Caldeirão da Bolsa

Off Topic. Polemic cartoons

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 16/2/2006 17:18

A unica vítima que eu consigo encontrar aqui és tu.

Quanto à utilidade do argumento para a discussão qual é a parte de «A minha participação neste tópico fechou há muito e eu não a vou reiniciar ou retomar.» que não entendes?

A pergunta é retórica pois não vou responder a mais nenhum post teu.

Nem hoje nem nunca.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por zelareka » 16/2/2006 17:13

e um bom argumento marco, muito util para a discussao.

como e obvio nao ha nada de ofensivo no meu post mas tu gosta do jogo da vitimizacao
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por MarcoAntonio » 16/2/2006 17:09

A minha participação neste tópico fechou há muito e eu não a vou reiniciar ou retomar.


Em 3 anos e 3 meses e mais de 250 mil posts é a primeira vez, que me recorde, que alguém envolve a minha família numa discussão (discussão em que eu nem sequer estou a participar).


As atitudes ficam com quem as tomam.

Desejo de tudo de bom para ti e para os teus e que sejas muito feliz.
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por zelareka » 16/2/2006 16:59

claro, e preciso respeitar as outras culturas se queremos ser respeitados dwer, essas perguntas nem se deviam fazer pois ja de si mostram um grande desrespeito
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por Dwer » 16/2/2006 16:55

e não devíamos comer lombinhos de porco na braza e também não devíamos beber tintol nem cerveja.
E para não desrespeitar os hindus, não devíamos comer carne de vaca e para não desrespeitar os judeus não devíamos comer bife com natas e para não desrespeitar os budistas devíamos ser vegetarianos.
Abraço,
Dwer

There is a difference between knowing the path and walking the path
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por zelareka » 16/2/2006 16:50

em nome da compreensao cultural sugiro q as mulheres no ocidente (principalmente a do marco) comecem a usar burka para nao ofenderem mais os homens islamicos.

lembrem-se q se nao forem tolerantes para com o islamismo e pq estao a pedir os ataques suicidas, os mortos dai resultantes serao so responsabilidade nossa.

mulheres q ofendem sem necessidade e nao usam burka ou radicais islamicos, estao bem uns para os outros.
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.

por The Mechanic » 16/2/2006 12:04

Já agora , fica aqui uma contribuição mais séria para esta polémica , para que se entenda que embora nos mesmo planeta , nem todos somos iguais ...muito menos no sentido de humor !

Um abraço ,

The Mechanic

O Humor Árabe

Extraído de

LAUAND, L. J Provérbios e Educação Moral - a filosofia de Tomás de Aquino e a pedagogia árabe do mathal), São Paulo, Mandruvá (HotTopos) , 1997 e LAUAND, L. J. (org.) e Oriente & Ocidente X- O Bom-Humor Bíblico e outros estudos, São Paulo, DLO-FFLCHUSP / Edix, 1995.


Característica do humor árabe (e do humor semítico em geral) é o apreço pela engenhosidade e pela astúcia: é uma constante nos provérbios, nos contos, nas anedotas.

Assim, por exemplo, o escritor Abu Nuwas - em seu relacionamento com o califa Harun Ar-Rashid - é uma das personificações da sagacidade, celebrada em diversos relatos, como o seguinte: Harun Ar-Rashid, passeando um dia com Abu Nuwas, pediu-lhe uma ilustração do antigo provérbio "A desculpa foi pior do que a falta", que lhe parecia demasiadamente abstrato. Abu Nuwas aproximou-se do califa com um sorrisinho malicioso e deu-lhe um maroto beliscão no braço. O califa, indignado, interpelou-o: "Não me lembro, ó insensato, de ter-te permitido tais liberdades". Ao que Abu Nuwas imediatamente respondeu: "Perdão, Majestade, não vi que era o senhor; pensei que fosse a rainha".

Na verdade, para os árabes, qualquer episódio que encerre argúcia, consubstancia-se em fórmula de uso comum, como é o caso, por exemplo, do provérbio libanês: "Eu não tenho medo do alif, mas do que vem depois!".

A sentença (ou sua primeira metade) aplica-se a inúmeras situações em que alguém se recusa a começar algo por temor do desenvolvimento que aquilo possa vir a ter. É resposta negativa ante certas insistências: "Vamos lá, um copinho só...", ou "Por que você não aceita, só até aparecer outro, ser síndico de nosso prédio?" etc. O provérbio originou-se no caso de um garoto, recém-enviado à escola, que se recusava terminantemente a aprender a ler, resistindo-se a pronunciar ou escrever o alif (a primeira letra do alfabeto). O professor comunica o fato ao pai que, após infrutíferas repreensões, dirige-se docemente ao menino: "Meu filho, por que essa teimosia? O alif não vai te fazer nenhum mal, por que você tem medo do alif?". E o garoto respondeu: "Eu não tenho medo do alif, eu tenho medo é do que vem depois...".

Continuemos com o humor dos provérbios. De acordo com as necessidades de sua sociedade, o árabe fulmina com divertidos provérbios os abusos que dificultam a convivência:



- Há quanto tempo...! - Claro, você não vai à mesquita, e eu não vou ao cabaré...

-Ôpa! Não é porque eu disse 'Enterre-me' que você vai pegar a pá" [Frha, 146].

