Reformas de luxo
Um dia destes, na campina de Boliqueime, (arredores de Boliqueime, no campo) procurava umas casas velhas que aqui no Algarve vale mais que as novas, e encontrei um proprietário, que encostado ao muro da casa antiga, esperava pela nora que lhe deveria trazer o almoço.
Como eu sou um fala barato, farte-ei-me de falar com o velhote.
Comprou com o dinheiro dos frutos secos, portanto o trabalho dele e da mulher um saco de coisas: Apartamentos em Quarteira, terras e terrinhas e deixou ao único filho o negocio das alfarrobas. O filho tem dois filhos, entre os quais uma fêmea de profissão advogada. Pode por isso imaginar o velhote semianalfabeto como eu, o quanto lhe brilham os olhos ao falar da neta…
Voltamos aos valores e ele queria 40 por aquela, 70 pela outra e tem outras vinte para vender que já não se lembra bem quais são…
Tinha no entanto um carro velho com poucos km.s. Pensou pois em o oferecer o mesmo á neta.
Qual quê… atão não é que ela só quer um Jipe…
Não se preocupem meus caros, que assim as novas gerações não precisam de reformas, pensando eu até que o dinheiro vai sobrar um dia destes.
Durmam bem…
RM
Como eu sou um fala barato, farte-ei-me de falar com o velhote.
Comprou com o dinheiro dos frutos secos, portanto o trabalho dele e da mulher um saco de coisas: Apartamentos em Quarteira, terras e terrinhas e deixou ao único filho o negocio das alfarrobas. O filho tem dois filhos, entre os quais uma fêmea de profissão advogada. Pode por isso imaginar o velhote semianalfabeto como eu, o quanto lhe brilham os olhos ao falar da neta…
Voltamos aos valores e ele queria 40 por aquela, 70 pela outra e tem outras vinte para vender que já não se lembra bem quais são…
Tinha no entanto um carro velho com poucos km.s. Pensou pois em o oferecer o mesmo á neta.
Qual quê… atão não é que ela só quer um Jipe…
Não se preocupem meus caros, que assim as novas gerações não precisam de reformas, pensando eu até que o dinheiro vai sobrar um dia destes.
Durmam bem…
RM
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
charles Escreveu:Distribuição de serviço numa escola secundária de Lisboa:
35 horas semanais - horário de um professor
15 horas - Actividades para preparação de aulas (11 horas ), correcção de testes, fichas, etc. (4 horas). Estes trabalho é realizado em casa ou na escola.
20 horas - Actividades na escola. Este tempo é distribuído por aulas e outras funções não-lectivas.
Os professores "dispensados" da componente lectiva, desempenham durante 35 horas outras tarefas na escola (biblioteca, etc).
35+15+20=70/5=14
peço desculpa pelo engano 35/5 = 7
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Banalidades sobre a Formação - Educação em Portugal
.
.
1.Estudos
Desde os anos 60 que se acumulam em Portugal quilómetros de estudos sobre o sistema de ensino e de formação. Nas duas últimas décadas, como nota J. Palma Rita, foram introduzidas algumas alterações importantes neste domínio. A principal foi o aparecimento de um conjunto de especialistas como Fraústo da Silva, Roberto Carneiro, Marçal Grilo, Meira Soares, Alberto Amaral, Machado Santos, Valadares Tavares, Joaquim Azevedo, Bártolo Paiva Campos, Augusto Santos Silva, Oliveira Martins, Ana Benavente, Emídia Nadal, Emilia São Pedro, ligados de uma forma mais ou menos directa às estruturas do próprio Ministério da Educação (Gabinetes de Estudos, Conselhos Nacionais, etc.), e que ciclicamente fazem o diagnóstico do sistema e apontam para a necessidade de verdadeiras reformas. Quando são chamados a ocuparem lugares de decisão política no próprio ministério, limitam-se a tomar medidas avulso, e esquecem rapidamente tudo aquilo que em fundamentados estudos preconizavam. Todo o trabalho de investigação que produziram é atirado num ápice para o lixo, consumando-se o mais completo divórcio entre a teoria e a prática. Para manterem o espectáculo, acabam por encomendar àqueles que foram substituir, novos estudos e propostas, cuja apresentação pública é sempre rodeada de um forte impacto mediático. Uma situação algo semelhante ocorre no Ministério do Emprego. O limiar do ridículo foi há muito ultrapassado, hoje o espectáculo só pode continuar se houver uma mudança de comediantes.
2. Ineficiência do Sistema
O sistema de ensino e formação em Portugal é, em termos internacionais, medíocre no seu funcionamento e nos seus resultados, apesar de consumir ( e esbanjar) enormes recursos, não apenas dos contribuintes portugueses, mas também dos da União Europeia. O último dos estudos produzido por uma equipa de ex-governantes sem a mínima falta de pudor, é arrasador sobre o descalabro da sua acção governativa. O estudo intitula-se justamente: "O Futuro da Educação em Portugal: Tendências e Oportunidades. 2020: 20 anos Para Vencer 20 Décadas de Atraso Educativo" (Janeiro de 2001).O que re-descobrem há muito que é afinal conhecido, e não é nada que não tenha sido já apontado por relatórios de organizações internacionais, como a OCDE, FMI, ONU (PNUD), União Europeia, etc. Eís alguns exemplos desta dura realidade:
a) Metade dos analfabetos que existem nos 15 países da União Europeia são portugueses (dados publicados em Fevereiro de 2001).
