Caldeirão da Bolsa

p.telecom

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por srosa » 9/2/2006 12:33

o acham dos cofs?? :? parece-me mt gente gente a querer sair mas tb mts a queres entrar nos 9.70 , 9,71..
 
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por Resina » 9/2/2006 12:32

Pelo menos só pelo orgulho! Senão depois é os jornais todos em a 1ª pagina:
Belmiro deixou-se vencer!
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por dudu » 9/2/2006 12:32

resumo da imprensa de hoje com diversas noticias ainda relacionadas sobre a OPA :

In DN


Governo aceita fim da golden share na PT

O Executivo vê na OPA da Sonae sobre a PT uma oportunidade para trocar a golden share por uma participação em que mantenha direitos especiais na empresa.

Governo não levanta problemas à venda do negócio da PT no Brasil Lobo Xavier revela que Sócrates conhece a oferta desde Dezembro PT negociou quase 10% do capital nas duas sessões após anúncio da OPA Gestão do Grupo PT está paralisada

2 a 8

Governo aceita desistir da 'golden share' Governo troca 'golden share' por outros poderes

A oferta da Sonae sobre a Portugal Telecom abriu caminho ao fim da 'golden share' do Estado na empresa. O Governo entende que se deve aproveitar a possibilidade de negociar em boas condições - com Belmiro ou outros candidatos - uma saída que a pressão de Bruxelas tornará, mais cedo ou mais tarde, inevitável

A OPA da Sonae sobre a Portugal Telecom - ou outras que se sucedam - é vista pelo Governo como uma oportunidade para negociar em boas condições o fim da sua golden share na empresa. E, para já, não há no Executivo qualquer recusa de princípio às intenções já adiantadas por Belmiro de Azevedo: venda da Vivo no Brasil, venda das redes de cobre ou cabo ou junção da TMN e da Optimus.

A pressão cada vez maior de Bruxelas e o facto de, progressivamente, os governos europeus estarem a abdicar de posições privilegiadas em certas empresas (como Espanha fez, há uma semana, na Repsol) fazem o Governo de José Sócrates pensar que dificilmente se poderá adiar esta questão por mais de três ou quatro anos. Por essa razão, a disponibilidade demonstrada por Belmiro para a continuidade do Estado como accionista,eparaapartilha com este de poderes especiais que lhe permitam defender o interesse público, é vista como auspiciosa para as negociações que se vão seguir. Já se a Sonae tivesse ccolocado o fim da golden share como condição, a resposta do Executivo teria sido, de imediato, um "não!"

O Governo espera agora com muita curiosidade a entrega da proposta pormenorizada, uma vez que será nas suas linhas e entrelinhas que ficarão clarificados os propósitos anunciados até à data. O DN sabe que há disponibilidade para estudar vários cenários: a elaboração de um acordo parassocial que substitua alguns privilégios da golden share, o acordo quanto à necessidade de uma maioria qualificada na decisão de certas matérias; e, até, a substituição das "acções douradas" por uma maior parcela de capital. Como não há opiniões taxativas sobre qualquer das hipóteses, serão as futuras negociações a fazer escolhas.

Venda da Vivo não é tabu

Quanto às indicações que Belmiro e Paulo Azevedo deram sobre o que tencionam fazer à empresa - possibilidade de alienação da rede fixa, de junção da TMN à Optimus ou de venda da Vivo, a operadora móvel brasileira que a PT divide com a Telefónica - nenhuma delas despertou, à partida, qualquer anticorpo no Governo.

Atendendo à forma como as hipóteses foram formuladas, qualquer uma pode ser viável - dependendo o seu desfecho do conjunto de negociações que se vier a desenvolver. O DN apurou, no entanto, que o Governo só partirá para uma negociação com a Sonae depois da Autoridade da Concorrência se pronunciar sobre a proposta. Será essa "a altura própria para o Governo se pronunciar", a que tanto José Sócrates como o ministro Mário Lino se têm referido.

Esta disponibilidade do Estado transfere o ónus do sucesso da OPA para os restantes accionistas, já que das condições impostas pela Sonae há algumas que requerem, não apenas que o Estado não as vete, como também a aprovação por dois terços dos accionistas. O que tem de juntar, além do Estado, o núcleo português (BES, Monteiro de Barros e Cinveste), a Telefónica e um conjunto de fundos de investimento. De dois terços depende a desblindagem do estatutos e da possibilidade de concorrentes terem mais de 10% da operadora.

Por isso, a Sonae terá de conseguir apoio de mais accionistas, não se sabendo a posição que podem assumir. Nenhum dos outros accionistas reagiu até ao momento à operação, nem assumem a preparação de uma OPA concorrente. Ilídio Pinho, que o Jornal de Negócios referiu como estando na preparação de uma OPA concorrente, disse ao DN "não estar envolvido" numa operação dessas "até agora, nem estou a estudar nenhuma operação".

Patrick Monteiro Barros escusou-se a fazer declarações sobre a sua participação nessa eventual OPA concorrente. O BES também não confirma o envolvimento, mas fontes do mercado avançam que os responsáveis do banco têm estado muito activos. Uma coisa é certa. O DN sabe que estes accionistas se sentem representados no comunicado que a administração da PT fez ontem, até porque este nunca teria sido feito sem o conforto do núcleo accionista principal. Com HG, IP, MJG e AM

Governo soube da operação em Dezembro

O Governo foi informado da intenção da Sonae lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Portugal Telecom em Dezembro, tendo sabido do timing final pouco tempo antes do lançamento do anúncio preliminar da oferta.

A Sonae levou cerca de um mês/mês e meio a preparar a operação. Por isso, qualquer eventual OPA concorrente não será lançada de um momento para o outro. De acordo com o Código de Valores Mobiliários, a OPA concorrente pode ser lançada até cinco dias antes do fim do prazo para a entrega das ordens da OPA.

António Lobo Xavier, consultor e advogado do grupo Sonae, declarou, mesmo, no programa Quadratura do Círculo, a transmitir na SIC, ser raro ver em Portugal operações destas a decorrer como aconteceu. Foi possível conversar com entidades reguladores e Governo sem uma única fuga", disse, salientando "ser uma coisa rara poder-se conversar com vários parceiros e intervenientes e ser mantida confidencialidade, especialmente ao nível da Administração Pública".