(É bem conhecido o espírito de acolhimento oriental e suas desconcertantes - sobretudo para padrões europeus nórdicos - manifestações de carinho (por palavras ou por gestos) em fórmulas que, para o ocidental, parecem exageradas. O Alcorão prescreve, por exemplo (IV, 86), retribuir uma saudação com outra mais intensa ou, pelo menos, não inferior (naturalmente, a reação em cadeia deflagrada por um simples "Bom dia" pode durar uma eternidade). Nesse sentido, Cristo, que tão bem sabe valorizar a hospitalidade e as formas humanas de acolhimento (cfr. p. ex. Lc 7, 44 e ss.), tem que recomendar aos discípulos enviados em missão: "A ninguém saudeis pelo caminho" (Lc 10, 4). É um problema de aproveitamento do tempo em uma missão urgente! Neste campo das saudações e das manifestações de carinho, o refinado Oriente está a anos-luz de distância do primário Ocidente... Por exemplo, o ocidental, ante uma visita que se despede, diz (quando muito): "Vê se aparece!" (com o que - consciente ou inconscientemente - parece afirmar: Nós somos pessoas muito importantes, interessantes, bonitas ... e autorizamos você - que não é nada disso... -, a vir ver-nos, pois, nós, além do mais, somos também generosos etc.). Já o oriental despede-se da visita dizendo: Ismah lana nashufak! - "Permita que nós o vejamos" (você é o importante, etc. etc...). Evidentemente, o exagero das formas (que, em todo caso, no Oriente, não é mero formalismo) requer o necessário corretivo do bom humor dos provérbios. Assim, uma das fórmulas mais fortes de manifestar o carinho é Taqbarny, "Enterre-me!" (com o que se diz: eu quero que você sobreviva a mim, eu não saberia viver sem você etc.) é temperada por esse mathal).

Ainda contra os abusos da hospitalidade, este outro provérbio:



-Ôpa! Tá certo que dissemos 'A casa é sua!', mas não precisa trancar a porta e levar a chave".

E para prevenir contra os que se aproveitam interesseiramente da amizade:



Meu amigo, meus olhos, luz da minha vida! mas... longe de minha bolsa! [Frha, 2124].

A formulação divertida dos provérbios, além do mais, auxilia a memória. É freqüente, nesse sentido, que provérbios resumam - em uma frase - longas histórias ou anedotas e façam a ligação com outros tipos de amthal: provérbio - fábula; provérbio - parábola etc. Assim, um popularíssimo provérbio em todo o mundo árabe é, na verdade, o desfecho de uma fábula do Kalila e Dimna:

O corvo quis imitar o passo (elegante) da perdiz e perdeu o seu.

Falávamos da defesa contra abusos de hospitalidade. Ainda dentre os provérbios ligados a episódios, encontramos contra os abusos do juramento:

"Mão na massa, Leila!"

(O Oriente, o juramento. A cada passo, por qualquer ninharia, jura-se. Jura-se pelas barbas do profeta, pelo amor dos meus filhinhos, pela luz dos olhos, pelo sol e pela lua, pela manhã e pela noite, pelo Alcorão e pela Bíblia... O árabe, a emoção, o pranto. O exagero. Os acalorados juramentos não deixam de ser suspeitos, mas como defender-se da chantagem emocional que, por vezes, eles veiculam? Como não perder a lucidez e detectar a eventual falta de credibilidade de que podem ser portadores? A distância crítica, para manter a objetividade, tem uma grande defesa: a do bom humor, avalizado por este antigo provérbio que, no original, contém apenas duas palavras. Trata-se do proverbial episódio do beduíno que roubara um saco de farinha. Ante o juiz, foi-lhe exigido um juramento de inocência. Sem pestanejar, ele jurou, pensando consigo mesmo: "Leila, minha mulher, pode, perfeitamente, estar fazendo pastéis, agora, com aquela farinha. Farinha roubada, Deus é testemunha, eu não tenho").

E contra os abusos dos importunos:

(#76) "Cospe a pedrinha, Mansur!" [Frha, 959].

(Frase que se tornou proverbial. Mansur era um "boca-suja", sacristão do bispo, o qual tentava, em vão, corrigir-lhe a linguagem, permeada constantemente de palavrões. Até que lhe ocorreu a eficiente sugestão de que Mansur mantivesse uma pedrinha na boca para ajudá-lo a lembrar-se de evitar expressões indecorosas. Num dia de intenso calor, o bispo percorria a estrada - a pé, acompanhado por Mansur - fazendo suas visitas pastorais, quando ouviu uma velha que chamava por ele, insistentemente, do alto de um morro. Quando acabou de subir a penosa encosta, a velha explicou que o chamara para abençoar sua ninhada de pintinhos... O bispo, enquanto passava o lenço na testa, voltou-se para Mansur - também ele furioso... -, dizendo: "Tudo bem, Mansur, pode cuspir a pedrinha!").

O humor árabe criou também o popularíssimo personagem Jiha, que concentra em si, dezenas de anedotas e casos divertidos (algo semelhante a nosso Pedro Malazarte ou ao aluno "Joãozinho", personagem de piadas referentes a escola). Como tipo de variadas situações cômicas, Jiha não deixa de apresentar uma certa ambigüidade: se muitas vezes é o tipo do tolo, egoísta e importuno é, freqüentemente também, o esperto.

