Sonaecom lança OPA sobre a PT!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sonarcom, lá vai ela a subir até onde não se sabe...
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Banco alemão recomenda «não» à OPA sobre Portugal Telecom
O banco alemaão Dresdner Kleinwort Wasserstein aconselha, numa nota de research, os investidores a rejeitarem a Oferta pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonae sobre a Portugal Telecom.
ASE.·.
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Da minha ainda faz Permitam um desabafo:
INFELIZMENTE ptc não faz parte da minha carteira
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Toolbar de bolsa com chat, download:
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BLOG com detalhes sobre toolbar:
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NOVA1-Sonae dá primeiro passo sobre PT, concorrentes à espreita
07/02/2006 10:17
(Acrescenta com comentários de analistas sobre possível apoio do Governo à OPA da Sonae, actualiza cotação)
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 7 Fev (Reuters) - A Sonae deu o primeiro passo ao lançar uma OPA sobre a Portugal Telecom (PT) mas este é um processo que vai ser moroso, até porque não está posta de parte a possibilidade de surgirem ofertas concorrentes, designadamente dos actuais accionistas da telecom, disseram analistas.
Acrescentaram que os 9,5 euros oferecidos pela Sonae por cada acção da PT não reflectem o valor da operadora e isso pode abrir a porta a outros interessados, mantendo-se a Telefónica , com cerca de 10 pct do capital, como um player importante a ter em conta.
Depois, a golden-share de 500 acções preferenciais detidas pelo Estado e a blindagem dos estatutos da PT é outro entrave à concretização da OPA que poderá arrastar-se no tempo até todo o processo ficar concluído.
A Sonae anunciou ontem o lançamento de uma OPA sobre a totalidade do capital da PT, oferecendo 9,5 euros por acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível.
"A Sonae abriu uma caixa de Pandora no que respeita à PT, podendo haver lugar à formulação de novas ofertas", disse John dos Santos, analista da Lisbon Brokers.
"Os riscos de uma OPA concorrente estão aí, acho claramente que a PT vale mais (do que foi oferecido pela Sonae)", disse Francisco Oliveira, gestor de fundos do Barclays.
Além de contra-ofertas, há que contar com o poder de crescimento da espanhola Telefónica e o facto desta já ter demonstrado vontade de assumir uma posição mais predominante na PT.
"Penso que a Telefónica não irá deixar a sua parceira ser comprada por um preço abaixo do seu valor justo, ou seja, uns meros 10.700 milhões de euros (ME)", disse John dos Santos.
A Telefonica detém cerca de 9,96 pct da PT, a Brandes Investments Partners 8,53 pct, o Grupo Espírito Santo 8,36 pct, a Capital Group Companies 5,6 pct, a Cinveste 2,58 pct, o grupo Fidelity 2,09 pct, Patrick Monteiro de Barros 2,04 pct e o Instituto Financeiro do estado Português 1,88 pct.
Negociaram-se 41,4 milhões de acções da PT a subir 17,97 pct para os 9,65 euros, tendo atingido na abertura o máximo desde Maio de 2001 nos 10 euros.
"É muito surpreendente. Eu não sei quanto tempo pode demorar (esta operação) nem como a Sonae se vai financiar mas o preço não reflecte o valor da empresa", disse Mathieu Robilliard, analista do BNP Paribas.
A 'golden share' permite ao Estado vetar decisões estratégicas na operadora e nomear dois terços do conselho de administração.
A blindagem dos estatutos da PT -- que limita os direitos de voto de qualquer accionista na operadora ao máximo de 10 pct -- é ainda apontada como um dos entraves ao sucesso de uma OPA, segundo estes analistas.
"Apesar de termos aumentado a possibilidade de uma bid ter sucesso sobre a PT não acreditamos que esta aconteça antes da elminação da golden share por parte do Estado", disse Morten Singleton, analista do WestLB.
Esta oferta da Sonae avalia a PT em 11,1 mil milhões de euros, incluindo não só 1.128.856.000.000 acções, num total de 10,7 mil ME, mais 78.067 obrigações convertíveis, com um valor de cinco mil euros cada, num total de 390 milhões de euros.
