Caldeirão da Bolsa

Cerca de 60% na gasolina, 50% no gasoleo e....

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por alexandre7ias » 15/2/2006 16:54

:-# Philip Morris sobe em 17% preço do Marlboro em Espanha
A Philip Morris International aumentou em 17% preço dos maços de tabaco Marlboro em Espanha, para 2,75 euros, valor que agora se fixa apenas 15 cêntimos abaixo do preço a que é vendido em Portugal.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



A Philip Morris International aumentou em 17% preço dos maços de tabaco Marlboro em Espanha, para 2,75 euros, valor que agora se fixa apenas 15 cêntimos abaixo do preço a que é vendido em Portugal.

A fabricante norte-americana de tabaco decidiu assim repassar os impostos mais elevados para os consumidores e terminar com uma guerra de preços naquele país.

Esta unidade do grupo norte-americano Altria também aumentou o preço do L&M, de 1,75 para 2,20 euros, e do Chesterfield, de 2 para 2,40 euros, de acordo com um anúncio oficial. O novo preço do Marlboro é agora o mesmo que estava estabelecido antes de a Philip Morris ter reduzido os preços em Janeiro.

Estas subidas de preço seguiram-se ao decreto do Governo espanhol, de 10 de Fevereiro, fixando um imposto mínimo sobre o tabaco. Nesse mesmo dia, o Governo referiu que todas as marcas de cigarros teriam que comportar um imposto de pelo menos 1,10 euros por maço.

A Altadis, fabricante dos cigarros Fortuna, não quis comentar os seus preços em Espanha. A empresa tinha advertido para o facto de a concorrência poder reduzir o seu EBITDA em 250 milhões de euros depois de a Philip Morris a ter obrigado a reverter os aumentos de preços no mês passado. A Altadis poderá rever o seu «profit warning» se aumentar os preços do seu tabaco, afirmou entretanto um analista da Banesto Bolsa, citado pela Bloomberg.
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por alexandre7ias » 9/2/2006 16:13

La bajada del precio del tabaco puede tener los días contados. El vicepresidente segundo y ministro de Economía, Pedro Solbes, ha anunciado hoy que el Gobierno estudia una nueva subida del tabaco, "mientras los precios no se sitúen en el nivel adecuado".


Todos los grupos políticos presentes en la Cámara, a excepción del PP, mostraron su apoyo a la convalidación del real decreto ley del 20 de enero por el que se suben los impuestos al tabaco, si bien resaltaron a Solbes que la norma no ha logrado los efectos deseados de disminución de consumo, por lo que será necesario adoptar más medidas para atajar "el pulso" de las tabaqueras.

Solbes, acompañado en el Pleno del Congreso por la ministra de Sanidad y Consumo, Elena Salgado, reconoció que las compañías no solo no han trasladado la subida de impuestos, sino que han recortado "significativamente" sus precios, lo que demuestra que disponen de márgenes "suficientemente amplios" para absorber las alzas impositivas aplicadas.

En su defensa del decreto, el vicepresidente segundo argumentó que el Gobierno no puede fijar el precio del tabaco, lo que corresponde exclusivamente a las compañías, pero hizo hincapié en que sí puede incidir en la fiscalidad. "El Gobierno no descarta seguir utilizando los medios a su disposición" para lograr sus objetivos de disminución del consumo de tabaco, dijo.


:evil: Assim já não gosto, estão a ficar muito parecidos com os Politicos Portugas :(

PS:O facto de estar em Espanhol nada tem a ver com o topico (Uma Vergonha Para Portugal e para os Portugueses) :wink:
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por alexandre7ias » 6/2/2006 18:00

Gastar os 25€ em Espanha



:idea: Ja tenho a resposta, isto da net :wink:


:arrow: http://www.hotelplus.com/b2c/!HPC002.P001

:arrow: http://www.vigoenfotos.com/museos.html

:arrow: http://www.baiona.org/


Felizmente não falta escolha :P :P :P
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por alexandre7ias » 6/2/2006 17:35

:idea: Um dia destes vou a VIGO (podia ser mais perto, ao lado da fronteira mas eu gosto de cidades), vou levar 4 amigoss/as e vamos comprar tabaco. 40*5=200*1.5€=300€ em Portugal seria 200*2.4€=480€ ou seja mais 180€. :!:

:P Vou por Viana e apanho a Auto Estrada por esses lados, afinal só pago 2.10€*2=4.20€+21€ (gasoleo)=25.20/5=5.04 a cada um. :mrgreen: Se cada um poupa 30€ menos os 5€ vou dar uma ideia ao pessoal.