De facto, a operação foi um dos segredos mais bem guardados dos últimos tempos.Aoperação caiu que nem uma bomba na segunda-feira na Portugal Telecom. E entre alguns accionistas também. Patrick Monteiro de Barros, que tem 2% da PT, foi um deles. Num contacto telefónico feito pelo DN, logo a seguir ao lançamento do anúncio preliminar, Monteiro de Barros pareceu surpreendido, não tendo feito mais declarações nesse momento. Também membros da equipa de advogados da PT foram surpreendidos pela notícia da OPA já depois de terem dado por encerrado o seu dia de trabalho.

O anúncio preliminar aconteceu segunda-feira às 2100, altura em que fecha a Bolsa de Nova Iorque, onde a PT está cotada através de ADR (American Depositary Receipts). No entanto, horas antes a notícia já estava a correr no mercado e o Jornal de Negócios Online divulgava-a no site.

Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, acabou, na conferência de imprensa, por esclarecer que uma operação destas exige grandes cautelas, até porque "envolve a SEC norte- -americana com a qual não tínhamos experiência anterior".



In DN

OPA concorrente terá de oferecer entre 10,5 e 11 euros

Os accionistas da PT aceitariam uma oferta pública de aquisição (OPA) com um preço entre 10,5 a 11 euros por acção, um valor que representa um significativo prémio face aos 9,5 euros oferecidos pela Sonae e que está acima do preço actual das acções da PT em bolsa.

"Existe a ideia de que pode aparecer uma outra OPA concorrente à da Sonae com um preço mais alto. E nesse caso, só um valor mais perto dos 11 euros seria aceite pelos accionistas", sublinhou uma fonte próxima de um accionista privado da PT.

Uma OPA concorrente terá de ser lançada, de acordo com o Código de Valores Mobiliários (CVM), por um preço mínimo de 9,98 euros, ou seja, mais 5% do que o valor oferecido pela Sonae. No entanto, esta proposta também pode não ser suficiente para concretizar a operação.

A administração da PT referiu na terça-feira que "o valor actual e futuro da PT é muito superior" à contrapartida oferecida pela Sonae. Esta posição está em linha com as avaliações feitas por algumas casas de investimento. O Citigroup, que classificou de "oportunista" a proposta da Sonae, tem um preço-alvo de 10,50 euros para a PT. Já a Lisbon Brokers recomendou ontem a compra de títulos da operadora, com um preço justo de 11 euros.

Segundo disse ao DN Javier Borrachero, analista de telecomunicações do ING, "10,5 euros seria um preço que os accionistas aceitariam". No entanto, este perito desvaloriza uma OPA concorrente, apontando mais para um aumento da oferta por parte da Sonae. "Não acredito numa OPA concorrente da Telefónica, devido à pressão política e à dívida que a Telefónica tem. Por outro lado, acho difícil que exista uma oferta de outros grupos e não vejo qualquer sentido numa proposta do BES".

Refira-se que se for apresentada uma OPA concorrente, a Sonae pode igualar o valor oferecido, travando de imediato qualquer revisão do concorrente, de acordo com o CVM. Acções fecham nos 9,7 euros

Os investidores não parecem atribuir, contudo, muita probabilidade ao aparecimento de uma OPA concorrente. As acções da PT subiram até aos 9,9 euros no início da sessão de ontem, mas acabaram por encerrar nos 9,7 euros, praticamente inalteradas face à véspera. Os analistas da Ibersecurities, Banco Sabadell e Berstein Research recomendaram mesmo que os accionistas aceitassem a oferta da Sonae.

"As acções da PT já subiram demasiado com a especulação sobre a OPA concorrente, que não acreditamos que se concretize", resumiu a JP Morgan numa nota de ontem.
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In DN


Santander de Negócios ganhará mais de 10 milhões em comissões

A simples participação do Grupo Santander como intermediário da Sonae nas ofertas públicas de aquisição (OPA) sobre a Portugal Telecom e a PT Multimédia deverá permitir-lhe receber cerca de dez milhões de euros em comissões, de acordo com os valores de referência avançados ao DN por especialistas em corponate finance.

Este montante corresponde apenas aos serviços de assessoria financeira que o banco espanhol, através do Santander de Negócios, o seu braço português para a banca de investimento, está a prestar a Belmiro de Azevedo. E será pago independentemente de as OPA virem ou não a avançar.

Se as ofertas forem para a frente, a instituição financeira liderada por António Horta Osório encaixará, no mínimo dos mínimos, mais entre cinco a dez milhões de euros em comissões. Neste cenário, o Santander teria também já assegurado a liderança da banca de investimento na actividade de fusões e aquisições no conjunto de 2006. Isto, porque dificilmente, haverá, até ao final do ano, um outro negócio de 12,3 mil milhões de euros em Portugal.

No entanto, caso seja lançada uma OPA concorrente à da Sonae, e se for esta a oferta a sair vencedora, será outra instituição a ocupar o primeiro lugar do ranking dos bancos de investimento em Portugal.

No pior dos cenários, as comissões a encaixar pelo Santander com a OPA da Sonae sobre a PT representará 3,3% do total de receitas de serviços de clientes (retalho e banca de investimento) arrecadadas pelo Santander Totta no ano passado (303 milhões de euros), de acordo com os dados divulgados ontem pela casa-mãe do banco em Espanha estevalor será diferente daquele que o banco vai divulgar hoje em Portugal, devido às diferenças contabilísticas entre os dois países.

Além das comissões que a Sonae vai ter de pagar pela assessoria financeira da operação, Belmiro de Azevedo terá ainda de assumir todos os restantes custos relacionados com o financiamento das OPA A partir de um exercício teórico, em que se considere a taxa de referência do Banco Central Europeu (2,25%) como sendo a taxa de juro a contratar entre a Sonae e o Santander, poder-se-ia concluir que o serviço da dívida que o grupo de Belmiro de Azevedo terá de contrair poderão chegar aos 276 milhões de euros anuais. Como o financiamento será contratado a sete anos, o pagamento do serviço da dívida prolongar-se-á por esse período.