É o caso dos seguintes relatos:

Cobiçando as belas sandálias novas de Jiha, os companheiros de caminho, ao avistarem uma grande árvore, desafiam-no: "Vamos ver se você é capaz de escalar essa árvore". Jiha descalça-se e, pondo as sandálias no bolso, diz-lhes: "Levo comigo as sandálias para o caso de encontrar um atalho lá em cima e poder continuar caminhando".

É hora da prece na mesquita, os fiéis esperam ansiosamente o imam, que não vem. Alguns sugerem que um dos assistentes se encarregue do serviço divino e a escolha recai sobre Jiha.

Jiha, desprevenido, recorre a todas as desculpas, roga pelo amor de Allah que o deixem em paz, mas em vão: é tal a insistência que Jiha sobe ao minbar, e dirige-se à comunidade:

- Irmãos, que posso ensinar-vos hoje?

- Não sabemos, não temos conhecimentos!, respondem os fiéis em uníssono.

- Então devo pregar a animais? Nesse caso, ide embora, instruí-vos e da próxima vez ouvireis o imam.

E desceu do minbar e foi-se embora. Os fiéis deliberam e combinam: da próxima vez, quando ele perguntar, alguns responderão negativamente, enquanto outros responderão que sim, que sabem o tema escolhido para a pregação de Jiha.

E, de fato, o imam falta mais uma vez e, de novo, forçam Jiha a subir ao minbar.

- Sabeis o que vou ensinar-vos hoje?

Conforme o combinado, alguns dizem "sim!", enquanto outros dizem "não!".

Jiha, responde sem hesitar:

- Bem, já que muitos de vós o sabeis, instruí os ignorantes e todos ficarão em igualdade de condições...

E só voltou à mesquita nos dias em que viu entrar o imam.

Sendo a engenhosidade um dos temas semíticos prediletos, a tradição árabe também está repleta de histórias e anedotas sobre falsos profetas. A astúcia do falso profeta (ou a de quem o desmascara...) é uma das milenares constantes do humor árabe.

Um homem proclamou-se profeta. Chama-o à sua presença o Califa Al Ma`mun:

- Que sinal fazes?

- Qualquer coisa que o Califa deseje, é só pedir.

- Muito bem. Tens aqui um cadeado. Abre-o!

O "profeta", indignado, sai-se com esta:

- Mas, senhor, eu sou um profeta e não um chaveiro!

O mesmo Al Ma`mun interroga outro que se dizia profeta, sobre seus sinais.

- Conheço o que vai no espírito do homem. Por exemplo, o Califa, agora, está pensando que eu sou um impostor.

- Sim, acertaste. Mas não adivinhaste que, mesmo assim, vais para o cárcere.

Alguns dias depois, o profeta é chamado à presença do califa.

- Tiveste alguma revelação?

- Não!

- E por que não, se és profeta?

- Anjos não entram em prisões...

Al Ma`mun o pôs em liberdade, sob a condição de abandonar o ofício. Tempos depois, foi reconduzido à presença do califa, acusado de continuar ludibriando os ingênuos.

- Quero que produzas, aqui e agora, sem trapaças, um melão!

- Dá-me três dias, rogou o farsante.

- Nem três dias, nem três minutos: há de ser imediatamente!

- És injusto para comigo: Deus precisou de seis dias para criar o Céu e a terra e de três meses para fazer melões; tu, simples mortal, não podes esperar três dias...

E lá o mandaram de novo embora, entre gostosas risadas...

Um que dizia ser profeta e chamar-se Abraão, "o amigo de Deus", foi interpelado, na corte, pelo califa Al-Mutassym:

- Que sinal vais fazer para convencer-nos de que és profeta? Abraão fazia sinais e milagres: precipitava-se no fogo, mas as chamas tornavam-se, para ele, refrigério. Moisés também: seu cajado, arremessado ao solo, transformou-se em serpente; quando bateu no mar, as águas separaram-se... Os milagres de Jesus, como ressuscitar mortos, não são menos convincentes. Qual preferes imitar?

- O milagre da ressurreição é, para mim, o mais fácil. Vou decapitar Ibn Abu Dawd e ressuscito-o em seguida.

Ibn Abu Dawd, que estava presente, gritou:

- Quanto a mim, dispenso as provas! Creio firmemente que este homem é um autêntico profeta...

Outro candidato a profeta, alardeava sua capacidade de fazer milagres, como o de fazer vir a si qualquer árvore que chamasse.

- Então, ordena a esta palmeira que venha a ti.

- Vem! Vem!, ordenou, em vão, repetidas vezes o embusteiro.

Perguntam-lhe: - E agora?

- Os verdadeiros profetas não são orgulhosos nem cabeça dura. Se a árvore não vem a mim, vou eu a ela.
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles

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Desculpem, não carregou as imagens

por Pé Grande » 16/2/2006 11:41

Aqui fica o link:http://egyptiansandmonkey.blogspot.com/2006/02/boycott-egypt.html
[url]http://egyptiansandmonkey.blogspot.com/2006/02/boycott-egypt.html
[/url]
 
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E ainda

por Pé Grande » 16/2/2006 11:39

As imagens de de muçulmanos a celebrar os atentados e quedas das torres foram feitas logo após o 9/11, e foram confirmadas como verdadeiras pelas estações que as transmitiram. Houve uma propaganda a dizer que tinham 10 anos, mas era isso mesmo, apenas contra-informação.
Depois, os cartoons datam de Setembro de 2005 e TAMBÉM foram publicados em jornais árabes, como podem ver nas imagens.