:idea: Gastar os 25€ em Espanha


O estado vai perder
2.40€/80% =1.92€ Estado ganha num maço de JPS
1.92*200=384€

Mais importante do que os 25€ que eu possa poupar será para mim fazer com que 384€ mais os possiveis 25€ que cada um poupou não fiquem para esses :idea: :idea: :idea:
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por alexandre7ias » 6/2/2006 17:10

2.40€/80% =1.92€ Estado ganha num maço de JPS :-$

1.50€ O mesmo maço em Espanha :lol:

Compro 40 maços em Espanha e pago 60€ \:D/ em Portugal 96€ :(

96€-60€=36€ Ganho se o for comprar a Espanha :lol:


1,92€*40=76.80€ Perda do estado Portugues :pray:


Basta 15 mil como eu para ser 1152000€ :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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por alexandre7ias » 6/2/2006 16:52

Facua augura que la guerra de precios en el tabaco continuará, porque es publicidad gratuita para las tabaqueras
06/02/2006 - 12:36
Redacción GD
La organización de consumidores Facua auguró que la guerra de precios entre las tabaqueras se prolongará durante la mayor parte del año, porque el anuncio de una rebaja de precios se convierte en publicidad gratuita para las compañías.

"La bajada del precio de las cajetillas es una forma de promocionar el tabaco después de que se haya prohibido la publicidad a las compañías", subrayó el portavoz de Facua, Ruben Sánchez en declaraciones realizadas.

Sánchez consideró que la rebaja de precios por parte de las tabaqueras era algo previsible, ya que así incorporan nuevos fumadores al hábito, fundamentalmente jóvenes, y mantienen los consumidores con los que ya contaban.

Asimismo, el portavoz de Facua instó al Gobierno y a las comunidades autónomas a poner en marcha una programa de control de la promoción de las tabaqueras y denunciar posibles técnicas de publicidad encubiertas.

Por último, Sánchez reclamó al Ejecutivo que traslade la recaudación procedente de una eventual subida de la fiscalidad del tabaco al sistema sanitario público, concretamente a tratamientos e investigación de enfermedades derivadas del consumo de tabaco.
:shock: :shock: :shock:

Eu vou dando uma ajuda em Terras Lusas


:clap: la guerra de precios entre las tabaqueras se prolongará durante la mayor parte del año, porque el anuncio de una rebaja de precios se convierte en publicidad gratuita para las compañías :clap:
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por alexandre7ias » 6/2/2006 16:44

O preço do Marlboro, marca mais vendida no país vizinho, baixou de 2,75 euros para 2,35 euros, ficando mais barato que o maço
em Portugal, que custa 2,55 euros

:twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Quem escreveu isto ou não fuma ou anda a fazer mal o trabalho de casa, em Portugal custa 2.90€
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por pedras11 » 6/2/2006 12:52

Espanha > 2006-02-06 10:50

Japan Tobacco entra na "guerra" de preços de cigarros

DE com Lusa


O fabricante de cigarros Japan Tobacco International (JTI) anunciou que vai baixar o preço das suas marcas Winston e Camel em Espanha, entrando na "guerra de preços" aberta pelas congéneres Philip Morris e Altadis.

A partir desta semana, o maço de cigarros Winston vai passar a custar 1,85 euros, menos 90 cêntimos, e o de Camel dois euros, menos 40 cêntimos, segundo as novas tarifas, publicadas no boletim oficial do Estado espanhol.

Actualmente, o maço de Camel custa em Portugal 2,45 euros, e estão previstos para este ano novos aumentos, em média de 20 cêntimos para as marcas mais consumidas.

A "guerra" de preços em Espanha foi aberta pela norte-americana Philip Morris a 26 de Janeiro, para tentar impedir quebras de vendas devido ao aumento de impostos sobre o tabaco e à nova lei espanhola contra o fumo nos locais públicos, que é considerada uma das mais restritivas da Europa.

O preço do Marlboro, marca mais vendida no país vizinho, baixou de 2,75 euros para 2,35 euros, ficando mais barato que o maço
em Portugal, que custa 2,55 euros.