Tendo em conta os 276 milhões de juros anuais calculados só para o financiamento das OPA, a Sonae teria de pagar quase dois mil milhões de euros em juros até ao final da validade do empréstimo.

Sucesso da OPA dará liderança ao banco

Na guerra pela liderança da banca de investimento em Portugal, o Santander de Negócios - instituição através da qual o grupo financeiro espanhol teve a sua primeira presença directa em Portugal, em 1988 - conseguiu uma vantagem de peso ao associar-se à Sonae nas OPA sobre a PT e a PTM. Se os dois negócios se concretizarem, o banco vai, muito provavelmente, subir ao primeiro lugar do ranking, já que estará envolvido em operações com um valor global de 12,3 mil milhões de euros. Assim, só a concretização das duas OPA, permitiria ao Santander de Negócios multiplicar por mais de cinco vezes o volume da actividade de fusões e aquisições em que a instituição participou, face ao montante apurado no ano passado (2,4 mil milhões). Além disso, o banco poderá assumir uma posição de relevo na área de financiamento, já que a associação à Sonae prevê ainda a reestruturação da dívida ria casa-mãe e da Sonaecom.

Belmiro queixa-se dos fees

Os gastos com comissões bancárias não deixaram de pesar na decisão de Belmiro de Azevedo de avançar com a OPA sobre a PT. Na perspectiva do empresário, o facto de estar disponível para suportar esse encargo é uma prova do seu empenho na operação. "Fazemos sempre ofertas para ganhar. Os fees da banca são tão elevados que dimensionámos a oferta para ganhar à primeira volta", explicou Belmiro de Azevedo na conferência de imprensa que deu na última terça-feira, em Lisboa. À sua frente estava António Horta Osório, o banqueiro que vai receber as comissões. Com AM

QUEM ESTÁ COM QUEM

A equipa de ataque de Belmiro

BANCO - O Santander foi o intermediário financeiro que a Sonae escolheu para o apoiar nesta operação. O banco vai ainda montar a operação de financiamento que permitirá a Belmiro de Azevedo comprar a totalidade da PT e os 41,55% que ainda não controla na PT Multimédia.

ADVOGADO - Carlos Osório de Castro, o advogado histórico da Sonae e de Belmiro de Azevedo, está a prestar assessoria jurídica ao empresário em mais uma operação de bolsa. O advogado, cujo escritório foi recentemente integrado na sociedade Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, contará agora com o apoio dos seus novos colegas de Lisboa.

ADVOGADO DO BANCO - A Linklaters, sociedade de advogados de que faz parte Jorge Bleck, até segunda-feira administrador não executivo da PT, está a prestar assessoria jurídica ao Santander. A relação entre o escritório e o banco espanhol é antiga, datando, pelo menos, de 1999. Foi a Linklaters que ajudou o grupo de Emilio Botín a defender-se da oposição do Governo à compra do antigo grupo financeiro de António Champalimaud. A experiência em legislação comunitária que o escritório adquiriu na altura - com a ajuda dos seus parceiros britânicos - poderão ser úteis a Belmiro de Azevedo, no caso de José Sócrates não prescindir da golden share na PT. E que, neste cenário, a Sonae deverá recorrer a Bruxelas.

O batalhão de defesa da administração da PT

- BANCOS - A administração da PT já tem vários bancos a preparar a sua defesa em relação à OPA da Sonae. Segundo o Jornal de Negócios, a equipa de Miguel Horta e Costa conta com o apoio do Banco Espírito Santo, o seu banco histórico, uma vez que é também um dos principais accionistas da empresa.

Além disso, foram contratados para esta operação a Merrill Lynch, por onde passou Zeinal Bava, administrador financeiro da PT, e o Citigroup. De acordo com o mesmo jornal, a administração da PTM, liderada por Bava, terá, por seu turno, contratado a Caixa Geral de Depósitos e a JP Morgan para lhe prestarem o apoio necessário. O banco público não aceitou o desafio, uma vez que, para já, não quer tomar qualquer posição.

ADVOGADOS - Para assegurar um apoio jurídico conveniente, a gestão da Portugal Telecom socorreu-se dos três escritórios de advogados que, normalmente, lhe prestam serviços em áreas específicas: Garrigues Leónidas Matos; PLMJ - AM Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados; e Vieira de Almeida e Associados.

Agora, todos foram chamados a prestar apoio à gestão do grupo de telecomunicações, independentemente das suas antigas especialidades, Além disso, como está em causa uma oferta pública de aquisição que a equipa de Miguel Horta e Costa considera hostil, foi contratada uma quarta sociedade de advogados. Trata-se da Gonçalves Pereira, Castelo Branco e Associados.


In Publico


Banco financiador é o maior da zona euro

O Santander de Negócios, do grupo bancário Santander que financia a OPA da Sonae sobre a PT, é parte da primeira entidade bancária espanhola. "Um grupo de recordes", como precisou, ontem, o seu presidente, Emílio Botin, quando apresentou as contas do ano passado: lucros de 6,22 mil milhões de euros, o valor mais alto alguma vez conseguido por uma empresa espanhola.

O Santander é o maior banco da zona euro e o 10° maior do mundo, com uma capitalização bolsista de quase 70 mil milhões de euros (quase metade do PIB português). Tem, por isso, fôlego financeiro para entrar numa operação como a OPA em curso. Como comparação, o norte-americano Citigroup, o maior do mundo, tem um valor de mercado de 207mil milhões de euros.

Com um banco no Reino Unido ? Abbey National Bank ?, no Brasil, o Banespa, participando na gestão do italiano San Paolo-IMI, e presente em Portugal através do Banco Totta?que a partir de 2007 terá a designação Santander ?, o Santander tem em Espanha diversas marcas: Santander ? que resulta da fusão do Central-Hispano com o Banco Santander ?, Banesto e Open Bank. A entidade tem uma vasta presença internacional, com incidência na América Latina. Se em 2005 vendeu as suas participações na Unión Fenosa, a terceira eléctrica de Espanha, e a operadora de telemóveis Auna, da sua antiga e dilatada carteira industrial apenas se mantém a participação na petrolífera Cepsa. Uma presença com os dias contados.