BID SONAE PODERÁ TER APOIO GOVERNO - ANALISTAS
O Governo poderá vir a apoiar a OPA da Sonae sobre as acções da Portugal Telecom para dificultar uma OPA concorrente de estrangeiros como a Telefonica , apesar da holding de Belmiro de Azevedo não ter quaisquer garantias nesse sentido, segundo dois analistas.
"Politicamente, é provável que este negócio venha a ter o apoio do Governo, apesar de uma contra-proposta de operadores como a Telefonica ser mais simples, em termos regulatórios, cria mais prob
07/02/2006 10:17
(Acrescenta com comentários de analistas sobre possível apoio do Governo à OPA da Sonae, actualiza cotação)
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 7 Fev (Reuters) - A Sonae deu o primeiro passo ao lançar uma OPA sobre a Portugal Telecom (PT) mas este é um processo que vai ser moroso, até porque não está posta de parte a possibilidade de surgirem ofertas concorrentes, designadamente dos actuais accionistas da telecom, disseram analistas.
Acrescentaram que os 9,5 euros oferecidos pela Sonae por cada acção da PT não reflectem o valor da operadora e isso pode abrir a porta a outros interessados, mantendo-se a Telefónica , com cerca de 10 pct do capital, como um player importante a ter em conta.
Depois, a golden-share de 500 acções preferenciais detidas pelo Estado e a blindagem dos estatutos da PT é outro entrave à concretização da OPA que poderá arrastar-se no tempo até todo o processo ficar concluído.
A Sonae anunciou ontem o lançamento de uma OPA sobre a totalidade do capital da PT, oferecendo 9,5 euros por acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível.
"A Sonae abriu uma caixa de Pandora no que respeita à PT, podendo haver lugar à formulação de novas ofertas", disse John dos Santos, analista da Lisbon Brokers.
"Os riscos de uma OPA concorrente estão aí, acho claramente que a PT vale mais (do que foi oferecido pela Sonae)", disse Francisco Oliveira, gestor de fundos do Barclays.
Além de contra-ofertas, há que contar com o poder de crescimento da espanhola Telefónica e o facto desta já ter demonstrado vontade de assumir uma posição mais predominante na PT.
"Penso que a Telefónica não irá deixar a sua parceira ser comprada por um preço abaixo do seu valor justo, ou seja, uns meros 10.700 milhões de euros (ME)", disse John dos Santos.
A Telefonica detém cerca de 9,96 pct da PT, a Brandes Investments Partners 8,53 pct, o Grupo Espírito Santo 8,36 pct, a Capital Group Companies 5,6 pct, a Cinveste 2,58 pct, o grupo Fidelity 2,09 pct, Patrick Monteiro de Barros 2,04 pct e o Instituto Financeiro do estado Português 1,88 pct.
Negociaram-se 41,4 milhões de acções da PT a subir 17,97 pct para os 9,65 euros, tendo atingido na abertura o máximo desde Maio de 2001 nos 10 euros.
"É muito surpreendente. Eu não sei quanto tempo pode demorar (esta operação) nem como a Sonae se vai financiar mas o preço não reflecte o valor da empresa", disse Mathieu Robilliard, analista do BNP Paribas.
A 'golden share' permite ao Estado vetar decisões estratégicas na operadora e nomear dois terços do conselho de administração.
A blindagem dos estatutos da PT -- que limita os direitos de voto de qualquer accionista na operadora ao máximo de 10 pct -- é ainda apontada como um dos entraves ao sucesso de uma OPA, segundo estes analistas.
"Apesar de termos aumentado a possibilidade de uma bid ter sucesso sobre a PT não acreditamos que esta aconteça antes da elminação da golden share por parte do Estado", disse Morten Singleton, analista do WestLB.
Esta oferta da Sonae avalia a PT em 11,1 mil milhões de euros, incluindo não só 1.128.856.000.000 acções, num total de 10,7 mil ME, mais 78.067 obrigações convertíveis, com um valor de cinco mil euros cada, num total de 390 milhões de euros.
BID SONAE PODERÁ TER APOIO GOVERNO - ANALISTAS
O Governo poderá vir a apoiar a OPA da Sonae sobre as acções da Portugal Telecom para dificultar uma OPA concorrente de estrangeiros como a Telefonica , apesar da holding de Belmiro de Azevedo não ter quaisquer garantias nesse sentido, segundo dois analistas.
