por em causa a estabilidade accionista.
A Semapa controla 67,1% do capital da Portucel, a Portucel SGPS (Imputada ao Estado) 25,72% e o Santander, através de fundos, detém 4,065%. A Semapa pode aproveitar a privatização do Estado para reduzir a sua posição na empresa de pasta e papel para pouco mais de 50%.
Na oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória, de Setembro de 2004, que coincidiu com a saída da Sonae do capital da Portucel, a Semapa comprou acções a 1,55 euros.
Destes, hoje já passaram pelo mercado 867 mil acções, levando a Portucel [Cot] a somar 8,67% para os 2,13 euros, depois de terem avançado mais de 9% para os 2,15 euros, um novo recorde histórico.
Segundo os analistas consultados pelo Jornal de Negócios, a forte valorização do papel poderá estar relacionada com «a especulação de que a Semapa possa reduzir até cerca de 50% do capital» da Portucel e com a «possibilidade de que possa existir um «investidor/parceiro maior, a nível internacional, que entre no capital», afirmou Karsten Sommer do Millennium BCP Investimento.
Para Francisco Guarmon da Probolsa, os ganhos dos títulos da Portucel devem-se a dois factores: «poucos títulos no mercado», a Portucel tem um «free-float» de apenas 3,12%, e o facto do «Estado e da Semapa quererem aumentar o valor dos títulos para vender as acções caras na OPV».
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- Registado: 6/8/2005 14:47
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Vieira Escreveu:Em principio os resultados serão maus devido à greve de 3 meses nas fábricas do papel na Finlândia, que aconteceu no verão. Poderá ser uma boa altura para entrar.
Jov
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- Registado: 17/9/2004 13:29
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