Tradicionalmente o Santander é pioneiro na actividade bancária. Se, recentemente, optou pelo fim das comissões aos seus clientes com mais de cinco produtos, já se distinguira em finais da década de 80 pelas denominadas "supercontas , revolucionando as taxas de juro na banca espanhola. A entidade é inovadora e líder em alguns nichos de mercado, como o Santander Consumer, um crédito ao consumo. «N.R.,Madrid

Falta dimensão à banca portuguesa

Os bancos portugueses não têm recursos suficientes, nem património liquido, para apoiar isoladamente operações da dimensão da OPA lançada por Belmiro de Azevedo sobre a PT. De acordo com as normas do Banco de Portugal, no balanço consolidado de uma instituição bancária, o valor máximo de fundos próprios que podem ser canalizados para empréstimos a uma só entidade é de 25 por cento do total.

Mas existe uma excepção: adicionalmente podem ser oferecidas em caução acções cotadas em Bolsa de Valor correspondente a pelo menos 150 por cento do total do crédito ou da garantia prestada (o que deverá estar a acontecer com a Sonae). Os três maiores bancos portugueses, BCP, BES e BPI, apresentam fundos próprios globais da ordem dos 12 mil milhões de euros, praticamente o mesmo valor que a Sonae se dispõe a disponibilizar para comprar 100 por cento da PT.

Mas Belmiro de Azevedo já utiliza os bancos portugueses em muitas operações, nomeadamente correntes, de muito longo prazo. E os bancos estão impedidos pela supervisão de concentrar os seus créditos nas mãos de um só investidor.


In JN


Contra-OPA do BES presa por falta de financiamento

PORTUGUESES - A batalha pela Portugal Telecom envolve dois grupos nacionais. Banco Santander considera que "é pouco provável" que a Telefónica avance contra a Sonae

lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) alternativa sobre a Portugal Telecom (PT) pode acabar por não se realizar por falta de liquidez financeira. O JN apurou que a pretensão do grupo liderado por Ricardo Salgado, em nome do Banco Espírito Santo (BES) e ontem noticiada pelo "Jornal de Negócios", está a encontrar entraves por falta de financiamento.

O grupo de empresários e financeiros portugueses, em que se destacam Ricardo Salgado, Patrick Monteiro de Barros e Ilídio Pinho, não terá ainda desistido de avançar, mas a entrada do Crédit Agricole - principal parceiro do BES - não está a ser fácil de garantir.

O Crédit Agricole, que entrou no BES com o Grupo Espírito Santo no âmbito das privatizações no final da década de 80, detém 8,8% do capital social do grupo bancário português. Fontes do mercado financeiro disseram ao JN que o banco francês não demonstrou muito interesse em entrar num negocio que exige grande liquidez financeira.

Para se ter uma ideia do esforço exigido, basta recordar que o capital social do BES é de 1,5 mil milhões de euros e que o valor necessário para uma OPA alternativa ronda os 12 mil milhões, ou seja oito vezes mais.

Telefónica

Ontem, o Santander, que financia a operação da Sonae, considerou "pouco provável" que a Telefónica avance com uma OPA alternativa, argumentando que a dívida da empresa espanhola aumentou para 54,4 mil milhões de euros, depois da aquisição da britânica O2, e que o Governo português poderia travar uma investida espanhola sobre a maior empresa nacional.

Num estudo publicado pelo banco sobre o impacto da OPA da Sonae na Telefónica, o Santander avalia o negócio do fixo da PT em 5,1 mil milhões de euros, a TMN em 4,6 mil milhões e a PT Multimédia em 3 mil milhões. Para o Santander, num cenário de alienação de activos, a prioridade da Telefónica seria comprar a parte da PT na Vivo.

A especulação à volta da iminência de uma OPA alternativa na PT tem animado a Bolsa de Lisboa e fez subir o papel da empresa para um valo r superior ao oferecido pela Sonae.

Financiamento

No caso da Sonae, que o JN sabe que já gastou entre 30 a 40 milhões de euros para montar a operação de compra, o modelo de financiamento ainda não está totalmente definido. De resto, a principal dúvida está por responder: a quantidade de acções da PT que o grupo de Belmiro de Azevedo vai ter de comprar. Caso a totalidade dos accionistas decida vender a sua participação, Belmiro terá de despender perto de 12 mil milhões de euros.

Se ficar no limite mínimo que garante o controlo da empresa (50,01% do capital social), esse valor passa para metade. Sabe-se que parte da operação deverá financiada através de um aumento de capital da Sonae, até 1,5 mil milhões de euros, mas o montante em falta será conseguido através de emissão de dívida.

Recorrendo ao crédito, pode optar-se por empréstimos de curto prazo, cujo objectivo é financiar operações a 90, 120 ou 180 dias (com taxas de juros mais baixas mas com maior urgência de liquidez financeira) ou de médio e longo prazo.

No caso da Sonae, optou-se por esta última opção: o pagamento será feito em sete anos, mas é de crer que, caso a OPA seja bem sucedida, haja amortizações num futuro próximo. As verbas conseguidas com eventuais vendas de uma das redes fixas da PT ou da participação na operadora brasileira Vivo podem ter como destino pagamentos à entidade bancária.

Apesar de o valor da taxa de juro ser confidencial, acordada entre Sonae e Santander, fonte do mercado estima que esta se situe entre os 5% e os 6%, já que a operação, apesar dos montantes elevados, não é de risco: tanto a PT como a Sonae são empresas sólidas, do ponto de vista financeiro.

A entidade bancária aceita o empréstimo mediante garantias prestadas pelos devedores, o que invariavelmente acontece sob a forma de acções. No caso, o Santander recebeu garantias de acções da Sonaecom ou da PT.

O credor pode optar, caso não tenha liquidez, por reunir dinheiro de outras entidades. No caso do Santander, um dos maiores bancos europeus, tal não deverá ser necessário, já que os activos próprios devem ser suficientes para assegurar toda a operação.

Homens do BES na liderança

Miguel Horta e Costa, Zeinal Bava e Henrique Granadeiro são actualmente três "homens-chave" na Portugal Telecom (PT) que têm ainda em comum as suas relações com o Banco Espírito Santo (BES).