b) Apenas 20% da população activa do pais possui uma instrução superior à escolaridade obrigatória ( 9 anos);
d) O desemprego atinge 30.000 a 40.000 licenciados em Portugal, revelando em inúmeros casos uma total desarticulação entre os cursos superiores e as necessidades do mercado de trabalho;
e) O ensino politécnico que pretendia ser uma formação de nível superior articulada com as necessidades do tecido produtivo está deste afastado, e limita-se a ser uma cópia caríssima do ensino universitário.
f) O país carece de profissionais em certas áreas, como médicos e enfermeiros, mas as respectivas estruturas corporativas (vulgo Ordens) procuram limitar o máximo possível a formação de novos profissionais, a fim de manterem os privilégios dos que a exercem;
g) Os investimentos realizados na formação, desde Janeiro de 1986, não têm paralelo com o passado. É assinalável o gigantismo das nossas estruturas de formação, para as quais existem actualmente mais de 70.000 formadores acreditados pelo IEFP. Apesar dos serem números impressionantes, a produtividade do país é a mais baixa da União Europeia, assim como as qualificações dos nossos trabalhadores. A constatação mais obvia é que os investimentos realizados neste domínio serviram não para melhorarem a produtividade ou a qualidade dos serviços prestados, mas para manterem e engordarem a parasitagem do sistema.
A listagem completa destas constatações é demasiado longa e desde há muito conhecida. Concentremos agora a nossa atenção em dois dois aspectos que tem sido ultimamente bastante referidos: a falta de articulação entre formação-educação e a deficiente preparação dos professores e formadores.
3. Articulação Formação-Educação
Os recursos de qualquer país são sempre limitados, e carecem de um mínimo de racionalidade na sua aplicação. Portugal não foge à regra, excepto na racionalidade. O melhor exemplo a este respeito é dado pela falta de articulação entre a educação e a formação. Não existe pura e simplesmente. Mas não é tudo.
Nas escolas secundárias, desde 1983 que se investem recursos consideráveis em relançamentos sucessivos do ensino-técnico profissional. Quase vinte anos depois os resultados obtidos continuam aquém das expectativas mais pessimistas. As escolas profissionais que a partir de 1989 começaram a surgir através de parcerias entre o Estado e entidades privadas, acabaram também por ficar aquém dos resultados esperados, a eficiência mínima. O custo por aluno suportado pelos contribuintes é um verdadeiro escândalo.
Todos os ministérios arvoraram-se em promotores de formação, mas em geral a que produzem é medíocre, cara e insustentável sem o recurso a fundos comunitários. Constata-se muitas vezes que a única justificação para a manutenção de muitos seus centros de formação, é o sustento que proporcionam às suas clientelas.
No Ministério do Emprego há muito que o diagnóstico está feito: é urgente pôr fim ao caos que está instalado, e para o qual muito contribuiu as sucessivas mudanças orgânicas que foram sendo realizadas de forma desconexa e sem um programa claro. O IEFP é hoje um organismo desarticulado, desqualificado e sem um rumo definido. Uma coisa é imperioso mudar: Não é possível continuar a produzir uma formação que, em grande medida, serve apenas para justificar as estruturas criadas, sem que daqui advenha nenhuma melhoria em termos produtivos no país. A criação do INOFOR e da ANEFA apenas veio ampliar o problema, não contribuiu para a sua resolução.
4.Formação de Formadores/Professores
O sistema de ensino e de formação está condicionado nos seus resultados pela fraca qualificação dos professores e formadores. Esta afirmação de princípio reúne um largo consenso e é por isso frequentemente repetida. O problema é que embora o funcionamento do sistema seja muito mau, nunca como hoje se investiu tantos recursos na formação continua de formadores e dos professores. A conclusão que se retira é que, mais uma vez ,a formação prestada é muito má e de reduzida utilidade.
As soluções há muito que estão testadas noutros países, e passam por uma intervenção cada vez mais activa das escolas superiores na formação, aperfeiçoamento e reciclagem de professores e formadores. Acontece que estas assumiram como função pairarem acima dos problemas do país, fugindo a qualquer forma de avaliação que ponha a descoberto a parasitagem que albergam.Nada feito enquanto o próprio ensino superior não mudar.
Conclusão
A situação na educação e na formação não é diferente da que ocorre no país, onde é patente um generalizado sentimento de frustração. Após a entrada na União Europeia, em Janeiro de 1986, geram-se grandes expectativas de mudança. As condições de vida melhoraram, subiu para padrões próximos dos europeus, mas o país descobre-se que as estruturas em que assenta estão num caos: A educação está doente, como a justiça, a segurança social, mas também as nossas cidades, o transito, etc; a formação é ineficaz, despesista e clientelar como o Estado, os institutos e empresas públicas. Os problemas são os mesmos. Até quando?
.
.