Depois de a Philip Morris baixar o preço dos maços Marlboro e Chesterfield, a hispano-francesa Altadis cortou na quarta-feira o
preço dos Fortuna e Ducados.

O sector aguarda agora que o movimento seja seguido pela British American Tobacco (Lucky Strike) e pela Gallaher (Silk Cut).

"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"

Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges

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por alexandre7ias » 6/2/2006 4:15

:mrgreen: :mrgreen: Para que não se esqueçam, e para alguns que não leram durante o fim de semana :mrgreen: :mrgreen:

Se les ve felices, con un motivo más para acudir a España, con un nuevo renglón en su lista de la compra, con más dinero a final de mes. Los portugueses que viven en las proximidades de la frontera de Tui disponen desde hace unos días de una nueva oportunidad para gastar salud y ahorrar dinero.
El precio del tabaco se ha disparado en su país, con una subida media de 35 céntimos por cajetilla este año. Y ha caído de forma espectacular en España, donde la guerra abierta por las dos grandes tabacaleras, Philips Morris y Altadis, ha suavizado la amargura que los fumadores sienten desde la entrada en vigor de la nueva Ley Antitabaco.


Los estancos tudenses registraron ayer un aumento notable en su actividad. Desde hace tiempo recibían clientela portuguesa, ya que el tabaco era, antes de las últimas sacudidas, más económico en España que en el país vecino. Ahora el número de compradores ha aumentado, y la cantidad de cajetillas que se lleva cada uno. “Me llevo para todo el mes para mi mujer y para mí”, señala un joven fumador luso que portaba media docena de cartones de tabaco rubio. En algunas marcas, el ahorro llega a los quince euros por cartón. “Nos compensa venir aunque sólo sea para comprar tabaco, pero de todos modos siempre nos acercamos para hacer otras compras”. El amigo del joven luso, que se llevaba otra media docena de cartones, suplica: “No le deis publicidad, no publiquéis esto”. Ésa es una de las consecuencias de este trajín. Vendedores y compradores se han vuelto huraños, desconfiados.


En los estancos tudenses son reacios a realizar comentarios. Los clientes prácticamente huyen a la carrera. En el aire, desvaneciéndose, el comentario de una mujer que contempla satisfecha el interior de la bolsa: “Aquí el Coronas está a 1,25 euros y allí nos cuesta 1,60”. Su marido sonríe.


A la salida de Tui aparece un paraíso para los lusos, un supermercado-estanco. Los carritos de la compra van abarrotados y hay pequeñas colas tras el mostrador de los tabacos. Una marca de puritos aprovechó la circunstancia para dar a conocer su nuevo producto. Una amable promotora le explica a los clientes, casi todos portugueses, las ventajas de la caja de cinco pequeños cigarros. Su precio, 1,20, puede que algo caro en España, no en Portugal.


Difícil búsqueda en Valença


No es sencillo comprar tabaco en Valença do Minho, primera población portuguesa tras la frontera de Tui. Un paseo por la pequeña localidad, en la que se celebra una concurrida feria cada miércoles, resulta desolador para los fumadores en apuros. No hay, a la vista, ni un solo punto de venta de tabaco.


No lo hay porque no existe. En Valença no hay estancos, y los bares y cafeterías ya no ofrecen tabaco a sus clientes. El propietario de uno de estos establecimientos señala que con las ventas no ganaba ni para la electricidad que consumía la máquina expendedora.


Amablemente informa sobre el lugar en el que un fumador puede paliar su urgencia. Hay un bar en la primera rotonda en el que venden tabaco. En el suyo, pequeño, media docena de clientes disfrutan de un cigarrillo. “Comprado en España”, confiesan algunos de ellos. “Los tenemos a cinco minutos en coche”


:clap: :clap: Gostei principalmente desta parte :arrow: :arrow: :arrow:
A la salida de Tui aparece un paraíso para los lusos, un supermercado-estanco. Los carritos de la compra van abarrotados y hay pequeñas colas tras el mostrador de los tabacos.


:shame: :shame: Assim não chegam lá politicos :oh: e nós chegamos lá num tirinho.... :P :P :P
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É fartar vilanagem!!!

por S. Jorge » 5/2/2006 20:45

Situação curiosa em que no valor de um bem ao público, mais de metade por que é vendido é de impostos.
Mas o que faz o Estado?
Produz?
Extrai?
Refina?
Comecializa?
Acrescenta valor?