[img]http://www.flickr.com/photos/97632393@N00/97244039/
[img]http://www.flickr.com/photos/97632393@N00/97244039/
 
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por charles » 16/2/2006 11:22

quanto a mim tudo isto, volto a repetir é um problema religioso, cultural e politico, , então é assim as caricaturas foram publicadas á 4 meses atrás e só agora rebentou a polémica, terá sido por coincidência, eu digo não , não foi.

Senão vejamos quais os acontecimentos que estão a marcar a actualidade mundial a propósito do medio oriente, são o problema do enriquecimento do uranio no irão e a vitoria da ala radical do hamas na palestina, estes é que são os factores determinantes para isto tudo, o hamas pretende ligitimar o seu poder e o irao quer continuar o programa nuclear, ora esta polémica só vem dar-lhes força e digamos como que ligitimar, pelo menos aos olhos de radicais e moderados e perante os restantes paises arabes , a questão e´só esta ela surge precisamente em cima destes dois factores hamas na palestina e irao com o uranio.
Cumpt

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por zelareka » 16/2/2006 8:24

http://egyptiansandmonkey.blogspot.com/ ... egypt.html

os cartoons ja tinham sido publicados no egipto ha meses sem q isso tivesse gerado nenhum protesto por parte da populacao local. estranho nao e?

e agora marco, onde e q ficam os teus argumentos de q qq mulcumano fica muito insultado ? onde estavam os indignados ha 4 meses atras no egipto ?

ja agora, sabias q os arabes nao comem carne de porco? nao os ofendas e para com isso pa, estas a ofender milhoes de pessoas.

o q? dizes q eles nao tem nada a ver com o q tu comes? olha e eles podem dizer o mesmo dos ataques suicidas.
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por zelareka » 16/2/2006 7:52

"Sim, é problema deles. Da mesma forma que não aprovarmos os atentados suicidas é problema nosso"

nao sei se isto passou despercebido dos outros mas o marco antonio nesta frase esta a fazer uma equivalencia moral entre uma provocacao atraves de um cartoon e os atentados suicidas.

e um bom exemplo do ridiculo a q o relativismo cultural leva as pessoas
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por alexandre7ias » 16/2/2006 0:41

:arrow: Maomé/Caricaturas: Ministro diz que Berlusconi lhe pediu demissão por 't-shirt'
O ministro da Reforma Institucional italiano, Roberto Calderoli, disse hoje que o primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, lhe pediu que apresentasse a demissão depois de ter anunciado a intenção de usar uma 't-shirt' com a caricatura do profeta Maomé.

Calderoli, da Liga do Norte, um partido separatista e de laivos racistas, falava numa entrevista à cadeia pública de televisão RAI.
O ministro opinou que todos devem ser respeitados e que por nada deste mundo se pode aceitar «que se entre na casa de cada um querendo impor as tradições de outros».
Calderoli disse que com a sua decisão de vestir a dita 't- shirt' trava «una batalha pela liberdade e pela democracia».
O ministro anunciou terça-feira que mandou fazer «t-shirts» para usar e oferecer com as caricaturas do profeta Maomé, que originaram protestos violentos no mundo muçulmano.
O governante, que já na semana passada tinha dito que o Papa Bento XVI devia apelar para uma cruzada, assegurou em declarações à Agência italiana Ansa, que a sua «iniciativa» não é uma provocação, mas sim «um convite ao diálogo verdadeiro».
E logo realçou: «Há que acabar com isto e com a fábula de que faz falta procurar o diálogo com esta gente. Eles só querem humilhar- nos», insurgiu-se.
«Felizmente na Europa, há ainda dirigentes como o chanceler austríaco Wolfgang Schuessel que dizem que nós, europeus, não abandonaremos os nossos modelos de vida. Porque é preciso acabar com esta tendência de baixar as calças e com as distinções hipócritas entre o Islão terrorista e o Islão pacífico», exortou.
O ministro é conhecido em Itália pelos comentários e acções extremistas e populistas que vão desde a sua oferta de 25.000 euros como recompensa a quem der informação sobre os assassinos do empregado de uma gasolineira até à sua posição a favor da castração química dos violadores.
Calderoli, cujo partido defendeu durante anos a independência da Padania, no norte de Itália, antes de converter-se numa formação federalista, foi descrito a semana passada como «racista, machista e 'hooligan' embriagado», depois de tentar desconsiderar a repórter israelita Rula Jebreal num programa de televisão chamando-a «senhora bronzeada».
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por charles » 15/2/2006 21:22

15-02-2006 18:06:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-7741105
Temas: política religião diplomacia portugal

Maomé/Caricaturas: Governo repudia declarações embaixador iraniano sobre judeus


Lisboa, 15 Fev (Lusa) - O Governo português repudiou hoje as declarações do embaixador iraniano em Lisboa que, em entrevista a uma rádio, pôs em causa a dimensão do Holocausto, e chamou o diplomata para lhe transmitir o protesto.

"As afirmações feitas para a comunicação social portuguesa pelo Embaixador do Irão em Lisboa sobre o Holocausto reflectem um posicionamento que o Governo Português repudia inteiramente e considera uma inaceitável deturpação da História", afirma em comunicado o ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral.

Em entrevista segunda-feira à Antena 1, o embaixador iraniano em Lisboa, Mohammed Taheri, pôs em causa a dimensão do número de vítimas do Holocausto, afirmando "para se incinerar seis milhões de pessoas são precisos 15 anos", donde a necessidade de os historiadores se reunirem e darem a sua opinião, "para que digam a dimensão dessa realidade, para que digam quantos morreram".