1.Estudos
Desde os anos 60 que se acumulam em Portugal quilómetros de estudos sobre o sistema de ensino e de formação. Nas duas últimas décadas, como nota J. Palma Rita, foram introduzidas algumas alterações importantes neste domínio. A principal foi o aparecimento de um conjunto de especialistas como Fraústo da Silva, Roberto Carneiro, Marçal Grilo, Meira Soares, Alberto Amaral, Machado Santos, Valadares Tavares, Joaquim Azevedo, Bártolo Paiva Campos, Augusto Santos Silva, Oliveira Martins, Ana Benavente, Emídia Nadal, Emilia São Pedro, ligados de uma forma mais ou menos directa às estruturas do próprio Ministério da Educação (Gabinetes de Estudos, Conselhos Nacionais, etc.), e que ciclicamente fazem o diagnóstico do sistema e apontam para a necessidade de verdadeiras reformas. Quando são chamados a ocuparem lugares de decisão política no próprio ministério, limitam-se a tomar medidas avulso, e esquecem rapidamente tudo aquilo que em fundamentados estudos preconizavam. Todo o trabalho de investigação que produziram é atirado num ápice para o lixo, consumando-se o mais completo divórcio entre a teoria e a prática. Para manterem o espectáculo, acabam por encomendar àqueles que foram substituir, novos estudos e propostas, cuja apresentação pública é sempre rodeada de um forte impacto mediático. Uma situação algo semelhante ocorre no Ministério do Emprego. O limiar do ridículo foi há muito ultrapassado, hoje o espectáculo só pode continuar se houver uma mudança de comediantes.
2. Ineficiência do Sistema
O sistema de ensino e formação em Portugal é, em termos internacionais, medíocre no seu funcionamento e nos seus resultados, apesar de consumir ( e esbanjar) enormes recursos, não apenas dos contribuintes portugueses, mas também dos da União Europeia. O último dos estudos produzido por uma equipa de ex-governantes sem a mínima falta de pudor, é arrasador sobre o descalabro da sua acção governativa. O estudo intitula-se justamente: "O Futuro da Educação em Portugal: Tendências e Oportunidades. 2020: 20 anos Para Vencer 20 Décadas de Atraso Educativo" (Janeiro de 2001).O que re-descobrem há muito que é afinal conhecido, e não é nada que não tenha sido já apontado por relatórios de organizações internacionais, como a OCDE, FMI, ONU (PNUD), União Europeia, etc. Eís alguns exemplos desta dura realidade:
a) Metade dos analfabetos que existem nos 15 países da União Europeia são portugueses (dados publicados em Fevereiro de 2001).
b) Apenas 20% da população activa do pais possui uma instrução superior à escolaridade obrigatória ( 9 anos);
d) O desemprego atinge 30.000 a 40.000 licenciados em Portugal, revelando em inúmeros casos uma total desarticulação entre os cursos superiores e as necessidades do mercado de trabalho;
e) O ensino politécnico que pretendia ser uma formação de nível superior articulada com as necessidades do tecido produtivo está deste afastado, e limita-se a ser uma cópia caríssima do ensino universitário.
f) O país carece de profissionais em certas áreas, como médicos e enfermeiros, mas as respectivas estruturas corporativas (vulgo Ordens) procuram limitar o máximo possível a formação de novos profissionais, a fim de manterem os privilégios dos que a exercem;
g) Os investimentos realizados na formação, desde Janeiro de 1986, não têm paralelo com o passado. É assinalável o gigantismo das nossas estruturas de formação, para as quais existem actualmente mais de 70.000 formadores acreditados pelo IEFP. Apesar dos serem números impressionantes, a produtividade do país é a mais baixa da União Europeia, assim como as qualificações dos nossos trabalhadores. A constatação mais obvia é que os investimentos realizados neste domínio serviram não para melhorarem a produtividade ou a qualidade dos serviços prestados, mas para manterem e engordarem a parasitagem do sistema.
A listagem completa destas constatações é demasiado longa e desde há muito conhecida. Concentremos agora a nossa atenção em dois dois aspectos que tem sido ultimamente bastante referidos: a falta de articulação entre formação-educação e a deficiente preparação dos professores e formadores.
3. Articulação Formação-Educação
Os recursos de qualquer país são sempre limitados, e carecem de um mínimo de racionalidade na sua aplicação. Portugal não foge à regra, excepto na racionalidade. O melhor exemplo a este respeito é dado pela falta de articulação entre a educação e a formação. Não existe pura e simplesmente. Mas não é tudo.
Nas escolas secundárias, desde 1983 que se investem recursos consideráveis em relançamentos sucessivos do ensino-técnico profissional. Quase vinte anos depois os resultados obtidos continuam aquém das expectativas mais pessimistas. As escolas profissionais que a partir de 1989 começaram a surgir através de parcerias entre o Estado e entidades privadas, acabaram também por ficar aquém dos resultados esperados, a eficiência mínima. O custo por aluno suportado pelos contribuintes é um verdadeiro escândalo.
Todos os ministérios arvoraram-se em promotores de formação, mas em geral a que produzem é medíocre, cara e insustentável sem o recurso a fundos comunitários. Constata-se muitas vezes que a única justificação para a manutenção de muitos seus centros de formação, é o sustento que proporcionam às suas clientelas.
No Ministério do Emprego há muito que o diagnóstico está feito: é urgente pôr fim ao caos que está instalado, e para o qual muito contribuiu as sucessivas mudanças orgânicas que foram sendo realizadas de forma desconexa e sem um programa claro. O IEFP é hoje um organismo desarticulado, desqualificado e sem um rumo definido. Uma coisa é imperioso mudar: Não é possível continuar a produzir uma formação que, em grande medida, serve apenas para justificar as estruturas criadas, sem que daqui advenha nenhuma melhoria em termos produtivos no país. A criação do INOFOR e da ANEFA apenas veio ampliar o problema, não contribuiu para a sua resolução.