Desperdiça!!!!
Nunca se falou tanto dos direitos dos cidadãos, mas as formas de estes poderem ver assegurados, ou defendidos mínimamente os seus interesses legítimos, perante o Estado ou o Fisco nunca estiveram tão longe de ser realidade... A prepotência reina!
Alguém sabe o significado de responsabilidade política??

Quando um dia os portugueses perceberem que uma sociedade baseada na liberdade política, económica, e com uma sã concorrência, é melhor e mais justa, que qualquer Estado socialista ou proteccionista, pode ser que estejamos em vias de dar a volta aos problemas que nos afligem.

Como dizia o poema: "eles comem tudo, eles comem tudo.." (leia-se Estado)

cumprimentos
Bons €

S. Jorge

"The hardest thing in the world to understand is the income tax." Albert Einstein

"Pior do que os impostos só os dragões." S. Jorge
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por alexandre7ias » 5/2/2006 16:55

:wink: Decenas de portugueses cruzan la frontera para comprar tabaco más barato
El precio del tabaco se ha disparado en Portugal, con una subida media de 35 céntimos por cajetilla este año, mientras que ha caído de forma espectacular en España, donde la guerra abierta por las dos grandes tabacaleras, Philips Morris y Altadis, ha suavizado la amargura que los fumadores sienten desde la entrada en vigor de la nueva Ley Antitabaco.


(domingo 05 de febrero de 2006)




XORNAL I Tui.- Fruto de esta situación, los estancos de zonas fronterizas como Tui han registrado un notable aumento en su actividad, sobre todo con la llegada del fin de semana. Desde hace tiempo recibían clientela portuguesa, ya que el tabaco era, antes de las últimas sacudidas, más económico en España que en el país vecino. Ahora el número de compradores ha aumentado, y la cantidad de cajetillas que se lleva cada uno, según indican varios testimonios recogidos en el periódico El Correo Gallego. “Me llevo para todo el mes para mi mujer y para mí”, señalaba ayer un joven fumador luso que portaba media docena de cartones de tabaco rubio comprado en Tui. En algunas marcas, el ahorro llega a los quince euros por cartón. “Nos compensa venir aunque sólo sea para comprar tabaco, pero de todos modos siempre nos acercamos para hacer otras compras”.
:wink:

Já estão a ganhar, começa pelo tabaco e a seguir é ver a felicidade dos Portugueses, mas em terras Espanholas :mrgreen: :mrgreen:





“Nos compensa venir aunque sólo sea para comprar tabaco, pero de todos modos siempre nos acercamos para hacer otras compras”.


Aumentem os impostos seus burros de *****
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por pedras11 » 3/2/2006 20:18

Uma descida do preço do tabaco em Portugal, como aconteceu recentemente na vizinha Espanha, está «fora de questão». Por mais que o diferencial de preços entre os dois países (ver artigos relacionados) incentive o contrabando e penalize as vendas e as receitas fiscais no nosso País, a Tabaqueira nacional está «de pés e mãos atadas» e só o Governo pode virar o jogo.
«Não há muito que a Tabaqueira possa fazer para desincentivar a prática de contrabando», garantem fontes do mercado à Agência Financeira. E a culpa é da fiscalidade sobre o tabaco, que é praticada em Portugal. Em Espanha, e perante uma rígida lei anti-tabaco, as tabaqueiras decidiram baixar os preços para evitar a queda das vendas. Deste lado da fronteira, no entanto, o enquadramento é um pouco diferente.

«A fiscalidade do tabaco é muito complexa e embora haja uma harmonização mínima a nível da União Europeia, permite uma grande latitude entre os Estados-membros. Existem grandes diferenças a nível da fiscalidade sobre o tabaco entre Portugal e Espanha. Em Portugal, ela é mais elevada: no preço de um maço de cigarros, 80% corresponde a impostos. Em Espanha corresponde a apenas 60%. Nós temos a segunda fiscalidade sobre o tabaco mais alta da Europa. A primeira é a França, com 81% do preço final».

Assim, em Portugal, e depois de pagos os impostos, o produtor fica com uma margem de apenas 20%, que tem ainda de dividir com os intermediários, distribuidores, grossistas e retalhistas. Uma margem muito inferior à que sobra em Espanha, por exemplo.