"Tais afirmações ofendem gravemente a consciência colectiva da Humanidade e, em particular, a comunidade judaica espalhada pelo mundo, cujos sentimentos exigem o mesmo respeito do que aquele que o Governo português tem vindo a defender em relação aos povos islâmicos", afirma o ministro.

O Governo tem tomado conhecimento do teor de declarações de altos dirigentes do Irão sobre o Holocausto "com apreensão e profundo desagrado", refere o comunicado sem fazer referência aos elogios que o diplomata iraniano fez às declarações do ministro sobre a publicação das caricaturas de Maomé.

"O senhor Amaral disse coisas muito boas e muito lógicas", referiu o representante de Teerão na mesma entrevista, numa alusão às declarações do chefe da diplomacia portuguesa discordando da publicação de caricaturas "que ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos".

FCP/EO.

Lusa/Fim
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por alexandre7ias » 15/2/2006 19:35

:arrow: Caricaturas: CDS/PP e PSD criticam «silêncio» de Sócrates

O CDS/PP e o PSD criticaram esta quarta-feira o «silêncio» do primeiro-ministro, José Sócrates, relativamente à posição do ministro dos Negócios Estrangeiros sobre a publicação de caricaturas de Maomé, considerando que «há silêncios que têm um preço irreparável».




«O primeiro-ministro mantém-se calado, provavelmente orgulhoso do elogio dirigido ao seu ministro dos Negócios Estrangeiros, e reflexamente, a todo o Governo», afirmou o líder parlamentar do CDS/PP, Nuno Melo, numa referência aos «elogios públicos» do embaixador do Irão em Lisboa à posição assumida por Freitas do Amaral sobre as caricaturas de Maomé.

«Há silêncios que têm um preço irreparável», acrescentou Nuno Melo, num a alusão ao «silêncio» do primeiro-ministro sobre a questão.

A 7 de Fevereiro, o ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou, em comunicado, que lamenta e discorda da publicação de caricaturas de Maomé que «ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos» e incitam a uma «inaceitável guerra de religiões».

Na opinião de Freitas do Amaral, «a liberdade sem limites não é liberdade, mas licenciosidade».

A declaração de Freitas do Amaral foi elogiada pelo embaixador do Irão em Lisboa, Mohammed Taheri, segunda-feira à noite, em entrevista à Antena 1.

«Ficámos muito satisfeitos e queria aproveitar a ocasião para agradecer a posição do Governo português e do ministro Freitas do Amaral», afirmou Mohammed Taheri.

«O senhor Amaral disse coisas muito boas e muito lógicas», acrescentou à Antena 1 o embaixador iraniano em Lisboa.

Numa declaração política hoje na Assembleia da República, Nuno Melo voltou a lançar duras críticas a Freitas do Amaral, um dos fundadores e antigo líder do CDS.

«No domingo, em Évora, o ministro dos Negócios Estrangeiros voltou à carga. Desta vez, para afirmar que o maior agressor nos conflitos com o mundo islâmico, ao longo dos tempos, fomos nós», disse Nuno Melo.

«Lembrou as cruzadas, a colonização em África, a política canhoeira da Inglaterra e, mais recentemente, a posição dos Estados Unidos na intervenção no Iraque», referiu ainda o líder da bancada democrata-cristão, lançando de seguida uma pergunta.

«Que ministro dos Negócios Estrangeiros é este que, com uma memória tão selectiva, se transforma, e ao seu país, em vilão e perante a agressão externa, depois dos atentados em Nova Iorque, em Madrid ou em Londres, a justifica nestes termos?», questionou.

Afirmando que Freitas do Amaral é, cada vez mais, no quadro europeu e da NATO, «uma voz dissonante», Nuno Melo desafiou José Sócrates a «afirmar se concorda ou não concorda» com o que considerou ser uma «nova deriva na política externa portuguesa».

O «silêncio» de José Sócrates mereceu também as críticas do deputado do PSD Henrique de Freitas, para quem o «desnorte que se vive no Ministério dos Negócios Estrangeiros não deve fazer esquecer o silêncio de São Bento».

«O silêncio tem sido cúmplice daqueles que não defendem a liberdade», acrescentou Henrique de Freitas.

Pelo PS, o deputado Vitalino Canas considerou este assunto «plenamente esclarecido pela Assembleia da República, pelo Governo e pelo Presidente da República».

«Foi apenas mais um discurso representativo do complexo de Édipo que o CDS/PP continua a sentir» em relação a Freitas do Amaral, afirmou Vitalino Canas, referindo-se à declaração política de Nuno Melo.

«São fantasmas que continuam a persegui-los. Pensava que, com a retirada da foto [de Freitas do Amaral] da vossa sede isso tivesse ficado resolvido», acrescentou o deputado socialista, aconselhando o CDS/PP a «estripar» os fantasmas.

Na resposta, o líder parlamentar do CDS/PP garantiu que as críticas da sua bancada se dirigiam ao Governo.