4.Formação de Formadores/Professores
O sistema de ensino e de formação está condicionado nos seus resultados pela fraca qualificação dos professores e formadores. Esta afirmação de princípio reúne um largo consenso e é por isso frequentemente repetida. O problema é que embora o funcionamento do sistema seja muito mau, nunca como hoje se investiu tantos recursos na formação continua de formadores e dos professores. A conclusão que se retira é que, mais uma vez ,a formação prestada é muito má e de reduzida utilidade.
As soluções há muito que estão testadas noutros países, e passam por uma intervenção cada vez mais activa das escolas superiores na formação, aperfeiçoamento e reciclagem de professores e formadores. Acontece que estas assumiram como função pairarem acima dos problemas do país, fugindo a qualquer forma de avaliação que ponha a descoberto a parasitagem que albergam.Nada feito enquanto o próprio ensino superior não mudar.
Conclusão
A situação na educação e na formação não é diferente da que ocorre no país, onde é patente um generalizado sentimento de frustração. Após a entrada na União Europeia, em Janeiro de 1986, geram-se grandes expectativas de mudança. As condições de vida melhoraram, subiu para padrões próximos dos europeus, mas o país descobre-se que as estruturas em que assenta estão num caos: A educação está doente, como a justiça, a segurança social, mas também as nossas cidades, o transito, etc; a formação é ineficaz, despesista e clientelar como o Estado, os institutos e empresas públicas. Os problemas são os mesmos. Até quando?
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Distribuição de serviço numa escola secundária de Lisboa:
35 horas semanais - horário de um professor
15 horas - Actividades para preparação de aulas (11 horas ), correcção de testes, fichas, etc. (4 horas). Estes trabalho é realizado em casa ou na escola.
20 horas - Actividades na escola. Este tempo é distribuído por aulas e outras funções não-lectivas.
Os professores "dispensados" da componente lectiva, desempenham durante 35 horas outras tarefas na escola (biblioteca, etc).
35+15+20=70/5=14
35 horas semanais - horário de um professor
15 horas - Actividades para preparação de aulas (11 horas ), correcção de testes, fichas, etc. (4 horas). Estes trabalho é realizado em casa ou na escola.
20 horas - Actividades na escola. Este tempo é distribuído por aulas e outras funções não-lectivas.
Os professores "dispensados" da componente lectiva, desempenham durante 35 horas outras tarefas na escola (biblioteca, etc).
35+15+20=70/5=14
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Já agora, é ABSURDO que os contribuintes paguem a professores que estão no sindicato. ABSURDO.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Devastador, mas ... mas ... estamos a falar de 11 horas lectivas ou de 22 horas lectivas.
ASSUME-SE que o que falta dessas 11/22 para as (no mínimo) 35, chegam bem para essas coisas todas, NÉ?
Agora, o estranho é a actividade principal só consumir 11.
ASSUME-SE que o que falta dessas 11/22 para as (no mínimo) 35, chegam bem para essas coisas todas, NÉ?
Agora, o estranho é a actividade principal só consumir 11.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
É fácil!!! O meu estudo é igual ao teu!!!
Consideras que o professor não trabalha quando:
atendende pais;
trata da sua direcção de turma;
trata do Projecto Curricular de turma (fruto do trabalho de todos os professores);
reuniões;
substituições;
biblioteca;
é secretário (trata das actas).
Vais incluir no estudo professores no sindicato, nas direcções regionais, no ministério, nos conselhos executivos, os que não leccionam...
Só assim se chega a uma média que não faz qualquer sentido!!!
DEpois SÓ falas das horas lectivas, concluindo assim que o professor nada faz!!!
Eu dividi o total de horas (nº de trabalhadores nacionais vezes 8 horas) por 10 milhões (NÃO pelos trabalhadores). Conclui assim que o CIDADÃO nacional nem 1 hora trabalha por dia.
SE há 1357000 alunos e se o rácio aluno/professore é de 60,6 POR CADA MIL ALUNOS, temos então 82342 professores!!!!EU tenho 90 alunos (BEM mAIS DO QUE 60 alunos). Os professores só com 2 horas lectivas na sua disciplina têm bem mais alunos do que eu (Matemática tem 4 horas por semana).
Consideras que o professor não trabalha quando:
atendende pais;
trata da sua direcção de turma;
trata do Projecto Curricular de turma (fruto do trabalho de todos os professores);
reuniões;
substituições;
biblioteca;
é secretário (trata das actas).
Vais incluir no estudo professores no sindicato, nas direcções regionais, no ministério, nos conselhos executivos, os que não leccionam...
Só assim se chega a uma média que não faz qualquer sentido!!!
DEpois SÓ falas das horas lectivas, concluindo assim que o professor nada faz!!!
Eu dividi o total de horas (nº de trabalhadores nacionais vezes 8 horas) por 10 milhões (NÃO pelos trabalhadores). Conclui assim que o CIDADÃO nacional nem 1 hora trabalha por dia.
SE há 1357000 alunos e se o rácio aluno/professore é de 60,6 POR CADA MIL ALUNOS, temos então 82342 professores!!!!EU tenho 90 alunos (BEM mAIS DO QUE 60 alunos). Os professores só com 2 horas lectivas na sua disciplina têm bem mais alunos do que eu (Matemática tem 4 horas por semana).
Re: Na ALEMANHA o professor dá 25 horas lectivas
devastador Escreveu:SE calhar querem que eu dê 40 horas lectivas!!!