Horta e Costa, actual presidente da Comissão Executiva da operadora, ocupou, antes de ingressar na PT, vários cargos no grupo dirigido por Ricardo Salgado. Foi vice-presidente do Banco ESSI (hoje BES Investimento, SA), administrador não-executivo do BES Investimento, administrador do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa e é, ainda hoje, administrador não-executivo da PGA-Portugália Airlines, operadora aérea controlada pelo grupo financeiro.

Também Zeinal Bava, que integra a comissão executiva da PT, é administrador financeiro do grupo e presidente da PT Multimedia. Pertence, desde 2001, à administração do BEST-Banco Electrónico de Serviço Total, detido igualmente pelo grupo Espírito Santo. Também aquele que é apontado como seu sucessor na área financeira da PT, Joaquim Goes, é, actualmente, administrador do BES, de onde terá de sair se vier a integrar a operadora.

Já Henrique Granadeiro, ex-presidente da Lusomundo - que é hoje assessor do BES, depois de, nos anos 90 ter tido cargos de administração no sector segurador do BCP - integra actualmente a comissão executiva da PT, sendo apontado por indicação de Ricardo Salgado, de quem é amigo pessoal, como sucessor de Miguel Horta e Costa à frente dos destinos da operadora de telecomunicações.

926 MILHÕES DE EUROS - Valor que o BES poderia ganhar caso decidisse vender as acções que possui na Portugal Telecom à Sonae, ao preço de 9,5 euros cada.
 
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por Barbas » 9/2/2006 12:27

Está-me a parecer que deverá haver uma OPA do BES/outros accionistas ou mesmo do management. E tem de ser pelo menos a 9,98 Euros(+5%)
Depois não acredito que o Belmiro fique a ver navios. Contra-OPA a 10,50 Euros...
Eu cá mantenho a posição. Ou perco 20 cêntimos se a cotação for para 9,50 ou posso ganhar mais uns pozinhos.

Vamos ver...
 
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por iurp » 9/2/2006 10:46

Goldman Sachs reinicia cobertura da PT com 'In-Line'

DE com Reuters



A Goldman Sachs reiniciou a cobertura da Portugal Telecom (PT) com uma recomendação de 'In-Line', dentro de uma cobertura cautelosa.

A Goldman Sachs explica que "o preço da OPA parece elevado, já que a PT estava cara antes do 'bid' da Sonae" e refere que aos preços actuais a PT é o incumbente mais caro.

"Acreditamos que o preço da OPA de 9,5 euros deverá representar uma base para o preço da PT, no curto prazo, e, mesmo que a OPA não tenha sucesso ou que a Sonae a abandone, achamos que a especulação de uma oferta concorrente por parte da Telefónica ou uma resposta defensiva da PT deverão dar suporte ao título", refere a Goldman Sachs num 'research' de hoje.

"Contudo, não vemos grande 'upside' para as acções (da PT), dado o preço já elevado", aponta ainda.

A Sonae anunciou o lançamento de uma OPA sobre a PT oferecendo 9,5 euros por acção a cinco mil euros por cada obrigação convertível, numa operação que ascende a 11,1 mil milhões de euros e anunciou também uma OPA sobre a PTM a 9,03 euros por acção, mais o dividendo de 27,5 cêntimos.

 
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por pvk » 9/2/2006 9:50

BES só financiará OPA mas GES pode ser parceiro
O Banco Espírito Santo (BES) só participará no lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) concorrente sobre a Portugal Telecom (PT) , na condição de financiador, soube o Jornal de Negócios.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O Banco Espírito Santo (BES) só participará no lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) concorrente sobre a Portugal Telecom (PT) , na condição de financiador, soube o Jornal de Negócios.

Este posicionamento do banco liderado por Ricardo Salgado, resulta das restrições legais existentes ao nível das normas internacionais de contabilidade actualmente em vigor. Esta situação, contudo, não significa necessariamente um constrangimento da estratégia de Ricardo Salgado para a PT.

Isto porque, para contornar estes impedimentos, em vez do BES poderá ser o Grupo Espírito Santo a assumir o estatuto de parceiro do grupo de empresários nacionais que está envolvido na preparação de uma OPA concorrente à lançada pela Sonae na passada segunda-feira.

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)
 
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por Nyk » 9/2/2006 8:57

Villalonga assessora OPA de Patrick - Juan Villalonga, ex-presidente da Telefonica , tem mantido contactos com Patrick Monteiro de Barros no sentido de encontrar as bases para o lançamento de uma OPA sobre a PT . (Jornal de Negócios)
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 8/2/2006 21:38

Sonae vai querer manter as parcerias internacionais da PT, caso leve a OPA por diante, no ramo das telecomunicações móveis. No entanto, a Frnce Telecom, que é já parceira do grupo Sonae, seria a escolhida.
Segundo o CEO da Sonaecom, Paulo Azevedo, que falava numa conference call com analistas, o segmento móvel é muito imposrtante para a expansão internacional da operadora, mas só através de empresas nas quais a Sonaecom detenha a maioria do controlo e gestão, disse, citado pela Reuters.

«A PT, no segmento móvel tem cinco milhões de clientes na TMN e acções em empresas móveis. Se tivermos sucesso vamos mudar essa estratégia para uma que tenha em conta o controlo e gestão das empresas sob uma só administração», disse Azevedo.

«Contudo a nossa estratégia de internacionalização requer sempre uma parceria internacional e acreditamos que temos isso com a France Telecom», afirmou.

A aprovação, por parte da Autoridade da Concorrência (AC), de sinergias entre a Optimus e a TMN é importante para justificar o prémio (pós dividendo) de mais de 2.000 ME pela Portugal Telecom, disse Paulo Azevedo.

«Admitimos que a AC possa rejeitar outras sinergias mas essa é a razão pela qual estamos confiantes em fazer esta proposta, não só aos accionistas da PT como aos nossos próprios accionistas», concluiu.
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por Nyk » 8/2/2006 20:55

OPA PT > 2006-02-08 19:35

Custo de endividamento da Portugal Telecom sobe depois de anúncio

DE com Lusa



O custo do endividamento da Portugal Telecom (PT) aumentou nos últimos dois dias, com o mercado a considerar que a proposta de Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonae aumenta o risco de incumprimento por parte da empresa de telecomunicações.