«O que disse não foi em relação ao ministro dos Negócios Estrangeiros, mas em relação ao Governo, que tem sido solidário com o ministro dos Negócios Estrangeiros nos piores momentos», acrescentou Nuno Melo.
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por alexandre7ias » 15/2/2006 19:32

:arrow: EUA: Governo pede 75 milhões ao Congresso para promover democracia no Irão

O governo norte-americano vai solicitar 75 milhões de dólares (cerca de 63 milhões de euros) ao Congresso para financiar a promoção da democracia no Irão, anunciou nesta quarta-feira um porta-voz do Departamento de Estado.



Sean McCormack declarou que aquela verba, complementar ao orçamento do ano 2006, se destinaria a pagar transmissões de rádio e televisão em intercâmbio com o Irão.
Os Estados Unidos são os principais promotores da apresentação do caso iraniano perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, perante o receio da comunidade internacional de que a nação islâmica tente desenvolver armas nucleares.
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por alexandre7ias » 15/2/2006 19:31

:arrow: Governo português repudia declarações iranianas sobre Holocausto

O embaixador do Irão em Portugal foi hoje convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde recebeu os protestos e repúdio do Governo face às declarações iranianas sobre o Holocausto, por considerá-las uma «inaceitável deturpação da História» com repercussões nas relações bilaterais e com a União Europeia.



Aquelas declarações, a par da atitude negativa do Irão face à Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), impedem o desenvolvimento de uma relação de mútua confiança e colaboração com aquele país islâmico, tanto a nível bilateral como no quadro da UE, lê-se num comunicado assinado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral.
«O Governo Português tem tomado conhecimento, com apreensão e profundo desagrado, do teor de declarações de altos dirigentes do Irão nas quais são postas em causa a realidade e a dimensão do Holocausto, um dos maiores dramas da história da Humanidade», lê-se num comunicado.

Neste contexto, acrescenta que as afirmações feitas para a comunicação social portuguesa pelo Embaixador do Irão em Lisboa sobre o Holocausto «reflectem um posicionamento que o Governo Português repudia inteiramente e considera uma inaceitável deturpação da História».

«Tais afirmações ofendem gravemente a consciência colectiva da Humanidade e, em particular, a comunidade judaica espalhada pelo mundo, cujos sentimentos exigem o mesmo respeito do que aquele que o Governo português tem vindo a defender em relação aos povos islâmicos», sublinha Freitas do Amaral.

Por instruções do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o Embaixador Mohammed Taheri foi hoje convocado ao Palácio das Necessidades, onde o Director-Geral de Política Externa transmitiu o protesto das autoridades portuguesas contra o posicionamento que os governantes do seu país e ele próprio estão a adoptar e a fomentar em relação ao Holocausto, lê-se no comunicado.

Foi igualmente dito ao Embaixador do Irão que o Governo Português desejava poder desenvolver, tanto bilateralmente como no quadro da União Europeia, um relacionamento com o seu país de mútua confiança e colaboração, que contribuísse para a paz e a estabilidade regional e mundial.

«Contudo, os recentes episódios de violência contra algumas embaixadas em Teerão, as mencionadas declarações sobre o Holocausto e a atitude negativa das autoridades iranianas em relação à Agência Internacional de Energia Atómica exemplificavam posições por parte do Irão que têm estado a impedir a prossecução daquele objectivo», sublinha Freitas do Amaral.

Em entrevista à rádio Antena 1, o embaixador do Irão em Lisboa, Mohammed Taheri, afirmou: «Para incinerar seis milhões de pessoas seriam precisos 15 anos, por isso há muito que explicar e contar» sobre o Holocausto.

As afirmações do embaixador iraniano estã na linha das posições assumidas pelo presidente do Irão, que tem questionado ultimamente a existência do Holocausto e o número de vítimas dele resultante nos campos de extermínio nazis.
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um complemento ao texto do sr. luis lobs.

por mealheiro » 15/2/2006 19:28

Li no seu texto a seguinte passagem:
" As imagens só mostram o espancamento mas não mostram o que se terá passado antes"

Sr. luis lobs, o que se passou antes foi a invasão do Iraque. Um país soberano governado por um ditador que dizimou partidos políticos matando centenas de milhar de pessoas__ e na altura, sempre, sempre com a defesa e apoio incondicionais dos Estados Unidos da América__ repito: sempre, sempre com a defesa e apoio incondicionais dos u.s.a..
Mas quando o ditador quis levantar cabeça e actuar sem as directivas e vontades dos americanos & Cie,o petróleo falou mais alto. À custa das armas de destruição massiva ( em que os analistas da nossa praça acreditaram: rogeiros, pachecos pereira, marcelos rebelos de sousa etc, etc,) " libertou-se" o Iraque do ditador ! E mais não digo porque a televisão mostrou tudo, em directo, com os comentários patéticos__para não dizer macabros__dos jornalistas que lá andam a ladrar a voz do dono.

Um dia, estando eu a trabalhar na Suiça,presenciei uma briga entre dois suiços. Querendo inteirar-me do que se tinha passado responderam-me assim: "Só a verdade ofende". E a vida tem-me mostrado que, a chafurdar na mentira, muito facilmente encontramos sorrisos do tamanho da lua cheia. Contudo, se mostramos às pessoas que estão sujas de tanto chafurdar...é ver-lhes a cara que fazem... e o que dizem, e como agem!
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por alexandre7ias » 15/2/2006 13:36

:arrow: Caricaturas: eurodeputados defendem liberdade de expressão

O Parlamento Europeu reunido hoje em Estrasburgo condenou a violência, defendeu a liberdade de expressão e aconselhou aqueles que se sentem atingidos pela publicação das caricaturas de Maomé a apresentarem queixa nos tribunais.