Na Alemanha um professor dá 25 horas lectivas. Só que lá não há ignorantes a dizer que os professores trabalham SÓ 25 horas!!! Eles são pessoas cultas e sábias... Por cá já querem querer passar a ideia de que eu trabalho 11 horas lectivas!!!![]()
Ninguém lhe pediu para dar 40 horas lectivas. Mas se quer se comparar com os professores alemães, faça o favor de comparar o seu salário e a sua reforma com a deles, relativamente ao salário mínimo nacional Alemão.
Fiz um estudo e descobri que o cidadão nacional só trabalha 45 minutos por dia!!!![]()
São uns malandros!!!
Nòs somos 10 milhões. Decido calcular o nº total de horas de trabalho efectuadas por todos nós durante um dia. Depois dividi por 10 milhões e deu 45 minutos!!!
A minha conclusão está correcta: o cidadão nacional nem 1 hora trabalha!!!
Cambada de malandros!!!!
E depois quer se comparar aos "sábios" professores Alemães? Espero que não seja professor de matemática...
Resumindo... eu fico parvo quando vejo professores que têm horários zero a fazerem greves. Como é que se faz greve ao horário zero? Da-se aulas, para variar?
Também fico parvo quando oiço um professor reclamar do salário ou da reforma que aufere, quando uma simples pesquisa na Internet nos dá informações precisas que Portugal numa coisa está na linha na frente - o pagamento dos professores. Dos melhores da Europa! Já o nivel de ensino, esse, infelizmente não se equipara.
Cansado de tanto ficar parvo, começo a ficar chateado. É quando falo sobre a escola com o meu irmão mais novo, ou com os meus primos, e vejo que os professores, *no geral*, estão-se borrifando para o desempenho dos alunos. *No geral*, pegam nos 2 ou 3 melhores da turma para puxarem por eles - qual é o professor que não gosta de se gabar de que tem um génio - e esquece os outros. Sublinhe-se o *no geral*, porque faça-se justiça: Embora grande parte dos professores que tive e que conheço se encaixem no perfil prévio, conheci alguns que se interessavam e preocupavam realmente com os alunos, aos quais ainda hoje estou grato pelo que me ensinaram. Ah, estes ditos professores não andavam a fazer greves. Antes pelo contrário, cheguei a ter professores disponiveis para dar aulas extra na escola, quando faltavam ou quando achavam que nós precisávamos. Grátis, claro - não vou sequer entrar na conversa dakeles profs que "aconselham" os alunos a ter explicações, ou não terminava este post hoje.
Saltando de tópico, caro Josema, acha que é justo para a sociedade tirar um curso extra com o único objectivo de receber mais na reforma? Note-se, não o censuro por isso - na sua posição, faria o mesmo. Mas na posição de quem legisla, impediria isso de acontecer. Acredito que concordará comigo que não é "correcto". Investe-se dinheiro dos contribuintes para a sua formação, para lhe dar mais um diploma, que depois não é utilizado para nada, a não ser para gerar mais despesa aos mesmos contribuintes. Uma bonita bola de neve...
- Mensagens: 34
- Registado: 28/11/2005 17:07
- Localização: 16
Outra coisa ...
Eles lá de facto são pessoas cultas e sábias, que entenderiam que dizer que os professores em Portugal trabalham 11 horas lectivas por semana em média, não implica dizer que tu trabalhar 11 horas lectivas por semana.
Porém, se tu fizeres 22 horas por semana, ALGUÉM tem que fazer 0 horas. E se metade dos professores fizerem as 22 horas, então a OUTRA metade tem que fazer 0 horas.
É inevitável, é matemático. É mecânico. Não são palavras ocas que mudam essa realidade.
Se estão a faltar, em casa a ter filhos ou a tratar de filhos, "em trânsito", com horário reduzido, a uma secretária, com horário zero, a trabalhar para o sindicato ou seja a fazer o que for, é irrelevante.
Um FACTO é que a dar aulas, em média, só estão 11 horas por semana.
Eles são pessoas cultas e sábias... Por cá já querem querer passar a ideia de que eu trabalho 11 horas lectivas!!!
Eles lá de facto são pessoas cultas e sábias, que entenderiam que dizer que os professores em Portugal trabalham 11 horas lectivas por semana em média, não implica dizer que tu trabalhar 11 horas lectivas por semana.
Porém, se tu fizeres 22 horas por semana, ALGUÉM tem que fazer 0 horas. E se metade dos professores fizerem as 22 horas, então a OUTRA metade tem que fazer 0 horas.
É inevitável, é matemático. É mecânico. Não são palavras ocas que mudam essa realidade.
Se estão a faltar, em casa a ter filhos ou a tratar de filhos, "em trânsito", com horário reduzido, a uma secretária, com horário zero, a trabalhar para o sindicato ou seja a fazer o que for, é irrelevante.
Um FACTO é que a dar aulas, em média, só estão 11 horas por semana.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Se os professores em Portugal em média fizessem 22 horas lectivas/semana, eram necessários apenas 75000 ...
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Devastador, dá lá os pressupostos para esse estudo, para o abatermos.
E depois, tenta abater o estudo relativo a 155000 professores, 1357000 alunos, 20 alunos/turma, 25 horas/turma/semana (ou 27 alunos/turma, 30.5 horas/turma/semana).
Compreendes? Inventar estudos NÃO te ajuda em nada nem descredibiliza o que simples números mostram.
(e já agora, aquela do número de professores que antes deste ... ainda não reconheceste o erro, pq?)