As rentabilidades das obrigações da PT subiram entre 74 e 147 pontos base, nos títulos com maturidades entre 2009 e 2017 de 6 de Fevereiro para 8 de Fevereiro.

No dia 6 de Fevereiro, segunda-feira, ao princípio da noite, a Sonae anunciou uma OPA sobre a PT, por 11,1 mil milhões de euros.

Depois disso, na terça-feira, várias empresas de rating colocaram a PT em alerta negativo.

A Standard & Poor's disse que a colocação sob vigilância reflectia a possibilidade de, se tiver sucesso, a aquisição proposta poder resultar num significativo aumento no endividamento da PT, expondo os detentores de obrigações a riscos mais elevados.

A S&P considera provável que a operação de financiamento da OPA tenha características de Leveraged Buy Out (LBO), com parte do negócio a ser pago com dinheiro da própria PT, após a aquisição.

No entanto, o modo de financiamento do negócio ainda não foi clarificado pela Sonae.

O aumento das yields (medida de rendibilidade das obrigações) das obrigações da PT superou a subida das taxas de juro de mercado nos vários prazos, em mais 74 a 100 pontos base, reflectindo o crescimento do risco de crédito da empresa de telecomunicações.

John dos Santos, analista da Lisbon Brokers, disse que o crescimento das yields das obrigações da PT tinha sido "muito acentuado" neste dois dias.

Com o aumento das yields nas obrigações da PT, os detentores destes títulos viram os seus investimentos perderem valor, já que o preço das obrigações desceu no mercado.

Esta análise não entra em linha de conta com as obrigações convertíveis emitidas pela Portugal Telecom.
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por Nyk » 8/2/2006 20:52

PT Multimédia diz OPA não cria valor para os accionistas
A PT Multimédia considera que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonae não cria valor para os accionistas uma vez que não estabelece uma estratégia para a empresa e contém um elevado grau de incerteza por estar condicionada ao sucesso da oferta sobre a PT.

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Maria João Soares
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A PT Multimédia considera que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonae não cria valor para os accionistas uma vez que não estabelece uma estratégia para a empresa e contém um elevado grau de incerteza por estar condicionada ao sucesso da oferta sobre a PT.

Num comunicado muito idêntico ao emitido ontem pela casa mãe, a PTM diz que o Conselho de Administração reuniu hoje para analisar os termos dos anúncio preliminar da OPA «não solicitada, e portanto hostil».

O conselho concluiu que a oferta da Sonae «mão estabelece uma estratégia ou visão a longo prazo para a PTM», «contém um elevado grau de incerteza uma vez que está condicionada ao sucesso da oferta sobre a Portugal Telecom» e «limita ou tende a limitar, a capacidade de actuação da PTM de uma forma consideravelmente mais restritiva da que resulta da lei portuguesa, num sector altamente competitivo, dinâmico e que exige elevados níveis de investimento».

À semelhança do que foi dito ontem pelo presidente da PT, Miguel Horta e Costa, a PTM aconselha «fortemente os accionistas a aguardarem as recomendações que o Conselho de Administração vier oportunamente a emitir».
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por Nyk » 8/2/2006 20:09

CA PTM diz OPA Sonae hostil, valor oferecido baixo

08/02/2006 18:58

LISBOA, 8 Fev (Reuters) - O Conselho de Administração (CA) da PT Multimedia considera que a OPA lançada pela Sonae é hostil, não estabelece uma estratégia de longo prazo e o valor oferecido é muito baixo face ao valor da empresa, anunciou em comunicado.

Aconselha, por isso, os investidores a aguardar as recomendações que o CA da empresa vier a emitir, reiterando a mensagem veiculada ontem pelo CEO da PT.

Adianta que a proposta da Sonae "contém um elevado grau de incerteza uma vez que está condicionada ao sucesso da oferta sobre a PT, nomeadamente quanto a eventuais restrições regulatórias e concorrenciais relevantes que possam ser impostas com impacto significativo para a PTM e para os seus accionistas". Diz ainda que a oferta limita, ou tende a limitar, a capacidade de actuação da PTM de uma forma consideravelmente mais restritiva da que resulta da lei portuguesa, num sector altamente competitivo, dinâmico e que exige elevados níveis de investimento.

"Na profunda convicção de que o valor da PTM é muito superior ao preço por acção avançado, sendo inclusivamente o valor das acções na data do anúncio preliminar superior ao constante da oferta, o CA comunicará aos seus accionistas a sua resposta formal a qualquer oferta assim que um documento definitivo seja apresentado", refere em comunicado após a reunião do CA de hoje.

A Sonae anunciou uma OPA sobre a PT oferecendo 9,5 euros por acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível e também uma OPA sobre a PTM a 9,03 euros por acção mais 27,5 euros de dividendos de 2005.

Negociaram-se 553.315 acções da PTM a subir 0,3 pct para os 9,93 euros e 31.168.631 acções da PT a subir 0,1 pct para os 9,7 euros.
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por daviddias » 8/2/2006 19:53

Nyk Escreveu:Conchecimento sector telecom poupa tempo parecer AdC OPA Sonae


Se chumbar a operação esta não se poderá realizar.


Errado; o ministro da economia pode dizer k esta compra e´para o bem do pais e cm tal aceitar a compra.. nao me lembro do artigo.. bye-.-
umas postas de pescada e tal.. http://aminhacarteira.blogspot.com/
 
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por Nyk » 8/2/2006 19:52

OPA PT: Sonae deve notificar Concorrência 7 dias após pedir registo na CMVM


Lisboa, 08 Fev (Lusa) - A Sonae tem sete dias úteis a partir do momento em que pedir o registo da oferta pública de aquisição (OPA) à CMVM para notificar a Autoridade da Concorrência, afirmou à Lusa a porta-voz da entidade reguladora.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) fica ainda impedida de registar a oferta, ou seja, torná-la válida, sem que a Autoridade da Concorrência (AdC) aprove a OPA, referiu a fonte.

Depois do anúncio preliminar feito pela Sonae na segunda-feira à noite, a empresa tem 20 dias úteis para requerer à CMVM o registo da OPA sobre a Portugal Telecom (PT).

