Ventos desgastantes do Médio-Oriente
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Ventos desgastantes do Médio-Oriente
Bom dia e saudações de Genebra
O Iene poderá fraquejar contra o Dólar pela quarta semana seguida depois de o Banco do Japão ter dito que o Banco deverá manter a sua politica de há cinco anos para cá de manter as taxas de referência no Japão perto dos zero porcento. O Iene caiu pela terceira semana seguida contra o Dólar e contra o Euro depois da Reserva Federal Americana e o Banco Central Europeu terem assinalado que as suas taxas de juro deverão subir mais. O Iene perdeu 1.3% contra o Dólar a semana passada e perdeu 0.7% contra o Euro, caiu também contra a Libra e 15 outras moedas principais mundiais. Existem especulações de que o Iene deverá cair para os 128 contra o Dólar até ao final deste ano.
O Banco do Japão teria aumentado as suas taxas de juro a última vez em Agosto de 2000, mas sete meses depois alterou o seu raciocínio debaixo de uma chuva de crítica de que tinham terminado com a recuperação económica do Japão, que já registou 4 recessões desde 1991. Existem previsões de que a economia irá expandir pelo quinto ano começando a 1 de Abril.
A Reserva Federal Americana já aumentou o custo do dinheiro catorze vezes desde Junho de 2004, incluindo este último aumento a 31 de Janeiro em um quarto de ponto percentual, cifrando-se agora em 4.5%. Enquanto que o Banco Central Europeu (BCE) aumentou a sua taxa de juro para a Zona Euro pela primeira vez em cinco anos para os 2.25% em Dezembro de 2005, tendo deixado ficar a este valor na sua última reunião de Janeiro. Do lado Americano as expectativas para um possível aumento subiram quando o departamento Laboral disse que os patrões adicionaram 193.000 novos empregos o mês passado e o desemprego desceu para os 4.7%, o seu valor mais baixo desde Julho de 2001.
Na sexta-feira houve um aumento das apostas de que a taxa de juro nos Estados Unidos estaria a 5% até ao meio do ano. Enquanto que na Europa o presidente do BCE o sr. Jean-Claude Trichet disse a semana passada que as expectativas dos investidores estariam razoáveis em assumirem que haveria um aumento da taxa de juro de referência na Zona Euro em Março de 2006.
Os comentários do presidente dos Estados Unidos o sr. George Bush dizendo que a América está viciada em crude já fez correr muita tinta, mas é só um vicio numa extensa lista de vícios de bens importados. Uma leitura ao déficit comercial dos Estados Unidos mostra que os consumidores estão agarrados a muitos outros tipos de produtos de consumo de bens fabricados que entram no país. A dependência dos Americanos com os bens fabricados é duas vezes e meia superior ao do crude. Estes hábitos irão dar origem a que o diferencial comercial para 2005 será o maior em registo quando os dados forem divulgados esta semana pelo departamento de Comércio. O diferencial está previsto voltar com um valor de $64.7 biliões em Dezembro. Se tal for o caso então o diferencial comercial para 2005 será um máximo histórico de $727 biliões, isto será 17.8% mais elevado do que o diferencial de 2004 que ficou-se pelos $617.58 biliões, na altura também o valor mais elevado de sempre.
O problema não serão as exportações que subiram 10.6% nos primeiros 11 meses do ano passado se comparados com o ano anterior. As importações é que continuam a aumentar a um ritmo muito superior, e com factores fundamentais como um crescimento relativamente bom este ano, o déficit comercial deverá estabelecer outro recorde este ano.
O crescimento está ligado em grande parte ao preço do crude e parece que os investidores e países não vão ter o descanso que ambicionavam. Isto porque o presidente do Irão o Mahmoud Ahmadinejad disse em Teerão que as Nações Unidas podem fazer todas as resoluções que quiserem mas que não vão conseguir interromper as pesquisas nem prevenir que o conhecimento seja parado. Disse que o país irá continuar com as suas pesquisas em matérias de fusão nuclear e que vão ignorar a decisão de terem sido referenciados ao conselho de segurança das Nações Unidas.
Tecnicamente o EUR/USD existe a linha de tendência para queda a 1.1985 sendo chave, resistência inicial a 1.2110 com alguma força e pode-se ver o dólar a avançar mais. O nível de 1.990/85 será duro de quebrar, mas havia espaço até 1.1950, tem suporte a 1.1968 hoje. Para quebrar este mometum pelo menos temporariamente deviam de os dados Americanos terem sido piores podendo causar o par a chegar aos 1.2170 ou até á próxima linha de 1.2230. Abriu a sessão a cotar-se a 1.2026. Está neste momento a cotar-se a 1.2000 a descer 0.18%.