E depois, tenta abater o estudo relativo a 155000 professores, 1357000 alunos, 20 alunos/turma, 25 horas/turma/semana (ou 27 alunos/turma, 30.5 horas/turma/semana).
Compreendes? Inventar estudos NÃO te ajuda em nada nem descredibiliza o que simples números mostram.
(e já agora, aquela do número de professores que antes deste ... ainda não reconheceste o erro, pq?)
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Na ALEMANHA o professor dá 25 horas lectivas
SE calhar querem que eu dê 40 horas lectivas!!!
Na Alemanha um professor dá 25 horas lectivas. Só que lá não há ignorantes a dizer que os professores trabalham SÓ 25 horas!!! Eles são pessoas cultas e sábias... Por cá já querem querer passar a ideia de que eu trabalho 11 horas lectivas!!!
Fiz um estudo e descobri que o cidadão nacional só trabalha 45 minutos por dia!!!
São uns malandros!!!
Nòs somos 10 milhões. Decido calcular o nº total de horas de trabalho efectuadas por todos nós durante um dia. Depois dividi por 10 milhões e deu 45 minutos!!!
A minha conclusão está correcta: o cidadão nacional nem 1 hora trabalha!!!
Cambada de malandros!!!!
Na Alemanha um professor dá 25 horas lectivas. Só que lá não há ignorantes a dizer que os professores trabalham SÓ 25 horas!!! Eles são pessoas cultas e sábias... Por cá já querem querer passar a ideia de que eu trabalho 11 horas lectivas!!!
Fiz um estudo e descobri que o cidadão nacional só trabalha 45 minutos por dia!!!
São uns malandros!!!
Nòs somos 10 milhões. Decido calcular o nº total de horas de trabalho efectuadas por todos nós durante um dia. Depois dividi por 10 milhões e deu 45 minutos!!!
A minha conclusão está correcta: o cidadão nacional nem 1 hora trabalha!!!
Cambada de malandros!!!!
MP Escreveu:A SIC contactou o Banco de Portugal que se recusou a prestar qualquer comentário.
Ora cá está uma das vantagens da democracia, poder-se falar livremente, mas que nem sempre é tida como tal - uma vantagem!!!...![]()
Cmpts
MP
Democracia
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Se alguem souber e quizer postar aqui qual o valor mensal que o estado despende com reformas superiores a 10 ordenados minimos,ja digo dez para nao dizer menos, só estes para podermos ter ideia de quanto esses senhores que serviram a pátria durante alguns anos, custam ao estado e aos contribuintes.
Sacrificios...que sacrificos...façam eles os sacrificos reduzam essa vergonha das reformas a essa gente toda, ai é que a massa vai toda, sem ser de esquerda mas digo na mesma ...os ricos que paguem a crise, o pobre tá sempre lixado, o dinheiro que ganha volta sempre para os mesmos bolsos, basta pagar uma casa, um carro, a luz o gaz,gasolina o telefone, alguem me consegue dizer para que bolsos vai esse dinheiro, sai para os bolsos de quem emprega e volta para os mesmos bolsos, para meia duzia das grandes fortunas, e ainda por cima os contribuintes pagam-lhes a reformas.
Já agora quanto custam as condecorações....até o paulo foi condecorado...amanhã a cotaçao sobe....
Cumpt a todos
Sacrificios...que sacrificos...façam eles os sacrificos reduzam essa vergonha das reformas a essa gente toda, ai é que a massa vai toda, sem ser de esquerda mas digo na mesma ...os ricos que paguem a crise, o pobre tá sempre lixado, o dinheiro que ganha volta sempre para os mesmos bolsos, basta pagar uma casa, um carro, a luz o gaz,gasolina o telefone, alguem me consegue dizer para que bolsos vai esse dinheiro, sai para os bolsos de quem emprega e volta para os mesmos bolsos, para meia duzia das grandes fortunas, e ainda por cima os contribuintes pagam-lhes a reformas.
Já agora quanto custam as condecorações....até o paulo foi condecorado...amanhã a cotaçao sobe....
Cumpt a todos
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Caro Josema
Por todas as razões que tenhas e mais uma, não é no aspecto financeiro que os profs se podem queixar. Os profs que já estão reformados ou em vias disso, foram os beneficiados do sistema. Aqui dou razão ao Incógnitus!
A questão que se vai colocar é como vão os novos profs concluir uma carreira até aos 65 anos.Não é possível, nas condições actuais da maioria das escolas portuguesas,nos niveis de ensino do 5º ao 9º anos, chegarem ao fim da carreira em condições de sanidade mental.
caro Incógnitus
Já te dei razão na questão remuneratória do final de carreira dos profs, mas não te posso dar razão nas restantes questões porque desconheces em absoluto o que são as escolas da "marreca". A tua adolescência foi:no tempo e nas condições, totalmente diferente do que hoje existe. Hoje, uma parte importante dos nossos jovens ou já não têm pai, mãe, ou ambos!As cadeias estão cheias de jovens,muitos deles pais de alunos. Os avós são o refúgio da maior parte deles. Os conceitos de educação que foram espalhados desde há uns anos mudaram as regras e colocaram nos ombros dos profs toda a responsabilidade, ao mesmo tempo que lhe retiravam autoridade. Podes crer, Incógnitus,que não é fácil ser "padre" nessa freguesia, mesmo com as poucas horas que dizes que os profs fazem.