"Politicamente, é provável que este negócio venha a ter o apoio do Governo, apesar de uma contra-proposta de operadores como a Telefonica ser mais simples, em termos regulatórios, cria mais prob
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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O publico passa-se?? Escreveu:Acções da PT atingem máximo histórico subindo 22%
As acções da Portugal Telecom (PT) atingiram um novo máximo histórico de 10,83 euros esta terça-feira, com ganhos superiores a 22% depois de ter iniciado a sessão sob reserva de negociação.
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Belmiro diz que OPA à PT é «a maior operação da minha vida»
07/02/2006 08:01
«É a maior operação da minha vida», declarou Belmiro de Azevedo ao Jornal de Negócios, minutos após a divulgação do comunicado à CMVM que confirmava o lançamento de uma OPA hostil à maior empresa portuguesa cotada em bolsa.
A oferta de aquisição da Portugal Telecom ascende a 16 mil milhões de euros, incluindo a dívida de 4 mil milhões. O prémio oferecido aos accionistas é de 16,14%, uma vez que a Sonae se propõe pagar 9,5 euros por acção e a PT fechou ontem a cotar 8 euros e 18 cêntimos.
Belmiro de Azevedo, o grande protagonista deste inesperado raide sobre a maior operadora de telecomunicações nacional, remete mais explicações para a conferência de imprensa que a Sonae convocou para hoje à tarde, mas está consciente dos obstáculos que tem pela frente: «como o comunicado esclarece, esta operação tem várias condicionantes», uma delas é a não oposição do Governo.
07/02/2006 08:01
«É a maior operação da minha vida», declarou Belmiro de Azevedo ao Jornal de Negócios, minutos após a divulgação do comunicado à CMVM que confirmava o lançamento de uma OPA hostil à maior empresa portuguesa cotada em bolsa.
A oferta de aquisição da Portugal Telecom ascende a 16 mil milhões de euros, incluindo a dívida de 4 mil milhões. O prémio oferecido aos accionistas é de 16,14%, uma vez que a Sonae se propõe pagar 9,5 euros por acção e a PT fechou ontem a cotar 8 euros e 18 cêntimos.
Belmiro de Azevedo, o grande protagonista deste inesperado raide sobre a maior operadora de telecomunicações nacional, remete mais explicações para a conferência de imprensa que a Sonae convocou para hoje à tarde, mas está consciente dos obstáculos que tem pela frente: «como o comunicado esclarece, esta operação tem várias condicionantes», uma delas é a não oposição do Governo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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e o Belmiro vai ter que se chegar a frente. A SONAE SGPS, a SONAECOM e a PTM encontram-se suspensas da negociação.
07/02/2006 07:57 [BPI]
07/02/2006 07:57 [BPI]
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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ER
Vamos ver a reacçao da snc a esta bomba, pelos cofres a esta hora nao se vendas extraordinarias logo tudo na espectativa e os parceiros estao a gostar da noticia.
Acho q daqui a pouco saberemos se a Francetelecom começa a limpar tudo, era giro saber donde vem as ordens.
Acho q daqui a pouco saberemos se a Francetelecom começa a limpar tudo, era giro saber donde vem as ordens.
e' preciso viver nao apenas existir
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Mas que grande golpe!
Este Engº. quanto mais velho mais sabe, provávelmente foi o pessoal dele que tem feito baixar a PT e agora aproveita-se da Telefónica ainda não ter a casa arrumada, depois da compra que fez em Inglaterra, e tenta comprar a PT por uma pechincha, para mais tarde vender uma parte à France T e ficar com a sua parte práticamente de borla, isto è que è ter olho!
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LISBOA.- El conglomerado portugés Sonaecom ha lanzado una Oferta Pública de Adquisición (OPA) sobre Portugal Telecom, participada por la española Telefónica, por un precio global de 10.700 millones de euros. Sonae condiciona la adquisición a la restricción de los poderes del Estado luso.
Sonae remitió un comunicado a la Comisión Nacional del Mercado de Valores Mobiliarios de Portugal en el que precisa que la OPA incluye una oferta de 9,50 euros por cada acción de PT y 5.000 euros por cada obligación convertible.