O GBP/USD existe resistência inicial a 1.7650, tendo feito um máximo de 1.7640 hoje. Além disso o suporte estava congestionado com suporte forte a 1.7540, existia suporte a 1.7594 hoje mas este já foi quebrado tendo feito 1.7553 hoje de manhã. Poderá chegar a cima dos 1.7690 ou até aos 1.7720 intra-diários se os mercados tivessem sido favoráveis. Abriu a sessão a cotar-se a 1.7625. Está neste momento a cotar-se a 1.7569 a descer 0.32%.
O USD/JPY existe resistência chave a 119.38 que deverá aguentar um dia. Há espaço para cair para a linha de tendência de dez dias da semana passada, com suporte chave a 118.29, se ultrapassasse esta linha poderia chegar aos 117.70 próximo suporte. Hoje fez um mínimo de 118.47. A próxima resistência era 121.20 podendo durar duas semanas a chegar aí. Abriu a sessão a cotar-se a 118.86. Está neste momento a transaccionar a 118.65 a descer 0.19%.
O USD/CHF a resistência chave hoje é de 1.2994, a linha resistente de 1.3000 ainda não foi quebrada tendo feito 1.2972 de máximo hoje. Tem suporte a 1.2900 e o suporte chave hoje a 1.2890, tendo feito 1.2910 de mínimo hoje. Abriu a sessão a cotar-se a 1.2933. Está neste momento a cotar-se a 1.2969 a subir 0.26%.
Podem seguir os nossos gráficos em tempo real na nossa página da net e através das nossas plataformas de negociação para terem uma noção clara dos objectivos que deverão traçar para o dia de hoje, com uma análise completa como conseguem fazer com os elementos presentes no nosso site poderão fazer bons negócios.
Só resta desejar que tenham uma excelente sessão hoje que tirem o máximo proveito das oportunidades que surgirem.
Até já.
ADVANCED CURRENCY MARKETS, S.A.
Genebra (SUÍÇA)
O Iene poderá fraquejar contra o Dólar pela quarta semana seguida depois de o Banco do Japão ter dito que o Banco deverá manter a sua politica de há cinco anos para cá de manter as taxas de referência no Japão perto dos zero porcento. O Iene caiu pela terceira semana seguida contra o Dólar e contra o Euro depois da Reserva Federal Americana e o Banco Central Europeu terem assinalado que as suas taxas de juro deverão subir mais. O Iene perdeu 1.3% contra o Dólar a semana passada e perdeu 0.7% contra o Euro, caiu também contra a Libra e 15 outras moedas principais mundiais. Existem especulações de que o Iene deverá cair para os 128 contra o Dólar até ao final deste ano.
O Banco do Japão teria aumentado as suas taxas de juro a última vez em Agosto de 2000, mas sete meses depois alterou o seu raciocínio debaixo de uma chuva de crítica de que tinham terminado com a recuperação económica do Japão, que já registou 4 recessões desde 1991. Existem previsões de que a economia irá expandir pelo quinto ano começando a 1 de Abril.
A Reserva Federal Americana já aumentou o custo do dinheiro catorze vezes desde Junho de 2004, incluindo este último aumento a 31 de Janeiro em um quarto de ponto percentual, cifrando-se agora em 4.5%. Enquanto que o Banco Central Europeu (BCE) aumentou a sua taxa de juro para a Zona Euro pela primeira vez em cinco anos para os 2.25% em Dezembro de 2005, tendo deixado ficar a este valor na sua última reunião de Janeiro. Do lado Americano as expectativas para um possível aumento subiram quando o departamento Laboral disse que os patrões adicionaram 193.000 novos empregos o mês passado e o desemprego desceu para os 4.7%, o seu valor mais baixo desde Julho de 2001.
Na sexta-feira houve um aumento das apostas de que a taxa de juro nos Estados Unidos estaria a 5% até ao meio do ano. Enquanto que na Europa o presidente do BCE o sr. Jean-Claude Trichet disse a semana passada que as expectativas dos investidores estariam razoáveis em assumirem que haveria um aumento da taxa de juro de referência na Zona Euro em Março de 2006.