Lançar marca mais barata não é rentável

Contas feitas, «a tabaqueira tem uma margem muito mais reduzida para baixar o preço do tabaco ou não reflectir nos preços o aumento dos impostos. De resto, em Portugal, «não há incentivos para que os operadores introduzam no mercado marcas de cigarros mais baratas. É que em Portugal existe uma coisa chamada ¿imposto mínimo¿, que não há no país vizinho. Ou seja, o imposto pago pela categoria de preços mais vendida no País é igualmente paga por todas as marcas cujos preços praticados estejam abaixo desse. Em Portugal, esse preço é de 2,75 euros. Portanto, as marcas de tabaco vendidas a 2,75 euros, pagam 80% desse valor de imposto. As marcas mais baratas pagam o mesmo, o que significa que a incidência fiscal é ainda maior do que esses 80% nas marcas mais baratas. Daí não existirem à venda em Portugal marcas de cigarros com preços muito distintos», explica uma fonte do sector.

A acrescer a tudo isto, existe ainda outro factor inibidor. Por directiva europeia, a fiscalidade sobre o tabaco tem uma componente «ad valorem», ou seja, sobre o preço do produto (como o IVA), e outra componente específica, que é independente do preço e que incide apenas sobre o facto de ser tabaco, e que é X por maço de cigarros, ou por cada mil cigarros. Em Portugal, predomina a componente específica, enquanto que em Espanha predomina a primeira. Isto traduz-se num maior peso da fiscalidade sobre marcas mais baratas. «Por isso é que lançar estas marcas mais baratas em Portugal, não faz sentido, não são rentáveis, ao contrário do que sucede na Espanha», acrescenta outra fonte.

A luta contra o contrabando, única arma de Portugal nesta matéria, é assim particularmente difícil, tendo em conta as fronteiras abertas e «estes diferenciais de preços, que constituem um incentivo enorme. O potencial de ganho pode chegar a um euro por maço. As únicas formas possíveis de desincentivar o contrabando é apertar o controlo ou ajustar os níveis de fiscalidade, cá ou em Espanha».

O impacto destes diferenciais de preços vai ser particularmente penalizador para a Tabaqueira nacional, por se traduzir numa quebra das vendas no mercado legal nacional, e para o Governo português, por representar, na mesma medida, uma quebra da receita fiscal. Mas «Portugal não será o único afectado, a França se calhar ainda perde mais. vantajoso para o Orçamento de Estado espanhol», refere uma das fontes, que estima mesmo que «em 2006, o contrabando deverá atingir mais de 500 milhões de cigarros, e a receita fiscal vai ressentir-se em muitas dezenas de milhões de euros».

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por pedras11 » 2/2/2006 3:26

Por acaso no fim de semana passado trouxe alguns volumes de Espanha. A 1,5eur. :lol:

As autoridades portuguesas admitem que a subida do preço do tabaco em Portugal e a descida em Espanha vai provocar o aumento do contrabando, podendo este ano chegar a mil milhões de cigarros, noticia hoje o «Diário de Notícias».
Os maços de cigarros com preços actualizados (35 cêntimos mais caros) começaram a chegar aos pontos de venda portugueses, enquanto em Espanha o tabaco registou uma descida significativa devido à lei anti-tabaco e a uma política de mercado das tabaqueiras.

A disparidade dos preços levou as autoridades policiais a admitir um aumento significativo do contrabando entre os dois países.

Fontes do sector do tabaco, citadas pelo jornal, estimam mesmo que o mercado ilícito ascenda, no final de 2006, a quantidades entre os 500 milhões e mil milhões de cigarros, com perdas fiscais para o Estado entre os 60 e os 90 milhões de euros.

De acordo com o jornal, a diferença de preços entre os países vizinhos não é nova, mas até aqui verificava-se apenas para as marcas mais económicas que existem em Espanha, como a Smart ou a Next (que não existem em Portugal).

No entanto, novo é o facto de este diferencial passar agora a aplicar-se dentro da mesma marca, para os cigarros importados e de fácil reconhecimento por parte dos fumadores, como as marcas Marlboro ou LM. Tudo porque a tabaqueira norte-americana Philip Morris surpreendeu o mercado ao abrir uma guerra com a concorrente espanhola Altadis.

Com a entrada em vigor da nova lei antitabaco em Espanha, que restringe desde o início de Janeiro o consumo do tabaco nos locais de trabalho, restaurantes e discotecas, a tabaqueira decidiu descer os preços a pique para não perder nas vendas.