Para ello el mayor grupo industrial portugués menciona cuatro factores que condicionan el éxito de su operación. El primero pasa por la adquisición de un número de acciones equivalente "por lo menos al 50,01% del capital social de PT", se lee en el comunicado.
Además, el grupo presidido por el empresario portuense Belmiro de Azevedo condiciona la operación a la "autorización por la Asamblea General de PT, condicionada al éxito de su oferta", para que Sonae adquiera una participación superior al 10% del capital social de PT.
Por último, Sonae condiciona el éxito de su OPA a un cambio de los estatutos de PT que supongan la "eliminación de los privilegios inherentes a las acciones de la categoría de A (la 'acción de oro' del Estado) o de su restricción".
Sonae aspira a la restricción de los derechos del Estado para que "no sean intocables contra la realización de los actos y operaciones de implementación del plan de reestructuración de PT" que se refleje en los documentos definitivos de la oferta.
En el mismo comunicado, Sonae informa de que el Grupo Santander será el intermediario financiero de la operación mediante uno de sus bancos lusos, el Santander de Negocios.
Azevedo, y su hijo, Paulo de Azevedo, máximo responsable de Sonaecom, división de telecomunicaciones del consorcio, ha convocado una rueda de prensa para hoy por la tarde, para dar detalles de la OPA.
Sonaecom gestiona los negocios del "holding" en el mundo de la comunicación y las telecomunicaciones en Portugal, que incluyen el diario 'Público' y las operadoras Optimus (móviles), Novis (telefonía fija) y Clix (internet).
Las acciones de PT cerraron en la Bolsa Euronext de Lisboa con una caída del 0,24%, para situarse en 8,18 euros, mientras que Sonaecom no experimentó cambios en su cotización y acabó a 3,53 euros.
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Uma OPA desta dimensão levaria a Sonae a desembolsar, num cenário em que todos os accionistas da PT aceitariam, 11 mil milhões de euros (cerca de 8,5% do PIB português), considerando a oferta de 9,5 euros por cada acção (que dá um valor de 10,7 mil milhões) e os cinco mil euros por cada obrigação convertível (390 milhões de euros). Os 9,5 euros já incorporam o dividendo, pelo que sem dividendo, o prémio é de 22,8% face ao fecho de ontem da PT (8,18 euros).
No entanto, a Sonae condicionou a oferta à obtenção de 50,01% do capital da PT, o que, no limite, a faria gastar apenas 5,5 mil milhões de euros. Mas a estes montantes acresce o dinheiro que a Sonae terá de desembolsar pela OPA que terá de lançar sobre a PT Multimédia, detida, actualmente, em cerca de 50% pela PT. Num cenário em que a Sonae ficaria com o domínio da PT, seria obrigada, automaticamente, a lançar OPA sobre a PT Multimédia porque haveria, nesta, uma mudança de controlo. Adquirir metade da PTM custaria a Belmiro mais 1,5 mil milhões de euros.
Juntas, PT e PT Multimédia têm uma capitalização bolsista de 12,2 mil milhões, enquanto Sonae e Sonaecom têm uma capitalização de 3,2 mil milhões de euros. Já a France Télécom que entrou directamente na Sonaecom no ano passado, por troca das posições que detinha nas participadas, tem uma capitalização bolsista de 46,6 mil milhões de euros. E já há quem veja esta OPA como uma forma de a France Télécom reforçar na Península Ibérica, depois de, no ano passado, ter aumentado a sua posição em Espanha. Assim sendo, estaremos num cenário que pode levar a uma batalha pela PT entre a France Télécom e a Telefónica que pode não ficar parada e lançar uma contra-OPA. A Telefónica é o maior accionista da PT com cerca de 9,9%, enquanto a France Télécom é o segundo maior accionista da Sonaecom com 23,7%.
A Sonae lança a OPA tendo como intermediário financeiro o Santander, que, mais uma vez, surge associado a um grupo português na intenção de tomada de controlo de uma empresa considerada estratégica. Fonte ligada à Sonae realça mesmo a intenção da defesa de uma empresa nacional. A apoiar o Santander está a Linklaters, o escritório de advogados onde está Jorge Bleck que ontem mesmo tinha renunciado à administração não executiva da PT. Horas depois soube-se que a saída estava relacionada com esta operação.