Os comentários do presidente dos Estados Unidos o sr. George Bush dizendo que a América está viciada em crude já fez correr muita tinta, mas é só um vicio numa extensa lista de vícios de bens importados. Uma leitura ao déficit comercial dos Estados Unidos mostra que os consumidores estão agarrados a muitos outros tipos de produtos de consumo de bens fabricados que entram no país. A dependência dos Americanos com os bens fabricados é duas vezes e meia superior ao do crude. Estes hábitos irão dar origem a que o diferencial comercial para 2005 será o maior em registo quando os dados forem divulgados esta semana pelo departamento de Comércio. O diferencial está previsto voltar com um valor de $64.7 biliões em Dezembro. Se tal for o caso então o diferencial comercial para 2005 será um máximo histórico de $727 biliões, isto será 17.8% mais elevado do que o diferencial de 2004 que ficou-se pelos $617.58 biliões, na altura também o valor mais elevado de sempre.
O problema não serão as exportações que subiram 10.6% nos primeiros 11 meses do ano passado se comparados com o ano anterior. As importações é que continuam a aumentar a um ritmo muito superior, e com factores fundamentais como um crescimento relativamente bom este ano, o déficit comercial deverá estabelecer outro recorde este ano.
O crescimento está ligado em grande parte ao preço do crude e parece que os investidores e países não vão ter o descanso que ambicionavam. Isto porque o presidente do Irão o Mahmoud Ahmadinejad disse em Teerão que as Nações Unidas podem fazer todas as resoluções que quiserem mas que não vão conseguir interromper as pesquisas nem prevenir que o conhecimento seja parado. Disse que o país irá continuar com as suas pesquisas em matérias de fusão nuclear e que vão ignorar a decisão de terem sido referenciados ao conselho de segurança das Nações Unidas.
Tecnicamente o EUR/USD existe a linha de tendência para queda a 1.1985 sendo chave, resistência inicial a 1.2110 com alguma força e pode-se ver o dólar a avançar mais. O nível de 1.990/85 será duro de quebrar, mas havia espaço até 1.1950, tem suporte a 1.1968 hoje. Para quebrar este mometum pelo menos temporariamente deviam de os dados Americanos terem sido piores podendo causar o par a chegar aos 1.2170 ou até á próxima linha de 1.2230. Abriu a sessão a cotar-se a 1.2026. Está neste momento a cotar-se a 1.2000 a descer 0.18%.
O GBP/USD existe resistência inicial a 1.7650, tendo feito um máximo de 1.7640 hoje. Além disso o suporte estava congestionado com suporte forte a 1.7540, existia suporte a 1.7594 hoje mas este já foi quebrado tendo feito 1.7553 hoje de manhã. Poderá chegar a cima dos 1.7690 ou até aos 1.7720 intra-diários se os mercados tivessem sido favoráveis. Abriu a sessão a cotar-se a 1.7625. Está neste momento a cotar-se a 1.7569 a descer 0.32%.
O USD/JPY existe resistência chave a 119.38 que deverá aguentar um dia. Há espaço para cair para a linha de tendência de dez dias da semana passada, com suporte chave a 118.29, se ultrapassasse esta linha poderia chegar aos 117.70 próximo suporte. Hoje fez um mínimo de 118.47. A próxima resistência era 121.20 podendo durar duas semanas a chegar aí. Abriu a sessão a cotar-se a 118.86. Está neste momento a transaccionar a 118.65 a descer 0.19%.
O USD/CHF a resistência chave hoje é de 1.2994, a linha resistente de 1.3000 ainda não foi quebrada tendo feito 1.2972 de máximo hoje. Tem suporte a 1.2900 e o suporte chave hoje a 1.2890, tendo feito 1.2910 de mínimo hoje. Abriu a sessão a cotar-se a 1.2933. Está neste momento a cotar-se a 1.2969 a subir 0.26%.
Podem seguir os nossos gráficos em tempo real na nossa página da net e através das nossas plataformas de negociação para terem uma noção clara dos objectivos que deverão traçar para o dia de hoje, com uma análise completa como conseguem fazer com os elementos presentes no nosso site poderão fazer bons negócios.
Só resta desejar que tenham uma excelente sessão hoje que tirem o máximo proveito das oportunidades que surgirem.
Até já.
ADVANCED CURRENCY MARKETS, S.A.
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- Registado: 12/1/2006 16:04
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