«A liberdade de expressão não é negociável», sublinhou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso no início do debate parlamentar.

Durão Barroso lembrou que a «violência é inimiga do diálogo» e condenou os ataques a embaixadas europeias ocorridas em vários países árabes.

Numa resolução que será aprovada quinta-feira, os deputados europeus defendem que a liberdade de expressão é um «valor fundamental» da União Europeia (UE) mas que esta deve ser exercida com «responsabilidade pessoal» e respeitando os «direitos e sensibilidades» de todos.

Uma dúzia de desenhos publicados em Setembro num pouco conhecido jornal dinamarquês continua a provocar uma onda de indignação e violência no mundo árabe e muçulmano.

A eurodeputada socialista Edite Estrela condenou a violência e apelou a que a liberdade de expressão seja respeitada.

Na posição política que se prepara para tomar, a Assembleia de Estrasburgo, expressa também o seu respeito por aqueles que se sentiram ofendidos pelas caricaturas mas sublinha que qualquer ressarcimento deve ser pedido através dos tribunais, de acordo com a legislação nacional e europeia.

Os deputados «condenam da forma mais veemente possível» os fogos postos em embaixadas dos Estados-membros da UE assim como as ameaças a cidadãos europeus e «lamentam a incapacidade» de alguns governos para evitar a violência e que outros governos tenham «tolerado» esses actos.

«Apelamos a todos os estados que respeitem as suas obrigações no quadro da Convenção de Viena» que regula o convívio entre países, segundo o texto ainda provisório da resolução.

O Parlamento Europeu também sublinha que «muitos dos países» onde ocorreram actos violentos por causa da publicação das caricaturas são estados onde a liberdade de expressão, liberdade de discursar e liberdade de reunião são «regularmente violadas».

Para o social-democrata João de Deus Pinheiro trata-se de «uma tempestade artificialmente criada» em redor de caricaturas de «mau gosto».

Mas «não aceito restrições à liberdade de expressão nem actos de violência» para contrariar esse direito, disse.

A comunista Ilda Figueiredo salientou a necessidade de se promover o «convívio e a colaboração» entre povos e concordou que «não se devem deitar achas para a fogueira».

Miguel Portas, do Bloco de Esquerda, é da opinião de que se está perante um «choque entre fundamentalistas» e considerou ter havido uma «reacção exagerada e longe de ser espontânea» da parte dos que se manifestaram de forma violenta.

José Ribeiro e Castro, do CDS-PP, lamentou os ataques contra interesses europeus e defendeu o respeito por todas as pessoas e crenças religiosas.

«Mas é evidente que este incidente foi manipulado por sectores extremistas e isso não pode ser ignorado ou diminuído», disse.
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por charles » 15/2/2006 10:29

como é possivel os radicais que se manifestam nas ruas, estarem a manifestar-se por uma coisa que nunca viram, nem podem ver segundo as leis deles....alta manipulação só pode.


cumpt
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por alexandre7ias » 15/2/2006 10:18

Restaurante da cadeia KFC foi incendiado no Paquistão
Um restaurante da cadeia norte- americana Kentucky Fried Chicken (KFC) foi hoje incendiado em Peshawar, nordeste do Paquistão, por centenas de manifestantes que protestavam contra a publicação na Europa das caricaturas de Maomé, anunciou a polícia local.

Também uma loja de telemóveis da companhia paquistanesa Mobilink foi incendiada por cerca de duas centenas de manifestantes, que a polícia local tentou dispersar lançando gás lacrimogéneo.
«O KFC ardeu totalmente, o fumo sai de todas as janelas e a mobília está toda queimada», disse Tehseen Khan, um residente em Peshawar.
Malik Saad, um oficial da polícia de Peshawar, explicou que «assim que vêem o logótipo do operador de telefones móveis norueguês Telenor ou de outras empresas estrangeiras os manifestantes destroem- nas».
O grupo norueguês Telenor, um dos principais operadores de telefones móveis no Paquistão, está desde há uma semana a ser alvo privilegiado de ataques dos manifestantes.
Depois da Dinamarca, a Noruega foi um dos primeiros países a publicar nos meios de comunicação social as caricaturas de Maomé.
«Outro grupo composto por centenas de manifestantes atacou uma estação rodoviária em Peshawar e danificou autocarros que pertencem a uma rede de transportes privada», indicou à AFP o porta-voz da polícia local, Riaz Ahmed.
O Paquistão tem sido palco, na última semana de violentas manifestações contra a publicação das caricaturas, que já causaram um morto.
A polémica sobre o assunto acentuou-se nas últimas semanas já que o Islão proíbe as representações gráficas do profeta Maomé, alegando que tal pode conduzir à idolatria.
Representações diplomáticas da Dinamarca e da União Europeia foram atacadas na semana passada na Síria, Líbano e Irão devido à publicação das caricaturas.
Cerca de 12 pessoas morreram em idênticos protestos no Afeganistão.
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por alexandre7ias » 15/2/2006 10:15

Caricaturas: Criança morre numa manifestação em Peshawar
Dois mortos, incluindo uma criança, e 45 feridos é o balanço de diversos incidentes hoje ocorridos em Peshawar, no terceiro dia de violentos protestos contra a publicação de caricaturas do profeta Maomé.