A CMVM tem depois um prazo para fazer esse registo e publicar o anúncio da OPA, mas só o poderá fazer depois de obtida a autorização da AdC.

A entidade presidida por Abel Mateus tem depois 30 dias para completar a instrução do processo, durante o qual poderá pedir documentos adicionais aos autores da notificação, dando-lhes um prazo para a entrega dos mesmos.

Durante esse período de espera, a contagem dos 30 dias será interrompida.

Até ao fim desse prazo, a Autoridade da Concorrência decide se autoriza a operação ou se dá início a uma investigação aprofundada por considerar que a concentração pode criar ou reforçar uma posição dominante perniciosa para a concorrência.

A Autoridade pode ainda autorizar a operação mediante a imposição de condições e obrigações (remédios) destinadas a assegurar a manutenção de uma concorrência efectiva.

Se der início a uma investigação aprofundada, a Autoridade tem 90 dias a partir da data dessa decisão para fazer as investigações que considere necessárias e para decidir se aprova ou proíbe a OPA.

Segundo a porta-voz da AdC, é difícil perspectivar neste momento um prazo para a decisão da entidade reguladora porque os contornos da operação são ainda desconhecidos.

A favor de uma maior celeridade do processo estão os vários estudos do mercado das telecomunicações que a AdC já tem concluídos.

Paulo Azevedo afirmou terça-feira, em conferência de imprensa, que a OPA ainda não foi notificada à AdC, mas que o será dentro dos prazos legais.
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por Nyk » 8/2/2006 19:45

Conchecimento sector telecom poupa tempo parecer AdC OPA Sonae

08/02/2006 18:37

LISBOA, 8 Fev (Reuters) - O conhecimento que a Autoridade da Concorrência (AdC) tem do mercado português de telecomunicações vai poupar tempo na análise que vai ter que fazer da oferta lançada pela Sonae sobre a Portugal Telecom (PT) , disse Dalila Carvalho, porta-voz da AdC.

Acrescentou que se trata de uma "análise muito complexa", por envolver uma análise concorrencial a diferentes mercados, mas que a AdC está mais avontade porque já conhece o sector e tem na sua posse pareceres e estudos de entidades independentes.

"Não é surpresa para ninguém que a Autoridade tem estudado abundantemente o sector das telecomunicações em Portugal e, por isso, (uma parte) do trabalho de casa sobre o sector está feito", disse Dalila Carvalho, em declarações telefónicas à Reuters.

"A Autoridade necessitaria de mais tempo se fosse um sector novo, que ainda não tivesse sido estudado, o que não é o caso das telecomunicações", adiantou.

A lei obriga a intervenção da AdC em todos os processos de fusão ou concentração que criem quota de mercado acima dos 30 pct ou cujo volume de negócios das envolvidas seja superior a 150 milhões de euros (ME), preenchendo a OPA da Sonae estes dois requisitos.

Só após a aprovação por parte da AdC o processo pode ir em frente e ser registado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que recebeu, na segunda-feira à noite, o anúncio preliminar de OPA por parte da Sonae.

A Sonae anunciou o lançamento de uma OPA sobre a PT oferecendo 9,5 euros por acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível, numa operação que ascende a 11,1 mil milhões de euros (ME) e também uma OPA sobre a PTM a 9,03 euros por acção, mais o dividendo de 27,5 cêntimos.

"Antes da operação (OPA da Sonae) ser registada na CMVM tem que ser decidida (aprovada) pela AdC, conforme estabelece a lei", disse Dalila Carvalho.

Adiantou que a Sonae deverá notificar, em breve, a AdC da intenção de lançar uma OPA sobre a PT.

Notificada a AC, esta ou decide logo em primeira fase e tem 30 dias úteis para o fazer, sendo este período sempre interrompido quando solicite informações sobre a operação a qualquer entidade envolvida, ou chumba-o ou determina uma investigação aprofundada.

Neste último caso tem mais 90 dias úteis, que serão interrompidos sempre que a AC solicite informação, para analisar a oferta.

Se chumbar a operação esta não se poderá realizar.

"É uma análise muito complexa, com a operação a ter impacto na concorrência na área fixa, móvel, internet e cabo, ou seja em vários mercados distintos", disse Dalila Carvalho.

Adiantou que a AC, no decurso da sua análise, pedirá um parecer não vinculativo ao regulador do sector, a Anacom-Autoridade Nacional das Comunicações.
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por Nyk » 8/2/2006 19:27

Lisbon Brokers
Belmiro vai privilegiar crescimento em vez de desmantelamento da PT
A Lisbon Brokers considera que o presidente da Sonae SGPS vai privilegiar o crescimento das unidades da Portugal Telecom em vez do desmantelamento do grupo. A casa de investimento reitera a recomendação de «compra» com um preço alvo de 11 euros por acção depois da «conference call» da Sonae/Sonaecom com analistas.

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Maria João Soares
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A Lisbon Brokers considera que o presidente da Sonae SGPS vai privilegiar o crescimento das unidades da Portugal Telecom em vez do desmantelamento do grupo. A casa de investimento reitera a recomendação de «compra» com um preço alvo de 11 euros por acção depois da «conference call» da Sonae/Sonaecom com analistas.

«Não acreditamos que Belmiro de Azevedo se limite a vender imediatamente qualquer uma das componentes do grupo sem antes lhe dar o seu ‘toque de midas’», refere a nota da responsabilidade do analista John dos Santos.

Ou seja, a casa de investimento acredita que a Sonae, caso a OPA seja bem sucedida, vai tentar melhorar a performance operacional de todas as unidades do grupo, aumentando o seu valor.

«Sendo este o caso, a Sonae continua a afirmar que desmantelar o grupo PT não é actualmente uma prioridade. A prioridade é o crescimento», acrescenta a mesma fonte.

A Lisbon Brokers reiterou a ecomendação de «comprar» para os títulos da maior operadora nacional, depois da conferência da Sonaecom com analistas, e manteve o preço alvo de 11 por título. A casa de investimento avalia a PT em 12,5 mil milhões de euros.