Espero que na tua futura escola privada(parece ser isso que pretendes) saibas escolher os alunos e não permitas o acesso aqueles que cheirando a "sabonete lux" ninguém quer estar sentado á sua volta !
Por todas as razões que tenhas e mais uma, não é no aspecto financeiro que os profs se podem queixar. Os profs que já estão reformados ou em vias disso, foram os beneficiados do sistema. Aqui dou razão ao Incógnitus!
A questão que se vai colocar é como vão os novos profs concluir uma carreira até aos 65 anos.Não é possível, nas condições actuais da maioria das escolas portuguesas,nos niveis de ensino do 5º ao 9º anos, chegarem ao fim da carreira em condições de sanidade mental.
caro Incógnitus
Já te dei razão na questão remuneratória do final de carreira dos profs, mas não te posso dar razão nas restantes questões porque desconheces em absoluto o que são as escolas da "marreca". A tua adolescência foi:no tempo e nas condições, totalmente diferente do que hoje existe. Hoje, uma parte importante dos nossos jovens ou já não têm pai, mãe, ou ambos!As cadeias estão cheias de jovens,muitos deles pais de alunos. Os avós são o refúgio da maior parte deles. Os conceitos de educação que foram espalhados desde há uns anos mudaram as regras e colocaram nos ombros dos profs toda a responsabilidade, ao mesmo tempo que lhe retiravam autoridade. Podes crer, Incógnitus,que não é fácil ser "padre" nessa freguesia, mesmo com as poucas horas que dizes que os profs fazem.
Espero que na tua futura escola privada(parece ser isso que pretendes) saibas escolher os alunos e não permitas o acesso aqueles que cheirando a "sabonete lux" ninguém quer estar sentado á sua volta !
- Mensagens: 153
- Registado: 23/11/2005 18:26
Esqueci-me que além de todos aqueles feitos, ainda conseguiram mais um relevante: conseguiram maximizar o NÚMERO de professores.
Foi obra, venceram em todas as frentes os sindicatos.
Foi obra, venceram em todas as frentes os sindicatos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Cá o segredo parecem ter sido os sindicatos, que conseguiram maximizar o retorno para os professores, maximizar a sua reforma, minimizar a idade de reforma, minimizar as horas de trabalho e transformar em irrelevantes os resultados.
Aposto que os sindicatos Finlandeses não chegam à sola do sapato dos nossos...eheh.
Aposto que os sindicatos Finlandeses não chegam à sola do sapato dos nossos...eheh.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Já agora, o texto dizia: "The key," said Pekka Himanen, 31, a renowned scholar with a PhD in philosophy (earned at age 20) who is a kind of guru of information-age Finland, "isn't how much is invested, it's the people. The high quality of Finnish education depends on the high quality of Finnish teachers. You need to have a college-level degree to run a kindergarten. You need a master's-level degree to teach at a primary school. Many of the best students want to be teachers. This is linked to the fact that we really believe we live in an information age, so it is respected to be in such a key information profession as teaching."
The principal of the Arabia Comprehensive School, Kaisu Karkkainen, 49, has the same answer when asked the reasons for Finland's educational accomplishments. "Three reasons," she said over a tasty lunch of chicken, rice and green salad in her school's cafeteria: "Teachers, teachers and teachers." Then she grinned an un-Finnish grin at one of her favorites, English teacher Riitta Severinkangas, 47, who has been teaching for 16 years.
A visit to Severinkangas's eighth-grade class demonstrates that her students can all read and speak in English, a language that has virtually nothing in common with the Finns' obtuse and complex native tongue.
"The teachers did it" is pretty much the universal answer to questions about Finland's educational successes. Seppo Heikkinen, 45, a producer of educational programs for the Finnish Broadcasting Co. and a member of the governing board of the Arabia school, credits "the professional level of the teachers," who are "highly motivated."
ou seja, eles não pareceram ter problemas com os factores que vocês mencionam, não falam nos alunos, não falam na pobreza dos alunos, não falam dos pais, não falam de nada. Dizem que o segredo... são eles!
http://blogs.washingtonpost.com/finland ... chool.html
The principal of the Arabia Comprehensive School, Kaisu Karkkainen, 49, has the same answer when asked the reasons for Finland's educational accomplishments. "Three reasons," she said over a tasty lunch of chicken, rice and green salad in her school's cafeteria: "Teachers, teachers and teachers." Then she grinned an un-Finnish grin at one of her favorites, English teacher Riitta Severinkangas, 47, who has been teaching for 16 years.
A visit to Severinkangas's eighth-grade class demonstrates that her students can all read and speak in English, a language that has virtually nothing in common with the Finns' obtuse and complex native tongue.
"The teachers did it" is pretty much the universal answer to questions about Finland's educational successes. Seppo Heikkinen, 45, a producer of educational programs for the Finnish Broadcasting Co. and a member of the governing board of the Arabia school, credits "the professional level of the teachers," who are "highly motivated."
ou seja, eles não pareceram ter problemas com os factores que vocês mencionam, não falam nos alunos, não falam na pobreza dos alunos, não falam dos pais, não falam de nada. Dizem que o segredo... são eles!
http://blogs.washingtonpost.com/finland ... chool.html
Kafka Escreveu:Nessas coisas de público e privado está o Incognitus mal informado. Nem os resultados são melhores nem se trabalha mais. E olhe que eu sei do que falo por experiência própria. Evidentemente que, se podermos escolher os nossos alunos, só escolhemos aqueles que nos dão mais garantias e os resultados são melhores. No público não é possível escolher, no privado é. Esse é o grande problema dos rankings.