Trazer até 40 maços de Espanha é legal

Segundo o DN, ir comprar cigarros a Espanha pode tornar-se numa rotina para os portugueses que vivam perto da fronteira, tal como acontece actualmente com os combustíveis.

Por lei, cada pessoa pode adquirir para consumo próprio 800 cigarros (o que corresponde a 40 maços), sendo que a partir desta quantidade, o transporte de tabaco comprado noutro país é considerado ilegal.

Para as autoridades a preocupação está no comércio ilícito: as margens atingiram valores que já são considerados atractivos para o contrabando organizado em maior escala.

Em Espanha, os cigarros mais baratos custam 1,25 euros e em Portugal não há maços abaixo dos 2,75.

Por causa desta diferença, o sector do tabaco estima que o aumento do contrabando pode chegar a 5% do mercado doméstico português. Até Outubro do ano passado tinham sido comercializados 13,4 mil milhões de cigarros, em 2004 foram vendidos 14,6 mil milhões.

GNR aperta controlo, sobretudo em cafés

A Brigada Fiscal, o órgão da polícia criminal da GNR encarregue da fiscalização do comércio ilegal admite estar «preocupada» com a situação.

«A tendência é para que haja um aumento do contrabando, como aconteceu com outros países, como a França e a Inglaterra, onde a diferença de preços era elevada», admitiu ao «Diário de Notícias» uma fonte do organismo.

«Até agora o país funcionava como local de passagem do contrabando para outros países, mas agora pode tornar-se destino desse mesmo contrabando», referiu a mesma fonte da Brigada Fiscal.

Neste contexto, o tabaco «torna-se um bem apetecível para o comércio ilícito a grande escala, porque já vale a pena o risco».

A mesma fonte adiantou que a GNR vai apertar o controlo «em sectores até aqui considerados menos relevantes» mas sem reforçar os meios de fiscalização.

Este controlo será feito com «maior cuidado» em cafés e pequeno comércio perto da fronteira e também na circulação de mercadorias em território nacional, através da conferência dos respectivos documentos.
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Fonte: "La Philosophie de G. C."
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por pedras11 » 2/2/2006 3:22

Impostos «comem» em média 57% do preço dos carros

Quando se compra um carro em Portugal, em média, 57% do valor que pagamos vai directamente para os cofres do Estado. Uma carga fiscal que, como explica a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), é mais do dobro da média europeia.
A elevada carga fiscal é um dos factores que inibe a aquisição de carros novos no nosso País, razão que levou a associação do sector a propor ao Governo uma profunda reforma da fiscalidade automóvel.

Na conferência de imprensa de balanço do sector, o presidente da ACAP, Fernando Martorell, explicou que, segundo essa proposta, há um período de transição de três ou quatro anos em que o Imposto Automóvel (IA) vai diminuindo e o imposto sobre a circulação vai aumentando. Para a ACAP, o ideal é que o IA seja abolido e passe a existir apenas o IVA, como noutros países da Europa, acompanhado do imposto de circulação. Mas como tal não, actualmente, possível, a ACAP sugere que exista uma taxa única de IA, que incida sobre o preço do carro e não sobre a cilindrada, e o imposto de circulação incidiria sobre as emissões de CO2.

Nestes anos de transição, enquanto o IA baixava, o imposto sobre a circulação aumentava e as receitas fiscais manter-se-iam idênticas. No final, a taxa do IA ficaria nos 8 a 10%, e o imposto sobre a circulação rondaria, para os modelos médios utilitários, os 100 euros. No final da transição, a carga fiscal deveria estar cerca de 10% mais baixa.

O presidente da ACAP não quis manifestar-se quanto ao grau de aceitação demonstrado pelo Executivo a este tipo de reforma, mas adiantou que a «mudança de ideias» de quem está no Governo é uma das causas do atraso na reforma.

«Nos últimos anos tivemos oito secretários de Estado dos Assuntos Fiscais diferentes, e cada um deles tinha uma ideia diferente sobre esta matéria», disse. A ACAP chegou a estar perto de um acordo com o Governo de António Guterres, quando Sá Fernandes era o secretário de Estado responsável, mas o Governo demitiu-se antes que qualquer decisão definitiva fosse tomada.

Os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis, diz a ACAP, também penalizam o sector, mas não são o factor determinante.
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