Segundo o analista John dos Santos, a fusão entre a TMN e a Optimus não é uma condição essencial para a conclusão do negócios, mas Paulo Azevedo «está a fazer o possível para pressionar o Estado e as autoridades da concorrência a aceitarem à partida a junção das empresas».

John dos Santos está convicto de que as negociações com o Governo ainda continuam, no que diz respeito à «golden-share» do Estado na PT.

«A Sonaecom convidou publicamente o Estado a trocar a ‘golden share’ por uma participação maior e mais directa na nova ‘PT’», refere o analista.
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Re: Fim da Golden Share

por DOW » 8/2/2006 15:37

DOW Escreveu:Cá para mim, esta especulação toda em volta da PT deve-se á vontade do Estado em que ela baixe para a comprar barata, já que pode ser mesmo obrigado a abdicar da Golden Share... :twisted:


Tinha referido isto a uns dias, mas afinal não foi o Estado mas sim o Tio Belmiro que deve ter estado por detrás daquela noticia de "Profit Warning" que surgiu mesmo quando ela estava a arrancar em força e já ia nos 8.44... :-k
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por Maestro_Ba » 8/2/2006 13:48

Alguém pode postar por favor um gráfico intraday da PTCom dos últimos dias?

Obrigado
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por Garfield » 8/2/2006 2:15

Bem após um dia alucinante como este estou sem palavras, assim de repente só me ocorre agradecer ao Tio Belmiro e começar desde já a fazer um planeamento fiscal adequado por forma a evitar que também o meu IRS seja OPADO :)
Fico a aguardar as cenas dos proximos capitulos...
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por Viegaspinto » 7/2/2006 23:05

Era bom que as acções da PT mostrar-se outras alegrias como hoje.
Vendi as minhas a 9,85€ :mrgreen: tendo comprado outras acções mais tarde.
Espero voltar a fazer o mesmo. :mrgreen:
Em relação às noticias divulgadas, acabei por não saber se são boas ou más para a cotação de amanhã. :?:
 
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por ptmasters » 7/2/2006 10:05

ptmasters Escreveu:Bom, moral da história e com este fecho, o próximo objectivo passa por fechar o trade o menos negativo possível.



Trade fechado.... a 10€ :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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por pedras11 » 7/2/2006 1:30

Bom, após alguns tempos em lateralização junto ao suporte a 8,15 a PT mostrou hoje alguma força compradora. Suportada nestes valores poderá caminhar até á próxima resistência junto dos 9,5. :mrgreen: Ainda dizem que a análise técnica é complicada. :mrgreen:
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"

Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges

Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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por Viegaspinto » 7/2/2006 1:21

Há quase 1 semana entrei na PT, tendo comprado a 8,18, já vi ela subir e descer, quase as vendi hoje.
A questão se coloca é qual o valor de abertura e se é possivel apanhar o comboio até aos 9,5€
Os olhos vão estar postos na PT e ninguem quer perder a oportunidade de ganhar algum. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
 
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por Vodka7 » 6/2/2006 22:42

Sonaecom lança OPA à Portugal Telecom a 10 euros por acção
A Sonaecom vai lançar uma oferta pública de aquisição sobre o capital da Portugal Telecom, a 10 euros por acção, apurou o Jornal de Negócios.

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A Sonaecom vai lançar uma oferta pública de aquisição sobre o capital da Portugal Telecom, a 10 euros por acção, apurou o Jornal de Negócios.

A oferta da Sonaecom representa um prémio de 22,2% face à cotação de fecho da sessão de hoje das acções da maior operadora nacional.

Caso a OPA hostil seja bem sucedida o grupo PT terá que ser partido uma vez que, pelo menos a TMN, vai ter que ser vendida.

O Jornal de Negócios está a preparar uma edição especial sobre este assunto que estará amanhã nas bancas.

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por ptmasters » 6/2/2006 22:34

Alguém ouviu a notícia da 1:

SONAE.COM vai lançar OPA HOSTIL sobre a PT!!!!!!!!!! :shock: :shock: :shock:
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por Nyk » 6/2/2006 19:32

A Comissão Europeia instou as empresas de telecomunicações a reduzirem as tarifas cobradas aos 380 milhões de clientes da União Europeia pelos serviços de roaming.
A comissária europeia para as telecomunicações, Viviane Reding, está já a preparar legislação nesse sentido, e apresentará os seus planos aos reguladores do sector, com que se reunirá em Paris na quarta-feira à noite.

De acordo com fontes do sector, citadas pelo «Financial Times», a Comissão há muito que está preocupada com as tarifas cobradas nestes serviços. Os britânicos de férias em Portugal, por exemplo, pagam quase 5 euros (3,40 libras) por uma chamada de quatro minutos para o Reino Unido, usando o seu telemóvel habitual, de acordo com dados compilados pela Comissão em Julho. Estando em Portugal e recebendo uma chamada do Reino Unido com a mesma duração, este utilizador de telemóvel pagaria 5, 48 euros.

A Comissão diz que as tarifas de roaming variam, mas que, neste caso, representariam provavelmente 40% do custo total da chamada.

Apesar de querer ver o preço das tarifas de roaming a baixar, a União não tem qualquer intenção de exortar os operadores a baixarem o preço base das ligações.

A intenção da comissária é estabelecer legalmente que os operadores de telecomunicações sejam forçados a aplicar as mesmas tarifas nos serviços de roaming, como acontece com as tarifas mais baratas a nível interno. A legislação deverá estar pronta até Junho.

A comissária vai precisar do apoio de outros comissários europeus, do próprio Parlamento Europeu e ainda dos Governos dos Estados-membros. Mas Viviane Reding poderá contar, quase de certeza, com a oposição de alguns comissários, para quem estas medidas são interferir na liberdade das empresas para fixar preços, e que defendem que a concorrência deveria, por si só, baixar os preços. As empresas do sector também deverão levantar objecções.

A Comissão Europeia já tinha pedido às operadoras anteriormente para baixarem as tarifas cobradas pelo roaming, mas verificaram que esses pedidos não foram atendidos, com as empresas a alegarem que oferecem descontos para compensar os custos elevados.

Segundo os dados citados pelo FT, os consumidores aprenderam a contornar esta questão, usando telefones pagos a cartões, enviando mensagens escritas e fazendo chamadas pela Internet.
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