A Sonae tem oito dias para registar a OPA, mas desde o anúncio preliminar a comissão executiva fica com os seus poderes limitados. Já era considerada limitada implicitamente, ainda que não legalmente, pelo facto de o mandato ter terminado em Dezembro.
O que quer a Sonae?
Parte desta questão pode ficar esclarecida hoje, na conferência de imprensa, admitindo-se que a Sonaecom apresente desde já um conjunto de remédios que irá propor para a operação passar na Autoridade da Concorrência. Tem sido sempre pública a reivindicação da Sonae em haver uma venda por parte da PT da rede de cabo, pelo que a Sonae ao lançar esta OPA irá propor essa venda. O mais complicado prende-se com as operações móveis, já que TMN e Optimus juntas reforçariam a sua posição. Mas também aqui pode haver atenuantes, se a Optimus passar a ser o braço low cost.
No entanto, a Sonae condicionou a oferta à obtenção de 50,01% do capital da PT, o que, no limite, a faria gastar apenas 5,5 mil milhões de euros. Mas a estes montantes acresce o dinheiro que a Sonae terá de desembolsar pela OPA que terá de lançar sobre a PT Multimédia, detida, actualmente, em cerca de 50% pela PT. Num cenário em que a Sonae ficaria com o domínio da PT, seria obrigada, automaticamente, a lançar OPA sobre a PT Multimédia porque haveria, nesta, uma mudança de controlo. Adquirir metade da PTM custaria a Belmiro mais 1,5 mil milhões de euros.
Juntas, PT e PT Multimédia têm uma capitalização bolsista de 12,2 mil milhões, enquanto Sonae e Sonaecom têm uma capitalização de 3,2 mil milhões de euros. Já a France Télécom que entrou directamente na Sonaecom no ano passado, por troca das posições que detinha nas participadas, tem uma capitalização bolsista de 46,6 mil milhões de euros. E já há quem veja esta OPA como uma forma de a France Télécom reforçar na Península Ibérica, depois de, no ano passado, ter aumentado a sua posição em Espanha. Assim sendo, estaremos num cenário que pode levar a uma batalha pela PT entre a France Télécom e a Telefónica que pode não ficar parada e lançar uma contra-OPA. A Telefónica é o maior accionista da PT com cerca de 9,9%, enquanto a France Télécom é o segundo maior accionista da Sonaecom com 23,7%.
A Sonae lança a OPA tendo como intermediário financeiro o Santander, que, mais uma vez, surge associado a um grupo português na intenção de tomada de controlo de uma empresa considerada estratégica. Fonte ligada à Sonae realça mesmo a intenção da defesa de uma empresa nacional. A apoiar o Santander está a Linklaters, o escritório de advogados onde está Jorge Bleck que ontem mesmo tinha renunciado à administração não executiva da PT. Horas depois soube-se que a saída estava relacionada com esta operação.
A Sonae tem oito dias para registar a OPA, mas desde o anúncio preliminar a comissão executiva fica com os seus poderes limitados. Já era considerada limitada implicitamente, ainda que não legalmente, pelo facto de o mandato ter terminado em Dezembro.
O que quer a Sonae?
Parte desta questão pode ficar esclarecida hoje, na conferência de imprensa, admitindo-se que a Sonaecom apresente desde já um conjunto de remédios que irá propor para a operação passar na Autoridade da Concorrência. Tem sido sempre pública a reivindicação da Sonae em haver uma venda por parte da PT da rede de cabo, pelo que a Sonae ao lançar esta OPA irá propor essa venda. O mais complicado prende-se com as operações móveis, já que TMN e Optimus juntas reforçariam a sua posição. Mas também aqui pode haver atenuantes, se a Optimus passar a ser o braço low cost.
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Gordon Gekko Escreveu:Então mas acham que quem colocar uma ordem de compra ao melhor ainda não vai a tempo de conseguir um bom lucro para um dia de trabalho?......eu axo que dá! Já vi alguns a falar com se fosse já tarde. Opiniões, venham elas!
Claro que sim, faltam os nossos hermanos hablar 
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