Na maior manifestação realizada até agora no Paquistão contra os «cartoons» de Maomé, que juntou mais de 70.000 pessoas, foram atacados vários símbolos da presença dos países ocidentais, nomeadamente salas de cinema, companhias de telefone e restaurantes de comida rápida, e queimados dezenas de veículos, segundo testemunhas.
Entre as vítimas mortais conta-se um rapaz de 8 anos atingido por uma bala na cara em Ganj, uma área densamente habitada de Peshawar.
Malik Saad, um oficial da polícia de Peshawar, explicou que «assim que vêem o logótipo do operador de telefones móveis norueguês Telenor ou de outras empresas estrangeiras os manifestantes destroem- nas».
O grupo norueguês Telenor, um dos principais operadores de telefones móveis no Paquistão, está desde há uma semana a ser alvo privilegiado de ataques dos manifestantes.
Depois da Dinamarca, a Noruega foi um dos primeiros países a publicar nos meios de comunicação social as caricaturas de Maomé.
«Outro grupo composto por centenas de manifestantes atacou uma estação rodoviária em Peshawar e danificou autocarros que pertencem a uma rede de transportes privada», indicou à AFP o porta-voz da polícia local, Riaz Ahmed.
Na terça-feira foram mortas duas pessoas em Lahore em manifestações semelhantes durante os quais foram queimados vários restaurantes de cadeias de comida rápida norte-americana.
O Paquistão tem sido palco, na última semana de violentas manifestações contra a publicação das caricaturas, que já causaram um morto.
A polémica sobre o assunto acentuou-se nas últimas semanas já que o Islão proíbe as representações gráficas do profeta Maomé, alegando que tal pode conduzir à idolatria.
Representações diplomáticas da Dinamarca e da União Europeia foram atacadas na semana passada na Síria, Líbano e Irão devido à publicação das caricaturas.
Cerca de 12 pessoas morreram em idênticos protestos no Afeganistão.
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por alexandre7ias » 15/2/2006 10:13

Israelitas matam palestiniano que tinha uma arma de brincar
Militares israelitas mataram hoje a tiro um rapaz palestiniano de 15 anos com deficiências mentais que tinha nas mãos uma arma de brincar, anunciaram as forças de segurança palestinianas.

Fonte do exército israelita, por seu lado, declarou que os soldados apenas viram um homem armado e abateram-no.
As forças de segurança palestinianas especificaram que os militares israelitas entraram terça-feira em Qabatiyeh, perto da cidade de Jenine, na Cisjordânia, com o objectivo de realizar várias detenções.
Na manhã de hoje, várias crianças foram até uma das casas onde os militares israelitas tinham estabelecido posições de defesa e começaram a atirar-lhes pedras, disse uma fonte das forças de segurança palestinianas.
Os soldados abriram fogo a partir da casa e atingiram Mujahed Al Simadi no peito, acrescentou a mesma fonte.
O rapaz teve morte imediata.
Após a morte do rapaz de 15 anos verificaram-se confrontos entre homens armados palestinianos e soldados israelitas.
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re

por luis lobs » 15/2/2006 9:16

Aquelas imagens nao deixam ninguem indeferente porque se trata de crianças e eu tb tenho duas, mas muita atençao porque se relata que mais de 20% dos rebeldes sao essas mesmas crianças, a quem metem uma arma na mao e a falsa fé (q um soldado nunca espera q uma criança esteja armada) matam e ferem muitos soldados.As imagens só mostram o espancamento mas nao mostram o q se terá passado antes.
Nao quero defender ninguem mas apenas levantar a questao.

Quanto aos cartoons acho perfeitamente estupido q brinquem com a relegiao dos outros sob a cobertura da liberdade de expressao, acho q ninguem gostaria de ver a N S de Fátima por exemplo ridicularizada na praça publica.
e' preciso viver nao apenas existir
 
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por alexandre7ias » 15/2/2006 8:25

:arrow: Maomé/Caricaturas: Eurodeputados condenam violência
O Parlamento Europeu reunido em Estrasburgo deverá hoje defender a liberdade de expressão como direito fundamental e condenar a violência ocorrida contra interesses europeus na sequência da polémica levantada pela publicação das caricaturas de Maomé.

O direito à liberdade de expressão e ao respeito pela fé religiosa é o tema de abertura da sessão plenária com os grupos políticos europeus a expressar a sua posição sobre a matéria.
Ao fim da manhã será aprovada uma «Resolução» que, segundo uma versão provisória obtida pela Agência Lusa, será salientado que o Parlamento Europeu acredita de forma «veemente» que a liberdade de expressão é um «direito fundamental» que deve ser «garantido e praticado».
Os deputados europeus deverão ainda condenar os actos violentos contra embaixadas dos Estados-membros assim como ameaças a cidadãos da UE.
Uma dúzia de desenhos, publicados em Setembro num pouco conhecido jornal dinamarquês, continuam a provocar uma onda de indignação e violência no Mundo árabe e nas suas comunidades, habilmente manipulada por grupos fundamentalistas islâmicos.
A Comissão Europeia e a presidência austríaca da UE irão também fazer declarações sobre o problema nuclear com o Irão e os eurodeputados deverão em seguida aprovar uma resolução sobre o assunto.
A União Europeia já manifestou a sua «extrema preocupação» com o facto de terem sido retirados os selos de várias instalações nucleares, incluindo a de Natanz, e de o Irão ter decidido retomar actividades relacionadas com o enriquecimen
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