Quanto à qualidade do ensino é preciso que se diga, muito claramente, o seguinte: nunca haverá bons resultados escolares enquanto os pais e os alunos não perceberem que a escola dá muito trabalho, que estudar é uma tarefa séria, de todos os dias, muito exigente e que é alvo de uma avaliação que não existe em mais nenhuma actividade. O mal do ensino em Portugal é que ninguém diz isto porque é muito chato pôr o dedo na ferida!
Há semanas li aqui algures um texto finlandês em que se explicava como os professores finlandeses tinham sido decisivos no sucesso educativo no país. Garanto-lhe, meu caro, que se esses professores alguma vez caissem numa das nossas escolas ou fugiam a sete pés ou deixavam imediatamente de ser professores!
Kafka, citar coisas fora do contexto faz com que se usem muito mal. O texto dizia isso, sim. E também dizia que formação esses professores tinham e porquê que eram tão cruciais. Aliás era mesmo isso que o texto dizia. Se os nossos profs tivessem a formação e, aí concordo consigo, o sistema de educação montado do mesmo modo (e isso começa pelos manuais e pelos programas escolares), os resultados seriam diferentes. Só que o sucesso é o conjunto de MUITA formação, MUITA vocação, MUITA vontade de fazer bem e um sistema montado para que as coisas funcionem bem. Esse mesmo texto também dizia que um aluno com notas menos boas ou menor motivação era alvo de um processo complexo de análise para que o problema se resolvesse. E sim, os pais também eram envolvidos.
Bem, era um aparte porque não gosto nada de ver textos tão deturpados.
Fui eu quem colocou esse texto que menciona e a fonte era um artigo num jornal americano.
Kafka, é curioso que o privado consiga competir sendo pago, contra um público de borla. Alguma qualidade terá, pelo menos é o que o mercado diz.
Quanto a trabalharem mais, não é difícil. É impossível faltar-se no privado o que se falta no público, e só isso chega para que trabalhem mais (mesmo que fizessem as mesmas horas por dia). Além disso no privado duvido que existam horários zero ou reduções significativas de tempo lectivo.
A única avaliação isenta que pode ser feita no ensino é através dos resultados dos alunos, ainda que diferentes alunos tenham diferentes resultados. É a vida, novos professores tenderiam a começar em escolas com piores alunos e subiriam de divisão a pulso com o seu empenho.
Quanto a trabalharem mais, não é difícil. É impossível faltar-se no privado o que se falta no público, e só isso chega para que trabalhem mais (mesmo que fizessem as mesmas horas por dia). Além disso no privado duvido que existam horários zero ou reduções significativas de tempo lectivo.
A única avaliação isenta que pode ser feita no ensino é através dos resultados dos alunos, ainda que diferentes alunos tenham diferentes resultados. É a vida, novos professores tenderiam a começar em escolas com piores alunos e subiriam de divisão a pulso com o seu empenho.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
Incognitus, www.******.com
- Mensagens: 3255
- Registado: 6/11/2002 19:27
Nessas coisas de público e privado está o Incognitus mal informado. Nem os resultados são melhores nem se trabalha mais. E olhe que eu sei do que falo por experiência própria. Evidentemente que, se podermos escolher os nossos alunos, só escolhemos aqueles que nos dão mais garantias e os resultados são melhores. No público não é possível escolher, no privado é. Esse é o grande problema dos rankings.
Quanto à qualidade do ensino é preciso que se diga, muito claramente, o seguinte: nunca haverá bons resultados escolares enquanto os pais e os alunos não perceberem que a escola dá muito trabalho, que estudar é uma tarefa séria, de todos os dias, muito exigente e que é alvo de uma avaliação que não existe em mais nenhuma actividade. O mal do ensino em Portugal é que ninguém diz isto porque é muito chato pôr o dedo na ferida!
Há semanas li aqui algures um texto finlandês em que se explicava como os professores finlandeses tinham sido decisivos no sucesso educativo no país. Garanto-lhe, meu caro, que se esses professores alguma vez caissem numa das nossas escolas ou fugiam a sete pés ou deixavam imediatamente de ser professores!
Quanto à qualidade do ensino é preciso que se diga, muito claramente, o seguinte: nunca haverá bons resultados escolares enquanto os pais e os alunos não perceberem que a escola dá muito trabalho, que estudar é uma tarefa séria, de todos os dias, muito exigente e que é alvo de uma avaliação que não existe em mais nenhuma actividade. O mal do ensino em Portugal é que ninguém diz isto porque é muito chato pôr o dedo na ferida!
Há semanas li aqui algures um texto finlandês em que se explicava como os professores finlandeses tinham sido decisivos no sucesso educativo no país. Garanto-lhe, meu caro, que se esses professores alguma vez caissem numa das nossas escolas ou fugiam a sete pés ou deixavam imediatamente de ser professores!
O mais incompreensível no Universo é o facto de ele ser compreensível.
A. Einstein
A. Einstein
- Mensagens: 48
- Registado: 28/12/2004 22:19
- Localização: Barcelos
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Burbano, cali010201, Dar Adal, iniciado1, jguerreiro.network, latbal, Lisboa_Casino, mjcsreis, PAULOJOAO, pbasto, SerCyc, Xacal e 868 visitantes
